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ESTUDO DIRIGIDO 
Disciplina: Cultura e Informação 
Prof. Rubens Alves da Silva 
Aluna: Ana Rosa Gonçalves Melo 
 
A – Sobre a origem e o desenvolvimento do conceito antropológico de cultura. 
 
a. 1 - Antecedentes históricos do conceito. 
*Definir a concepção destas duas vertentes de pensamento, abaixo, e citar qual a 
categoria está associada às mesmas e era acionada nos tratados sobre unidade e 
diversidade das populações humanas. 
 
> Determinismo Biológico 
De acordo com Laraia, as teorias que têm capacidades específicas inatas a "raças" 
ou a outros grupos humanos são antigas e persistentes. Porém, os antropólogos acreditam 
que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais. Sendo assim, 
Laraia ressalta, a conduta dos seres humanos depende de um aprendizado, chamado de 
endoculturação. 
 
> Determinismo Geográfico 
O determinismo geográfico consiste em as diferenças do ambiente físico 
condicionam a diversidade cultural. Com tudo, Laraia não acredita no conceito de 
determinismo geográfico, ou seja, não acredita que haja uma ação mecânica das forças 
naturais sobre a humanidade. O posicionamento da antropologia moderna aponta que a 
cultura age de modo seletivo e não de modo casual sobre o meio ambiente, 
experimentando possibilidades e limites ao desenvolvimento, no qual as forças decisivas 
estão na sua determinada cultura. Dessa forma, Laraia estende, as dessemelhanças que 
existem entre os indivíduos não devem ser justificadas pelo o meio em que ele vive. 
 
a. 2 - Conceito de Cultura 
> Edward Tylor (Inglês - 1832-1917). 
* Modelo de antropologia. 
* Formulação do conceito de cultura. 
* Avanços e limitação da definição de cultura na perspectiva deste antropólogo (questão 
da unidade e diversidade das populações humanas). 
 
O conceito de cultura foi concebido por Edward Tylor que consiste em que todo 
complexo que possui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer 
outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. 
 
Laraia faz a ressalva, no entanto, de que os conceitos desenvolvidos após Tylor 
serviram para estabelecer uma confusão do que ampliar os limites do conceito. Tanto é 
que, Geertz escreveu que o tema mais importante da moderna teoria antropológica era o 
de diminuir a amplitude do conceito e transformá-lo num instrumento mais especializado 
e mais poderoso teoricamente. 
 
Nesse sentido, continua Laraia, no período que decorreu entre Tylor e a afirmação 
de Kroeber, em 1950, o monumento teórico que se destacava pela sua excessiva 
simplicidade, construído a partir de uma visão da natureza humana, elaborada no período 
iluminista, foi destruído pelas tentativas posteriores de clarificação do conceito. Por 
conseguinte, a reconstrução deste momento conceitual, a partir de uma diversidade de 
fragmentos teóricos, é uma das tarefas primordiais da antropologia moderna. 
 
a.3 - Desenvolvimento do conceito. 
> Franz Boas (Alemão - 1858-1949) – antropólogo, geógrafo e físico) –, 
citar: 
* “Particularismo histórico”. 
* "Abordagem multilinear. 
> Alfred Kroeber (norte-americano - 1876 — 1960) - antropólogo e lingüista – 
*sobre a origem do conceito de cultura. 
*"Superorgânico". 
> Claude Levi-Strauss (Francês - 1908-2009) - etnólogo. 
*origem da cultura. 
> Leslie White (norte americano - 1900 - 1975) 
*origem da cultura. 
 
O Franz Boas, desenvolveu o particularismo histórico, no qual cada cultura segue 
os seus próprios caminhos em função dos diferentes eventos históricos que enfrentou. A 
partir daí a explicação evolucionista da cultura só tem sentido quando ocorre em termos 
de uma abordagem multilinear. 
 
Para Alfred Kroeber, era necessário a ampliação do conceito de cultura, dizendo 
que a cultura, determina o comportamento do homem e justifica as suas realizações. Além 
disso, o homem consegue se acostumar em qualquer meio em que vive, por isso foi capaz 
de romper as barreiras das diferenças ambientais e fazer com que qualquer terra seja seu 
habitat. Assim, a cultura é um processo acumulativo, que é resultado de toda a experiência 
histórica das gerações antepassadas. 
 
Claude Lévi-Strauss, diz que cultura se originou quando o homem determinou a 
primeira regra que ele acredita ser a proibição do incesto. 
 
Turgot afirmou: “Possui dor de um tesouro de signos que tem a faculdade de 
multiplicar infinitamente, o homem é capaz de assegurar a retenção de suas ideias 
eruditas, comunicá-las para outros homens e transmiti-las para os seus descendentes cor 
no uma herança sempre crescente.” e essa definição é a mesma de Leslie White um século 
depois. 
 
Com isso, Laraia, ao mencionar instinto humano, a linguagem humana é um 
produto da cultura, mas não existiria cultura se o homem não tivesse a possibilidade de 
desenvolver um sistema articulado de comunicação oral. 
 
 
B – Teorias modernas sobre cultura 
Obs.: Definição de cultura e antropólogo(s) de referência 
b.1 Teorias neo-evolucionistas 
> Modelo adaptativo 
Laraia resume os principais feitos da antropologia moderna na reconstrução do 
conceito de cultura. Para esse fim, faz uso do esquema elaborado por Roger Keesing, 
antropólogo, em que ordena as tentativas modernas de alcançar uma precisão conceitual. 
Keesing faz referência às teorias que supõe a cultura como um sistema adaptativo. 
Em segundo lugar, faz referência às teorias idealistas de cultura, que subdivide em três 
diferentes abordagens. A primeira delas é a dos que consideram cultura como sistema 
cognitivo, produto dos chamados "novos etnógrafos". 
 
b.2 Modelo idealistas 
> Modelo cognitivo. 
> Modelo estruturais. 
> Modelo simbólico. 
A segunda abordagem pondera cultura como sistemas estruturais, ou seja, 
definição de cultura como um sistema simbólico que é uma criação acumulativa da mente. 
A última das três abordagens, entre as teorias idealistas, é a que considera cultura como 
sistemas simbólicos. 
 
Para Geertz, todos os homens são geneticamente aptos para receber cultura. Ele 
ainda acredita a antropologia procura interpretações. Assim, ele abandona o otimismo de 
Goodenough que planeja captar o código cultural em uma gramática. 
 
C. Um dos destacados representantes da Antropologia Cultural norte-americana, Ralph 
Linton, é autor do texto intitulado “Cidadão Americano” (1959, apud.Laraia,p.106-108), 
onde discorre sobre trocas, empréstimos e apropriações de elementos diversos que 
operaram no processo histórico de formação da cultura e sociedade estadunidense. Com 
boa dose de ironia, o antropólogo busca demonstrar que o cidadão comum norte-
americano, em sua maior parte, não sabe e nem consciência tem do hibridismo da “sua 
cultura”, isto é, aquela na qual foi socializado, incorporou e vivência no dia a dia como 
algo dado e inquestionável. 
* Releia o texto de Lington e explique qual (ou quais) conceito antropológico da lista 
abaixo está implícito nos argumentos do autor, destacando do escrito expressões ou 
frases indicativas disso. Procurando definir cada um da lista abaixo de acordo com a 
leitura de Laraia. 
 
> Etnocentrismo. 
“Ao inteirar-se das narrativas dos problemas estrangeiros, se for bom cidadão 
conservador, agradecerá a uma divindade hebraica, numa língua indo-europeia, o 
inglês, o fato de ser cem por cento (um sistema decimal inventado pelos gregos) 
americano (originário de Américo Vespúcio, um geógrafo italiano)”. 
 
Mesmo incluindo produtos e hábitos de outras culturas o indivíduo considere-se 
100% americano sendo que faz uso de outras culturas em seu dia a dia podendo notar 
que com isso não faz uso só da cultura americana. 
 
> Endoculturação. 
“Acabando de comer, nosso cidadão americano se recosta para fumar, hábito 
implantado pelos índios americanos e que consome uma planta originária do Brasil; 
ou fuma cachimbo, peça que provém dos índios da Virgínia, ou cigarro, proveniente 
do México.”Neste trecho, pode-se notar que o estilo de vida que o individuo do texto segue 
há vários costumes de outras culturas implícitos, pois foi-se aprendido certa cultura 
desse modo. 
 
> Aculturação. 
“Se for bom cidadão conservador, agradecerá a uma divindade hebraica, numa 
língua indo-europeia, o inglês, o fato de ser cem por cento (um sistema decimal 
inventado pelos gregos) americano (originário de Américo Vespúcio, um geógrafo 
italiano)”. 
O indivíduo negligencia todos as outras culturas que adotou no seu estilo de 
vida, pondo apenas a sua cultura em evidência. 
 
> Relativismo. 
“[...] agradecerá a uma divindade hebraica, numa língua indo-europeia, o 
inglês, o fato de ser cem por cento (um sistema decimal inventado pelos gregos) 
americano (originário de Américo Vespúcio, um geógrafo italiano)”. 
Colocando a cultura americana como criadora de um estilo de vida sendo que 
houve uma inserção de várias culturas no estilo de vida americano.

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