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Compilado de Slides das Aulas de PPEPIS 2

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Iniciação do Bloco de Políticas: 
Revisão dos Princípios e Funcionamento do SUS
Medicina Uninove
Políticas Públicas, Epidemiologia e 
Indicadores de Saúde
Início do Bloco de Políticas:
► Princípios do SUS
► Princípios da ESF
► Leis orgânicas da Saúde
► Funcionamento do SUS: legislação básica (lei n. 8080/90)
► Participação social e controle público no sus (lei orgânica de saúde n. 8.142 de 1990)
SUS – Como chegamos até aqui? 
Declaração de 
Alma Ata (1978) 
- OMS e UNICEF
Carta de
OTAWA (1986)
8º Conferência 
Nacional de Saúde 
(1986) 
Constituição 
Federal (1988) 
Criação do SUS
Leis Orgânicas da 
Saúde (1990)
Em setembro de 1978, a 
Conferência Internacional 
sobre Cuidados Primários 
de Saúde, realizada pela 
Organização Mundial da 
Saúde (OMS) em Alma-
Ata, na República do 
Cazaquistão, expressava 
a “necessidade de ação 
urgente de todos os 
governos, de todos os 
que trabalham nos 
campos da saúde e do 
desenvolvimento e da 
comunidade mundial 
para promover a saúde 
de todos os povos do 
mundo”
Documento apresentado 
na Primeira Conferência 
Internacional sobre 
Promoção da Saúde, 
realizado 
em Ottawa, Canadá, em 
novembro de 1986. 
Trata-se de uma Carta de 
Intenções que buscava 
contribuir com as 
políticas de saúde em 
todos os países, de 
forma equânime e 
universal.
O desenho do SUS foi 
todo formulado na 8ª 
Conferência, assim como 
todo o seu 
funcionamento”. 
O relatório final apontava 
o consenso em relação à 
formação de um sistema 
único de saúde, 
separado da previdência, 
e coordenado, em nível 
federal, por um único 
ministério.
Foi instituído 
pela Constituição 
Federal de 1988, em 
seu artigo 196, como 
forma de efetivar o 
mandamento 
constitucional do direito à 
saúde como um “direito 
de todos” e “dever do 
Estado” e está regulado 
pela Lei nº. 8.080/1990, a 
qual operacionaliza o 
atendimento público da 
saúde.
Regulamentação do SUS
Lei 8080/90
Lei 8142/90
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_Internacional_sobre_Promo%C3%A7%C3%A3o_da_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ottawa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/1986
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_Federal_de_1988
https://pt.wikisource.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1988_da_Rep%C3%BAblica_Federativa_do_Brasil/T%C3%ADtulo_VIII#Artigo_196
Recapitulando...
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
O lugar do SUS na Constituição
Detalham os princípios e diretrizes e condições
para organização e funcionamento do sistema:
✔ Prestar assistência as pessoas por intermédio
de ações de promoção, proteção e recuperação
a saúde
✔ Realizar ações integradas de saúde no âmbito
da vigilância sanitária, vigilância
epidemiológica, saúde do trabalhador,
assistência terapêutica integral e também
assistência farmacêutica
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E GESTÃO
1. Formulação de políticas/planejamento;
2. Financiamento;
3. Coordenação, regulação, controle e 
avaliação;
4. Prestação direta dos serviços de saúde
União
MINISTÉRIO DA 
SAÚDE
Municípios
SECRETARIA 
MUNICIPAL DE 
SAÚDE
Estados
SECRETARIA DE 
ESTADO DA 
SAÚDE
Lei 8.080 de 19 de 
setembro de 1990
Art. 2º A saúde é um DIREITO 
fundamental do ser humano, 
devendo o ESTADO prover as 
condições indispensáveis ao seu 
pleno exercício.
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º
I – A identificação e divulgação dos fatores 
condicionantes e determinantes da saúde.
II – A formulação de política de saúde, nos campos 
econômico e social que visem à redução de riscos 
de doenças e de outros agravos e no 
estabelecimento de condições que assegurem 
acesso universal e igualitário às ações e aos 
serviços para a sua promoção, proteção e 
recuperação.
III - a assistência às pessoas por intermédio de 
ações de promoção, proteção e recuperação da 
saúde, com a realização integrada das ações 
assistenciais e das atividades preventivas.
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
Art. 3º A saúde tem como fatores 
determinantes e condicionantes, entre 
outros, a ALIMENTAÇÃO, a 
MORADIA, o SANEAMENTO 
BÁSICO, o MEIO AMBIENTE, o 
TRABALHO, a RENDA, a 
EDUCAÇÃO, o TRANSPORTE, o 
LAZER e o acesso aos BENS e 
SERVIÇOS essenciais; os níveis de saúde 
da população expressam a organização 
social e econômica do País.
Atividade Física – foi incluída como 
determinante pela Lei 12.864/ 2013
(DAHLGREN e WHITEHEAD, 1991)
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
I – Execução de ações: vigilância 
sanitária, epidemiológica e saúde do 
trabalhador, assistência terapêutica 
integral, inclusive farmacêutica
II – Participação na formulação da 
política e na execução de ações de 
saneamento básico;
III – Ordenação da formação de 
recursos humanos na área de saúde
IV – Vigilância nutricional e a 
orientação alimentar
V – Colaboração na proteção do meio 
ambiente, nele compreendido o do 
trabalho
VI – Formulação da política de 
medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos e outros insumos de 
interesse para a saúde e a 
participação na sua produção;
VII – Controle e a fiscalização de 
serviços, produtos e substâncias de 
interesse para a saúde;
VIII – Fiscalização e a inspeção de 
alimentos, água e bebidas para 
consumo humano;
IX – Participação no controle e na 
fiscalização da produção, 
transporte, guarda e utilização de 
substâncias e produtos psicoativos, 
tóxicos e radioativos;
X – Incremento, em sua área de 
atuação, do desenvolvimento 
científico e tecnológico
XI – Formulação e execução da 
política de sangue e seus derivados.
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O SUS e seus princípios
Princípios Doutrinários
Universalidade
Integralidade
Equidade
Princípios Organizativos
Descentralização 
Regionalização 
Hierarquização
Participação popular e controle 
social
Presentes na CF 1988:
Resolutividade e complementariedade do setor privado
Diretrizes da Estratégia
Saúde da Família (ESF)
Princípios e Diretrizes do 
SUS
Princípios 
Doutrinários
Universalidade
Integralidade
Equidade
Princípios 
Organizativos
Descentralização 
Regionalização 
Hierarquização
Participação popular 
e controle social
• Coordenação e longitudinalidade;
• Caráter substitutivo;
• Hierarquização;
• Adscrição de clientela;
• Territorialização
• Multidisciplinaridade;
• Integralidade;
Princípios Doutrinários do SUS
Acesso ao SUS
Justiça SocialAtendimento 
integral
Universalidade
• A saúde é direito de cidadania e dever
do estado
• Todas as pessoas tem direito ao
atendimento independente de cor,
raça, religião, local de moradia,
situação de renda
• Todos que vivem no Brasil tem direito
(inclusive imigrantes e refugiados)
Equidade
• Todo cidadão é igual perante o SUS e
será atendido conforme suas
necessidades e especificidades.
• É um princípio de justiça social porque
busca diminuir desigualdades,
assegurando ações e serviços de todos os
níveis de acordo com a complexidade de
cada caso. Isto significa tratar
desigualmente os desiguais, investindo
mais onde a carência é maior.
Integralidade
• A visão do indivíduo como um todo;
• Conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema.” (lei
8.080, 7°,II);
• As ações de promoção, proteção e de
recuperação;
• Hierarquização do sistema;
Ex. questão de prova
Boliviana, 23 anos, deu entrada ao PS do Hospital Central de Guarulhos, região metropolitana de São
Paulo com sintomas de tosse seca, dor nos seios da face, febre e dores pelo corpo e relatando
dificuldade para respirar.
A recepcionista do hospital disse para a boliviana que ela não poderia ser atendida por eles, justificando
que a mesma não tem cadastro no Sistema Único de Saúde e tão pouco é brasileira.
Segundo o caso apresentado,a recepcionista do hospital infringiu qual princípio do SUS ao negar
atendimento:
a) Universalidade
b) Integralidade
c) Regionalização
d) Participação Social
Ex. questão de prova
Após ser negado atendimento em um hospital central, moça boliviana, 23 anos, volta para sua
comunidade e relata o ocorrido aos seus vizinhos. Uma de suas vizinhas explica que o SUS é um direito
de todos os cidadãos brasileiros inclusive os estrangeiros.
Ela acompanha a moça até a Unidade Básica de Saúde do bairro. Lá a boliviana realiza seu cadastro no
SUS, ganha o cartão SUS e conhece a agente comunitária que cobre sua microárea e é acolhida pela
enfermeira e passa em consulta com um médico de saúde da família, que avalia, medica e encaminha a
moça para seguimento. Fez toda coleta de dados, examinou e buscou entender a realidade da vida da
moça.
O caso exposto acima compreende a qual princípio doutrinário do SUS?
a) Hierarquização
b) Integralidade
c) Regionalização
d) Participação Social
Os Princípios Organizativos do SUS
Presentes na CF 1988: Resolutividade e complementariedade do setor privado
Descentralização
• Redistribuição de responsabilidades –
Nível Federal, Estadual e Municipal
• Municipalização da Atenção Primária:
promoções das ações de saúde direto
aos seus cidadãos
• Maior chance de criação e inovação;
• Aumento da eficiência;
• Quanto mais perto do fato a decisão
for tomada, mais chance haverá de
acerto;
Regionalização
◦ Articulação entre os serviços (população
determinada/adscrita)
◦ Pontos de atenção da RAS, tendo a
Atenção Básica como ponto de
comunicação entre esses.
Hierarquização
◦ Forma de organização de pontos de
atenção da RAS entre si, com fluxos e
referências estabelecidos.
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Redes de Atenção à Saúde (RAS) (Decreto nº7.508/2011)
Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente
Regiões de Saúde (Decreto nº7.508/2011)
◦ Recorte espacial estratégico para fins de
planejamento, organização e gestão de redes
de ações e serviços de saúde em determinada
localidade;
◦ Espaço geográfico com Municípios
limítrofes;
◦ Identidades culturais, econômicas e sociais;
◦ Redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhado;
◦ Finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e
serviços de saúde;
Deve possuir no mínimo, ações e serviços de:
I. atenção primária;
II. urgência e emergência;
III. atenção psicossocial;
IV. atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde
Plano Estadual de Saúde 2020-2023. Regionalização do Estado 
de São Paulo segundo as Redes Regionais de Atenção à Saúde e 
os Departamentos Regionais de Saúde – DRS da Secretaria de 
Estado da Saúde - 2018
Regionalização
Instâncias colegiadas:
• Conferências de Saúde (reúne-se a cada 4 anos, para
avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a
formulação da política de saúde na instância
correspondente, convocada pelo Poder Executivo ou,
extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde);
• Conselhos de Saúde (caráter permanente e
deliberativo, atua na formulação de estratégias e no
controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe
do poder legalmente constituído em cada esfera do
governo)
Participação Popular e Controle Social
Composição dos Conselhos de 
Saúde:
• 25% representantes do seguimento
“trabalhadores da saúde”;
• 25% representantes do seguimento
“governo, prestadores de serviços privados
conveniados, ou sem fins lucrativos”;
• 50% representantes do seguimento
“usuários” (paritária)
Conselho Nacional de Saúde Resolução 
nº333 de 04 de novembro de 2003
Marcos da Constituição Federal de 1988
Portaria nº 1034/2010 – Dispõe sobre a participação complementar ao SUS por instituições privadas 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt1034_05_05_2010_rep.html
Resolutividade Complementariedade do setor privado
Reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, 
utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado 
individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada 
capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e 
sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na perspectiva de 
ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos 
sociais. 
Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de 
saúde da população, coordenando o cuidado do usuário em 
outros pontos da RAS, quando necessário.
O setor privado participa do SUS de forma 
complementar, por meio de contratos e 
convênios de prestação de serviço ao 
Estado - quando as unidades públicas de saúde 
não são suficientes para garantir o atendimento 
a toda a população de uma determinada região.
Preferência de empresas sem fins lucrativos
Exemplos: Organizações Sociais (OS)
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt1034_05_05_2010_rep.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt1034_05_05_2010_rep.html
Obrigada!
► Mende, E.V. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. Disponível em: 
https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/10987/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Nayara_2019-02-12.pdf?sequence=3&isAllowed=y
► Brasil. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z : garantindo saúde nos municípios / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. – 3. ed. – Brasília : 
Editora do Ministério da Saúde, 2009. disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_az_garantindo_saude_municipios_3ed_p1.pdf
► Brasil. PORTARIA nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
► QUALISUS REDE – MAPA DA SAÚDE. Acesso em; 24/02/2020. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/27/Estudo-RRAS1-
MapaDaSaude-GdeABC-1.pdf
► Brasil. Ministério da Saúde. Princípios do SUS. Acesso em: 24/02/2020. Disponível em:https://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/principios-do-sus
► CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE Alma-Ata, URSS, 6-12 de setembro de 1978. Disponível em: 
http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/07/Declara%C3%A7%C3%A3o-Alma-Ata.pdf
► TEIXEIRA, C. F.; PAIM, J. S.; VILASBOAS, A. L. SUS, modelos assistenciais e vigilância da saúde. Inf. Epidemiol. Sus, Brasília , v. 7, n. 2, p. 7-28, 1998.
► Soares JL et al. Tecitura do vínculo em saúde na situação familiar de adoecimento crônico. Interface 20 (59) Oct-Dec 2016. Disponível em: 
https://www.scielosp.org/article/icse/2016.v20n59/929-940/#
► Atributos da Atenção Primária a Saúde. Disponível em: https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/pab/4/unidades_conteudos/unidade23m/p_01.htm
► Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da Família. Publicado Agosto de 2017. Disponível em: https://www.saude.gov.br/noticias/772-acoes-e-programas/saude-da-familia/41285-
saude-da-familia
► Brasil. NOTA TÉCNICA Nº 3/2020-DESF/SAPS/MS. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) e Programa Previne. Disponível em: 
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2020/01/NT-NASF-AB-e-Previne-Brasil-1.pdf
► Brasil. Ministério da Saúde. Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Disponível em: https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/saude-da-familia/nucleo-de-apoio-a-
saude-da-familia-nasf
https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/10987/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Nayara_2019-02-12.pdf?sequence=3&isAllowed=y
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_az_garantindo_saude_municipios_3ed_p1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/27/Estudo-RRAS1-MapaDaSaude-GdeABC-1.pdf
https://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/principios-do-sus
http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/07/Declara%C3%A7%C3%A3o-Alma-Ata.pdfhttps://www.scielosp.org/article/icse/2016.v20n59/929-940/
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/pab/4/unidades_conteudos/unidade23m/p_01.htm
https://www.saude.gov.br/noticias/772-acoes-e-programas/saude-da-familia/41285-saude-da-familia
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2020/01/NT-NASF-AB-e-Previne-Brasil-1.pdf
https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/saude-da-familia/nucleo-de-apoio-a-saude-da-familia-nasf
GUSSO G; LOPES JMC; DIAS LC. TRATADO DE
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE. VOLUME 1. 2ª
EDIÇÃO. ARTMED EDITORA. 2019.
Atenção Primária à Saúde (APS)
Medicina Uninove
Políticas Públicas, Epidemiologia e 
Indicadores de Saúde
TÓPICOS AULA 2 APS
•Atenção Primária à Saúde
•Função da APS
•Organização em Rede de
Atenção
•Diretrizes da PNAB
•Atributos da APS
•Discussão de situação
problema: Vídeo: Sr. Agenor.
COMPETÊNCIAS DA AULA
Entender e Valorizar a
importância de
longitudinalidade, a
integralidade e a
coordenação na
Estratégia Saúde da
Família.
Caracterizar o trabalho
em equipe na gestão, na
educação e na atenção à
saúde no processo saúde-
doença.
Desenvolver o entendimento sobre a competência
do médico integrando-se a equipe de saúde da
família, entendendo como a atenção básica
funciona.
Desenvolver o entendimento sobre a competência
do médico integrando-se a equipe de saúde da
família, entendendo como a atenção básica
funciona.
Aplicar através de dinâmicas o papel
do médico neste referencial de gestão
política pública de saúde.
CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Perguntas norteadoras:
Qual o conceito de APS?
Quais as atribuições da APS?
Quais os atributos essenciais da APS?
Quais os atributos derivados da APS?
Qual o papel da APS na RAS?
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
“...atenção essencial à saúde baseada em tecnologia e métodos
práticos, cientificamente comprovados e socialmente aceitos, tornados
universalmente acessíveis a indivíduos e famílias na comunidade, a um
custo que tanto a comunidade quanto o país possa arcar em cada
estágio de seu desenvolvimento. É parte integral do sistema de saúde do
país, do qual é função central, sendo o enfoque principal do
desenvolvimento social e econômico global da comunidade. É o primeiro
nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o
sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o mais próximo
possível do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o
primeiro elemento de um processo de atenção continuada à saúde”
(STARFIELD, 1998).
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
“A Atenção Primária é o primeiro nível de 
atenção em saúde e se caracteriza por um 
conjunto de ações de saúde, no âmbito 
individual e coletivo, que abrange a 
promoção e a proteção da saúde, a 
prevenção de agravos, o diagnóstico, o 
tratamento, a reabilitação, a redução de 
danos e a manutenção da saúde com o 
objetivo de desenvolver uma atenção 
integral que impacte positivamente na 
situação de saúde das coletividades.” 
(BRASIL, 2020)
“A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde 
individuais, familiares e coletivas que envolvem 
promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, 
tratamento, reabilitação, redução de danos, 
cuidados paliativos e vigilância em saúde, 
desenvolvida por meio de práticas de cuidado 
integrado e gestão qualificada, realizada com 
equipe multiprofissional e dirigida à população 
em território definido, sobre as quais as equipes 
assumem responsabilidade sanitária”
(BRASIL, 2017)
Destaca a APS como primeiro ponto de atenção e 
porta de entrada preferencial do sistema;
Ordenação dos fluxos e contrafluxos de pessoas, 
produtos e informações em todos os pontos de 
atenção à saúde;
Saúde da família como estratégia prioritária para 
expansão e consolidação da APS. 
Consideração quanto as especificidades 
locorregionais, a dinamicidade do território e a 
responsabilidade da APS em atender populações 
específicas, itinerantes e dispersas;
Apresenta os princípios, diretrizes, caracterização do 
processo de trabalho, sua participação na RAS, trata 
da infraestrutura, ambiência e funcionamento, tipos 
de equipes, equipes para populações específicas, 
atribuições da equipe, financiamento; 
Atenção integral com vistas a singularidade, 
inserção sociocultural, as ações de vigilância em 
saúde, planejamento e implementação de políticas 
públicas para a proteção e promoção de saúde, e 
prevenção de riscos, agravos e doenças;
Portaria nº 2.436/2017 - Aprova a Política 
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a 
revisão de diretrizes para a organização da 
Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS)
POLÍTICA 
NACIONAL DE 
ATENÇÃO BÁSICA
PNAB 
(PORTARIA Nº 2.436/2017) 
• Universalidade;
• Equidade;
• Integralidade;
Princípios
• Regionalização e hierarquização;
• Territorialização;
• População adscrita;
• Cuidado centrado na pessoa;
• Resolutividade;
• Longitudinalidade do cuidado;
• Coordenação do cuidado;
• Ordenação da rede
• Participação da comunidade;
Diretrizes
ATRIBUIÇÕES 
MÉDICAS NA 
APS:
I - Realizar a atenção à saúde às pessoas e famílias sob sua
responsabilidade;
II - Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos,
atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no
domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas,
associações entre outros); em conformidade com protocolos, diretrizes
clínicas e terapêuticas, bem como outras normativas técnicas
estabelecidas pelos gestores (federal, estadual, municipal ou Distrito
Federal), observadas as disposições legais da profissão;
III - Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados
para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto
aos demais membros da equipe;
IV - Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de
atenção, respeitando fluxos locais, mantendo sob sua
responsabilidade o acompanhamento do plano terapêutico
prescrito;
V - Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar,
mantendo a responsabilização pelo acompanhamento da pessoa;
VI - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS
em conjunto com os outros membros da equipe; e
VII - Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua
área de atuação.
O PROCESSO DE TRABALHO NA APS CARACTERIZADO POR:
• Definição de território/ territorialização;
• Responsabilização sanitária;
• Porta de entrada preferencial;
• Adscrição de usuários/ vínculo;
• Acesso universal;
• Acolhimento;
• Trabalho em equipe multidisciplinar;
• Resolutividade;
• Atenção integral, longitudinal e resolutiva;
• Atenção domiciliar;
• Programação e implementação das ações de atenção à saúde;
• Ações de promoção de saúde;
• Ações de prevenção;
• Ações de educação em saúde;
• Ações intersetoriais;
• Implementação das diretrizes dos modelos de gestão e atenção;
• Planejamento local em saúde;
• Estratégias de segurança do paciente;
• Apoio às estratégias de fortalecimento da gestão local e 
controle social;
• Formação e educação permanente;
ATRIBUTOS DA APS:
Atributos essenciais
Acesso de 1º 
contato
Longitudinalidade
Coordenação do 
cuidado
Integralidade
Atributos derivados
Orientação 
familiar
Orientação 
comunitária
Competência 
cultural
(STARFIELD, 1992)
ATRIBUTO ESSENCIAL DA APS
Acesso de 
primeiro contato
ACESSO DE PRIMEIRO CONTATO
APS entendida como a porta de entrada “preferencial” para 
o Sistema de Saúde; 
Possibilita acessibilidade;
Acesso aos serviços utilizados pelos usuários para cada 
problema novo ou novo episódio do problema já existente.
Não é apenas “atenção ao 1º contato” e sim, ser acessível 
de modo e tempo-oportuno.
ACESSO –EXEMPLOS:
Localização adequada no território Rampas paracadeirantes Conhecimento de 
libras
Consultasemtempooportuno
quandoopaciente necessita
Horários reservados para populações
estratégicas (puericultura, pré-natal,
saúde mental)
Disponibilizar contato telefônico para 
os usuáriosSala de Acolhimento
ATRIBUTOESSENCIAL DA APS Longitudinalidade
LONGITUDINALIDADE
• Definida como “lidar com o crescimento e as
mudanças de indivíduos ou grupos no decorrer
de um período de anos”.
• Relação de longa duração entre
profissionais de saúde e usuários;
• Independente do problema de saúde ou
mesmo da existência de algum problema.
• Fonte continuada de atenção;
• Vínculo = fortes laços interpessoais.
LONGITUDINALIDADE –
EXEMPLOS:
• Prontuário defamília;
• Lista deProblemas;
• Medicamentos emuso;
• Fluxograma de exames
complemetares
• Reagendamento de 
consultas tempo-oportuno;
• Busca ativa defaltosos;
• Atendimentoao longo do
ciclo vital;
• Atendimentoda família e 
comunidade.
ATRIBUTO ESSENCIAL DA APS Coordenação do 
Cuidado/ Assistência
COORDENAÇÃO DOCUIDADO
Elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das 
RAS. Integrar todo cuidado que o usuário recebe;
Responsabilização contínua sobre o paciente por meio de uma relação horizontal, 
continua e integrada  integralidade  gestão compartilhada da atenção integral;
Encaminhar (referência), garantir a contra-referência e dar continuidade no cuidado. 
Articulações intersetoriais;
Adequação estrutural das equipes para atendimento da demanda estabelecida por 
território; 
Gestão e regulação das listas de espera, protocolos de cuidado/ linhas de cuidado, 
discussão de casos;
ATRIBUTO ESSENCIAL DA APS Integralidade
INTEGRALIDADE
EXEMPLOS:
• Infraestrutura e materiais adequados;
• Atenção individual e coletiva – ao
indivíduo, família e comunidade;
• Cuidado singular – plano terapêutico
singular;
• Disponibilização de serviços: lista dos
serviços prestados pela unidade de saúde
de fácil acessoaos usuários.
• Não fragmentação docuidado.
• Capacitação dos profissionais/
matriciamento.
• Aproveitar asoportunidades de cuidado.
• Ofertar para o usuário, todos os
serviços de saúde necessários:
preventivos, que possibilitem o
diagnóstico, o tratamento das doenças,
a recuperação da saúde e a melhoria
da qualidade de vida;
• Proporcionar resolução de problemas,
sejam orgânicos, funcionais ousociais.
FUNÇÕES DA APS NA 
RAS
APS
Base para o 
cuidado
Resolutividade
Coordenar o 
cuidado
Ordenar as 
redes
ATRIBUTO DERIVADO DA APS
Orientação
familiar
ORIENTAÇÃOFAMILIAR
Família: sujeito da atenção
A orientação familiar se efetivaquando:
 Integralidade: considerar o
indivíduo dentro de seucontexto;
 Para a atenção integral considera-se
o contexto familiar e sua
exposição aameaçasà saúde;
 A relação entre família-saúde-doença
é reconhecida e considerada na
avaliação e planejamento do
cuidado;
 Considera-se os ciclos de vida e os
papéis familiares;
 O desafio da coordenação da
atenção se defronta com recursos
familiares limitados.
ORIENTAÇÃO 
FAMILIAR 
EXEMPLOS:
Ferramentas de 
abordagem 
familiar (Ecomapa, 
genograma)
Visitas 
domiciliares e 
consultas com 
a família
Prontuário 
Familiar
Caderno de Atenção Familiar: 
http://189.28.128.100/dab/docs/geral/CAD_VOL2_CAP2.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/geral/CAD_VOL2_CAP2.pdf
Caderno de Atenção Familiar (BRASIL, 2012) 
http://189.28.128.100/dab/docs/geral/CAD_VOL2_CAP2.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/geral/CAD_VOL2_CAP2.pdf
ATRIBUTO DERIVADO DA APS
Orientação
comunitária
ORIENTAÇÃO
COMUNITÁRIA
• As necessidades relacionadas à saúde das pessoas
ocorrem em um contexto social;
• O entendimento das características de saúde da
comunidade e dos recursos disponíveis fornece uma
forma mais extensa de avaliar as necessidades e
potencialidades.
• Garante a legitimidade da equipe e suas decisões no
território.
• Contribui para a construção do cuidado coletivo e
das relações colaborativas e relações
interpessoais entre os usuários;
ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
EXEMPLOS:
• Realização de diagnóstico
de comunidade e
demanda;
• Territorialização: identificação
de áreas de risco e
pontencialidades;
• Grupos de discussão com a
comunidade, ACS;
• Grupos terapêuticos: pré-
natal; saúde mental (Terapia
Comunitária, Dependência
Química, Tabagismo);
• Grupos Educativos;
• Conselho Gestor.
ATRIBUTO DERIVADO DA APS
Competência
cultural
https://youtu.be/sZwB2NaPHRI
https://youtu.be/sZwB2NaPHRI
COMPETÊNCIA CULTURAL
 Ocorre por meio do
reconhecimento de diferentes
necessidades dos grupos
populacionais, suas
características étnicas, raciais e
culturais, entendendo suas
representações dos processos
saúde- enfermidade;
 O cuidado é possibilitado pela
construção consciente entre
profissionais e paciente em seu
contexto cultural;
 As estratégias de abordagem
são adaptadas a cada realidade
e demanda;
 Busca-se derrubar barreiras que
limitam as relações de cuidado;
COMPETÊNCIA CULTURAL –
EXEMPLOS:
• Presençado ACS nasequipesde SF;
• Usode linguagem acessívelà população;
• Respeito àsdiferençasculturais;
• Desafios: subculturas urbanas;
• Adequação das estratégias de abordagem;
FUNÇÕES DA APS
RESOLUBILIDADE CENTRO DE COMUNICAÇÃO 
DAS REDES DE ATENÇÃO À 
SAÚDE
RESPONSABILIZAÇÃO PELA 
SAÚDE DAS POPULAÇÕES 
ADSCRITAS.
Tipo Atributos Descrição objetiva Exemplos práticos
Essenciais
Acesso 
Longitudinalidade
Coordenação do cuidado
Integralidade
Derivados
Orientação familiar
Orientação comunitária
Competência cultural
CONSTRUÇÃO DO QUADRO TEÓRICO (ARQUIVO PARA EDIÇÃO NO CLASS)
PSF ESF 
Desde há alguns anos, o Programa de Saúde da Família (PSF) 
é definido com Estratégia Saúde da Família (ESF), 
pois o termo “programa” aponta para uma atividade com início, desenvolvimento 
e finalização. 
A ESF no entanto, é uma estratégia de reorganização da atenção primária
e não prevê um tempo para finalizar essa reorganização.
A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua estratégia 
prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica!
•DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO 
DE SAÚDE DA POPULAÇÃO
•Cadastramento das famílias e 
dos indivíduos; Análise da 
situação de saúde do território; 
•ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA
•Definição precisa do território 
de atuação;
•PLANEJAMENTO BASEADO 
NA REALIDADE LOCAL
•Programação das atividades 
segundo critérios de risco à 
saúde, priorizando solução dos 
problemas .
•TERRITORIALIZAÇÃO
•Mapeamento da área/ 
população/ características 
sociodemográficas locais;
Princípios 
da ESF
O QUE O MINISTÉRIO 
DA SAÚDE REFERE:
Como funciona o a ESF ?
Realiza atividades nas Unidades
de Saúde da Família e nas
residências, promovendo
atividades de grupos e
mobilizando a comunidade para
trabalhos intersetoriais.
Através do trabalho de equipe,
tendo no agente comunitário um
elo de ligação com a
comunidade possibilitando a
troca de saberes dos
profissionais e do saber popular.
Equipe Mínima
• 1 Médico generalista ou de Família e Comunidade
• 1 Enfermeiro
• 2 Auxiliares/ Técnico de Enfermagem
• Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Em áreas de
grande dispersão territorial, áreas de risco e
vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de
100% da população com número máximo de 750
pessoas por ACS.
Expandida ou ampliada
• + 1 Dentista
• + 1aux de Saúde Bucal e/ou 1 Técnico de Higiene
Bucal.
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/ficha_cadastro_domiciliar.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/Cadastro_Individual.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/ficha_cadastro_domiciliar.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/Cadastro_Individual.pdf
Atributos da APS na prática
• Vídeo Caso Agenor: 
https://youtu.be/igmZU97snAE
• Para cada atributo, pontuar e dar
como exemplo fatos que 
aconteceram no filme. 
https://youtu.be/igmZU97snAE
GUSSO G; LOPES JMC; DIAS LC. 
TRATADO DE MEDICINA DE 
FAMÍLIA E COMUNIDADE. 
VOLUME 1. 2ª EDIÇÃO. 
ARTMED EDITORA. 2019.
Aula
Vigilância em 
Saúde
Medicina Uninove
Políticas Públicas, Epidemiologia e Indicadores de Saúde
Objetivo da aula: 
Conceituar Vigilância em Saúde e 
conhecer suas principais ações no 
territórioBrasileiro. 
O entendemos por 
Vigilância à saúde?
Quais suas 
atribuições?
Quais seus campos 
de atuação?
Vigilância em Saúde
Vigilância
Observar atentamente, estar 
atento a, atentar em, estar de 
sentinela, procurar, campear, 
cuidar, precaver-se, acautelar-se.
Saúde
O mais completo bem estar 
físico, mental e social e não 
apenas a ausência de doença. 
Política 
Nacional de 
Vigilância em 
Saúde
Resolução 
588/2018
• Artigo 2º
§1 Entende-se por Vigilância em Saúde o processo contínuo e
sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e
disseminação de informações sobre eventos relacionados à
saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas
de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação
em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e
promoção da saúde da população, prevenção e controle de
riscos, agravos e doenças.
Incide sob todos 
os níveis da 
atenção
Sob o público e 
privado
Produção e 
circulação de bens 
de consumo e 
tecnologias
Objetivos:
Análise permanente da situação de saúde
A promoção e a proteção da saúde e a prevenção de
doenças e agravos, bem como a redução da
morbimortalidade, vulnerabilidades e riscos
decorrentes das dinâmicas de produção e consumo nos
territórios.
Contribuir para a integralidade na atenção à saúde, o
que pressupõe a inserção de ações de vigilância em
saúde em todas as instâncias e pontos da Rede de
Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação e
construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado e
matriciamento da saúde, bem como na definição das
estratégias e dispositivos de organização e fluxos da
rede de atenção
Política 
Nacional de 
Vigilância em 
Saúde
Centrada no direito á proteção da saúde e alicerçada no 
SUS público e de qualidade 
Contemplar toda a população em 
território nacional;
Priorizar territórios, pessoas e grupos em 
situação de maior risco e 
vulnerabilidade;
Identificar os riscos e as 
vulnerabilidade, considerando-se as 
especificidades e singularidades 
culturais e sociais de seus respectivos 
territórios
Risco 
• Compreende a probabilidade de
ocorrência de evento adverso
ou inesperado, que cause
doença, danos à saúde ou
morte em um ou mais membros
da população, em determinado
lugar, num dado período de
tempo.
• Ex. Indivíduos com comorbidade
e longevos apresentam maior
risco de desenvolver caso grave
de Covid
Vulnerabilidade
• Designa tanto os processos
geradores quanto as características
das populações e territórios que
possuem maiores dificuldades em
absorver os impactos decorrentes
de diferentes e variados graus de
eventos de risco.
• Capacidade de autodeterminação
reduzida;
• Ex. grupos sem acesso a máscara,
álcool em gel, com limitações
socioeconômicas, desinformação,
apresentam maior vulnerabilidade
no cenário da Covid.
Vulnerabilidade em suas 3 dimensões:
Individual
• Refere-se ao grau e à 
qualidade da informação 
que cada indivíduo, 
capacidade de elaboração 
das informações e aplicação 
das mesmas na sua vida 
prática;
Social
• Diz respeito a um conjunto 
de fatores sociais que 
determinam o acesso à 
informações, serviços, bens 
culturais, as restrições ao 
exercício da cidadania, 
exposição à violência, grau 
de prioridade política ou de 
investimentos dados à saúde 
e condições de moradia, 
educação e trabalho.
Programática
• Relaciona-se às ações que o poder 
publico, iniciativa privada e 
organizações da sociedade civil 
empreendem, ou não, no sentido 
de diminuir as chances de 
ocorrência das enfermidades, assim 
como se refere ao grau e à 
qualidade de compromisso das 
instituições, dos recursos, da 
gerência e do monitoramento dos 
programas nos diferentes níveis de 
atenção.
Visão sob os determinantes sociais de saúde
Campo de observação
TERRITÓRIO
O indivíduo/ população nele inserido e 
suas variáveis 
Na prática......
 Identificar problemas de saúde
pública.
 Detectar epidemias.
 Documentar a disseminação de
doenças.
 Identificar fatores de risco que
envolvem a ocorrência de
doenças.
 Recomendar medidas necessárias
para prevenir ou controlar a
ocorrência de específicos agravos
à saúde.
 Avaliar o impacto de medidas de
intervenção por meio de coleta e
análise sistemática de
informações.
Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde
• Coordenação de programas de prevenção e
controle de doenças transmissíveis de relevância
nacional, como aids, dengue, malária, hepatites
virais, leishmaniose, hanseníase e tuberculose e do
Programa Nacional de Imunizações (PNI);
• Investigação de surtos de doenças;
• Coordenação da rede nacional de laboratórios de
saúde pública;
• Gestão de sistemas de informação de mortalidade,
agravos de notificação obrigatória e nascidos vivos;
• Realização de inquéritos de fatores de risco;
• Coordenação de doenças e agravos não-
transmissíveis e análise de situação de saúde,
incluindo investigações e inquéritos sobre fatores de
risco de doenças não transmissíveis;
• Gerir o Subsistema Nacional de Vigilância em
Saúde Ambiental, incluído o ambiente de trabalho;
Departamento de 
Imunização e Doenças 
Transmissíveis (DEIDT)
Departamento de 
Análise em Saúde e 
Vigilância de Doenças 
não Transmissíveis 
(DASNT)
Departamento de 
Articulação Estratégica 
de Vigilância em Saúde 
(DAEVS)
Departamento de 
Doenças de Condições 
Crônicas e Infecções 
Sexualmente 
Transmissíveis (DCCI)
Departamento de Saúde 
Ambiental, do Trabalhador e 
Vigilância das Emergências em 
Saúde Pública (DSASTE)
P
o
rt
ar
ia
 2
0
4
/2
0
0
7
Financiamento atual - Portaria 
3.992/2017
Divisão da 
Vigilância em 
Saúde:
Articulação dos saberes, 
processos, práticas, 
política e transversal, 
análise da situação de 
saúde e ações 
laboratoriais
Vigilância 
Sanitária
Vigilância 
ambiental
Vigilância em 
saúde do 
trabalhador
Vigilância 
epidemiológica
Vigilância em Saúde Ambiental (Res. 588/2018)
• Conjunto de ações e serviços que propiciam o
conhecimento e a detecção de mudanças nos
fatores determinantes e condicionantes do
meio ambiente que interferem na saúde
humana, com a finalidade de recomendar e
adotar medidas de promoção à saúde,
prevenção e monitoramento dos fatores de
riscos relacionados às doenças ou agravos à
saúde.
Vigilância da qualidade da 
água para consumo 
humano (Vigiágua)
Vigilância em saúde de 
populações expostas a 
poluentes 
atmosféricos (Vigiar)
Vigilância em saúde de 
populações expostas a 
contaminantes químicos 
(Vigipeq)
Vigilância em saúde 
ambiental relacionada aos 
riscos decorrentes de 
desastres (Vigidesastres)
Vigilância em saúde 
ambiental relacionada aos 
fatores físicos (Vigifis).
Vigilância em Saúde 
Ambiental (Res. 588/2018)
Vigilância em Saúde do 
Trabalhador (Res. 588/2018)
• Conjunto de ações que visam promoção da saúde,
prevenção da morbimortalidade e redução de
riscos e vulnerabilidades na população
trabalhadora, por meio da integração de ações
que intervenham nas doenças e agravos e seus
determinantes decorrentes dos modelos de
desenvolvimento, de processos produtivos e de
trabalho.
• Rede Nacional de Atenção a Saúde do
Trabalhador (RENAST -2002);
• Centros de Referência a Saúde do Trabalhador
(CEREST – descentralizado)
h
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ManualRenast06.pdf
DIRETRIZES PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO 
BÁSICA https://central3.to.gov.br/arquivo/294234/
https://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/arquivos/recu
rsos/cadernos_da_atecao_basica_41_saude_do_trabalhador.pdf
https://central3.to.gov.br/arquivo/294234/
https://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/arquivos/recursos/cadernos_da_atecao_basica_41_saude_do_trabalhador.pdf
Vigilância Epidemiológica 
(Res. 588/2018)
• Conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento e a detecção de mudanças nos
fatores determinantese condicionantes da
saúde individual e coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção
e controle das doenças, transmissíveis e não-
transmissíveis, e agravos à saúde.
Coleta de dados
Processamento 
dos dados
Análise e 
interpretação dos 
dados
Recomendação 
das medidas de 
controle 
apropriadas;
Promoção das 
ações de controle 
indicadas;
Avaliação da 
eficácia e 
efetividade das 
medidas adotadas;
Divulgação de 
informações 
pertinentes
Guia de Vigilância Epidemiológica https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Guia_Vig_Epid_novo2.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Guia_Vig_Epid_novo2.pdf
Núcleos de ação:
Núcleos de Ação
Doenças 
Transmissíveis
Doenças Não 
Transmissíveis
Imunizações
Vigilância Epidemiológica 
• Notificação compulsória: comunicação
obrigatória à autoridade de saúde, realizada
pelos médicos, profissionais de saúde ou
responsáveis pelos estabelecimentos de
saúde, públicos ou privados, sobre a
ocorrência de suspeita ou confirmação de
doença, agravo ou evento de saúde pública,
descritos na Lista Nacional de Notificação
Compulsória, podendo ser imediata ou
semanal.
Portaria nº 264/ 2020 – altera a Portaria de 
Consolidação nº4/2017 – inclui a doença de 
chagas crônica na LISTA NACIONAL DE 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE DOENÇAS, 
AGRAVOS E EVENTOS EM SAÚDE PÚBLICA nos 
serviços de saúde públicos e privados em todo o 
território nacional.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2
020/prt0264_19_02_2020.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
As doenças e agravos relacionados
devem ser prontamente notificados
para:
Secretaria 
Municipal de Saúde
Secretaria Estadual 
de Saúde
Ministério da Saúde
Sistema de Informações de Agravos de Notificação 
SINAN
• Tem por objetivo o registro e
processamento dos dados sobre
agravos de notificação em todo o
território nacional, fornecendo
informações para análise do perfil
da morbidade e contribuindo, desta
forma, para a tomada de decisões
em nível municipal, estadual e
federal
Permite calcular os indicadores 
epidemiológicos de incidência, 
prevalência, letalidade e 
mortalidade.
Realizar análises, de acordo 
com as características de 
pessoa, tempo e lugar, 
particularmente, no que tange 
às doenças transmissíveis de 
notificação obrigatória. 
Avaliar a qualidade dos dados Avaliar intervenções
Rede VIGIAR-SUS (Portaria nº 1.802/2021)
• Institui a Rede de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Sistema Único de 
Saúde (Rede VIGIAR-SUS), no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
Centros de Informações 
Estratégicas de Vigilância 
em Saúde
Rede Nacional de 
Vigilância 
Epidemiológica 
Hospitalar
Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Portaria nº 1.693/2021
• Fortalecer e descentralizar a Vigilância Epidemiológica no âmbito
hospitalar, proporcionando aos gestores elementos para apoiar a
tomada de decisão frente aos eventos de interesse para saúde.
Objetivo
• Conjunto de serviços, no âmbito hospitalar, que proporciona o
conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores
determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva,
com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção
e controle das doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e
agravos à saúde.
Caracterização
• Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE), unidades intra-
hospitalares que tem por objetivo oferecer informações estratégicas
para a organização, preparação e resposta do serviço hospitalar no
manejo de eventos de interesse à saúde, bem como subsidiar o
planejamento e fortalecimento da vigilância em saúde local.
Execução
Vigilância Sanitária 
(Res. 588/2018)
• Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do ambiente,
da produção e circulação de bens e da prestação
de serviços do interesse da saúde.
• Abrange a prestação de serviços e o controle de
bens de consumo que, direta ou indiretamente se
relacionem com a saúde, compreendidas todas as
etapas e processos, da produção ao consumo e
descarte.
Ações da Vigilância Sanitária
• As atividades de inspeção, são priorizadas considerando
o risco à saúde, geradas também a partir de denúncias
ou solicitações de outros órgãos;
• Autoridade Sanitária é a Autoridade competente para o
exercício das atribuições de saúde pública, com a
prerrogativa de aplicar a legislação sanitária.
• Poder de polícia sanitário: Caracteriza-se pela natureza
do objetivo pretendido , que é o de evitar o fato danoso
à saúde da população é precedido de ações educativas,
de informações amplas sobre as restrições que a lei
sanitária impõe às atividades pública e privada, e da
notificação no sentido de alertar para a irregularidade
constatada.
PODER DE 
POLÍCIA
fiscalização, a autuação, e a interdição
de estabelecimento irregulares
Advertência, Multa, Apreensão Definitiva, Interdição, 
Cassação de Licença Sanitária
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária 
(SNVS)
Lei nº 9.782/1999 define o SNVS e cria a 
ANVISA
• Promotora da proteção da saúde da
população por intermédio do controle
sanitário da produção e da comercialização
de produtos e serviços submetidos à
vigilância sanitária, inclusive dos ambientes,
dos processos, dos insumos e das tecnologias
a eles relacionadas, bem como o controle de
portos, aeroportos e fronteiras.
ANVISA
Áreas de atuação
https://youtu.be/zeiXyzF3fFo
http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-autorizacoes
http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-autorizacoes
https://youtu.be/zeiXyzF3fFo
Vigilância Sanitária
Descentralização
Notivisa
• Sistema informatizado desenvolvido pela Anvisa para receber notificações
de incidentes, eventos adversos e queixas técnicas relacionadas ao uso de
produtos e de serviços sob vigilância sanitária.
Contexto
histórico da 
Vigilância em
Saúde.....
Referências
INDICADORES DE MORBIDADE: 
PARTE 2 – MEDIDAS EM SAÚDE
INCIDÊNCIA
Tipos de Incidência
• Incidência Acumulada (Cumulativa)
•Densidade de Incidência
•Taxa de Ataque Primário
•Taxa de Ataque Secundário
Incidência Acumulada (Cumulativa): 
Pessoas sob risco
• Probabilidade (risco) de um indivíduo da população vir a 
desenvolver uma doença durante um período específico do 
tempo (ano, mês, semana, vários anos, toda a vida, etc.)
• Utiliza-se o período de tempo em que todos os indivíduos na 
população são considerados sob risco para o desfecho 
(doença ou agravo)
Nº de “casos novos” de uma doença em uma 
população durante um determinado período
Nº de pessoas sob o risco da doença no período e 
local considerados (sadias no início do seguimento)
INCIDÊNCIA 
ACUMULADA
= X constante (10n)
Incidência Acumulada (Cumulativa): 
Pessoas sob risco
▪ Exemplo: indivíduos expostos à radiação.
✓ Foram detectados 26 casos de leucemia, entre as 520 pessoas
expostas à radiação pelo Césio 137, em 10 anos de 
acompanhamento.
Calcule a Incidência Acumulada: 
??????????????????
Incidência Acumulada (Cumulativa): 
Pessoas sob risco
▪ Exemplo: diferença entre: “casos incidentes” e “taxa de incidência”
Em 2013 foi relatada a seguinte situação:
Município “Margarida”:
- 151 casos novos do “agravo A”
- População estimada em 1º de julho de 2013: 32.000 habitantes
Município “Orquídea”:
- 301 casos novos do “agravo A”
- População estimada em 1º de julho de 2013: 165.000 habitantes
Incidência Acumulada (Cumulativa): 
Pessoas sob risco
▪ Exemplo: diferença entre: “casos incidentes” e “taxa de incidência”
Em qual município ocorreram mais casos da doença?
Em qual município os habitantes tiveram maior risco de adoecer?
Em qual município o “agravo a” teve “mais força”?
“casos incidentes”: frequência absoluta
“taxa de incidência”: frequência relativa
Incidência Acumulada (Cumulativa): 
Pessoas sob risco
▪ Exemplo: diferença entre: “casos incidentes” e “taxa de incidência”
Em qual município ocorreram mais casos da doença?Em qual município os habitantes tiveram maior risco de adoecer?
Em qual município o “agravo a” teve “mais força”?
“MARGARIDA”
▪ Casos incidentes: 151
▪ População estimada em 2013: 32.000 hab.
▪ Taxa de incidência: 4,72 casos / 1.000 
habitantes
“ORQUÍDEA”
▪ Casos incidentes: 301
▪ População estimada em 2013: 165.000 hab.
▪ Taxa de incidência: 1,82 casos / 1.000 
habitantes 
ORQUÍDEA
MARGARIDA
MARGARIDA
Pergunta-se: qual dos dois dados são mais relevantes???
Situação Covid (2020/out)
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Brasil, 2020. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/
https://covid.saude.gov.br/
x
x
x
x B
x
x
x
x
x
x A
3 4 50 anos1 2
1. Calcule a Incidência 
Acumulada das 
doenças A e B nas 
duas populações.
2. Qual é a doença 
com maior período 
de latência? 
x
x
x
x B
x
x
x
x
x
x A
3 4 50 anos1 2
1. Calcule a Incidência 
Acumulada das 
doenças A e B nas 
duas populações.
2. Qual é a doença 
com maior período 
de latência? 
Risco em 5 anos = 5/12 = 
0,42 casos em 5 anos
Risco em 5 anos = 5/12 = 
0,42 ou 42% casos em 5 anos
x
x
x
x B
x
x
x
x
x
x A
3 4 50 anos1 2
1. Calcule a Incidência 
Acumulada das 
doenças A e B nas 
duas populações.
2. Qual é a doença 
com maior período 
de latência? 
Risco em 5 anos = 5/12 = 
0,42 casos em 5 anos
Risco em 5 anos = 5/12 = 
0,42 ou 42% casos em 5 anos
A doença B demora 
mais para se 
desenvolver
Densidade de incidência
Pessoas-tempo (pessoas-ano; pessoas-mês) em risco para o evento
▪ Casos novos em um dado período de tempo, em relação à contribuição de
tempo da população em risco para o seguimento.
▪ Cálculo mais complexo e mais preciso da incidência: mede a taxa ou
velocidade para o desenvolvimento do problema de saúde.
▪ Quando se deseja medir o nº de casos novos em uma população que é
possível acompanhar o tempo em que cada indivíduo está exposto
✓ EX: Incidência de infecções hospitalares, em que o denominador varia
de acordo com as novas internações, altas e óbitos.
Densidade de incidência
Pessoas-tempo (pessoas-ano; pessoas-mês) em risco para o evento
Depende do SEGUIMENTO COMPLETO de CADA indivíduo.
“Vida real” → manejo mais eficiente dos dados: noção do tempo em risco 
para todos os participantes.
Número de casos novos de uma doença
em determinado local e período
Tempo que a população em risco do local que 
contribuiu para o período total de seguimento
Casos por pessoa-tempo 
de observação
DI = 
1º Reorganize-disponha 
as informações, mas 
organizadas no 
momento zero.
x
x
x
x B
x
x
x
x
x
x A
3 4 50 anos1 2
Calcule a Taxa de 
Densidade de 
Incidência das 
doenças A e B nas 
duas populações.
5 anos
2 anos
1 ano
5 anos
4 anos
5 anos
5 anos
5 anos
5 anos
1,5 anos
1 ano
5 anos
5 anos
4 anos
4,5 ano
5 anos
4 anos
5 anos
5 anos
5 anos
5 anos
3,5 anos
2 anos
5 anos
T = 44,5 anos
T = 53 anos
Risco em 5 anos = 5/44,5 = 
0,11 casos novos pessoas-
anos de observação
Risco em 5 anos = 5/53 = 
0,09 casos novos pessoas-
anos de observação
Taxa de ataque primário
▪ É utilizada quando se investiga um surto de uma 
determinada doença em um local onde há uma população 
bem definida:
✓ Residência, creche, escola, quartel, colônia de férias; pessoas que 
participaram de um determinado evento, como almoço, 
casamento, etc. 
OBS: Este cálculo não tem 
constante variável, ou seja, o 
resultado sempre será 
expresso em porcentagem!
Taxa de ataque secundário
▪ Casos novos entre os contatos de casos conhecidos. 
▪ Emprega o conceito de “caso-índice” (caso primário):
✓ Primeiro caso notificado oficialmente.
Nº de casos surgidos a partir do 
contato com o caso-índice
Nº total de contatos (subtrair casos 
primários ou casos-índices)
TAXA DE ATAQUE 
SECUNDÁRIO
= x 100
Qual é a taxa 
de ataque?
Numerador: casos de hepatite A entre 
crianças que frequentam a creche:
07
Taxa de ataque:
Denominador: número de crianças 
que frequentam a creche:
70
Qual é a taxa 
de ataque 
secundária?
Numerador: casos de hepatite A entre 
contatos domiciliares das crianças que 
desenvolveram hepatite A:
05
Taxa de ataque secundário:
Denominador: nº de pessoas sob risco 
de desenvolver hepatite A entre os 
contatos domiciliares (nº de membros 
das famílias, excluídas as crianças que já 
apresentavam hepatite A):
25
Bibliografia
• ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos, aplicações / 
Naomar de Almeida Filho, Mauricio Lima Barreto. - Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011.
• Beaglehole, R.; Bonita, R.; Kjellstrom, T. Epidemiologia Básica 2ª ed.. São Paulo: 
Santos, 2003.
• FLETCHER RH, Fletcher SW, Fletcher GS. Epidemiologia Clínica - elementos 
essenciais. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
• GORDIS L. Epidemiology. 5. ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2014.
• MEDRONHO, R.A.; Bloch, K.V.; Luiz, R.R.;Werneck, G. L. Epidemiologia. 2 ed.São 
Paulo: Atheneu.2008. 790p.
• MERCHAN-HAMANN, E.; TAUIL, P. L.; COSTA, M. P. Terminologia das medidas e 
indicadores em epidemiologia: subsídios para uma possível padronização da 
nomenclatura. Inf. Epidemiol. Sus, Brasília , v. 9, n. 4, p. 276-284, 2000.
• PEREIRA MG. Epidemiologia – Teoria e Prática. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2008.
• ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. 8a. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 
2018, 752p.
Material elaborado por:
Prof. Dr. Marcel Reis Queiroz
Prof. Dr. Cleiton Fiorio
PPEPIS 2 - UNINOVE
INDICADORES DE MORBIDADE: 
PARTE 1 - MEDIDAS EM SAÚDE 
PREVALÊNCIA
Encontraram dificuldade nessas definições?
Na real: infelizmente os epidemiologistas não 
chegaram a um consenso sobre os termos 
utilizados, podendo haver algumas divergências.
O mais importante é compreender as aplicações, 
mais do que uma discussão teórica sobre o uso 
correto dos “nomes”
Aqui apresentaremos os usos mais comuns, na 
bibliografia brasileira
(Bonita, 2010)
Epidemiologia 
Ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade,
analisando a distribuição e os fatores determinantes das
enfermidades e dos agravos à saúde coletiva, sugerindo medidas
específicas de prevenção, de controle ou de erradicação
O que é um 
INDICADOR
DE SAÚDE?
• Termo amplo, utilizado para medidas 
ajustadas pela sociedade para auxiliar 
na tomada de decisão.
• Capacidade de revelar um 
determinado aspecto da situação de 
saúde-doença;
• Requer acompanhamento;
• Possibilita alertar qual o momento e 
local para desencadear uma ação.
• Sensível a execução/ausência/ 
efetividade de ações ;
Aplicação dos indicadores em saúde
• Mensurar doença (e saúde) de formas diferentes;
• Mensurar a qualidade da assistência; 
• Tomada de decisões; 
• Comparações: 
• indivíduos/ grupos;
• países, estados, regiões, municípios;
• gênero, raça;
• experiências / exposições diferentes;
Principais indicadores em saúde
• Positivos: bem estar, qualidade de vida; 
• Negativos: mortalidade, morbidade;
• Outros: fecundidade, natalidade;
• Nutrição / crescimento e desenvolvimento 
Indiretos e Diretos (dietéticas, clínicas, laboratoriais); 
• Aspectos demográficos (esperança de vida); 
• Condições socioeconômicas;
• Saúde ambiental (saneamento, moradia); 
• Serviços de saúde (insumos, processo, resultados);
Dados absolutos
Resultado da contagem de um determinado evento. 
Valor ou número bruto.
Exemplos: 
• N° de crianças nascidas no Brasil em 2006: 2.944.928.
• Nº de óbitos totais em 2010: 1.034.418
• Cautela: não inclui necessariamente características como o 
tempo, local e pessoas evolvidas; portanto não é apropriado 
considerar quando se pretende analisar/comparar populações 
diferentes.
Comparando….. Considerem que o nº de óbitos 
totais seja de 1.034.418 e calcule a proporção de óbitos 
com base na população estimada:
Brasil (estimativa 2021)
• 213.300.000 habitantes
Suiça (estimativa 2021)
• 8.795.605 habitantes;
Brasil (estimativa 2021)
• 213.300.000 habitantes
Suiça (estimativa 2021)
• 8.795.605 habitantes;
213.300.000 ---------100%
1.034.418 -------------x %
213.300.000 x = 1.034.418 . 100
213.300.000 x = 103.441.800
X = 0,48%
8.795.605 --------- 100%
1.034.418 -------------x %
8.795.605 x = 1.034.418 . 100
8.795.605 x = 103.441.800
X = 11,7 %
Comparando….. Considerem que o nº de óbitos 
totais seja de 1.034.418 e calcule a proporção de óbitos 
com base na população estimada:
Dados relativos
São medidas de frequência de um grupo de eventos com relação
à frequência de outro grupo de eventos.
Uma medida síntese da relação entre duas contagens (nº
absolutos), normalmente obtido pela divisão de dois números,
com o objetivo de comparação.
Podem ser da 
mesma 
natureza
Podem ser de 
naturezas 
diferentes
Dados relativos
São medidas de frequência de um grupo de eventos com relação
à frequência de outro grupo de eventos.
Uma medida síntese da relação entre duas contagens (nº
absolutos), normalmente obtido pela divisão de dois números,
com o objetivo de comparação.
Podem ser da 
mesma 
natureza
1.000.000 óbitos gerais (dado absoluto)
200.000.000 pessoas (dado absoluto)
Contagem de dados de natureza igual 
(pessoas/pessoas) 
Dados relativos
São medidas de frequência de um grupo de eventos com relação
à frequência de outro grupo de eventos.
Uma medida síntese da relação entre duas contagens (nº
absolutos), normalmente obtido pela divisão de dois números,
com o objetivo de comparação.
nº de leitos hospitalares
nº habitantes
Podem ser de 
naturezas 
diferentes
Contagem de dados de natureza 
diferente (leitos hospitalares/pessoas) 
Exemplos
O número de mortos na cidade X em 2018 foi 100 pessoas.
• Mas quantas pessoas vivem na cidade X?
• Se a cidade possui 1000 habitantes, morreram 10%
• Se a cidade possui 10 000 habitantes, morreram 1%
• Se a cidade possui 10 000 000 habitantes, morreu 0,01%
Na cidade X há 400 homens.
Na cidade X há 800 mulheres
• Qual a relação entre homens e mulheres na cidade X? 
Representação absoluta ou relativa?
Pensando juntos......
No município X, no ano de 2019, a proporção de óbitos entre homens e
mulheres, foi de 1,33.
Para cada 100 óbitos de mulheres, morreram 133 homens.
Considerando que o número de óbitos em mulheres foi de 10. 000, quantos
homens morreram?
Indicadores
Dados Relativos: Índices
Caráter multidimensional, integrando, numa medida, vários aspectos de
uma determinada situação de saúde-doença
1. Divisão que representa a relação entre entidades de distinta natureza
Ex.:
2. Escalas (de pontos, Score) representa a soma de unidades de diversa
magnitude em diversas dimensões, algumas das quais podem ser
qualitativas:
Ex.: Índice de Apgar (avaliação de vitalidade de recém nascidos)
Escala de Glasgow (avaliação clínica e prognóstica do coma neurológico)
Dados de naturezas diferentes
Indicadores
Dados Relativos: Proporções
Todas as unidades do numerador estão contidas em um denominador
mais amplo, isto é, o numerador é um subconjunto do denominador.
“Divisão de uma parte para o todo”
Ex:
• Mortalidade proporcional por causa;
• Mortalidade proporcional por sexo;
• Mortalidade proporcional por faixa etária;
• Proporção de RN de baixo peso;
dados de natureza igual (pessoas/pessoas) dados de natureza igual (partos/partos) 
Indicadores
Dados Relativos: Razões
Tecnicamente, uma razão é uma divisão.
Mas o uso deste termo na epidemiologia expressa a relação entre duas
magnitudes da mesma dimensão e natureza, em que o numerador
corresponde a uma categoria que exclui o denominador
Ex:
o numerador necessariamente não faz parte do denominador
Indicadores
Dados 
absolutos
Dados 
relativos
Índices
Proporções
Razões
Coeficientes
Taxas
COEFICIENTE
Termo usado para designar os 
fenômenos observados;
COEFICIENTE
• Termo usado para designar os 
fenômenos observados;
• Todo coeficiente de risco pode 
ser usado para cálculos de 
estimativas e projeções das 
ocorrências respectivas.
• Nessa função, é renomeado 
como taxa de risco ou taxa para 
cálculo da ocorrência 
correspondente.
TAXA
• Termo usado para designar as medidas
auxiliares nos cálculos de estimativas e
projeções de fenômenos dos quais não se tem
registros confiáveis;
• Ex: o coeficiente de natalidade de pop. A, ao ser
utilizado para cálculo de estimativa de natalidade
de pop. B, é chamado de taxa de natalidade.
• Obs.: algumas literaturas atribuem o nome “taxa”
ao coeficiente quando utilizado em outra
população, ou com uma população
padronizada, multiplicando o coeficiente por
uma potência de 10 (por 100, 1.000, 10.000 ou
100.000) possibilitando a melhor interpretação e
compreensão dos dados
TAXA
Ex.: coeficiente e taxa de mortalidade
• População A (ano 2019): 200.000.000 habitantes
• Óbitos ao ano: 1.000.000
• População B (ano 2020): 210.000.000 habitantes 
Considerando o coeficiente de mortalidade para 2019, calcule 
qual seria o número de óbitos (taxa) em 2020?
O número de óbitos em 2020 na pop B, calculado a 
partir do coeficiente de 2019 (da pop A) representa 
a taxa de mortalidade geral, é uma projeção.
Coeficiente
Em síntese......Medidas em saúde
• A gestão de saúde se processa em três atividades básicas:
avaliação, planejamento e execução de ações.
• Avaliação - medidas primárias de vida e saúde: medidas
elementares, absolutas, incidências e prevalências:
Nascimentos – indicadores de natalidade
Agravos – indicadores de morbidade
Óbitos – indicadores de mortalidade
Indicadores de Morbidade
Prevalência
Prevalência
Casos existentes + 
casos novos
• Medida de ocorrência
(frequência) de casos,
existentes em um dado
momento, em uma dada
população.
• Envolve, portanto, tanto
casos novos quanto
antigos;
• Pode ser expressa em % ou
casos/1.000, 10.000, 100.000
• Mede a magnitude de uma
doença / condição / exposição
na população.
• São valiosos para o
planejamento em função do
conhecimento do número de
doentes existentes na
comunidade
Tipos de prevalência
Incidência
• Frequência com que surgem novos casos de uma doença, num
intervalo de tempo.
• São considerados os casos novos de pessoas que não tinham
apresentado a doença até o início do período de tempo considerado.
• Assim, o numerador são CASOS NOVOS no período. Número de
novos casos em relação à população susceptível;
Incidência
MAS 
INCIDÊNCIA 
É!
PREVALÊNCIA NÃO É RISCO ........
Fatores que alteram a prevalência
• Introdução de fatores que prolongam a
vida dos pacientes sem curá-los;
• Aumento da incidência (casos novos);
• Aprimoramento das técnicas de
diagnóstico;
• Correntes migratórias originárias de
áreas que apresentam níveis
endêmicos mais elevados.
• Introdução de fatores que diminuam a
vida dos pacientes;
• Taxa elevada de letalidade da doença;
• Diminuição da incidência (casos novos);
• Introdução de fatores que permitam o
aumento da proporção de curas de uma
doença;
• Correntes migratórias originárias de
áreas que apresentam níveis endêmicos
mais baixos
Bibliografia
• ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos, aplicações / Naomar 
de Almeida Filho, Mauricio Lima Barreto. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• Beaglehole, R.; Bonita, R.; Kjellstrom, T. Epidemiologia Básica 2ª ed.. São Paulo: Santos, 
2003.
• FLETCHER RH, Fletcher SW, Fletcher GS. Epidemiologia Clínica - elementos essenciais. 5ª 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
• GORDIS L. Epidemiology. 5. ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2014.
• MEDRONHO, R.A.; Bloch, K.V.; Luiz, R.R.;Werneck, G. L. Epidemiologia. 2 ed.São Paulo: 
Atheneu.2008. 790p.
• MERCHAN-HAMANN, E.; TAUIL, P. L.; COSTA, M. P. Terminologia das medidas e 
indicadores em epidemiologia: subsídios para uma possível padronização da 
nomenclatura. Inf. Epidemiol. Sus, Brasília , v. 9, n. 4, p. 276-284, 2000.
• PEREIRA MG. Epidemiologia – Teoria e Prática. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2008.
• ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. 8a. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018, 752p.
Prof. Dr. Marcel Reis Queiroz
Prof. Dr. Cleiton Fiorio
Prof.Ms. Jenifer S. de Souza
Prof. Ms. Glaucia G. M. Argachoff
PPEPIS 2 UNINOVE
Indicadores de 
mortalidade
Créditos material cedido: Profa. Dra. Adriana Cezaretto│ Prof. Dr. Cleiton Fiorio│Prof. Dr. Marcel Reis Queiroz
Sistema de Informações sobre 
Mortalidade (SIM)
• O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi criado pelo
DATASUS para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. A
partir da criação do SIM foi possível a captação de dados sobre
mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de
gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível
realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e
programas na área.
• Benefícios:
• Produção de estatísticas de mortalidade;
• Construção dos principais indicadores de saúde;
• Análises estatísticas, epidemiológicas e sócio-demográficas.
• Fonte de dados: declaração de óbito
Declaração de óbito
Lei dos Registros Públicos (Lei 6.015, de 31.12.1973)
• Art. 77: Nenhum sepultamento será feito sem certidão, do
oficial do registro do lugar do falecimento, extraída após a
lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de
médico, se houver no lugar, ou, em caso contrário, de duas
pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a
morte.
Código Penal
• Art. 302: Dar o médico, no exercício de sua profissão, atestado
falso. Pena: detenção de 1 mês a 1 ano. Parágrafo único: Se o
crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa
Declaração de óbito
Portaria nº 116, de 11 de fevereiro de 2009, Ministério da
Saúde/ Secretaria de Vigilância em Saúde
• Art. 10º Deve ser utilizado o formulário da Declaração de
Óbito (DO), constante no Anexo I desta Portaria, ou novos
modelos que venham a ser distribuídos pelo Ministério da
Saúde, como documento padrão de uso obrigatório em todo
o território nacional, para a coleta dos dados sobre óbitos e
considerado como o documento hábil para os fins do Art. 77,
da Lei nº. 6.015/1973 para a lavratura da Certidão de Óbito,
pelos Cartórios do Registro Civil.
Declaração de óbito
Resolução nº 1.779, de 11 de novembro de 2005, do Conselho
Federal de Medicina (Publicada no DOU., 05 dez 2005, Seção
I, p. 121)
• Art. 1º: O preenchimento dos dados constantes na
Declaração de Óbito é da responsabilidade do médico que
atestou a morte.
Declaração de óbito
Possíveis problemas que afetam a qualidade da informação
• Erro no preenchimento da “causa básica” na Declaração de Óbito
• Erro de diagnóstico por insuficiência de recursos tecnológicos ou por
deficiência de pessoal
• Desconhecimento do modo de preencher a declaração de óbito
• Questões burocráticas
• Atenção dada ao preconceito familiar em relação a doenças
estigmatizantes
• Divergência de nomenclatura utilizada para a causa da morte
• Fraude
Declaração de óbito
Declaração de óbito
Fonte: Brasil (2009)
Declaração de óbito
Fonte: Brasil (2009)
Declaração de óbito
Fonte: Brasil (2009)
Declaração de óbito
Fonte: Brasil (2009)
Declaração de óbito
PRO-AIM 
Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade
• O PRO-AIM foi criado em 1989 com o intuito de facilitar e
descentralizar o acesso às informações sobre mortalidade no
Município de São Paulo, serviço coordenado pela Secretaria de Saúde
do Município de São Paulo.
• Atualmente, o PRO-AIM é o gestor municipal do SIM, sendo
responsável pelo envio e alimentação das informações, manutenção
do sistema, acesso aos usuários e distribuição dos impressos de
Declarações de Óbito.
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/epidemiologia_e_informacao/mortalidade/index.php?p=29586
PRO-AIM
• Programa de Cartas, onde os médicos atestantes são chamados para esclarecer as causas
de morte nos casos de atestados com descrições incompletas;
• Investigação junto ao IML nos casos de óbitos cuja causa é externa ( homicídios, suicídios e
acidentes);
• Obtenção dos laudos no SVO para complementação das informações nos casos de atestados
emitidos pela aquela instituição;
• Executar técnicas de relacionamento entre bancos, como por exemplo da CET e SINASC
para os casos de morte em acidentes de trânsito e morte em menores de 1 ano,
respectivamente;
• Elaborar e oferecer palestras e divulga materiais e o aplicativo Atesta DO para os médicos
com o objetivo de orientar e esclarecer dúvidas sobre o correto preenchimento da Declaração
de Óbito;
• Elaborar informações para auxiliar Comitês de Mortalidade Materno e Infantil;
• Notificar óbitos aos serviços de vigilância epidemiológica e de saúde do trabalhador;
• Participar de grupos de trabalho coordenados pela Secretária do Estado de Saúde e do
Ministério da Saúde.
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/epidemiologia_e_informacao/mortalidade/index.php?p=29586
Indicadores de Mortalidade
• Taxa de Mortalidade geral
• Taxa de mortalidade específica 
• por causa, sexo e faixa etária
• Mortalidade proporcional (%)
• por causa, sexo, local e faixa 
etária
• Razão de mortalidade 
proporcional (Indicador de 
Swaroop-Uemura);
• Taxa de Letalidade;
• Taxa de Mortalidade materna;
• Mortalidade infantil
• Mortalidade neonatal
• Mortalidade neonatal precoce
• Mortalidade neonatal tardia
• Mortalidade pós-neonatal
• Mortalidade perinatal
• Natimortalidade
• Mortalidade em menores de 
cinco anos de idade
Fontes de dados
• Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
• Sistema de informações de nascidos vivos (SINASC)
• Sistema de informações de agravos de notificação (SINAN)
• Censos e estimativas populacionais
Taxa de mortalidade geral
• Número de óbitos em um período em um local específico, dividido 
pela população média deste local, no mesmo período.
• Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na 
população morrer ou de morrer. Normalmente expresso por 1000 
habitantes (padrão).
• Não é a mais indicada para comparar populações diferentes
Taxa de mortalidade geral
TAXA BRUTA DE MORTALIDADE (por 1.000 habitantes)
BRASIL E REGIÕES, 2000 e 2016.
Taxa de mortalidade específica
por causa
• Permite conhecer “de que morrem” as pessoas.
• Estima o risco de morte por uma determinada doença/agravo ou 
grupo de doenças/agravos e dimensiona sua magnitude como 
problema de saúde pública. 
ATENÇÃO: As estatísticas de mortalidade por causas NÃO abrangem 
todas as doenças que acometem a população. 
Taxa de mortalidade específica
por sexo
Taxa de mortalidade específica
por faixa etária
Mortalidade proporcional (%)
por causa
• Permite conhecer a proporção do total de óbitos provocados por 
uma determinada doença/agravo ou grupo de doenças/agravos
Obs.: Para o cálculo recomenda-se excluir do denominador os óbitos 
por causas mal definidas.
Não 
indica 
risco
Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM
Mortalidade proporcional
por sexo
Mortalidade proporcional
por faixa etária
Índice de Swaroop & Uemura
razão de motalidade proporcional (RMP): 
• Proporção de óbitos (%) em > 50 anos de idade em relação ao total 
de óbitos. 
• Quanto mais elevado este índice, melhores são as condições de 
saúde e outras condições sociais e econômicas. 
Índice de Swaroop & Uemura
razão de motalidade proporcional (RMP): 
• 1º nível (RMP ≥ 75,0%): países ou regiões onde 75% ou mais da 
população morre com 50 anos ou mais de idade, típico de países 
desenvolvidos.
• 2º nível (RMP entre 50,0% e 74,9%): países com certo 
desenvolvimento econômico e regular organização dos serviços de 
saúde.
• 3º nível (RMP entre 25,0% e 49,9%): países em estágio atrasado de 
desenvolvimento das questões econômicas e de saúde.
• 4º nível (RMP < 25,0%): Baixo índice de desenvolvimento, ou 
subdesenvolvido
Índice de Swaroop & Uemura
razão de motalidade proporcional (RMP): 
Índice de Swaroop & Uemura
razão de motalidade proporcional (RMP): 
Curvas de mortalidade proporcional
Curvas de Nelson de Moraes
Representação gráfica 
dos vários índices de 
mortalidade 
proporcional, segundogrupos etários 
definidos.
Curvas de mortalidade proporcional
Curvas de Nelson de Moraes
Tipo I – Nível de Saúde Muito 
Baixo
Predomínio de adultos jovens 
(20 a 49 anos), embora a % de 
óbitos de menores de 1 ano 
também seja elevada.
Curvas de mortalidade proporcional
Curvas de Nelson de Moraes
Tipo II – Nível de 
Saúde Baixo
Predomínio de óbitos 
nas faixas infantil e 
pré-escolar.
Curvas de mortalidade proporcional
Curvas de Nelson de Moraes
Tipo III – Nível de Saúde 
Regular
Aumento da % de óbitos 
de indivíduos de 50 anos 
ou mais.
Diminuição da % de 
óbitos infantis.
Curvas de mortalidade proporcional
Curvas de Nelson de Moraes
Tipo IV – Nível de 
Saúde Elevado
Predomínio quase 
absoluto da % de 
óbitos de pessoas com 
idade avançada.
Curvas de mortalidade proporcional
Curvas de Nelson de Moraes
Taxa de Letalidade
Tem a capacidade de medir o risco de uma doença levar à
morte, ou seja, a proporção esperada de pessoas que morrem 
ao contrair determinada doença. 
SUPER OBSERVAÇÃO
Número de óbitos pela causa
População 
total
Total de 
óbitos
Número de 
doentes
Taxa de mortalidade 
específica por causa
Mortalidade 
proporcional por 
causa
LetalidadeIndicador:
Mesmo 
numerador:
Denominador 
diferente:
Ex.: Calcule usando os dados brasileiros, para o cenário de 2020 e a Covid-19
Mortalidade materna e 
infantil
Taxa de mortalidade materna
• Morte materna é definida como a morte de uma mulher durante a 
gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente da 
causa:
• Causas obstétricas diretas: relacionadas à complicações da gestação, parto ou 
puerpério, em virtude de intervenções, omissões, tratamentos incorretos ou 
de uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas.
• Causas obstétricas indiretas: doenças anteriores à gestação ou que se 
desenvolveram durante a gestação mas sem relação com ela, mas agravadas 
pelo efeito fisiológico da gestação
• Causas não obstétricas: acidentais e incidentais não relacionadas com a 
gestação. Não entram no cálculo de mortalidade materna.
Obs: há também a morte materna tardia: entre 42 dias e um ano após o término da gestação
Taxa de mortalidade materna
• Importante indicador da qualidade da atenção à saúde da 
população, influenciado pela condição de pobreza e pela 
manifestação das iniquidades sociais
• Reflete o grau de desenvolvimento econômico e social de 
cada localidade.
• Subnotificação das causas e sub-registros.
• Fator de ajuste de Ruy Laurenti de 1,4 (Laurenti et al, 2004)
Mortalidade materna no Brasil, estado de São Paulo e município de São Bernardo 
do Campo, por 100 mil nascidos vivos, entre 2007 e 2016
Fator de 
reajuste de
*1,4
Fonte: Sistema de Informações de Mortalidade e Sistema de Informações de Nascidos Vivos(Medronho, 2009)
Mortalidade infantil 
O coeficiente de mortalidade infantil mede o risco de morte para
crianças menores de 1 ano.
Alguns conceitos
Período fetal < 
22 semanas
Período fetal ≥22 
semanas
Nascimento
Período neonatal 
precoce
0 a 6 dias
Período neonatal 
tardio
7 a 27 dias
Período pós-
neonatal
28 dias a um ano
Mortalidade perinatal
Mortalidade 
neonatal precoce
Mortalidade 
neonatal tardia
Mortalidade
pós-neonatal
Mortalidade infantil
Natimortalidade
natimorto
Mortalidade neonatal
neomorto
O que a mortalidade infantil indica?
Perinatal e neonatal
• Causas endógenas
• Causas 
assistenciais
• pré-natal 
inadequado
• nascimento em 
condições 
inadequadas 
Pós-neonatal
• Causas exógenas:
• Infecções respiratórias e intestinais
• Falhas no sistema de proteção e promoção à saúde 
infantil: 
• Promoção do Aleitamento materno (proteção à lactante, 
orientação) 
• Alimentação infantil 
• Vacinação 
• Acompanhamento da família 
• Saneamento básico 
Fórmulas
Bibliografia
ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos, aplicações / Naomar de Almeida Filho, Mauricio 
Lima Barreto. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. A declaração de óbito : documento necessário e importante / Ministério da Saúde, 
Conselho Federal de Medicina, Centro Brasileiro de Classificação de Doenças. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 
2009. 38 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN 978-85-334-1614-7. Disponível em: 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf
LAURENTI, Ruy; JORGE, Maria Helena Prado de Mello; GOTLIEB, Sabina Léa Davidson. A mortalidade 
materna nas capitais brasileiras: algumas características e estimativa de um fator de ajuste. Rev. bras. 
epidemiol., São Paulo , v. 7, n. 4, p. 449-460, Dec. 2004 . Available from 
<https://doi.org/10.1590/S1415-790X2004000400008>
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016
ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. 8a. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018, 752p.
DATASUS: Departamento de Informática do SUS: http://datasus.saude.gov.br/
PPEPIS 2 - UNINOVE
Profa. Yane Nazário
Profa. Ms. Jenifer S. de Souza
Profa. Ms. Glaucia Greice Martins Argachoff
CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES.
Conhecimento Habilidades Atitudes
Compreender a importância do 
Pacto pela Vida no fortalecimento da 
Atenção Básica
Analisar o Pacto pela Saúde, com 
ênfase no Pacto pela Vida explorando 
os compromissos sanitários 
associando às ações da prática clínica.
Aplicar através de dinâmicas o papel 
do médico neste referencial de 
gestão política pública de saúde.
Contextualização histórica dentro da linha do tempo do SUS
 O inicio do SUS se deu nos anos 70 e 80, quando diversos grupos se engajaram no
movimento sanitário, com o objetivo de pensar um sistema público para solucionar os
problemas encontrados no atendimento da população defendendo o direito universal à
saúde.
 A 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada entre 17 e 21 de março de 1986, foi um dos
momentos mais importantes na definição do Sistema Único de Saúde (SUS).
 O SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, que determina que é
dever do Estado garantir saúde a toda a população brasileira.
 Já em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde, que detalha o
funcionamento do sistema e instituiu os preceitos que seguem até hoje.
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/legislacao
Observada a necessidade da qualificação do SUS.......
Surge o PACTO PELA SAÚDE
 “.....sua implantação e implementação evoluíram muito,
especialmente em relação aos processos de
descentralização e municipalização das ações e
serviços de saúde. O processo de descentralização
ampliou o contato do Sistema com a realidade
social, política e administrativa do país e com suas
especificidades regionais, tornando-se mais
complexo e colocando os gestores a frente de
desafios que busquem superar a fragmentação das
políticas e programas de saúde através da organização
de uma rede regionalizada e hierarquizada de ações
e serviços e da qualificação da gestão.......”
 Respeita diversidade operativa,
 As diferenças loco-regionais;
 Reforça organização das regiões 
sanitárias;
 Institui mecanismos de co-gestão e 
planejamento regional;
 Financiamento tripartite em blocos
 Fortalece espaços de controle social;
 Qualifica o acesso da população a 
atenção integral;
PORTARIA Nº 399, 22 DE FEVEREIRO DE 2006
Divulga o Pacto pela Saúde 2006 
Consolidação do SUS e aprova as 
Diretrizes Operacionais do 
Referido Pacto
PORTARIA Nº 399, 22 DE FEVEREIRO
DE 2006
PACTO PELA SAÚDE
 Instituído em 2006, resultado de muitas discussões, quando o CONASS,
solicitou ao Ministério da Saúde - MS revisão dos processos normativos do
SUS
 Fortalecimento da gestão solidária entre município, estado e país;
 Atender necessidades e demandas (as normativas do SUS deveriam
contemplar a diversidade do Brasil)
MS, 2007
MS
CONASS
CONASEMS
Ministério da 
Saúde.
Conselho Nacional 
dos Secretários 
Estaduais de

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