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Portfólio Pastagens e Plantas Forrageiras - Leguminosas; Gramíneas

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Portifólio 
Disciplina – CCA 009 Pastagens e Plantas Forrageiras 
Revisão dos conhecimentos de botânica 
Relatório 1 
 
 
 
Objetivo 
Comparação entre plantas forrageiras gramíneas e leguminosas. 
Desenvolvimento 
 
Gramíneas e leguminosas são as plantas forrageiras de maior interesse 
na área de forragicultura e pastagens, elas pertencem a Família Poaceae 
(gramíneas) e Ordem Fabales (leguminosas). 
Gramíneas 
As gramíneas possuem sistema radicular fasciculado ou em cabeleira, 
isso quer dizer que não há distinção entre a raiz principal da secundaria sendo 
todas igualmente desenvolvidas e de origem adventícia. As raízes de algumas 
gramíneas contem ou são circundadas por bactérias, que fixam nitrogênio 
atmosférico. 
 
 
O caule das gramíneas é do tipo colmo, com nós e entrenós pode ser 
esponjoso ou sólido. Caule único simples não ramificado. Pode ser rasteiros ou 
decumbentes (braquiária), ereto (capim-elefante), tem caules ocos ou 
fistulosos, e possui como característica o crescimento rente ao chão, 
dependendo do local de crescimento elas se adaptam de acordo com o 
ambiente, podendo ser aéreos ou subterrâneos (rizomas) ex: grama-bermuda, 
capim-napie Estoloníferos, assim como dependem do vendo para espalhar o 
pólen. As gramíneas apresentam certas modificações caulinares, visando à 
facilidade de disseminação. 
Portifólio 
 
 
 As folhas das gramíneas são constituídas de lamina foliar ou limbo e 
bainha. Elas possuem como característica duas fileira no mesmo plano, 
originaria dos nós dos caules e encontra-se em um ciclo da espiral apenas 
duas folhas. Lamina foliar é caracterizada pela via de regra lanceolada com 
nervação paralela, glabras ou não, margem comumente ciliadas ou serreadas. 
Bainha é invaginante ou amplexicaule, com nervura paralela bem pronunciada. 
A folha tem em sua estrutura a presença constante de colar e lígula. Colar é o 
ponto de junção da lamina foliar com a bainha, com função de conceder o 
movimento da lamina foliar. A lígula é o ponto de junção da lamina foliar com a 
bainha, do lado de dentro da folha ou face superior da lamina foliar, com função 
de proteção da gema contra o ataque de insetos e excesso de umidade, a 
lígula pode ser pilosa ou membranosa, tendo como característica do gênero da 
membranosa. 
 As gramíneas também elemento com ocorrência esporádica em sua 
folha, como a aurícula, que caracteriza pela presença de apêndice em ambos 
os lados da base da lamina ou no ápice da bainha, escamas que são olhas 
reduzidas encontradas na base dos colmos ou rizomas, tendo como função a 
proteção da gema. Formação de brácteas com função de proteção das folhas 
gramíneas, também presença esporádica de profilo estrutura modificada da 
bainha que protege a gemalateral. 
 
 
Portifólio 
A flor das gramíneas é aclamídea, com invólucro constituído por brácteas 
denominadas glumas, superior e inferior, podendo estar presentes em ambas, 
somente uma ou nenhuma. 
Um conjunto de flores forma a inflorescência, sendo a unidade chamada de 
espigueta (podendo ser pedicelada ou séssil). A espigueta pode conter um ou 
mais flósculos. 
 
 
 
 
O flósculo é o conjunto da flor, lema e da pálea. O lema sempre está presente, 
apresenta nervura principal (tecido vivo). A pálea pode não estar presente, não 
tem nervura principal, e é bicarenada. A flor é o conjunto do androceu, gineceu 
e das lodículas. 
 A classificação das gramíneas baseia-se principalmente na estrutura da 
espigueta e no seu arranjo.Os arranjos delimitam as subfamílias,tribos e 
gêneros da gramíneas.As gramíneas apresentam dois tipos de inflorescência: 
espiga e cacho. Quanto ao arranjo, podem ser: 
 - Espiga: espiguetas inseridas no eixo principal sem pedicelo (sésseis). Ex: 
milho 
 a) Espiga radiada digitada. Ex: cynodon 
 - Cacho ou Racemo: espiguetas inseridas na ráquis através do pedicelo. 
 a) Radiados: digitados e sub-digitados 
 b) Isolados: pareados e alternados ao longo do eixo principal (existem mais 
de dois racemos ao longo do eixo principal). 
- Cacho composto ou Panícula: espiguetas pediceladas inseridas em 
ramificações terciárias e quartanárias da ráquis. 
 a) Aberta: as ramificações são longas e abertas 
 b) Contraída 
Portifólio 
 c) Pseudo-Espiga: espiguetas pediceladas e sésseis inseridas em 
ramificações da ráquis, num mesmo sentido. 
 
 
 
O fruto das gramíneas é do tipo cariopse (apresenta apenas uma semente, 
aderida totalmente ao pericarpo). A semente é do tipo albuminosa, constituída 
de embrião endosperma. Assim que a semente absorve água, o embrião emite 
um sinal hormonal a camada de aleurona (camada protéica), que sintetiza as 
enzimas que irão desdobrar os carboidratos do endosperma (amido, outros 
polissacarídeos, como a sacarose, hemicelulose, óleo e proteína) para nutrir o 
vegetal durante o estagio da plântula. A germinação geralmente é hipógea (o 
cotilédone permanece no solo durante o processo de germinação). 
 
 
As gramíneas apresentam dois tipos de reprodução: 
 a) Sexual ou anfimixia – É quando há fusão de gametas, podendo ser por 
polinização cruzada, chamada de casmogamia (com flores abertas), ou por 
Portifólio 
autofecundação, chamado de cleistogamia (com flores fechadas). Os períodos 
de grandes luminosidades favorecem a cleistogamia, enquanto que períodos 
curtos de luminosidade favorecem a casmogamia. Entretanto, podem ocorrer 
períodos de luminosidade intermediários que favoreçam os dois tipos de 
polinização. 
 b) Apomitica ou assexual (apomixia) – Num sentido mais amplo, apomixia 
abrange todas as formas de propagação vegetativa (estimulo hormonal, 
podendo ou não ser idêntica a planta mãe). Num sentido mais restrito, 
apomixia é a propagação através de sementes produzidas assexuadamente e 
é denominada de agamospermia. Neste caso, a planta forma sementes sem 
que haja fertilização, pois as sementes se desenvolvem somente dos tecidos 
maternos, ainda que em certos casos seja necessário o estimulo dado pelo 
pólen. 
 
As forrageiras leguminosas têm um sistema radicular em que a raiz principal é 
bastante desenvolvida e as raízes secundarias são menores e pouco 
numerosas. Normalmente, apresentam nódulos que dependendo do gênero da 
leguminosa, podem localizar-se em maior concentração na raiz principal ou 
secundaria. Porem existe outros tipos de radiculares, como as adventícias que 
são leguminosas e tem o habito de crescimento rasteiro; a de raízes tuberosas, 
e as de xilopodio. 
 
 
 
O caule das leguminosas geralmente é clorofilado e podem ser: 
 - Subterrâneas (rizomas): São encontradas nas espécies herbaceas perenes, 
funcionando como órgão de reserva e multiplicação vegetativa 
 - Aéreas: Herbaceas ou lenhosas, podendo ser divididas em: 
Portifólio 
 a) Rasteiras: São caules superficiais ou estoloníferos, podendo apresentar 
raízes adventícias. Os caules rasteiros quando encontram suporte podem ter 
um crescimento vertical. Neste caso, recebem o nome de sarmentos, quando 
possuem órgão de fixação, e quando não apresentam, são chamados de 
volúvel. 
 b) Subarbustivos: Podem chegar ate 1,5m de altura. 
 c) Arbustivos: Podem chegar ate 3m de altura. 
 d) Arbóreo: Podem alcançar mais de 3m de altura. 
 
 
A folha das leguminosas é constituída de base foliar, pecíolo e limbo, podendo 
apresentar pulvino e estipuloas. 
Tem como classificação a quantidade de folhas que sai dos nós: 
Opostas (duas folhas saindo do mesmo nó) 
Alternadas 
Verticiliadas (varias folhas saindo de um nó) 
Roseta (varias folhas saindo da extremidade do caule) 
O limbopode apresenta diversas formas de acordo espécie, podendo ser do 
tipo simples ou composto, assim como trifoliolada,pinada e recomposta ou 
bipinada 
Portifólio 
 
 
As leguminosas possuem flor do tipo diclamidia, sendo heteroclamidia, no qual 
o cálice diferedada corola. Sendo classificadas como: 
Actimorfa – varias planos de simetria (5 pétalas iguais) 
Zigomorfas- apenas um plano de simetria 
 
Já o fruto das leguminosas é classificado como: 
Tipo vagem ou legume – seco e deiscente 
Tipo lomento – fruto indiescente apresenta septos transversais entre as 
sementes 
Tipo aquênio – fruto seco indeiscente 
 
 
Disciplina – CCA 009 Pastagens e Plantas Forrageiras 
Revisão dos conhecimentos de botânica 
Relatório 2 
Portifólio 
Objetivo 
 
Comparar e identificar as diferenças morfológicas (de forma geral) entre 
gramíneas do gênero das Urochloa (Brachiara), Pennisetum, Cynodon e 
Panicum 
Desenvolvimento 
Urochloa (brachiara) 
a) Habito de crescimento do caule: 
Seu crescimento é na forma de touceira, seus colmos têm densa pilosidade, 
boa digestibilidade e palatabilidade. Quando bastante desenvolvida, forma 
touceiras que chegam a atingir 2 m de altura sendo considerada uma espécie 
cespitosa. 
 
b) Caule 
Possui colmos herbáceos, é perene, apresentando rizomas curtos, colmos 
normalmente eretos, sem ramos ou pouco ramificados, 
 
c) Folha 
As são folhas são lanceoladas e lineares, além de pilosos ou glabras como o 
colmo. Com bainhas roliças e pouco persistentes, as lâminas foliares são 
agudas, com 5-30 cm de comprimento e 0,6-1,6 cm de largura, ciliadas. 
d) Inflorescência 
Portifólio 
Possui inflorescência racemosa, são formadas por 2-12 racemos com 50-150 
mm de comprimento. A ráquis apresenta geralmente cor roxa escura, com 1 
mm de largura, as espiguetas são unilateral ou composta com presença de 
gluma na espigueta, apresentam de 4 a 6 mm de comprimento, glabras ou 
ligeiramente pilosas na parte apical, em duas fileiras, que no entanto parecem 
apenas uma fileira. A gluma inferior é largamente ovalada e abarca a espigueta 
em metade de seu comprimento. O flósculo fértil apresenta 4-5 mm de 
comprimento. 
 
e) Utilização 
Além de oferecer forragem aos rebanhos, contribuem para a estruturação do 
solo e ganhos de produtividade das culturas.são utilizadas em pastejo, fenação 
e palhada. 
f) Limitação nutricional 
As brachiarias apresentam valores nutricionais variáveis, com deficiência em 
minerais. Apresenta também, altos níveis de oxalato, substância que se liga ao 
cálcio formando o oxalato de cálcio, impedindo a absorção de cálcio pelo 
animal. Com essa redução de cálcio, a liberação do paratormônio é estimulada 
e o cálcio dos ossos começa a ser retirado e, consequentemente, substituído 
por tecido fibroso, acarretando na intoxicação (cara inchada) além de 
fotossensibilização hepatógena, devido vírus na planta que acometem 
principalmente ruminantes. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxalato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxalato_de_c%C3%A1lcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Absor%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Redu%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paratorm%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_fibroso
Portifólio 
Pennisetum 
a) Habito de crescimento do caule 
Crescimento cespitoso, ou seja, crescimento ereto formando touceiras. 
b) Caule 
Caule em colmo, bainha/élitro desenvolvida. Gramínea perene, de 3 a 5 m de 
altura com colmos erectos dispostos em touceiras abertas ou não 
 
c) Folha 
Possuem rizomas curtos, folhas verde-escuro ou claras, com 30 cm a 1,10 
m de comprimento por 3 a 10 cm de largura. Lâmina foliar com nervuras 
paralelas possui espiguetas solitárias ou em grupos (duas ou três), 
frequentemente plumosas, sua gluma é pequena ou faltando. 
 
d) Inflorescência 
Inflorescência com racemo cilíndrico, tipo panículas sedosa e contraída, 
podendo ser solitário ou aparecendo em conjunto no mesmo colmo. 
Cilíndrica com até 15 cm de comprimento em média, com espiguetas 
solitárias ou agrupadas e envolvidas por um tufo de cerdas de tamanhos 
desiguais e de coloração amarelada ou purpúrea, sendo uma muito mais 
longa que as demais. Possui diversas variedades e cultivares que se 
diferenciam na maior parte por caracteres agronômicos. 
e) Utilização 
Portifólio 
O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), por suas 
características de alta produção de forragem e fácil adaptação a 
diferentes condições edafoclimáticas, têm grande importância para a 
produção animal. A utilização do capim-elefante sob pastejo 
rotacionado em sistemas de produção convencional ou agroecológico 
pode ser uma estratégia importante de alimentação de bovinos na 
Região Sul do Brasil, uma vez que, no período hibernal, há melhoria de 
sua qualidade, embora ocorra diminuição da forragem produzida. 
f) Limitação nutricional 
Sua limitação nutricional é a fotossentibilização hepatógena, devido vírus na 
planta que acometem principalmente ruminantes. 
 
 
Cynodon 
 
a) Hábito de crescimento do caule 
 
São plantas de crescimento prostrado, ou seja, é uma forragem rasteira. 
Portifólio 
b) Caule 
Seus caules se disseminam por rizomas (caules subterrâneos) e que 
são horizontais e tem os estolões acima da superfície do solo. A maioria 
são hibridas e podem ser classificadas como grama bermuda e grama 
estrela. A diferença entre elas esta nos rizomas presentes em cultivares. 
 
c) Folha 
O gênero Cynodon tem 4 tipos diferentes de folhas, dependendo de 
cada espécie. Podem ter folhas robustas e uma coloração verde escura, 
assim como podem ter folhas macias, fina e de coloração verde clara. 
 
d) Inflorescência 
A sua inflorescência pode ser pequena, formada por cinco racemos 
digitados no ápice da ráquis, não produzindo sementes viáveis por ser 
um híbrido interespecífico (2n = 50). A sua propagação é vegetativa. 
e) Utilização 
O manejo da pastagem se configura em um conjunto de ações relativas 
ao solo, a planta e ao meio ambiente, englobando práticas ligadas à 
conservação do solo relativas a sua correção e fertilização, como 
calagem, gessagem e adubação, ligadas às plantas, como combate a 
Portifólio 
pragas e doenças e ao ambiente oferecido ao animal, como tamanho 
dos pastos, número de subdivisões, dimensionamento de aguadas e 
pontos de fornecimento de suplementos minerais, etc. 
 
f) Limitação nutricional 
Não existe limitação nutricional. O gênero Cynodon exibe um elevado 
potencial produtivo, associado a um alto valor nutritivo da forragem de 
suas cultivares, sendo, nesse sentido, considerado um dos gêneros de 
gramíneas mais difundidas no mundo, especialmente em condições 
tropicais/subtropicais de cultivo 
 
Panicum 
a) Hábito de crescimento do caule 
É uma planta cespitosa de ciclo anual, com altura média de 1,65 m. 
 
b) Caule 
Os colmos se apresentam levemente arroxeados. 
 
Portifólio 
c) Folha 
As folhas são curvadas, quebradiças e sem cerosidade, podendo 
apresentar largura média de ate 3,5 cm de largura. As lâminas 
apresentam uma densidade média de pelos curtos e duros apenas 
na face superior. As bainhas possuem muitos pelos curtos e duros. 
 
d) Inflorescência 
A inflorescência é do tipo panícula, com ramificações primárias 
longas e secundárias, longas, apenas, na base. As espiguetas são 
verdes, glabras e uniformemente distribuídas, de coloração 
arroxeada em aproximadamente, 1/3 da superfície externa. 
e) Utilização 
Esse capim é de porte alto e com grande acúmulo de colmo, 
portanto, deve ser manejado sob pastejo rotacionado. Para a colheita 
eficiente de forragem com melhor valor nutritivo, deve-se adotar a 
rotação flexível dos pastos. Isto é, os animais devem entrar no 
piquete quanto o pasto atingir a altura de 85 a 90 cm; e devem ser 
pastejado até que o pasto tenha sido rebaixado para 45 a 50 cm. 
Espera-se ganpho de eso entre 700 a 800 g/dia. 
 
f) Limitação nutricional 
Portifólio 
Não apresenta limitação nutricional. o valor nutritivo das lâminas 
foliares foi melhor que o encontrado para colmos + bainha, indicando 
que o manejo do pasto deve ser direcionado à contribuição da massa 
de forragem de folhas. Aumento da alturado dossel forrageiro 
promoveu a redução do valor nutritivo, em termos de concentrações 
de minerais e o incremento dos teores de fibra da lâmina foliar e 
colmo + bainha. Mantido sob pastejo entre 40 e 60 cm, apresentou 
composição química e digestibilidade de matéria secas mais 
compatíveis com os de uma forragem de bom valor nutritivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina – CCA 009 Pastagens e Plantas Forrageiras 
Identificação e descrição de algumas espécies de leguminosas 
Relatório 3 
 
 
Objetivo 
 
Comparar e identificar as diferenças morfológicas e agronômicas entre 
espécies de leguminosas 
 
Desenvolvimento do relatório 
 
 
Leucaena Leucocephala 
 
 
a) Condições edafoclimáticas ideias: 
 
Portifólio 
A melhor condição para as leucaenas é em precipitação média entre 600 e 
3000 mm. Os solos mais apropriados para o cultivo da leucena são solos 
drenados, profundos, de média a alta fertilidade, facilidade de germinação. 
Resiste a períodos de estiagem superiores há oito meses e déficit hídrico anual 
de até 870 mm. Restringe-se aos trópicos e subtrópicos, com temperaturas 
entre 10 e 40ºC e não são tolerantes às geadas. 
 
 
b) Caule 
 Possui crescimento ereto e porte que varia de arbustiva a arbórea, coloração 
cinza, sem espinhos, sendo mais ou menos ramificado; 
 
 
 
c) Folhas 
Possuem folhas bipinadas de 15 cm a 20 cm de comprimento, 10 a 20 pares de 
folíolos 
 
d) Inflorescência 
 
A inflorescência é axilar, pedunculada, isolada, globosa (capítulos solitários), 
com numerosas flores brancas sésseis que se agrupam 
 
Portifólio 
 
 
e) Utilização 
Os frutos, a folhagem e os ramos delgados verdes ou fenados são utilizados na 
dieta de bovinos, caprinos, porcos e outros animais domésticos. 
 
 
 
f) Limitação nutricional 
 
Os fatores antinutricionais mais conhecidos e estudados na leucena são os 
taninos e o aminoácido não-proteico denominado mimosina. Existem ainda 
relatos de ocorrência saponinas nas folhas e sementes em níveis comparáveis 
àqueles dos grãos de soja, o que traria reflexos no crescimento e no 
metabolismo do colesterol de monogástricos. 
 
 
Medicago sativa 
 
a) Condições edafoclimáticas ideias: 
 
O solo deve ter estrutura média (areno-argiloso), ser profundo, sem camada de 
impedimento, ter boa permeabilidade e ser bem drenado, sem riscos de 
encharcamento, mesmo que temporário, com lençol freático situado a mais de 
2 metros de profundidade em razão do vasto sistema radicular da planta, e de 
preferência ser fértil e ter pH neutro. É aconselhável o uso de áreas 
relativamente planas e pouco susceptíveis à erosão. Alem de possuir boa 
adaptação ao clima temperado. 
 
Portifólio 
 
 
b) Caule 
 
O caule da alfafa é folhoso, com intensa ramificação axilar a partir da coroa. O 
crescimento do caule é normalmente indeterminado e o ápice continua a 
diferenciar órgãos vegetativos e florais até senescência do caule ou sua 
remoção. 
 
 
 
 
c) Folhas 
 
Suas folhas são trifolioladas dispostas de forma alternada no caule da planta, 
com estípulas delgadas junto aos pecíolos. Os folíolos apresentam forma 
ovalada ou arredondada, com bordas da parte superior serrilhadas. A planta 
quando madura, tem altura variando de 60 a 90 cm. 
 
 
 
 
 
 
d) Inflorescência 
Portifólio 
 
As flores são em número de cinco a quinze e pequenas, dispostas em racemos 
abertos, de 15 a 30 cm, encontrando-se poucas flores em muitas partes. 
Possuem coloração em tons de azulado a violáceo. 
 
 
 
e) Utilização 
Sua utilização é em feno, silagem, corte, pastejo, alimentação humana e 
alimentação de aves. 
 
 
 
f) Limitação nutricional 
 
Pode causar timpanismo ruminal em bovinos, caso ingerido em abundância 
devido sua limitação nutricional provocado pela presença de saponinas. 
 
 
 
Arachis pintoi 
 
Portifólio 
 
a) Condições edafoclimáticas ideias: 
 
Por sua origem e distribuição, a adaptabilidade da espécie se dá à faixa tropical 
e às maiores latitudes (0 a 32°) e áreas que ofereçam precipitação anual 
superior a 1500 mm e secas inferiores a quatro meses têm condições para o 
estabelecimento e uso da espécie. Não é muito tolerante a períodos secos 
prolongados, embora nas condições de cerrado, este cultivar tenha se 
mostrado superior a outros cinco acessos avaliados. Cresce bem desde o nível 
do mar até 1800 m de altitude. O crescimento vegetativo é favorecido em locais 
com estação quente (temperaturas superiores a 20°C) e chuvosa mais 
prolongada (mais de 1.000 mm ao ano). A temperatura ideal para o 
crescimento está em torno de 25-30ºC, paralisando o crescimento em 
temperaturas abaixo de 10°C. As limitações em clima subtropical são as baixas 
temperaturas e umidade acentuada durante o inverno. Os solos ideais são de 
textura franca, de média fertilidade, com matéria orgânica igual ou superior a 
3%, bem drenado, pH em torno de 6,0 a 6,5, tolerando condições de má 
drenagem e encharcamento temporário por até duas semanas. 
 
 
 
b) Caule 
Os estolões são ramificados, circulares, ligeiramente achatados, com 
entrenós curtos. Possui raiz pivotante, que pode alcançar 1,60 m de 
profundidade. Em condições de sombreamento ou em determinada fase do 
crescimento, quando atinge o índice de área foliar crítico, apresenta 
crescimento mais vertical com maior alongamento dos estolões e dos 
pecíolos. 
 
 
 
c) Folha 
Portifólio 
As folhas são alternadas e compostas de quatro folíolos elípticos. Em 
condições de sombreamento as folhas ficam menos densas. 
 
 
 
 
d) Inflorescência 
Na biologia floral apresenta uma flor papilionácea que se auto-poliniza 
(hermafrodita), mas pode apresentar polinização cruzada por ação de 
diversas espécies de abelhas. Tem florescimento indeterminado e contínuo 
que se manifesta em plantas jovens com 14 a 55 dias de idade. As flores 
surgem nas axilas das folhas contidas nos nós dos estolões. As flores são 
sésseis, axilares e têm corola do tipo papilionada (com estadarte maior) na 
cor amarela ou laranja. 
 
 
d) Utilização 
A forragem do amendoim forrageiro tem grande aceitação por várias 
espécies e categorias animais herbívoros e não apresenta fatores 
antinutricionais ou tóxicos aos ruminantes e aos equídeos, mesmo em 
dietas exclusivas de amendoim forrageiro verde ou fenado. Também não 
foram registrados problemas de timpanismo ou de alteração da 
degradação ruminal devido a presença de taninos condensados. 
 
 
e) Limitação 
Não apresenta limitação nutricional. 
 
 
 
Stylosanthes SPP 
 
 
a) Condições edafoclimáticas ideais 
Portifólio 
 
O estilosantes-campo-grande é recomendado para regiões de clima 
tropical, com pluviosidade anual mínima de 700 mm e máxima de 1.800 
mm, não se adaptando a locais sujeitos à ocorrência de geadas 
frequentes ou com umidade do ar e temperaturas altas o ano todo. Essa 
leguminosa não é recomendada para solos argilosos, rasos, com 
excesso de umidade, alta fertilidade ou ricos em matéria orgânica. Em 
solos argilosos, há baixa sobrevivência das plântulas originadas da 
ressemeadura natural, resultando em baixa persistência do consórcio. 
Esta leguminosa tem apresentado bom desempenho em solos com 
textura arenosa e média, como os Latossolos textura média e Areias 
Quartzosas. 
 
 
 
b) Caule 
Seus caules são finos, pilosos e viscosos. 
 
 
c) Folha 
O S. macrocephala possui folhas pontiagudas. Já o S. capitata possui 
folhas mais arredondadas 
 
Portifólio 
 
d) Inflorescência 
O S. macrocephala possui flores predominantemente amarelas, 
ocorrendo esporadicamente flores beges. Já o S. capitata possui suas 
flores que variam entre as colorações bege e amarela. O florescimento 
do S. macrocephala acontece primeiro (abril), quando comparado com o 
S. capitata (maio), nas condições climáticas de Campo Grande, MS, e a 
maturação das sementes ocorre com cerca de 40 dias. 
 
 
 
e) Utilização 
Na utilização do Campo Grande, na recuperação de pastagens devem-
se considerarduas situações básicas. A primeira, quando a recuperação 
é realizada com o preparo total do solo, onde a leguminosa é semeada a 
lanço ou em linhas e a gramínea retorna espontaneamente do banco de 
sementes existentes no solo. A segunda, é a introdução sobre 
pastagens em plantio direto. Essa prática é mais recomendada em 
pastagens em início de degradação. 
 
 
 
f) Limitação nutricional 
O uso de pastos consorciados com predominância do estilosantes 
Campo Grande (mais de 40% de leguminosa) não é recomendado. 
Embora a forragem dessa leguminosa não possua constituintes tóxicos, 
recentemente, na região dos Cerrados, pesquisadores da Embrapa 
Portifólio 
Gado de Corte constataram que a ingestão em proporções superiores à 
recomendada estava causando a formação de fitobezoares (bolas de 
resíduos de fibras vegetais compactadas) nos compartimentos 
digestivos dos bovinos que, em caso de obstrução, pode levar o animal 
à morte. Embora vários fatores possam predispor à formação dos 
fitobezoares, no caso do estilosantes Campo Grande o que tem sido 
observado é que componentes minerais do solo (areia) ou de outras 
fontes, aliados ao acúmulo de fibras oriundas da ingestão excessiva de 
folhas ou inflorescências da leguminosa, estariam fornecendo a matéria-
prima para o desenvolvimento dessas bolas de resíduos. Portanto, esse 
problema pode ser evitado mantendo a proporção da leguminosa no 
consórcio dentro do limite de 40% recomendado pela Embrapa Gado de 
Corte. 
 
 
 
 
Referência 
 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4588298/mod_resource/content/1/Legu
minosas.pdf#:~:text=Entre%20as%20leguminosas%20mais%20utilizadas,trevo
%2Dvermelho%20%E2%80%93%20esp%C3%A9cies%20temperadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4588298/mod_resource/content/1/Leguminosas.pdf#:~:text=Entre%20as%20leguminosas%20mais%20utilizadas,trevo%2Dvermelho%20%E2%80%93%20esp%C3%A9cies%20temperadas
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4588298/mod_resource/content/1/Leguminosas.pdf#:~:text=Entre%20as%20leguminosas%20mais%20utilizadas,trevo%2Dvermelho%20%E2%80%93%20esp%C3%A9cies%20temperadas
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4588298/mod_resource/content/1/Leguminosas.pdf#:~:text=Entre%20as%20leguminosas%20mais%20utilizadas,trevo%2Dvermelho%20%E2%80%93%20esp%C3%A9cies%20temperadas
Portifólio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina – CCA 009 Pastagens e Plantas Forrageiras 
Fisiologia e valor nutritivo de plantas forrageiras 
Relatório 4 
 
1. 
 Fotossíntese 
 
Os organismos fotossintéticos captam e utilizam a energia solar para oxidar 
H2O, liberando O2, e para reduzir CO2, produzindo compostos orgânicos, 
primariamente açúcares. Esta energia estocada nas moléculas orgânicas é 
utilizada nos processos celulares da planta e serve como fonte de energia para 
todas as formas de vida. 
O mesofilo é o tecido mais ativo em termos de fotossíntese. As células desse 
tecido foliar contêm muitos cloroplastos, organelas circundadas por uma dupla 
membrana, os quais possui um pigmento verde especializado, a clorofila. Nos 
cloroplastos, a luz é absorvida pelas moléculas de clorofila e a energia é 
colhida por duas diferentes unidades funcionais, conhecidas como 
fotossistemas. A energia da luz absorvida é utilizada para impulsionar a 
transferência de elétrons através de uma série de compostos que agem como 
doadores e aceptores de elétrons. A maioria dos elétrons é utilizada para 
reduzir NADP+ para NADPH. A energia da luz é utilizada, também, para gerar 
um gradiente de prótons entre o estroma e o lúmem dos tilacóides, o qual é 
usado para síntese da ATP. Os produtos destas reações (ATP e NADPH) são 
usados para a síntese de açúcares nas reações de fixação e redução de CO2. 
 
 Fotorrespiração 
 
A fotorrespiração poderia contribuir para a dissipação de ATP e poder redutor e 
evitar danos sobre o aparelho fotossintético (foto-oxidação e fotoinibição) sob 
Portifólio 
condições de excesso de energia (por exemplo, alta intensidade de luz e baixa 
concentração interna de CO2, como ocorre em plantas expostas a estresse 
hídrico – estômatos fechados). 
O ciclo fotorrespiratório está relacionado com a atividade de oxigenação da 
rubisco e resulta na perda de CO2 e na diminuição da eficiência fotossintética. 
O ciclo fotorrespiratório serve para recuperar os dois carbonos gerados pela 
atividade oxigenase, na forma de 2-Fosfoglicolato. Este ciclo envolve três 
compartimentos celulares: cloroplasto, peroxissomo e mitocôndria. 
 
 Mecanismo de fixação de C em C3 e C4 
 
 As plantas C3 apresentam a enzima Rubisco nas células do mesófilo. Esta 
enzima possui duas atividades: carboxilase e oxigenase. 
As plantas C4 apresentam uma estrutura denominada de "anatomia Kranz", 
que se caracterizam por um feixe vascular bastante desenvolvido, rodeado por 
células denominadas células da bainha dos feixes vasculares, que apresentam 
cloroplastos sem grana. A fixação inicial de CO2 ocorre no citossol das células 
mesofílicas, onde o CO2 reage com o fosfoenolpiruvato, via enzima 
fosfoenolpiruvato carboxilase (PEPcarboxilase) para formar oxalacetato. 
Posteriormente, o oxalacetato pode ser reduzido a malato com utilização de 
NADPH2 ou pode ser deaminado a aspartato. 
 
 
2. IAF 
 
O IAF ótimo para um dado conjunto de plantas depende do ângulo entre as folhas e o 
caule. Folhas na horizontal, como as de feijão, absorvem a luz mais eficientemente, 
porém, provoca maior sombreamento. De modo contrário, folhas eretas, como as de 
gramíneas (como o milho), absorvem menos luz, porém, produzem pouco 
sombreamento. As folhas eretas podem permitir melhor distribuição de luz na planta, 
aumentando a eficiência fotossintética. 
 
3. Fatores que influenciam no crescimento da forragem 
 
Fatores climáticos, luz, temperatura, fotoperíodo, umidade, ventos e 
precipitação 
Fatores edáfico, fertilidade do solo, propriedades físicas do solo e topografia 
Espécie forrageira, potencial genético para produção e valor nutritivo, 
adaptação ao ambiente, competição entre plantas, aceitabilidade para pastejo 
animal e persistência em longo prazo. 
Manejo da pastagem – tipo de pastejo animal, taxa de lotação, sistemas de 
pastejo, estratégias de fertilização, controle de invasoras e outras práticas 
culturais. Todos estes fatores interagem entre si, fazendo parte do grande 
complexo Solo-Planta-Animal-Clima. O conhecimento das possíveis interações 
entre estes fatores podem auxiliar no manejo e utilização das pastagens, com o 
objetivo de maximizar a eficiência de colheita da forragem produzida. 
 
4. Climáticos podem alterar o valor nutritivo da forragem 
 
Portifólio 
O princípio básico da produção de forrageiras é a transformação da energia 
solar em compostos orgânicos, que é condicionada por fatores climáticos, 
como a temperatura, luminosidade, disponibilidade de água do solo e 
concentração de CO2 atmosférico. A expressão do valor nutritivo de uma 
planta forrageira é resultante da interação de sua carga genética com os 
fatores de ambiente. Os fatores de ambiente atum promovendo a deposição ou 
o esgotamento das reservas da planta. Fatores que estimulam o crescimento 
das plantas, geralmente levam ao esgotamento das reservas e à deposição de 
tecidos estruturais. A resposta é diferenciada dependendo da espécie. 
A temperatura constitui importante fator abiótico determinante da distribuição, 
da adaptabilidade e da produtividade das plantas. A adaptabilidade das plantas 
a altas temperaturas pode ser medida em função de capacidade destas em 
manter a fotossíntese líquida 
A temperatura constitui o principal fator de ambiente que influencia na 
qualidade da forrageira. Sob altas temperaturas de crescimento, as forrageiras 
apresentam maior proporção de parede celular e mais baixa digestibilidade, 
tanto da folha quanto do colmo. 
 
 
 
Analise 
 
Gramíneas 
 
- Raízes: 
Seminais ou embrionárias têm origem noembrião e estão cobertas pela 
coleorriza e permanentes (caulinares ou adventícias) originam-se dos primeiros 
nós basais, de estolões ou, também, de outros nós que estejam em contato 
com o solo. 
O colmo das gramíneas, na maioria das espécies, é oco e é constituído de nós 
e entrenós. 
- Habito de crescimento: 
Cespitoso ereto, cespitoso prostrado/decumbente, estolonífero e rizomatoso 
Folhas: 
As folhas em geral, possuem bainha, lígula e lâmina 
Flor: são aclamídeas (sem cálice e corola) 
Glumélulas: pistilo ou ovário estames ou antera - androceu estigmas ou 
estililete gineceu 
• Em gramíneas, há três tipos de inflorescência: espiga, panícula e rácemo 
Frutas: 
Na sua grande maioria, os frutos das gramíneas são cariopses. 
 
 Leguminosa 
 
- Raízes 
Sistema radicular pivotante, pode penetrar no solo a apenas poucos 
centímetros, como a muitos metros. 
- Caule 
Portifólio 
Subterrâneos (acumula material de reserva), aéreo, herbáceos ou lenhosos 
Gema: reprodutiva ou vegetativa 
- Folhas 
Opostas (duas folhas saindo do mesmo nó); alternadas; verticiliadas (várias 
folhas saindo do mesmo nó); roseta (várias folhas saindo da extremidade de 
um caule, como na Gerbera). 
Uma folha de leguminosa consiste de três partes: Folíolo; Pecíolo (peciólulo); 
Estípula. Além de ser do tipo simples ou composto. 
- Flor 
Flor diclamídea – presença de cálice e corola e sua inflorescência do tipo 
globoso 
- Fruto 
O fruto pode ser vagem ou legume: 
- Deiscente: abre e joga as sementes 
- Indeiscente: não abre 
Semente 
Contidas nas vagens que contém uma ou mais sementes. 
Abrem-se por meio de suturas tanto dorsal como ventral. 
Apresentam dormência pós colheita 
 
 
Apresentações 
 
1. Gênero panicum 
A primeira apresentação discorremos acerca do gênero panicum, que se 
enquadra na espécie de gramíneas. Abordamos as características 
morfológicas, agronômicas e de produção sendo escolhidas as cinco principais 
cutivares para aprofundar sobre o gênero (panicum maximum cutivares aruana, 
massai, colonião, mombaça, Áries e atlas). 
Em relação a minha participação, apresentei sobre as cutivares massai e 
aruava. Abordei suas características morfológicas, agronômicas e de produção 
da planta. 
2. Leguminosas forrageiras 
A segunda apresentação discorremos sobre leguminosas forrageiras do gênero 
cajanus cajan, leucaena leucocephala e pueraria, foi abordado as 
características morfológicas, agronômicas e de produção. 
Apresentei sobre as características morfológicas e identificação da espécie 
cajanus cajan (gandu). 
3. Produtores (Haras Santa Luz) 
A proposta dessa apresentação foi minha equipe como produtora ter um haras 
e nele cavalos da raça campolina, o haras localizado em Cruz das Almas com 
solo fértil e clima seco e quente. A partir disso, pesquisamos e assistimos a 
apresentação de nossos colegas para escolher qual espécie de plantas de 
pastagem e forrageiras seria adequada para nossos cavalos, à espécie de 
gramínea escolhida foi a tifton 85 e leguminosa a amendoim. Minha 
participação no trabalho foi a construção do slide e pesquisa e formação da 
apresentação juntamente com meus colegas. 
 
Autoavaliação e avaliação do grupo 
Portifólio 
Analisando o decorrer dos trabalhos feitos para a matéria de pastagem e 
plantas forrageiras e o desempenho dos meus colegas de grupo observei um 
esforço de todo o grupo cada um desempenhando seu papel e cumprindo com 
prazos. Para minhas colegas Naira Pires e Raiane Peixoto dou nota 10 pela 
dedicação e proatividade em todas as apresentações. Para Paulo Vinicius dou 
9 pois foi bem competente e executou seu papel. 
Em minha auto avaliação percebi que fui dedicada e prestativa cumprindo meu 
papel no grupo contribuindo para a formação do trabalho, dessa forma, me dou 
nota 9 pois é uma nota compatível com minha avaliação.

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