Aula Prática 11

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Histologia e Embriologia 
Prática 11 
 
1° Estação – Gametogênese, 
gemelaridade e FIV – Fertilização In 
Vitro 
 
Compreender a gametogênese e discutir os 
eventos envolvidos na formação do gameta. 
 
• Tipos Celulares Envolvidos na 
espermatogênese e na Oogênese 
• Quais células passam por um processo 
de divisão celular 
• Eventos pré e pós natais da Oogênese 
• Diferenças entre a espermatogênese e a 
Ovogênese 
 
Meiose e Mitose 
 
Mitose – processo na qual uma célula diploide 
(46 cromossomos) dá origem a outras duas 
células diploides 
 
Meiose – uma célula diploide no final da 
origem a 4 células haploides (23 
cromossomos) 
 
Meiose I – uma célula diploide da origem a 
duas células haploides 
Meiose II – cada célula (haploide agora) dá 
origem a 2 células 
 
Espermatogênese 
 
Os espermatozoides se formam durante toda 
a vida do homem. Ele se inicia na vida 
intrauterina quando surgem os testículos e 
várias células germinativas migram pra essa 
região. Ela é dividida em 3 estágios: 
 
Estágio I -> Formação dos Espermatócitos – 
as espermatogônicas (advindas das células 
germinativas primordiais) passam por mitose 
e formam células do tipo A e células do tipo B. 
As células do tipo A se mantém no lúmen dos 
túbulos seminíferos e as células do tipo B são 
as que no final vão se transformar em 
espermatozoide. 
 
Estágio II -> Meiose – mudança no número de 
cromossomos de Diploide para Haploide. A 
Meiose I transforma os Espermatócitos 
Primários em Espermatócitos Secundários, e 
a Meiose II transforma os Espermatócitos 
Secundários em espermátides. 
 
Estágio III -> Espermiogênese – ocorre a 
diferenciação das espermátides em 
espermatozoides. 
 
 
 
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Ovogênese 
 
Se iniciam na vida fetal com as Células 
Germinativas que migram para os ovários 
ainda em desenvolvimento. Essas Células 
Germinativas sofrem Mitose e se transformam 
em 2 Ovogônias. 
 
Essas duas Ovogônias aumentam de 
tamanho e se diferenciam em Ovócito 
Primário. 
 
Assim que o Ovócito Primário surge ele é 
envolvido por uma única camada de células 
foliculares formando o folículo ovariano 
 
O Ovócito I, ainda na vida fetal inicia a sua 
Meiose I – essa Meiose I é interrompida na 
fase de Prófase. 
 
Somente depois, na puberdade da mulher, 
que esse Ovócito Primário termina a sua 
Meiose I. 
 
A Meiose I da origem a uma única célula – o 
Ovócito II e o Primeiro Corpo Polar (que passa 
por um processo de atresia e desaparece) 
 
O Ovócito II inicia a meiose II no período de 
Ovulação – porém essa Meiose II é 
interrompida na fase de Metáfase. 
 
Ele só vai dar continuidade a Meiose II se esse 
Ovócito II for fecundado. 
 
Esse Ovócito II passa por um processo de 
maturação – aumento da camada de células 
foliculares, formação da corona radiata e zona 
pelúcida 
 
Uma vez por mês a mulher libera um Ovócito 
II – se ele for fecundando ele conclui a Meiose 
II se não ele vai ser jogado fora 
 
Corpo polar. O corpo polar (ou 
globo polar) é o produto da divisão 
assimétrica, que ocorre durante a meiose 
feminina. Relativamente ao oócito, em 
ambas as partes da meiose, ocorre a 
extrusão de um corpo polar, o que resulta, 
no final da meiose, em dois corpos 
polares e um oócito haploide. 
 
Células Intersticiais ou de Leydig – estão 
entre os túbulos seminíferos e produzem o 
hormônio da Testosterona. 
 
Células de Sertoli – contribuem na formação 
dos espermatozoides 
 
Os espermatozoides são produzidos nos 
túbulos seminíferos onde ficam as células 
germinativas e as células de Sertoli que vão 
dar suporte a espermatogênese. 
 
 
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Epidídimo – faz o armazenamento e a 
maturação dos espermatozoides. 
 
1 – Qual o papel do espermatozoide na 
maturação do Óvulo? 
 
O Espermatozoide, quando entra em contato 
com o Ovócito II (óvulo pronto para ser 
fecundando) durante a Ovulação e o fecunda, 
vai dar continuidade à Meiose II que tinha 
parado na fase de Metáfase. O óvulo 
fecundando vai se transformar em zigoto, 
sofrer clivagem e formar o blastocisto. 
 
2 – Diferença entre gêmeos Monozigóticos e 
Dizigóticos? 
 
Gêmeos Monozigóticos -> são provenientes 
de um mesmo óvulo fecundando por um 
mesmo espermatozoide – se dividem da 
mesma célula zigótica. São os gêmeos 
identicos. 
 
Gêmeos Monozigóticos Como resultam da 
fecundação de um ovócito e se desenvolvem 
a partir de um único zigoto, os gêmeos MZ são 
do mesmo sexo, geneticamente idênticos e 
similares na aparência física 
 
Em geral, a geminação MZ começa na fase de 
blastocisto, aproximadamente no fim da 
primeira semana, e resulta da divisão do 
embrioblasto em dois primórdios 
embrionários. Posteriormente, dois embriões, 
cada um em seu próprio saco amniótico, se 
desenvolvem dentro de um saco coriônico e 
compartilham uma única placenta, uma 
placenta gêmeo-monocoriônica diamniótica 
 
Gêmeos Dizigóticos -> acontece quando 
dois Ovócitos II são liberados e cada um deles 
é fecundado. 
 
Como resultam da fecundação de dois oócitos 
por dois espermatozoides, os gêmeos DZ 
podem ser do mesmo sexo ou de sexos 
diferentes. Pela mesma razão, eles não são 
mais parecidos do que irmãos ou irmãs 
genéticos nascidos em épocas diferentes. Os 
DZ sempre apresentam dois âmnios e dois 
córios, mas os córios e as placentas dos dois 
gêmeos podem se fusionar 
 
Os gêmeos que se originam de dois zigotos 
são gêmeos dizigóticos (DZ) – gêmeos 
fraternais, enquanto os gêmeos que se 
originam de um zigoto são gêmeos 
monozigóticos (MZ) – gêmeos idênticos 
 
 
 
 
 
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Fertilização In Vitro 
 
É um tratamento de reprodução humana 
assistida que consiste em uma fecundação 
laboral que acompanha os seguintes passos: 
 
1 – Formação de Vários Folículos Ovarianos 
maduros por estimulação hormonal 
 
2 – Coleta de oócitos e folículos com aspirador 
durante ou com agulha guiada por ultrassom 
transvaginal. 
 
3 – Oócitos coletados são colocados em 
Placas de Petri com espermatozoide 
capacitados para que ocorra a fecundação, ou 
é realizada fertilização por injeção 
intracitoplasmática de espermatozoide. 
 
4 – Clivagem dos zigotos até a formação de 
blastocistos iniciais 
 
5 – Transferência de um ou mais embriões 
para a cavidade uterina com auxilio de um 
cateter inserido na vagina e no colo do útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° Estação – Histologia da 
Próstata e Vesícula Seminal 
 
 
 
Próstata 
 
• Glândulas Tubuloalveolares 
• Tecido Fibromuscular – septos 
• Concreções Prostáticas 
• Epitélio Cuboide Alto ou Epitélio 
Pseudoestratificado Colunar 
 
A Próstata é formada por glândulas 
tubuloalveolares e muitas células secretoras 
que estão na sua parede. 
 
A Próstata é constituída por Tecido Conjuntivo 
+ Musculatura Lisa e a sua contração faz com 
ocorra a liberação do fluído prostático. 
 
As Concreções são estruturas esféricas que 
se assemelham a cálculos que se formam 
dentro da glândula prostática – um 
 
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aglomerado de esperma que se calcifica e se 
acumula ali ao longo da vida. 
 
 
 
 
Concreções 
 
 
 
 
 
Vesícula Seminal 
 
• Área Mucosa (pregueada) revestida 
por musculatura lisa 
• Observar as Pregas da Mucosa 
revestida por Epitélio Cuboide ou 
Pseudoestratificado Colunar 
 
A Matriz da Vesícula Seminal é composta por 
Tecido Conjuntivo e Musculatura lisa 
 
Suas células secretoras são organizadas empregas – seu lúmen é mais arredondado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 – Quais são e qual a função das glândulas 
acessórias do Sistema Reprodutor 
Masculino? 
 
Temos presente a Próstata, a Glândula 
Seminal e as Glândulas Bulbouretrais. 
 
Próstata – libera um líquido prostático que vai 
compor o sêmen juntamente com os 
espermatozoides 
 
Glândula Seminal – libera alguns nutrientes 
para banhar e nutris o espermatozoide. 
 
Glândulas Bulbouretrais – elas liberam um 
muco na cavidade da uretra responsável por 
alcalinizar esse local e facilitar a passagem do 
espermatozoide por ela. 
 
O fluido no geral serve para proteger, nutris e 
facilitar o transporte de espermatozoides. 
 
2 – O que são as Concreções Prostáticas? 
 
São cálculos formados dentro do lúmen da 
próstata derivada de resquícios e/ou morte do 
endotélio. 
 
3° Estação – Espermatozoide e 
histologia do testículo e epidídimo 
 
Testículo 
 
• Túnica Albugínea (capsula de tecido 
conjuntivo que reveste todo o 
aglomerado de ductos que compõe os 
testículos. 
• Túbulos Seminíferos – onde ocorre a 
espermatogênese -> é composto por 
um epitélio germinativo e lúmen 
(parede espessa) 
• Células Intersticiais (Leydig) -> estão 
entre os túbulos seminíferos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lâmina do Epidídimo 
 
• São vários ductos que formam um 
único e contínuo anal. O Ducto 
Epidídimo é revestido por musculatura 
lisa e tecido conjuntivo denso de 
epitélio Pseudoestratificado. 
 
 
 
 
 
1 – Quais são as células encontradas nos 
túbulos seminíferos dos testículos? 
 
Nos túbulos seminíferos existem células de 
Sertoli e as células que participam do 
processo de espermatogênese. 
 
Os túbulos seminíferos consistem em dois 
tipos de células: células de Sertoli 
e células que constituem a linhagem 
espermatogênica. Estas últimas estão 
dispostas em 4 a 8 camadas e sua função é a 
produção de gametas masculinos 
(espermatozóides). 
 
2 – Diferencia cílios, estereocílios e 
microvilosidades 
 
Microvilos são evaginações da membrana 
sob a forma de dedos de luva, observados em 
células epiteliais com função de absorção. 
... Estereocílios são microvilos longos, 
ramificados e imóveis, que não devem ser 
confundidos com os verdadeiros cílios.