Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Portifólio Disciplina – CCA 009 Pastagens e Plantas Forrageiras Revisão dos conhecimentos de botânica Relatório 1 Objetivo Comparação entre plantas forrageiras gramíneas e leguminosas. Desenvolvimento Gramíneas e leguminosas são as plantas forrageiras de maior interesse na área de forragicultura e pastagens, elas pertencem a Família Poaceae (gramíneas) e Ordem Fabales (leguminosas). Gramíneas As gramíneas possuem sistema radicular fasciculado ou em cabeleira, isso quer dizer que não há distinção entre a raiz principal da secundaria sendo todas igualmente desenvolvidas e de origem adventícia. As raízes de algumas gramíneas contem ou são circundadas por bactérias, que fixam nitrogênio atmosférico. O caule das gramíneas é do tipo colmo, com nós e entrenós pode ser esponjoso ou sólido. Caule único simples não ramificado. Pode ser rasteiros ou decumbentes (braquiária), ereto (capim-elefante), tem caules ocos ou fistulosos, e possui como característica o crescimento rente ao chão, dependendo do local de crescimento elas se adaptam de acordo com o ambiente, podendo ser aéreos ou subterrâneos (rizomas) ex: grama-bermuda, capim-napie Estoloníferos, assim como dependem do vendo para espalhar o pólen. As gramíneas apresentam certas modificações caulinares, visando à facilidade de disseminação. Portifólio As folhas das gramíneas são constituídas de lamina foliar ou limbo e bainha. Elas possuem como característica duas fileira no mesmo plano, originaria dos nós dos caules e encontra-se em um ciclo da espiral apenas duas folhas. Lamina foliar é caracterizada pela via de regra lanceolada com nervação paralela, glabras ou não, margem comumente ciliadas ou serreadas. Bainha é invaginante ou amplexicaule, com nervura paralela bem pronunciada. A folha tem em sua estrutura a presença constante de colar e lígula. Colar é o ponto de junção da lamina foliar com a bainha, com função de conceder o movimento da lamina foliar. A lígula é o ponto de junção da lamina foliar com a bainha, do lado de dentro da folha ou face superior da lamina foliar, com função de proteção da gema contra o ataque de insetos e excesso de umidade, a lígula pode ser pilosa ou membranosa, tendo como característica do gênero da membranosa. As gramíneas também elemento com ocorrência esporádica em sua folha, como a aurícula, que caracteriza pela presença de apêndice em ambos os lados da base da lamina ou no ápice da bainha, escamas que são olhas reduzidas encontradas na base dos colmos ou rizomas, tendo como função a proteção da gema. Formação de brácteas com função de proteção das folhas gramíneas, também presença esporádica de profilo estrutura modificada da bainha que protege a gemalateral. Portifólio A flor das gramíneas é aclamídea, com invólucro constituído por brácteas denominadas glumas, superior e inferior, podendo estar presentes em ambas, somente uma ou nenhuma. Um conjunto de flores forma a inflorescência, sendo a unidade chamada de espigueta (podendo ser pedicelada ou séssil). A espigueta pode conter um ou mais flósculos. O flósculo é o conjunto da flor, lema e da pálea. O lema sempre está presente, apresenta nervura principal (tecido vivo). A pálea pode não estar presente, não tem nervura principal, e é bicarenada. A flor é o conjunto do androceu, gineceu e das lodículas. A classificação das gramíneas baseia-se principalmente na estrutura da espigueta e no seu arranjo.Os arranjos delimitam as subfamílias,tribos e gêneros da gramíneas.As gramíneas apresentam dois tipos de inflorescência: espiga e cacho. Quanto ao arranjo, podem ser: - Espiga: espiguetas inseridas no eixo principal sem pedicelo (sésseis). Ex: milho a) Espiga radiada digitada. Ex: cynodon - Cacho ou Racemo: espiguetas inseridas na ráquis através do pedicelo. a) Radiados: digitados e sub-digitados b) Isolados: pareados e alternados ao longo do eixo principal (existem mais de dois racemos ao longo do eixo principal). - Cacho composto ou Panícula: espiguetas pediceladas inseridas em ramificações terciárias e quartanárias da ráquis. a) Aberta: as ramificações são longas e abertas b) Contraída Portifólio c) Pseudo-Espiga: espiguetas pediceladas e sésseis inseridas em ramificações da ráquis, num mesmo sentido. O fruto das gramíneas é do tipo cariopse (apresenta apenas uma semente, aderida totalmente ao pericarpo). A semente é do tipo albuminosa, constituída de embrião endosperma. Assim que a semente absorve água, o embrião emite um sinal hormonal a camada de aleurona (camada protéica), que sintetiza as enzimas que irão desdobrar os carboidratos do endosperma (amido, outros polissacarídeos, como a sacarose, hemicelulose, óleo e proteína) para nutrir o vegetal durante o estagio da plântula. A germinação geralmente é hipógea (o cotilédone permanece no solo durante o processo de germinação). As gramíneas apresentam dois tipos de reprodução: a) Sexual ou anfimixia – É quando há fusão de gametas, podendo ser por polinização cruzada, chamada de casmogamia (com flores abertas), ou por Portifólio autofecundação, chamado de cleistogamia (com flores fechadas). Os períodos de grandes luminosidades favorecem a cleistogamia, enquanto que períodos curtos de luminosidade favorecem a casmogamia. Entretanto, podem ocorrer períodos de luminosidade intermediários que favoreçam os dois tipos de polinização. b) Apomitica ou assexual (apomixia) – Num sentido mais amplo, apomixia abrange todas as formas de propagação vegetativa (estimulo hormonal, podendo ou não ser idêntica a planta mãe). Num sentido mais restrito, apomixia é a propagação através de sementes produzidas assexuadamente e é denominada de agamospermia. Neste caso, a planta forma sementes sem que haja fertilização, pois as sementes se desenvolvem somente dos tecidos maternos, ainda que em certos casos seja necessário o estimulo dado pelo pólen. As forrageiras leguminosas têm um sistema radicular em que a raiz principal é bastante desenvolvida e as raízes secundarias são menores e pouco numerosas. Normalmente, apresentam nódulos que dependendo do gênero da leguminosa, podem localizar-se em maior concentração na raiz principal ou secundaria. Porem existe outros tipos de radiculares, como as adventícias que são leguminosas e tem o habito de crescimento rasteiro; a de raízes tuberosas, e as de xilopodio. O caule das leguminosas geralmente é clorofilado e podem ser: - Subterrâneas (rizomas): São encontradas nas espécies herbaceas perenes, funcionando como órgão de reserva e multiplicação vegetativa - Aéreas: Herbaceas ou lenhosas, podendo ser divididas em: Portifólio a) Rasteiras: São caules superficiais ou estoloníferos, podendo apresentar raízes adventícias. Os caules rasteiros quando encontram suporte podem ter um crescimento vertical. Neste caso, recebem o nome de sarmentos, quando possuem órgão de fixação, e quando não apresentam, são chamados de volúvel. b) Subarbustivos: Podem chegar ate 1,5m de altura. c) Arbustivos: Podem chegar ate 3m de altura. d) Arbóreo: Podem alcançar mais de 3m de altura. A folha das leguminosas é constituída de base foliar, pecíolo e limbo, podendo apresentar pulvino e estipuloas. Tem como classificação a quantidade de folhas que sai dos nós: Opostas (duas folhas saindo do mesmo nó) Alternadas Verticiliadas (varias folhas saindo de um nó) Roseta (varias folhas saindo da extremidade do caule) O limbopode apresenta diversas formas de acordo espécie, podendo ser do tipo simples ou composto, assim como trifoliolada,pinada e recomposta ou bipinada Portifólio As leguminosas possuem flor do tipo diclamidia, sendo heteroclamidia, no qual o cálice diferedada corola. Sendo classificadas como: Actimorfa – varias planos de simetria (5 pétalas iguais) Zigomorfas- apenas um plano de simetria Já o fruto das leguminosas é classificado como: Tipo vagem ou legume – seco e deiscente Tipo lomento – fruto indiescente apresenta septos transversais entre as sementes Tipo aquênio – fruto seco indeiscente Disciplina – CCA 009 Pastagens e Plantas Forrageiras Revisão dos conhecimentos de botânica Relatório 2 Portifólio Objetivo Comparar e identificar as diferenças morfológicas (de forma geral) entre gramíneas do gênero das Urochloa (Brachiara), Pennisetum, Cynodon e Panicum Desenvolvimento Urochloa (brachiara) a) Habito de crescimento do caule: Seu crescimento é na forma de touceira, seus colmos têm densa pilosidade, boa digestibilidade e palatabilidade. Quando bastante desenvolvida, forma touceiras que chegam a atingir 2 m de altura sendo considerada uma espécie cespitosa. b) Caule Possui colmos herbáceos, é perene, apresentando rizomas curtos, colmos normalmente eretos, sem ramos ou pouco ramificados, c) Folha As são folhas são lanceoladas e lineares, além de pilosos ou glabras como o colmo. Com bainhas roliças e pouco persistentes, as lâminas foliares são agudas, com 5-30 cm de comprimento e 0,6-1,6 cm de largura, ciliadas. d) Inflorescência Portifólio Possui inflorescência racemosa, são formadas por 2-12 racemos com 50-150 mm de comprimento. A ráquis apresenta geralmente cor roxa escura, com 1 mm de largura, as espiguetas são unilateral ou composta com presença de gluma na espigueta, apresentam de 4 a 6 mm de comprimento, glabras ou ligeiramente pilosas na parte apical, em duas fileiras, que no entanto parecem apenas uma fileira. A gluma inferior é largamente ovalada e abarca a espigueta em metade de seu comprimento. O flósculo fértil apresenta 4-5 mm de comprimento. e) Utilização Além de oferecer forragem aos rebanhos, contribuem para a estruturação do solo e ganhos de produtividade das culturas.são utilizadas em pastejo, fenação e palhada. f) Limitação nutricional As brachiarias apresentam valores nutricionais variáveis, com deficiência em minerais. Apresenta também, altos níveis de oxalato, substância que se liga ao cálcio formando o oxalato de cálcio, impedindo a absorção de cálcio pelo animal. Com essa redução de cálcio, a liberação do paratormônio é estimulada e o cálcio dos ossos começa a ser retirado e, consequentemente, substituído por tecido fibroso, acarretando na intoxicação (cara inchada) além de fotossensibilização hepatógena, devido vírus na planta que acometem principalmente ruminantes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxalato https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxalato_de_c%C3%A1lcio https://pt.wikipedia.org/wiki/Absor%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Redu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Paratorm%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_fibroso Portifólio Pennisetum a) Habito de crescimento do caule Crescimento cespitoso, ou seja, crescimento ereto formando touceiras. b) Caule Caule em colmo, bainha/élitro desenvolvida. Gramínea perene, de 3 a 5 m de altura com colmos erectos dispostos em touceiras abertas ou não c) Folha Possuem rizomas curtos, folhas verde-escuro ou claras, com 30 cm a 1,10 m de comprimento por 3 a 10 cm de largura. Lâmina foliar com nervuras paralelas possui espiguetas solitárias ou em grupos (duas ou três), frequentemente plumosas, sua gluma é pequena ou faltando. d) Inflorescência Inflorescência com racemo cilíndrico, tipo panículas sedosa e contraída, podendo ser solitário ou aparecendo em conjunto no mesmo colmo. Cilíndrica com até 15 cm de comprimento em média, com espiguetas solitárias ou agrupadas e envolvidas por um tufo de cerdas de tamanhos desiguais e de coloração amarelada ou purpúrea, sendo uma muito mais longa que as demais. Possui diversas variedades e cultivares que se diferenciam na maior parte por caracteres agronômicos. e) Utilização Portifólio O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), por suas características de alta produção de forragem e fácil adaptação a diferentes condições edafoclimáticas, têm grande importância para a produção animal. A utilização do capim-elefante sob pastejo rotacionado em sistemas de produção convencional ou agroecológico pode ser uma estratégia importante de alimentação de bovinos na Região Sul do Brasil, uma vez que, no período hibernal, há melhoria de sua qualidade, embora ocorra diminuição da forragem produzida. f) Limitação nutricional Sua limitação nutricional é a fotossentibilização hepatógena, devido vírus na planta que acometem principalmente ruminantes. Cynodon a) Hábito de crescimento do caule São plantas de crescimento prostrado, ou seja, é uma forragem rasteira. Portifólio b) Caule Seus caules se disseminam por rizomas (caules subterrâneos) e que são horizontais e tem os estolões acima da superfície do solo. A maioria são hibridas e podem ser classificadas como grama bermuda e grama estrela. A diferença entre elas esta nos rizomas presentes em cultivares. c) Folha O gênero Cynodon tem 4 tipos diferentes de folhas, dependendo de cada espécie. Podem ter folhas robustas e uma coloração verde escura, assim como podem ter folhas macias, fina e de coloração verde clara. d) Inflorescência A sua inflorescência pode ser pequena, formada por cinco racemos digitados no ápice da ráquis, não produzindo sementes viáveis por ser um híbrido interespecífico (2n = 50). A sua propagação é vegetativa. e) Utilização O manejo da pastagem se configura em um conjunto de ações relativas ao solo, a planta e ao meio ambiente, englobando práticas ligadas à conservação do solo relativas a sua correção e fertilização, como calagem, gessagem e adubação, ligadas às plantas, como combate a Portifólio pragas e doenças e ao ambiente oferecido ao animal, como tamanho dos pastos, número de subdivisões, dimensionamento de aguadas e pontos de fornecimento de suplementos minerais, etc. f) Limitação nutricional Não existe limitação nutricional. O gênero Cynodon exibe um elevado potencial produtivo, associado a um alto valor nutritivo da forragem de suas cultivares, sendo, nesse sentido, considerado um dos gêneros de gramíneas mais difundidas no mundo, especialmente em condições tropicais/subtropicais de cultivo Panicum a) Hábito de crescimento do caule É uma planta cespitosa de ciclo anual, com altura média de 1,65 m. b) Caule Os colmos se apresentam levemente arroxeados. Portifólio c) Folha As folhas são curvadas, quebradiças e sem cerosidade, podendo apresentar largura média de ate 3,5 cm de largura. As lâminas apresentam uma densidade média de pelos curtos e duros apenas na face superior. As bainhas possuem muitos pelos curtos e duros. d) Inflorescência A inflorescência é do tipo panícula, com ramificações primárias longas e secundárias, longas, apenas, na base. As espiguetas são verdes, glabras e uniformemente distribuídas, de coloração arroxeada em aproximadamente, 1/3 da superfície externa. e) Utilização Esse capim é de porte alto e com grande acúmulo de colmo, portanto, deve ser manejado sob pastejo rotacionado. Para a colheita eficiente de forragem com melhor valor nutritivo, deve-se adotar a rotação flexível dos pastos. Isto é, os animais devem entrar no piquete quanto o pasto atingir a altura de 85 a 90 cm; e devem ser pastejado até que o pasto tenha sido rebaixado para 45 a 50 cm. Espera-se ganpho de eso entre 700 a 800 g/dia. f) Limitação nutricional Portifólio Não apresenta limitação nutricional. o valor nutritivo das lâminas foliares foi melhor que o encontrado para colmos + bainha, indicando que o manejo do pasto deve ser direcionado à contribuição da massa de forragem de folhas. Aumento da alturado dossel forrageiro promoveu a redução do valor nutritivo, em termos de concentrações de minerais e o incremento dos teores de fibra da lâmina foliar e colmo + bainha. Mantido sob pastejo entre 40 e 60 cm, apresentou composição química e digestibilidade de matéria secas mais compatíveis com os de uma forragem de bom valor nutritivo. Disciplina – CCA 009 Pastagens e Plantas Forrageiras Identificação e descrição de algumas espécies de leguminosas Relatório 3 Objetivo Comparar e identificar as diferenças morfológicas e agronômicas entre espécies de leguminosas Desenvolvimento do relatório Leucaena Leucocephala a) Condições edafoclimáticas ideias: Portifólio A melhor condição para as leucaenas é em precipitação média entre 600 e 3000 mm. Os solos mais apropriados para o cultivo da leucena são solos drenados, profundos, de média a alta fertilidade, facilidade de germinação. Resiste a períodos de estiagem superiores há oito meses e déficit hídrico anual de até 870 mm. Restringe-se aos trópicos e subtrópicos, com temperaturas entre 10 e 40ºC e não são tolerantes às geadas. b) Caule Possui crescimento ereto e porte que varia de arbustiva a arbórea, coloração cinza, sem espinhos, sendo mais ou menos ramificado; c) Folhas Possuem folhas bipinadas de 15 cm a 20 cm de comprimento, 10 a 20 pares de folíolos d) Inflorescência A inflorescência é axilar, pedunculada, isolada, globosa (capítulos solitários), com numerosas flores brancas sésseis que se agrupam Portifólio e) Utilização Os frutos, a folhagem e os ramos delgados verdes ou fenados são utilizados na dieta de bovinos, caprinos, porcos e outros animais domésticos. f) Limitação nutricional Os fatores antinutricionais mais conhecidos e estudados na leucena são os taninos e o aminoácido não-proteico denominado mimosina. Existem ainda relatos de ocorrência saponinas nas folhas e sementes em níveis comparáveis àqueles dos grãos de soja, o que traria reflexos no crescimento e no metabolismo do colesterol de monogástricos. Medicago sativa a) Condições edafoclimáticas ideias: O solo deve ter estrutura média (areno-argiloso), ser profundo, sem camada de impedimento, ter boa permeabilidade e ser bem drenado, sem riscos de encharcamento, mesmo que temporário, com lençol freático situado a mais de 2 metros de profundidade em razão do vasto sistema radicular da planta, e de preferência ser fértil e ter pH neutro. É aconselhável o uso de áreas relativamente planas e pouco susceptíveis à erosão. Alem de possuir boa adaptação ao clima temperado. Portifólio b) Caule O caule da alfafa é folhoso, com intensa ramificação axilar a partir da coroa. O crescimento do caule é normalmente indeterminado e o ápice continua a diferenciar órgãos vegetativos e florais até senescência do caule ou sua remoção. c) Folhas Suas folhas são trifolioladas dispostas de forma alternada no caule da planta, com estípulas delgadas junto aos pecíolos. Os folíolos apresentam forma ovalada ou arredondada, com bordas da parte superior serrilhadas. A planta quando madura, tem altura variando de 60 a 90 cm. d) Inflorescência Portifólio As flores são em número de cinco a quinze e pequenas, dispostas em racemos abertos, de 15 a 30 cm, encontrando-se poucas flores em muitas partes. Possuem coloração em tons de azulado a violáceo. e) Utilização Sua utilização é em feno, silagem, corte, pastejo, alimentação humana e alimentação de aves. f) Limitação nutricional Pode causar timpanismo ruminal em bovinos, caso ingerido em abundância devido sua limitação nutricional provocado pela presença de saponinas. Arachis pintoi Portifólio a) Condições edafoclimáticas ideias: Por sua origem e distribuição, a adaptabilidade da espécie se dá à faixa tropical e às maiores latitudes (0 a 32°) e áreas que ofereçam precipitação anual superior a 1500 mm e secas inferiores a quatro meses têm condições para o estabelecimento e uso da espécie. Não é muito tolerante a períodos secos prolongados, embora nas condições de cerrado, este cultivar tenha se mostrado superior a outros cinco acessos avaliados. Cresce bem desde o nível do mar até 1800 m de altitude. O crescimento vegetativo é favorecido em locais com estação quente (temperaturas superiores a 20°C) e chuvosa mais prolongada (mais de 1.000 mm ao ano). A temperatura ideal para o crescimento está em torno de 25-30ºC, paralisando o crescimento em temperaturas abaixo de 10°C. As limitações em clima subtropical são as baixas temperaturas e umidade acentuada durante o inverno. Os solos ideais são de textura franca, de média fertilidade, com matéria orgânica igual ou superior a 3%, bem drenado, pH em torno de 6,0 a 6,5, tolerando condições de má drenagem e encharcamento temporário por até duas semanas. b) Caule Os estolões são ramificados, circulares, ligeiramente achatados, com entrenós curtos. Possui raiz pivotante, que pode alcançar 1,60 m de profundidade. Em condições de sombreamento ou em determinada fase do crescimento, quando atinge o índice de área foliar crítico, apresenta crescimento mais vertical com maior alongamento dos estolões e dos pecíolos. c) Folha Portifólio As folhas são alternadas e compostas de quatro folíolos elípticos. Em condições de sombreamento as folhas ficam menos densas. d) Inflorescência Na biologia floral apresenta uma flor papilionácea que se auto-poliniza (hermafrodita), mas pode apresentar polinização cruzada por ação de diversas espécies de abelhas. Tem florescimento indeterminado e contínuo que se manifesta em plantas jovens com 14 a 55 dias de idade. As flores surgem nas axilas das folhas contidas nos nós dos estolões. As flores são sésseis, axilares e têm corola do tipo papilionada (com estadarte maior) na cor amarela ou laranja. d) Utilização A forragem do amendoim forrageiro tem grande aceitação por várias espécies e categorias animais herbívoros e não apresenta fatores antinutricionais ou tóxicos aos ruminantes e aos equídeos, mesmo em dietas exclusivas de amendoim forrageiro verde ou fenado. Também não foram registrados problemas de timpanismo ou de alteração da degradação ruminal devido a presença de taninos condensados. e) Limitação Não apresenta limitação nutricional. Stylosanthes SPP a) Condições edafoclimáticas ideais Portifólio O estilosantes-campo-grande é recomendado para regiões de clima tropical, com pluviosidade anual mínima de 700 mm e máxima de 1.800 mm, não se adaptando a locais sujeitos à ocorrência de geadas frequentes ou com umidade do ar e temperaturas altas o ano todo. Essa leguminosa não é recomendada para solos argilosos, rasos, com excesso de umidade, alta fertilidade ou ricos em matéria orgânica. Em solos argilosos, há baixa sobrevivência das plântulas originadas da ressemeadura natural, resultando em baixa persistência do consórcio. Esta leguminosa tem apresentado bom desempenho em solos com textura arenosa e média, como os Latossolos textura média e Areias Quartzosas. b) Caule Seus caules são finos, pilosos e viscosos. c) Folha O S. macrocephala possui folhas pontiagudas. Já o S. capitata possui folhas mais arredondadas Portifólio d) Inflorescência O S. macrocephala possui flores predominantemente amarelas, ocorrendo esporadicamente flores beges. Já o S. capitata possui suas flores que variam entre as colorações bege e amarela. O florescimento do S. macrocephala acontece primeiro (abril), quando comparado com o S. capitata (maio), nas condições climáticas de Campo Grande, MS, e a maturação das sementes ocorre com cerca de 40 dias. e) Utilização Na utilização do Campo Grande, na recuperação de pastagens devem- se considerarduas situações básicas. A primeira, quando a recuperação é realizada com o preparo total do solo, onde a leguminosa é semeada a lanço ou em linhas e a gramínea retorna espontaneamente do banco de sementes existentes no solo. A segunda, é a introdução sobre pastagens em plantio direto. Essa prática é mais recomendada em pastagens em início de degradação. f) Limitação nutricional O uso de pastos consorciados com predominância do estilosantes Campo Grande (mais de 40% de leguminosa) não é recomendado. Embora a forragem dessa leguminosa não possua constituintes tóxicos, recentemente, na região dos Cerrados, pesquisadores da Embrapa Portifólio Gado de Corte constataram que a ingestão em proporções superiores à recomendada estava causando a formação de fitobezoares (bolas de resíduos de fibras vegetais compactadas) nos compartimentos digestivos dos bovinos que, em caso de obstrução, pode levar o animal à morte. Embora vários fatores possam predispor à formação dos fitobezoares, no caso do estilosantes Campo Grande o que tem sido observado é que componentes minerais do solo (areia) ou de outras fontes, aliados ao acúmulo de fibras oriundas da ingestão excessiva de folhas ou inflorescências da leguminosa, estariam fornecendo a matéria- prima para o desenvolvimento dessas bolas de resíduos. Portanto, esse problema pode ser evitado mantendo a proporção da leguminosa no consórcio dentro do limite de 40% recomendado pela Embrapa Gado de Corte. Referência https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4588298/mod_resource/content/1/Legu minosas.pdf#:~:text=Entre%20as%20leguminosas%20mais%20utilizadas,trevo %2Dvermelho%20%E2%80%93%20esp%C3%A9cies%20temperadas. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4588298/mod_resource/content/1/Leguminosas.pdf#:~:text=Entre%20as%20leguminosas%20mais%20utilizadas,trevo%2Dvermelho%20%E2%80%93%20esp%C3%A9cies%20temperadas https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4588298/mod_resource/content/1/Leguminosas.pdf#:~:text=Entre%20as%20leguminosas%20mais%20utilizadas,trevo%2Dvermelho%20%E2%80%93%20esp%C3%A9cies%20temperadas https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4588298/mod_resource/content/1/Leguminosas.pdf#:~:text=Entre%20as%20leguminosas%20mais%20utilizadas,trevo%2Dvermelho%20%E2%80%93%20esp%C3%A9cies%20temperadas Portifólio Disciplina – CCA 009 Pastagens e Plantas Forrageiras Fisiologia e valor nutritivo de plantas forrageiras Relatório 4 1. Fotossíntese Os organismos fotossintéticos captam e utilizam a energia solar para oxidar H2O, liberando O2, e para reduzir CO2, produzindo compostos orgânicos, primariamente açúcares. Esta energia estocada nas moléculas orgânicas é utilizada nos processos celulares da planta e serve como fonte de energia para todas as formas de vida. O mesofilo é o tecido mais ativo em termos de fotossíntese. As células desse tecido foliar contêm muitos cloroplastos, organelas circundadas por uma dupla membrana, os quais possui um pigmento verde especializado, a clorofila. Nos cloroplastos, a luz é absorvida pelas moléculas de clorofila e a energia é colhida por duas diferentes unidades funcionais, conhecidas como fotossistemas. A energia da luz absorvida é utilizada para impulsionar a transferência de elétrons através de uma série de compostos que agem como doadores e aceptores de elétrons. A maioria dos elétrons é utilizada para reduzir NADP+ para NADPH. A energia da luz é utilizada, também, para gerar um gradiente de prótons entre o estroma e o lúmem dos tilacóides, o qual é usado para síntese da ATP. Os produtos destas reações (ATP e NADPH) são usados para a síntese de açúcares nas reações de fixação e redução de CO2. Fotorrespiração A fotorrespiração poderia contribuir para a dissipação de ATP e poder redutor e evitar danos sobre o aparelho fotossintético (foto-oxidação e fotoinibição) sob Portifólio condições de excesso de energia (por exemplo, alta intensidade de luz e baixa concentração interna de CO2, como ocorre em plantas expostas a estresse hídrico – estômatos fechados). O ciclo fotorrespiratório está relacionado com a atividade de oxigenação da rubisco e resulta na perda de CO2 e na diminuição da eficiência fotossintética. O ciclo fotorrespiratório serve para recuperar os dois carbonos gerados pela atividade oxigenase, na forma de 2-Fosfoglicolato. Este ciclo envolve três compartimentos celulares: cloroplasto, peroxissomo e mitocôndria. Mecanismo de fixação de C em C3 e C4 As plantas C3 apresentam a enzima Rubisco nas células do mesófilo. Esta enzima possui duas atividades: carboxilase e oxigenase. As plantas C4 apresentam uma estrutura denominada de "anatomia Kranz", que se caracterizam por um feixe vascular bastante desenvolvido, rodeado por células denominadas células da bainha dos feixes vasculares, que apresentam cloroplastos sem grana. A fixação inicial de CO2 ocorre no citossol das células mesofílicas, onde o CO2 reage com o fosfoenolpiruvato, via enzima fosfoenolpiruvato carboxilase (PEPcarboxilase) para formar oxalacetato. Posteriormente, o oxalacetato pode ser reduzido a malato com utilização de NADPH2 ou pode ser deaminado a aspartato. 2. IAF O IAF ótimo para um dado conjunto de plantas depende do ângulo entre as folhas e o caule. Folhas na horizontal, como as de feijão, absorvem a luz mais eficientemente, porém, provoca maior sombreamento. De modo contrário, folhas eretas, como as de gramíneas (como o milho), absorvem menos luz, porém, produzem pouco sombreamento. As folhas eretas podem permitir melhor distribuição de luz na planta, aumentando a eficiência fotossintética. 3. Fatores que influenciam no crescimento da forragem Fatores climáticos, luz, temperatura, fotoperíodo, umidade, ventos e precipitação Fatores edáfico, fertilidade do solo, propriedades físicas do solo e topografia Espécie forrageira, potencial genético para produção e valor nutritivo, adaptação ao ambiente, competição entre plantas, aceitabilidade para pastejo animal e persistência em longo prazo. Manejo da pastagem – tipo de pastejo animal, taxa de lotação, sistemas de pastejo, estratégias de fertilização, controle de invasoras e outras práticas culturais. Todos estes fatores interagem entre si, fazendo parte do grande complexo Solo-Planta-Animal-Clima. O conhecimento das possíveis interações entre estes fatores podem auxiliar no manejo e utilização das pastagens, com o objetivo de maximizar a eficiência de colheita da forragem produzida. 4. Climáticos podem alterar o valor nutritivo da forragem Portifólio O princípio básico da produção de forrageiras é a transformação da energia solar em compostos orgânicos, que é condicionada por fatores climáticos, como a temperatura, luminosidade, disponibilidade de água do solo e concentração de CO2 atmosférico. A expressão do valor nutritivo de uma planta forrageira é resultante da interação de sua carga genética com os fatores de ambiente. Os fatores de ambiente atum promovendo a deposição ou o esgotamento das reservas da planta. Fatores que estimulam o crescimento das plantas, geralmente levam ao esgotamento das reservas e à deposição de tecidos estruturais. A resposta é diferenciada dependendo da espécie. A temperatura constitui importante fator abiótico determinante da distribuição, da adaptabilidade e da produtividade das plantas. A adaptabilidade das plantas a altas temperaturas pode ser medida em função de capacidade destas em manter a fotossíntese líquida A temperatura constitui o principal fator de ambiente que influencia na qualidade da forrageira. Sob altas temperaturas de crescimento, as forrageiras apresentam maior proporção de parede celular e mais baixa digestibilidade, tanto da folha quanto do colmo. Analise Gramíneas - Raízes: Seminais ou embrionárias têm origem noembrião e estão cobertas pela coleorriza e permanentes (caulinares ou adventícias) originam-se dos primeiros nós basais, de estolões ou, também, de outros nós que estejam em contato com o solo. O colmo das gramíneas, na maioria das espécies, é oco e é constituído de nós e entrenós. - Habito de crescimento: Cespitoso ereto, cespitoso prostrado/decumbente, estolonífero e rizomatoso Folhas: As folhas em geral, possuem bainha, lígula e lâmina Flor: são aclamídeas (sem cálice e corola) Glumélulas: pistilo ou ovário estames ou antera - androceu estigmas ou estililete gineceu • Em gramíneas, há três tipos de inflorescência: espiga, panícula e rácemo Frutas: Na sua grande maioria, os frutos das gramíneas são cariopses. Leguminosa - Raízes Sistema radicular pivotante, pode penetrar no solo a apenas poucos centímetros, como a muitos metros. - Caule Portifólio Subterrâneos (acumula material de reserva), aéreo, herbáceos ou lenhosos Gema: reprodutiva ou vegetativa - Folhas Opostas (duas folhas saindo do mesmo nó); alternadas; verticiliadas (várias folhas saindo do mesmo nó); roseta (várias folhas saindo da extremidade de um caule, como na Gerbera). Uma folha de leguminosa consiste de três partes: Folíolo; Pecíolo (peciólulo); Estípula. Além de ser do tipo simples ou composto. - Flor Flor diclamídea – presença de cálice e corola e sua inflorescência do tipo globoso - Fruto O fruto pode ser vagem ou legume: - Deiscente: abre e joga as sementes - Indeiscente: não abre Semente Contidas nas vagens que contém uma ou mais sementes. Abrem-se por meio de suturas tanto dorsal como ventral. Apresentam dormência pós colheita Apresentações 1. Gênero panicum A primeira apresentação discorremos acerca do gênero panicum, que se enquadra na espécie de gramíneas. Abordamos as características morfológicas, agronômicas e de produção sendo escolhidas as cinco principais cutivares para aprofundar sobre o gênero (panicum maximum cutivares aruana, massai, colonião, mombaça, Áries e atlas). Em relação a minha participação, apresentei sobre as cutivares massai e aruava. Abordei suas características morfológicas, agronômicas e de produção da planta. 2. Leguminosas forrageiras A segunda apresentação discorremos sobre leguminosas forrageiras do gênero cajanus cajan, leucaena leucocephala e pueraria, foi abordado as características morfológicas, agronômicas e de produção. Apresentei sobre as características morfológicas e identificação da espécie cajanus cajan (gandu). 3. Produtores (Haras Santa Luz) A proposta dessa apresentação foi minha equipe como produtora ter um haras e nele cavalos da raça campolina, o haras localizado em Cruz das Almas com solo fértil e clima seco e quente. A partir disso, pesquisamos e assistimos a apresentação de nossos colegas para escolher qual espécie de plantas de pastagem e forrageiras seria adequada para nossos cavalos, à espécie de gramínea escolhida foi a tifton 85 e leguminosa a amendoim. Minha participação no trabalho foi a construção do slide e pesquisa e formação da apresentação juntamente com meus colegas. Autoavaliação e avaliação do grupo Portifólio Analisando o decorrer dos trabalhos feitos para a matéria de pastagem e plantas forrageiras e o desempenho dos meus colegas de grupo observei um esforço de todo o grupo cada um desempenhando seu papel e cumprindo com prazos. Para minhas colegas Naira Pires e Raiane Peixoto dou nota 10 pela dedicação e proatividade em todas as apresentações. Para Paulo Vinicius dou 9 pois foi bem competente e executou seu papel. Em minha auto avaliação percebi que fui dedicada e prestativa cumprindo meu papel no grupo contribuindo para a formação do trabalho, dessa forma, me dou nota 9 pois é uma nota compatível com minha avaliação.
Compartilhar