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Antiprotozoários Nitroinidazóis Secnidazol, Metronidazol, Tinidazol Tem grupo nitro em sua formulação, grupo este que formam radicais que aceitam elétrons facilmente. Dentro do parasito existem enzimas que doam elétrons para o grupo nitro, o deixando mais reativo. Assim, esse grupo se liga ao DNA, atingindo outras estruturas e matando o parasita. Essa reação é muito eficaz em ambiente anaeróbico. Metronidazol É a 1ª escolha para amebíase. Tem efeito dissulfiram, um fármaco que inibe a acetaldeído desidrogenase, acumulando acetaldeído e fazendo com que o indivíduo passe mal. Giardíase Tratada com Nitroinidazóis, sendo o Tinidazol a primeira escolha e Nitazoxanida em caso de co-infecção. Tricomoníase Metronidazol ou Tinidazol Doenças negligenciadas Doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitas, consideradas endêmicas em populações de baixa renda, especialmente entre as populações pobres da África, Ásia e América Latina. Tripanossomíase O Benzonidazol é a principal escolha, mesmo não sendo muito eficaz na forma amastigota e existir muitos casos de resistência. Sua ação é entrar no protozoário, fazendo com que as enzimas tornem o nitro tóxico e destrua estruturas, matando o parasita. O tratamento dura 60 dias e é contraindicado para gestantes. Leishmaniose Visceral – A primeira escolha é o Glucantime, uma pró- droga que leva a depressão do ATP intracelular do parasito. Em caso de contraindicações de glucantime, é indicado a Anfotericina B, geralmente na forma de Desoxicolato, que se ligam ao ergosterol, deixando poros na membrana para saída de cálcio, causando morte do parasita. Ambos são tomados por via endovenosa em ambientes hospitalares. Tegumentar – Tratada com Glucantime, Anfotericina B, Pentamidina (mecanismo desconhecido e pouco tolerada) e Miltefosina (primeira droga V.O, que deve haver uso de contraceptivo similarmente). Toxoplasma Toxoplasma gondii Pacientes imunodeprimidos e gestantes são os casos que mais apresentam sintomas e são mais graves. Tratamento clássico (não gestante) Primetamina (que impede a utilização do folato e age na DHFR) + Sulfodiazina (atua na DHPS) + Ácido Folinico (previne deficiência de folato). Todos estes atuam na via do ácido fólico, inibindo síntese proteica na região 50s. Tratamento gestantes Utiliza-se a espiramicina até a 16ªsemana. Este é um inibidor da síntese proteica na subunidade 50s. Após 16 semanas, faz uso do tratamento clássico, não utilizando acido fólico e sim o folinico para a reposição de folato. O bebê após nascimento, realiza exames para analisar se não houve transmissão vertical.
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