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Fecundação e Clivagem A obstetrícia é área da fisiologia que estuda os aspectos fisiológicos e patológicos da gestação, desde o pré-natal até o pós-parto. A primeira fase da gestação é a fecundação. O que é a fecundação? – consiste na união de dois gametas (o espermatozoide e o óvulo) para formar a primeira célula de um novo indivíduo; ocorre na tuba uterina ➢ Gerar novos indivíduos com variabilidade genética (indivíduos diferentes para aumentar a sobrevivência e adaptação) ➢ Os principais elementos para a fecundação que o espermatozoide e o óvulo precisam são as enzimas acrossomais do espermatozoide e a zona pelúcida no oócito. Espermatozoide + oócito = zigoto Gametogênese – formação dos gametas; O processo de produção das células germinativas, ou gametogênese, é diferente entre machos (espermatogênese) e fêmeas (oogênese). Os gametas (feminino e masculino) surgem através das células germinativas primordiais e essas surgem do mesentério (intestino primitivo) do embrião, ele não está no intestino, ele precisa ir para a gônada por movimentos amiloides e chegam até a crista gonadal (futura gônada) e até esse momento ainda não se sabe se é macho ou fêmea (indiferenciado). Se alguma célula não chegar até a crista ela sofre apoptose e caso ela não morra, ela pode começar a se desenvolve e virar qualquer tecido, como teratoma. Chegando na crista ela começa a desenvolver a gônada na região retroperitoneal. As células germinativas chegam até a crista gonadal e na fêmea vão formar o ovário e no macho vai formar os testículos Todos os ovócitos são primários no ovário das fêmeas. Envolve dois tipos de divisão celular: A mitose e a meiose. Mitose: Uma célula se divide em duas com a mesma composição genética *Fêmeas chegam a ter 9 milhões de óvulos e elas se multiplicam por mitose (uma célula mãe dá origem a duas células filhas idênticas a mãe). Para formar o gameta maduro, e feito meiose. Fêmeas só fazem MITOSE na vida pré-natal/fetal. Já machos fazem mitose a vida inteira. Meiose: é o processo de divisão celular através do qual uma célula tem o seu número de cromossomos reduzido pela metade. Formação dos gametas masculinos e femininos: A ovogônia e a espermatogônia se desenvolvem e proliferam a partir das células germinativas primordiais. Na fêmea, após algumas divisões mitóticas, a ovogônia inicia a 1° divisão meiótica, sendo chamada de ovócito primário. Nos mamíferos, os ovócitos primários são formados antes do nascimento e, até a puberdade, seu núcleo se mantém estacionado na prófase meiótica da 1° divisão. A cada ciclo estral um pequeno número de ovócitos primários sofre maturação sob influência hormonal e completam, assim, a 1° divisão meiótica, transformando-se em ovócitos secundários. Na maioria das espécies de mamíferos, o ovócito secundário é liberado na ovulação e completa a 2° divisão meiótica durante a fertilização. No macho, durante a puberdade, as espermatogônias proliferam rapidamente e algumas retêm a capacidade de continuar a se dividir infinitamente (células-tronco), outras sofrem maturação e, após um número adicional de divisões mitóticas, iniciam a meiose transformando-se em espermatócitos primários. Os espermatócitos secundários, formados ao final da 1° divisão meiótica, finalizam rapidamente a 2° divisão meiótica, transformando-se em espermátides haploides que se diferenciam em espermatozoides. A formação do gameta masculino se diferencia da do feminino em diversos aspectos: no macho, a partir da puberdade, muitas células entram em meiose continuamente; cada célula que inicia a meiose dá origem a 4 espermatozoides maduros, diferentemente da fêmea, em que cada célula dá origem a somente um ovócito; o espermatozoide se diferencia por meio de um elaborado processo morfogênico que se inicia após a finalização da meiose. *No momento do nascimento da fêmea os gametas estão no estágio de ovócito primário, as mitoses acontecem na vida pré-natal. A meiose pode durar 40 anos. Na puberdade damos continuidade na meiose I com ação do pico LH (ovulação) – com exceção da cadela e da égua. A segunda divisão meiótica só é completada se um espermatozoide penetra o oócito secundário. *Singamia = Em biologia, chama-se singamia ao processo em que duas células, por exemplo, um espermatozóide e um ovócito se juntam durante a fertilização. Formação do Gameta Feminino – Os gametas femininos são os óvulos, eles são formados no ovário da fêmea. O ovário desempenha funções exócrinas (liberação de óvulos) e funções endócrinas (secreção de hormônios). E é dividido pelas partes corticais e medulares. ● Córtex: onde estão presentes os folículos, nos diferentes estágios ● Medula: onde estão presentes vasos sanguíneos e células intersticiais • Folículos Antrais (terciário e pré-ovulatórios ou graff) e folículos pré-antrais (primordial, primário e secundário) • Ovócito primário (bloqueio prófase I) – Vesícula germinativa • Ovócito secundário (após reativação da meiose, quem é responsável? LH / Qual espécie difere? Cadela) A oogênese é a sequência de eventos que ocorre no ovário (folículo ovariano) pelos quais as oogônias (células germinativas primordiais) são transformadas em oócitos maduros. Todas as oogônias se desenvolvem em oócitos primários antes do nascimento, cessando a mitose ao nascimento; nenhuma oogônia de desenvolve após o nascimento. Retornando na puberdade (ovócito I). A oogênese continua até a menopausa, que é a interrupção permanente do ciclo menstrual. -Período germinativo: Corresponde ás multiplicações por mitose das células primordiais germinativas dando origem às ovogônias -Período de crescimento: Corresponde a primeira meiose de todo o processo. A ovogônia multiplica seus cromossomos e entra na prófase 1 da meiose, sendo chamado de ovócito primário. Assim que o oócito primário se forma células do tecido conjuntivo o circundam e formam uma única camada de células achatadas, as células foliculares. O oócito primário circundado por essa camada de células foliculares, constitui o folículo primário. Esta primeira meiose permanece incompleta até o animal atingir a puberdade. Conforme o oócito primário cresce durante a puberdade, as células foliculares se tornam cúbicas e depois cilíndricas, formando, assim, o folículo primário. O oócito primário é logo envolvido por um material glicoproteico acelular e amorfo, a zona pelúcida. As células foliculares que envolvem o oócito primário secretam uma substância, conhecida como inibidor da maturação do oócito, que mantém estacionado o processo meiótico do oócito. *A Fêmea fica “presa” no ovócito I por conta das células da granulosa = enquanto elas tiverem ligação gap esse ovócito não sai de primário – quando vem o pico de LH para ovular as junções gap se desmancham reativando a meiose. -Período de maturação: A meiose contínua de onde parou, e quando finalizada dá origem à duas células: • Ao ovócito secundário (permanecendo ainda com um oócito primário) • Um corpúsculo polar (corpo polar é uma célula minúscula destinada à degeneração). O ovócito secundário termina a II fase da meiose apenas quando é fecundado pelo espermatozóide, gerando assim o 2° corpúsculo polar e se transformando em zigoto -Estágios dos folículos ovarianos: 1) Folículos primordiais: são abundantes e já formados na vida embrionária, localizado no córtex do ovário, composto por um ovócito primário desenvolvido por uma única camada de células foliculares achatadas (camada de células da pré-granulosa), sendo considerados o reservatório de gametas durante toda a vida reprodutiva da fêmea mamífera. 2) Folículos primários: é constituído por um ovócito em crescimento (primário), circundado por uma camada de células da granulosa em formato cuboide com zona pelúcida em formação ainda. 3) Folículos secundários: caracterizado por um ovócito inteiramente circundadopor uma zona pelúcida e a presença de pelo menos duas camadas de células da granulosa com formato cúbico. Ao contrário dos folículos primordiais, os primários e secundários são considerados folículos em estágio inicial de crescimento. 4) Folículos terciários ou antrais: constituído por um ovócito circundado pela zona pelúcida, os espaços em branco das células folículares da foto anterior se juntam, formando agora o antro folicular 5) Folículo de Graaf ou pré ovulatório: O oócito se encontra rodeado por uma camada de células granulosas (oufoliculares) que formam a corona radiata, o restante das células foliculares forma agora a parede do antro. É possível ver também as células da teca. ↪Células da teca: Durante as modificações que ocorrem nos folículos, o estroma situado em sua volta se modifica formando as tecas. • Teca interna: Secretam esteróides (testosterona) que é transportada para a zona granulosa e as células da granulosa sob a influência do FSH sintetizam a testosterona a transformando em estrogênio. • Teca externa: Sâo semelhantes ao estroma ovariano, porém se arranjam de forma organizada e concêntrica ao redor do folículo ↪Células da granulosa: também chamadas de células foliculares, rodeiam o oócito. São responsáveis pela secreção de progesterona • Mesmo após a formação da pelúcida, o oócito permanece conectado à zona granulosa através de junções “gap” ou comunicantes, isso favorece substratos para o oócito se desenvolver. • Junções gap são destruídas com o pico de LH, transformando o oócito primário em secundário ↪Folículo atrésico: folículos que iniciam seu desenvolvimento, porém não chegam a evolução, sofrendo morte celular. Pode ocorrer em qualquer estágio em processo de degeneração ↪Ovulação: Consiste na liberação do oócito rompendo a parede do folículo. É estimulada por um pico LH como resposta aos altos níveis de estrógeno liberados pelos folículos ovarianos em cresc. ↪Corpo hemorrágico: É um “coágulo” formado pela ruptura da parede do folículo. Não está presente em ovinos e aves e dura pouco, se transformando em seguida no corpo lúteo ↪Corpo lúteo: Estrutura “amarelada” que secreta progesterona (ajuda a manter a gravidez e regular ciclo), formado pelas células da granulosa e da teca. Quando não há gestação, o mesmo sofre regressão, restando em seu lugar uma cicatriz de tecido conjuntivo (corpo albicans) ↪Corpo albicans: Cicatriz de tecido conjuntivo (“branco”) As células mais próximas do ovócito são as células da granulosa e as células mais externas são as células da teca. As células da teca têm receptor para o hormônio LH e quando o LH atua nelas elas produzem o hormônio testosterona e se difundem para dentro das células da granulosa e rapidamente convertem a testosterona em estrógeno. Somente nessa fase antral que o folículo responde ao hormônio LH e FSH, ele responde por conta dos receptores. O pico de LH faz o folículo voltar a meiose e ovular. A fêmeas geralmente ovulam o ovócito secundário, exceto cadela e água que ovulam ovócito primário e então demora para sair do estágio e com isso pode demorar uns 3-5 dias do ovócito maturando na tuba uterina para ser fertilizada. As células da teca produzem testosterona e as células da granulosa se transformam em estrógeno. Com o pico de LH o folículo estoura e libera o gameta e as células da granulosa e da teca se transformam (luteinizam) e viram um corpo lúteo, que produz progesterona, mas se não emprenhar, ele morre e vira o corpo albicans. Teca produz testosterona, granulosa transforma a testosterona em estrógeno. ↪Zona pelúcida - A zona pelúcida é uma película que envolve o óvulo e é composta por duas camadas, uma externa, mais espessa, e outra interna, mais fina e com característica elástica. Ela protege o óvulo, sendo formada por três glicoproteínas (ZP1, ZP2 e ZP3) a partir de secreções do próprio óvulo e por células foliculares do ovário. Entre elas tem poros (junções gaps) com projeções citoplasmáticas. As células da granulosa que produzem substâncias e bloqueiam o ovócito na prófase 1 e com o pico de LH, as junções gap se desfazem e o ovócito retoma a meiose. Formação do Gameta Masculino – Os gametas masculinos são produzidos nos testículos, mas especificamente nos túbulos seminíferos. Na parte basal do túbulo seminífero temos as células espermatogônias (indiferenciadas) e conforme elas vão se dividindo (meiose) elas caminham para a parte luminal e lá tem os espermatozoides. A espermatogênese é a sequência de eventos pelos quais as espermatogônias (células germinativas primordiais) são transformadas em espermatozoides maduros; esse processo começa na puberdade. ➜Espermatogênese: → Espermatocitogênese → Meiótica → Espermiogênese As espermatogônias permanecem quiescentes nos túbulos seminíferos dos testículos durante os períodos fetal e pós-natal. Elas aumentam em número durante a puberdade. Após várias divisões mitóticas, as espermatogônias crescem e sofrem modificações. As espermatogônias são transformadas em espermatócitos primários, as maiores células germinativas nos túbulos seminíferos dos testículos. Cada espermatócito primário sofre, em seguida, uma divisão reducional – a primeira divisão meiótica – para formar dois espermatócitos secundários haploides, que possuem aproximadamente metade do tamanho do espermatócito primário. Em seguida, os espermatócitos secundários sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haploides, que são aproximadamente a metade do tamanho dos espermatócitos secundários. As espermátides (células em estágio avançado de desenvolvimento) são transformadas gradualmente em quatro espermatozoides maduros pelo processo conhecido como espermiogênese. Células de Sertoli – (piramidais – ficam mais interna em volta do gameta) servem como células de suporte para as demais células germinativas, se estendendo até a última linhagem (espermatozóides). Além disso, favorecem a espermatogênese com aporte nutricional e fagocitando células em degeneração formadas durante a espermiação; transformam a testosterona em estrógeno. Células de Leydg – (fica mais externamente) São células intersticiais, separadas das cels. de Sertoli por junções oclusivas. Secretam testosterona. As células se dispõem indo das mais indiferenciadas para as do gameta pronto, o espermatozoide. Entre elas se encontra as células de Sertoli Células mióides: Células contráteis, empurram os espermatozoides para fora do tubo seminífero. Temos junções ocludentes/oclusivas entre as células e é importante pois não deixam nada passar (linfócitos, neutrófilos) – eles podem reconhecer o espermatozoide como um corpo estranho O núcleo da célula espermática é uma estrutura haplóide, com a cromatina altamente condensada. As protaminas, principais proteínas associadas ao DNA espermático, são básicas e ricas em arginina e cisteína. O complexo DNA-proteína é estabilizado por pontes dissulfídicas entre as protaminas. A condensação mantém a estabilidade do DNA e o torna menos vulnerável aos danos oxidativos. Fecundação – É definido como o momento exato em que o espermatozoide penetra no óvulo formando um embrião. Contato e reconhecimento espécie-específico entre espermatozoide e óvulo, por meio de ligação do espermatozoide à zona pelúcida do óvulo (como se fosse um hormônio receptor; como se fosse o mecanismo chave-fechadura = quimiotaxia dos espermatozoides) – ele reconhece as proteínas da zona pelúcida; Após esta ligação, o espermatozóide sofre uma reação acrossomal e penetra a zona pelúcida. *É espécie específico, exceto nos casos de espécies próximas com homologia como a mula (jumento + equino). *Próstata = prostaglandina; a próstata tem muito de prostaglandina Assim que o espermatozoide se liga na zona pelúcida ele precisa furar ela com a liberação das enzimasacrossomais. O acrossomo só libera suas enzimas apenas quando se liga na zona pelúcida. Após passar pela zona pelúcida ele fica na parte chamada de espaço Perivitelínico e precisa reconhecer e se ligar a membrana vitelínica para conseguir ser internalizado para dentro do ovócito e após isso tem a ativação do ovócito e ele termina a meiose e começa a divisão do zigoto. 1. Após ligação, o espermatozoide deve sofrer reação acrossomal e penetrar a zona pelúcida 2. Ligação e fusão com a membrana vitelínica 3. Fusão do material genético dos pronúcleos masculino e feminino no interior do óvulo Ativação de metabolismos do óvulo que iniciam o desenvolvimento. → Ligação do espermatozoide com a zona pelúcida → Reação acrossomal Digestão pontual da Zona Pelúcida (acrosina) + motilidade = penetração ✓ Espermatozoide penetra e chega ao espaço perivitelínico; ✓ Ligação com a membrana do oócito; o Região pós acrossomal, reagido; o Internalização: “cone de fertilização” ✓ Ativação do bloqueio da polispermia o Rápida: alteração da membrana (polarização) o Lenta: liberação dos grânulos corticais -Reação acrossomal: Auxilia a penetração e fusão do espermatozóide no óvulo. Consiste na liberação de enzimas hidrolíticas presentes nas vesículas do acrossomo que o faz penetrar no óvulo, digerindo a zona pelúcida. Tudo começa com a fusão da membrana acrossoma interna e externa com a membrana plasmática do espermatozóide, deixando o conteúdo do acrossomo exposto (enzimas, núcleo). ➢ Quando o espermatozoide se liga com os receptores da zona pelúcida começa a ficar fuzo gênico e a. membrana acrossomal externa começam a se fundir/juntar e depois começa a formar vesículas hibridas (metade membrana acrossomal e metade membrana plasmática) e com isso as enzimas que estão dentro do acrossomo acabam saindo pelos espaços gerados pela fusão e atuam na zona pelúcida. As proteínas de fusão são importantes pois a membrana vitelínica do ovócito vai reconhecer e internalizar esse espermatozoide. Acredita-se que os locais de ligação do espermatozoide na zona pelúcida estejam localizados na ZP3. O espermatozóide entra inteiro através do cone de fertilização. Os grânulos do córtex do ovócito são jogados para fora e dentro deles tem enzimas proteolíticas que digerem proteínas como as ep3 da zona pelúcida e com isso nenhum outro espermatozóide irá entrar (bloqueio de polispermia –é lento). Temos outro bloqueio pela alteração de polaridade da célula (rápido). Depois que o espermatozóide entra temos a ativação da última etapa da meiose para expulsão o ultimo corpúsculo polar. -Formação dos pró-núcleos: Após a fusão da membrana do oócito com o espermatozóide, o núcleo do mesmo se “condensa”, aumentando de tamanho e formando assim o pró núcleo masculino. A cauda do espermatozóide se degenera. Enquanto isso, o ovócito completa a sua segunda meiose, formando o segundo corpúsculo polar. Os cromossomos ficam presentes no pró núcleo feminino após a meiose. Os pró núcleos são responsáveis por armazenar as informações genéticas que logo menos se fundirão dando origem ao zigoto. Ativação oocitária; ✓ Ruptura da membrana nuclear do espermatozoide ✓ Substituição de protamina por histona ✓ Término da meiose II do prónucleo feminino ✓ Replicação do DNA dos pró núcleos ✓ Migração para o centro do óvulo para singamia; o Depois dele entrar temos que romper a membrana nuclear e a protamina é substituído pela histona e temos dois pro-núcleos e enquanto isso o dna já está sendo duplicado e migram para o centro do ovulo e fazem a primeira mitose formando o embrião. O embrião precisa se dividir em células menores. Clivagem = mitose sem fase g1 (crescimento) divide em porções menores. Ootide = dois corpúsculos polar com os pró núcleos separados Zigoto = tem dois corpúsculos polar com os pro-núcleos juntos Sequência da fertilização nos mamíferos: A. Ovócito secundário pronto para a fertilização. B. Ligação do espermatozoide à zona pelúcida. C. Penetração da zona pelúcida e ligação do espermatozoide à membrana vitelínica do óvulo. D. Penetração do espermatozoide no citoplasma do óvulo. E. Finalização da 2a divisão meiótica do óvulo. F. Liberação do 2o corpúsculo polar e início da descondensação do núcleo espermático. G. Formação dos pronúcleos masculino e feminino. H. Migração dos pronúcleos para a região central da célula feminina. I. União dos pronúcleos (singamia) para restabelecimento do número diploide de cromossomos característico da espécie. J. Condensação dos cromossomos e formação do fuso da 1a divisão mitótica. Clivagem = A clivagem é processo que ocorre no início do desenvolvimento embrionário, no qual o zigoto sofre diversas divisões mitóticas sem ocorrer o crescimento prévio do mesmo, ou seja, sem aumentar de tamanho. ● A primeira divisão gera um embrião de duas células, chamadas blastômeros, cada blastômero sofre outras divisões dando origem a 4, 8 e 16 células filha. Pró-núcleos → Zigoto → Blastômeros → 4 células → 8 células → Mórula (16 cels) → Blastócito inicial *As células internas da mórula – o embrioblasto ou massa celular interna– estão circundadas por uma camada de blastômeros achatados que formam o trofoblasto. *Trofoblasto = vira a parte do córium da placenta, ele secreta sódio e cria o espaço puxando água Desenvolvimento embrionário ✓ Tamanho do ovo dos mamíferos (0,1mm) ✓ Número de zigotos; Desenvolvimento interno; Ativação do genoma embrionário ✓ Dominância materna inicial em híbridos interespecíficos; ✓ Início da clivagem na ausência de um núcleo funcional; ✓ Desenvolvimento até o estágio de blástula (exceto em mamíferos) quando a transcrição nuclear é bloqueada; Expressão fenotípica de genes mutantes maternos; Eclosão ✓ Bombeamento de Na; ✓ Expansão; ✓ Síntese de proteases (estripsina – trofoblasto); Colagenase, estromalisina e ativador de plasminogênio; Equinos: ✓ Ampola do oviduto; ✓ Clivagem 24 hpf; ✓ Compactação 8-16 células ✓ Útero: sexto dia (mo-bi); ✓ Retenção de óvulos no oviduto (PGE2); ✓ Deutoplasmólise (extrusão – vai sumindo até 16 células, reabsorção); ✓ Após entrada no útero formação de capsula acelular entre ZP (até 20 dias) Embrião in vitro não forma; Cães: ✓ Sincronia entre ovulações; ✓ Ovócito primário; ✓ Maturação oviduto 2-5 dias; ✓ Ovulação 48h após pico de LH ✓ Pico de LH 2-4 ng/ml de P4; ✓ Ovulação 7ng/ml de P4; ✓ Fertilização 2-3 pós ovulação (4-5 pLH); ✓ Entra no útero 10 dias (mo-bi) ✓ ZL adelgaçada ou cápsula? ✓ Eclosão 16 dias; Implantação 18 dias
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