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INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO V Paulo Bassequete/ISUTC/2011 BETÃO ARMADO II/AULA 22 25.VIGA PAREDE INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.1. Definição de viga–parede (Artº 128 - REBAP) São peças laminares em betão armado cujo comportamento pode ser assemelhado ao de uma viga, ou seja tem a geometria de uma parede mas o funcionamento aproximado de uma viga (segundo cargas verticais). A relação entre o vão teórico ( L ) e a altura ( h ) não pode superior aos seguintes valores:A relação entre o vão teórico ( L ) e a altura ( h ) não pode superior aos seguintes valores: a) Vigas-parede simplesmente apoiadas: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.2. Disposição Geometrica de viga–parede b) Vigas continuas: (Le = vão extremo;; Li = vão intermédio) c) Vigas em consola: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.3. Definição de vão teórico (Artº 129 – REBAP) O vão teórico a considerar no dimensionamento das vigas-parede deve ser definido pelo menor dos valores seguintes: •É o menor entre Ls e 1.15 Lo: 25.4. Espessura mínima da viga-parede (Artº 129 – REBAP) INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.5. Cálculo da armadura principal (Artº 130 – REBAP) A necessidade de distinção entre vigas esbeltas e vigas–parede resulta de que, para estas últimas, deixa de ser válida a hipótese de Bernoulli–Navier (conservação das secções planas) pelo que, mesmo para um material elástico, as tensões não variam linearmente. Em termos práticos: •conhecimento aproximado das tensões em fase não fendilhada. •determinação dos momentos flectores, como se tratasse de uma viga de geometria usual, com as mesmas condições de apoio e sujeita às mesmas acções A armadura principal pode ser obtida pela seguinte expressão: Msd - valor de cálculo do momento flector actuante fsyd - valor de cálculo da tensão de cedência do aço z - braço do binário das forças interio INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.5. Cálculo da armadura principal (Artº 130 – REBAP) Os valores a adoptar para z são os seguintes: a)Vigas simples/ apoiadas: b) Vigas continuas: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.5. Cálculo da armadura principal (Artº 130 – REBAP) Os valores a adoptar para z são os seguintes: b) Vigas continuas: Vãos extremos e apoios adjacentes: -Vãos intermédios e apoios não adjacentes aos vãos extremos: c) Vigas em consola: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.6. Esforço transverso (Artº 131 – REBAP) caso das vigas-parede não se pode falar propriamente de uma "verificação ao esforço transverso", este é utilizado como garantia de segurança para as bielas comprimidas de betão.Para isso, considera-se assegurada desde que se verifique a seguinte condição: Também no caso de apoios directos deve-se verificar que a reacção de apoio não exceda os seguintes valores (visando esta condicionante as tensões nas bielas comprimidas de betão,particularmente as que descarregam nas zonas de apoio da peça): INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.6. Esforço transverso (Artº 131 – REBAP) De notar que a largura do apoio “a” não deverá ser considerada superior 1/5 de qualquer dos vãos adjacentes ao apoio. Esta verificação (reacção nos apoios) pode ser dispensada, no caso do elemento de apoio se prolongar por toda a altura da viga-parede e tiver espessura superior à daquela. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.7. Distribuição da Armadura princ. (Artº 132 – REBAP) a) Vigas-parede simplesmente apoiadas: A armadura principal deve ser: •constante ao longo do vão, •Feita amarração a partir das faces interiores dos apoios • e dimensionada para uma força de tracção cerca de 80% da força de tracção máxima no vão. Esta armadura deve ser distribuída por uma altura hs: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.7. Distribuição da Armadura princ. (Artº 132 – REBAP) a) Vigas-parede simplesmente apoiadas: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.7. Distribuição da Armadura princ. (Artº 132 – REBAP) b) Vigas-parede continuas: A disposição da armadura longitudinal pode ser feita da seguinte maneira: - Metade da armadura exigida sobre o apoio deve ser estendida a toda a extensão dos vãos adjacentes;; - A outra metade pode ser interrompida a uma certa distância dos apoios igual à menor dimensão apresentada na figura. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.7. Distribuição da Armadura princ. (Artº 132 – REBAP) b) Vigas-parede continuas: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.7. Distribuição da Armadura princ. (Artº 132 – REBAP) b) Vigas-parede continuas: A distribuição da armadura sobre os apoios deverá ter em atenção a distribuição das tensões normais de tracção segundo a teoria da elasticidade. b.1) caso de L > h b.2) caso de L < h INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.7. Distribuição da Armadura princ. (Artº 132 – REBAP) c) Vigas-parede em consola: A armadura principal deve ter secção constante ao longo de todo o vão e ser distribuída numa banda horizontal cujo limite inferior se situa a uma distância 0,8L do bordo inferior e cuja altura é igual: 25.8. Armadura de alma (Artº 133 – REBAP) Esta armadura é disposta de modo a formar uma malha de varões verticais e horizontais, com espaçamentos iguais e com o mínimo afastamento de: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.8. Armadura de alma (Artº 133 – REBAP) Como se vê na figura, a armadura vertical constituem estribos que envolvem a armadura a armadura principal e a esta armadura horizontal cinta os varões verticais extremos. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.9. Armadura na Face A percentagem da armadura em cada facenão deve ser inferior a: Nas zonas dos apoios deve-se reforçar as armaduras de alma, para melhorar a cintagem das bielas comprimidas. O REBAP recomenda que esse reforço se faça através da colocação de varões suplementares. t = menor entre h e L hs = zona de distribuição da armadura principal INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.10. Exemplo de disposicao de Armadura INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.10. Exemplo de disposicao de Armadura INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.11. Observações gerais As vigas - parede podem ser descontinuas, desde que as bielas de compressão consigam descarrregar eficazmente para os apoios;; APLICACAO: As vigas paredes podem ser colocadas alternada entre pisos, para suportar, com enorme facilidade, a lajes do piso que lhe é superior e inferior, para elevados vãos e com pouca armadura resistente, dado o seu elevado braço entre forças de compressão e tracção (assemelhando o seu comportamento ao de uma viga). INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 25.VIGA-PAREDE 25.11. Observações gerais O maior perigo das vigas paredes é a possibilidade dela se deslocar para um dos lados quando aplicada uma carga na parte superior;; Uma forma de estabilizá-la é prolongar os pilares de apoio, se forem de dimensão à da viga-parede, em toda a altura desta, figura. Em casos de cargas muitas elevadas que possam provocar instabilidade, será de distribuir estes rigidificadores ao longo do seu vão. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO V Paulo Bassequete/ISUTC/2011 BETÃO ARMADO II/AULA 26 26.CONSOLA CURTA INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA 25.1. Definição Consideram-se como consolas curtas, os elementos estruturais em que a distância a entre o ponto de aplicação da força e a face do elemento de encastramento não é superior à altura útil d da consola na secção de encastramento, devendo a altura útil da secção que contém aquele ponto de aplicação da força ser pelos menos igual a 2/3a. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA 26.2. Dimensionamento a)Consolas Curtas em que d ≤2.a Dimensionamento de consolas curtas deste tipo, é admitida a formação de um sistema resistente constituído por um tirante de armadura e por uma biela comprimida de betão. A força resistente de tracção FsSd pode ser obtida por simples considerações de equilíbrio, assumindo o valor: FsSd = (FSd . a) / 0,8d + HSd x ( 1 +d' / 0,8d) INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA 26.2. Dimensionamento a)Consolas Curtas em que d ≤2.a Para as mesmas condições de equilíbrio do sistema, o valor de FcSd será obtido por: A secção da armadura que constitui o tirante, As será determinada pela expressão: Fssd – força no tirante correspondente ao valor de cálculo, Fsd, da força aplicada;; fysd – valor de cálculo da tensão de cedência ou da tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2% do aço. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA 26.2. Dimensionamento a)Consolas Curtas em que d ≤2.a Para as mesmas condições de equilíbrio do sistema, o valor de FcSd será obtido por: A secção da armadura que constitui o tirante, As será determinada pela expressão: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA a)Cons. Curtas d ≤2.a Estabelecendo o equilibro de forma mais pormenorizada: 26.2. Dimensionamento INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA a)Cons. Curtas d ≤2.a 26.2. Dimensionamento em que: • t2 toma os valores indicados no artigo 53º do REBAP;; •b é a largura da consola;; •d altura útil na secção de encastramento. A força de compressão na biela de betão, Fcsd, correspondente ao valor de cálculo Fsd da força aplicada, deve satisfazer à condição: Assim, a largura b da consola, poderá ser dada pela expressão: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA b)Consolas Curtas em que d > 2.a 26.2. Dimensionamento Para resolução destes casos, é admitida a existência de uma consola fictícia com d = 2a, situada na parte inferior da consola real, à qual se aplicará o disposto em a) Junto à face superior da consola deve prever-se uma armadura igual à que constitui o tirante da consola fictícia. consola fictícia INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA c)Consolas Curtas como apoio indirecto 26.2. Dimensionamento No caso de uma consola servir de apoio indirecto a uma viga, metade do valor da reacção desta deve ser transmitida à parte superior da consola por meio de estribos verticais de suspensão, devendo a outra metade ser suspensa do elemento de encastramento por meio de varões inclinados abraçando a parte inferior da viga, convenientemente amarrados naquele elemento. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA c)Consolas Curtas como apoio indirecto Nestas condições, a armadura do tirante da consola deve ser dimensionada, segundo o estipulado em a), para uma força vertical igual a metade do valor da reacção da viga (desenho b)). 26.2. Dimensionamento INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA d)Consolas Curtas sujeitas na base e a forças horizontais 26.2. Dimensionamento No caso da existência de forças na base da consola ou forças horizontais associadas à força vertical aplicada na consola, e com sentido desfavorável, a armadura do tirante deve ser aumentada de forma a absorver também aquelas forças. Forças na base da consola: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA d)Consolas Curtas sujeitas na base e a forças horizontais 26.2. Dimensionamento INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA Armadura mínima 26.3. Armadura mínima. Distribuição da armadura A armadura que constitui o tirante deve ser distribuída numa altura igual a 0,25d e a sua percentagem, referida à área b d, não deve ser inferior a 25, no caso de armaduras de aço A235, e a 15 no caso de armaduras de aço A400 ou A500. Distribuição da armadura Na zona da consola inferior à zona do tirante, deve distribuir-seuma armadura horizontal suplementar cuja secção total não seja inferior a ¼ da secção da armadura do tirante. Deve haver cuidado especial na realização das amarrações do tirante, não só ao elemento de encastramento da consola, como junto da sua extremidade. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA 26.3. Armadura mínima. Distribuição da armadura Distribuição da armadura Algumas armaduras de tirante deverão constituir laços horizontais envolvendo a zona INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA 26.3. Disposições Construtivas 1) Sendo adoptada uma armadura de suspensão constituída por estribos, eles não devem ser distribuídos fora da zona de cruzamento da consola com a viga que transmite a carga conforme representado no desenho INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA 26.3. Disposições Construtivas INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 26.CONSOLA CURTA 26.3. Disposições Construtivas INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO V Paulo Bassequete/ISUTC/2011 BETÃO ARMADO II/AULA 26 27.RESERVATORIOS INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.1. Definição Por reservatórios, do ponto de vista estrutural, denominar-se-ão todas as estruturas que tenham a função de armazenar líquidos. OU Os reservatórios são unidades hidráulicas de acumulação e passagem de água, situados em pontos estratégicos do sistema de modo a atenderem as seguintes situações: • garantia da quantidade de água (demandas de equilíbrio,de emergência e de anti- incêndio);; • garantia de adução com vazão e altura manométrica constantes;; • menores diâmetros no sistema;; e • melhores condições de pressão. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.1. Definição Por reservatórios, do ponto de vista estrutural, denominar-se-ão todas as estruturas que tenham a função de armazenar líquidos. Em face de sua predominância, e sem nenhuma perda de generalidade, tratar se-ão aqui apenas dos “Reservatórios para Armazenagem de Água” ou, simplificadamente,dos “Reservatórios de Água”. A função de um reservatório prende-se com o objectivo para o qual cada reservatório é projectado, sendo que estes podem ser projectados para servir como depósitos de água potável, piscinas, tanques de rega, tanques de estação de tratamento, cubas de vinho e azeite, depósitos de combustível e gás, entre outros. É importante determinar a função do reservatório a ser projectado no início do projecto porque dependendo desta, teremos de ter diferentes cuidados especiais nas várias fases do projecto. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2.Exigencia Tecnica No projecto de um reservatório, existem 3 aspectos fundamentais: •Seguranca;; •Estanqueidade;; •Durabilidade e manutenção;; •Geometricas(arquitectonica) · Resistência(esforcos) · Estabilidade: deslizamento e derrubamento;; · Assentamentos · Tensões na fundação 27.2.1.SEGURANCA(E.L.U) 27.2.2.ESTANQUUEIDADE(E.L.S) · Fendilhação · Deformação · Porosidade do betão (baixa) · Aditivos impermeabilizantes · Membrana de impermeabilização INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2.Exigencia Tecnica 27.2.2.ESTANQUUEIDADE(E.L.S) • Classe 0 – É aceitável permitir alguma permeabilidade;; • Classe 1 – É exigida a estanquidade em termos globais (abertura de fendas locais wk ≤ 0,1 a 0,2 mm) • Classe 2 – É exigida a estanqueidade em termos absolutos (não são permitidas fissuras que atravessem a toda a espessura da parede;; por vezes opta-se por um material pelo interior – membrana que assegure a estanqueidade).Nota: Deve utilizar-se como resistência máxima à tracção do betão a tensão característica fctk • Maior durabilidade • Menor necessidade de manutenção 27.2.3.DURABILIDADE E MANUNTENCAO (E.L.S) 27.2.4.DURABILIDADE E MANUNTENCAO (E.L.S) Qualquer edificação ou parte dela deve apresentar pelo menos as quatro qualidades básicas, as quais, na ordem de importância, são: • Verificar os estados limites estruturais; • Ter funcionalidade; • Ser econômica; • Ter aspecto agradável INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2.Exigencia Tecnica 27.2.4.GEOMETRIA(ASPECTOS ARQUITECTONICOS) Qualquer edificação ou parte dela deve apresentar pelo menos as quatro qualidades básicas, as quais, na ordem de importância, são: • Ter funcionalidade;; • Ser econômica;; • Ter aspecto agradável Infelizmente nestas obras o aspecto estético é, via de regra, sempre colocado num segundo plano em relação ao econômico, até mesmo quando os reservatórios são construídos em regiões nobres e estrategicamente visíveis.Contudo deve se sempre garantir os dois primeiros(Funcionalidade e e economia). INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2.Exigencia Tecnica 27.2.4.GEOMETRIA(ASPECTOS ARQUITECTONICOS) Para reservatórios com uma mesma capacidade, ou seja, uma mesma área em planta e uma mesma altura, quanto menor for o perímetro, menores serão as quantidades necessárias de cofragem, de área a impermeabilizar e, provavelmente de volume de betão a utilizar. Logo este é um facto a ter em conta quando se escolhe um reservatório rectangular ou circular. Assim sendo, e tomando em conta apenas a geometria, podemos concluir que a secção circular é melhor que as quadradas e rectangulares visto possuírem um menor perímetro para uma mesma área em planta. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2.Exigencia Tecnica 27.2.4.GEOMETRIA(ASPECTOS ARQUITECTONICOS) Outro aspecto a considerar diz respeito às tensões horizontais de tracção induzidas pelo impulso hidrostático. Numa cuba com secção circular, a pressão hidrostática origina tensões circunferenciais de tracção na parede. Este efeito de tracção também se desenvolve numa cuba quadrada. Assim sendo, as resultantes destas tensões por unidade de comprimento da parede relaciona-se com a pressão através de: Para uma mesma área em planta, o reservatório circular tem apenas +10%de tensões horizontais nas paredes que o reservatório quadrado, mas neste é necessário ainda sobrepor as tensões horizontais resultantes da flexão das paredes, o que requer em geral mais armaduras horizontais e/ou maior espessura das parede. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2.Exigencia Tecnica 27.2.4.GEOMETRIA(ASPECTOS ARQUITECTONICOS) Nota: A máxima dimensão em planta dum reservatório pode ser condicionada: •por limites de deformaçãopor isso, as deformações das paredes devem ser reduzidas para não comprometer a integridade estrutural e também a qualidade da impermeabilização, o que, aliás, é um aspecto praticamente tão fundamental quanto o primeiro. Sob este ponto de vista, o risco de fissuração devido a uma execução deficiente da impermeabilização cresce, na prática em reservatórios com grandes dimensões . Por estas razões em geral, os reservatórios circulares têm melhor funcionamento estrutural. Deve se ter em conta, além das condicionantes do local de implantação, o custo mais elevado da cofragem e a maior complexidade na colocação das armaduras horizontais . INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA Quanto à localização no sistema27.a Quanto à localização no sistema •Reservatório de montante •Reservatório de jusante Reservatório enterrado Reservatório elevado Reservatório semi-‐enterrado ou semi-‐apoiado Reservatório apoiado Quanto à localização do tanque27.b. Quanto à localização do tanque INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.c. Quanto à posição das cubas em relação ao solo a) Reservatórios enterrados INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.c. Quanto à posição das cubas em relação ao solo b) Reservatórios Semi-enterrados INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.c. Quanto à posição das cubas em relação ao solo c) Reservatórios apoiados ou térreos INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.c. Quanto à posição das cubas em relação ao solo d) Reservatórios elevados Reservatórios elevados à -Construídos em uma grande variedade de formas -Imaginação do projetista INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.c. Quanto à posição das cubas em relação ao solo d) Reservatórios elevados INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.d. Quanto à posição a forma • Reservatórios enterrados, semienterrados e apoiadosà • Normalmente circulares ou retangulares • De modo geral, não existe restrição • É comum construir estes reservatórios divididos em duas câmaras, por uma parede interna (para atender a diferentes etapas de construção) • Reservatórios elevadosà • Construídos em uma grande variedade de formas • Imaginação do projetista INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.d. Quanto à posição a forma-Rectangulares INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.e. Quanto ao material • Reservatório de concreto armado • Reservatório de alvenaria • Reservatório de aço • Reservatório de poliéster armado com fibra de vidro • Reservatórios de maior porte: – Usual: concreto armado – Menos usual: aço, alvenaria estrutural e concreto protendido • Reservatórios de menor porte – Fibra de vidro, aço INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.f. Resumindo INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E CONSTRUTIVA 27.f. Resumindo INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. PRE_DIMENSIONAMENTO INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR As ações que atuam nos reservatórios cubicos variam de acordo com suas posições em relação ao nível do solo e tambem pela simultaneadade de ações, podendo ser: 1.Ações permanentes: Peso proprio de elementos que constituem o sistema;; 2. Ações Variaveis: • Peso e impulsos hidrostatico dos liquidos armazenadaos, •impulsos de terra(reservatorios enterrados e semi-enterrados), •sobrecargas(peso de pessoas,equipamentosde manuntencao), •açao do vento. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade a - Reservatórios elevados: empulso d’água. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade a - Reservatórios elevados: Accao do vento. Para estruturas de reservatórios o projeto deve levar em conta as forças devidas ao vento, agindo perpendicularmente a cada uma das fachadas. O efeito do vento é importante em casos de reservatórios elevados(quantificacao nos paineis do tanque) e efeitos considerados na estrutura de apoio portanto os pilares recebem este efeito e devem, portanto, ter a sua segurança verificada. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade b - Reservatórios apoiados: empulso d’água e reação do terreno. Nota-se que para o reservatório cheio há concomitância da ação devido à massa de água e à reação do terreno, devendo ser considerada, no cálculo, a diferença entre estas duas ações. Como, nos casos mais comuns, a reação do terreno (no fundo) é sempre m Reservatório apoiado cheio: Impuxo d’água e reação do terreno menos o peso d’água Deve ser considerada, no cálculo, a diferença entre estas duas ações. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade C-Reservatório enterrado vazio - empuxo de terra e reação do terreno INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modeloestatico e simultaneadade C-Reservatório enterrado Cheio - empuxo de terra e reação do terreno Como, nos casos mais comuns, o empuxo d’água nas paredes é maior que o de terra e, no fundo, a reação do terreno é sempre maior que a massa de água. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade C-Reservatório enterrado – Particularidades de impulso de terra O reservatório fica cheio de água antes de aterro lateral e não há concomitância da ação devido ao empuxo de água, com a ação devido ao empuxo de terra.Deve-se levar em consideração a situação de ações no dimensionamento.. Diagramas de empuxos em repouso sobre paredes de reservatórios apoiadas pelas lajes. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade C-Reservatório enterrado – Particularidades de impulso de terra Situação crítica de estabilidade ao escorregamento devido aos empulsos desequilibrados. Situação de um reservatório térreo em fundação direta a serem consideradas na verificação da sua estabilidade ao escorregamento. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade C-Reservatório enterrado – Particularidades de impulso de terra Deve-se analisar, para os reservatórios enterrados, o caso do lençol freático ser mais elevado que o fundo do mesmo, neste caso, além da ação externa devido ao empuxo do solo, deve-se levar em consideração o empuxo provocado pelo lençol freático. A ação desta subpressão está representada na figura , e o valor desta ação sobre a laje de fundo e sobre as paredes é proporcional a altura hL , como segue: qL= hL . γa =10 kN/m3 . hL INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade C-Reservatório enterrado –Avaliacao de Tensoes no terreno As tensões exercidas pelo terreno de fundação sobre a laje, considerando apenas a actuação de acções verticais e do impulso hidrostático, resultam das seguintes acoes:): •Peso próprio da cobertura qc, das paredes qp, da laje de fundo e da correspondente camada de betão de regularização qf;; •Peso próprio da água depositada qw=γH e, no caso das paredes serem "encastradas" na laje de fundo, o momento flector devido ao impulso hidrostático Mo;; •Sobrecarga vertical na laje de cobertura sc. Deslocamentos verticais da laje de fundo num reservatório térreo com base rectangular alongada (L - menor dimensão da base;; Q - carga vertical nas paredes). Em termos qualitativos, esta condição corresponde a lajes de fundo muito rígidas assentes sobre terrenos muito deformáveis. À medida que aumenta a qualidade do terreno ou diminui a rigidez da laje de fundo, mais acentuada se torna a concentração de tensões no terreno junto à parede do reservatório. Com efeito, a distribuição de tensões é praticamente linear e com forte concentração na zona de ligação às paredes, sendo nulas as tensões no ponto central e a quartos da largura. Para efeitos de pré-dimensionamento, é possível considerar as distribuições de tensões indicadas no quadro. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.1. AÇÕES A CONSIDERAR: Modelo estatico e simultaneadade INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.2. ANÁLISE DAS ROTAÇÕES NAS ARESTAS DOS RESERVATÓRIOS Quanto à situação de vinculação dos elementos dos reservatórios cubicos, deve-se considerar em cada caso, a direção das forças resultantes (R1, R2 e R3), das ações que atuam na tampa, no fundo e nas paredes, e, as rotações que elas produzem nas arestas e assim são indicadas as ações das forças resultantes de carregamentos e as rotações que elas produzem nas arestas, nas diversas situaçõe. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.2. ANÁLISE DAS ROTAÇÕES NAS ARESTAS DOS RESERVATÓRIOS b) Reservatório apoiado cheio c) Reser. enterrado vazio d) Reservatório enterrado cheio 27.3.2.1.LIGAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS DO RESERVATÓRIO RECTANGULARES De um modo geral, com o que foi exposto, as ligações da laje de tampa com as paredes podem ser consideradas articuladas e as demais ligações devem ser consideradas encastradas. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.2.1.LIGAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS DO RESERVATÓRIO RECTANGULARES Em todos os tipos de reservatórios paralelepipédicos as ligações entre as paredes devem ser consideradas como engastadas. Observando-se as possíveis vinculações existentes nos reservatórios paralelepipédicos podem-se obter as seguintes conclusões: a - As ligações entre a tampa com as paredes podem ser consideradas articuladas. b - As demais ligações devem ser engastadas. c - O detalhamento da armadura deve estar de acordo com a hipótese adotada. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.2.1.LIGAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS DO RESERVATÓRIO RECTANGULARES A eficiência do nó do pórtico em reservatorios rectangulares esta intrinsecamente relacionada ao arranjo da armadura, que idealiza o grau de envolvimento entre as armaduras. Os tipos de envolvimento de armaduras pode ser definida em forma gráfica, atraves da determincao dos parametros seguintes: EIXO DE ORDENADA:a relação entre o momento de ruptura (MRU) e o de ruptura teórico (MU). EIXO DAS ABSCISAS: ρs (%), representam as taxas geométricas de armaduras para a seção em questão calculadas por: INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.3. DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES NOS RESER.RECTANGULARES Em um reservatório rectangular sobre apoios discretos (pilares, estacas, tubulões), dimensiona- se a tampa e a base fundo considerando-as como lajes. As paredes trabalham como laje ou e como viga-parede(art. 128 REBAP :2H ≥ L ). Nota:O dimensionamento de paredes como lajes e como viga- parede devera ser separadamente e sobrepõem-se as armaduras. Este tipo de reservatório Rectangulares, sobre apoios discretos e paredes com comportamento estrutural de vigas-parede, é o mais comum. a.Consideração do elemento estrutural como laje Neste processo em que se consideram as lajes isoladas, utilizam-se as hipóteses formuladas para o estudo de lajes e, devido à necessidade de estanqueidade dos reservatórios, o cálculo é feito tendo sempre por base o comportamento elástico. A determinação dos momentos fletores numa placa, pela Teoria da Elasticidade, é bastante trabalhosa. No entanto, existem várias tabelas já elaboradas, destacando-se as de CZERNY (1976), BARES (1972) e KALMANOCK (1961). Como foi visto anteriormente, dado um reservatório Rectangulares, calculam-se inicialmente as ações atuantes em cada laje. Separam-se as lajes, definidas as condições de apoio. Esta definição segue o critério corrente de analisar as possíveis rotações das duas lajes concorrentes à uma aresta. INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II 5 Paulo Bassequete/ISUTC/2011 Aula 27.RESERVATORIOS 27.3. Analise Estrutural e Dimensionamento 27.3.3. DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES NOS RESER.RECTANGULARES a.Consideração do elemento estrutural como laje Em geral, as lajes de um reservatório paralelepipédico diferem nas condições de apoio, nos vãos ou nos carregamentos, resultando em momentos fletores negativos diferentes, em uma mesma aresta. Deve-se proceder à compatibilização dos momentos fletores.
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