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Pneumo 5- Tratamento da Asma

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1 Pneumologia- Tratamento da Asma Daniel Duarte MED79 
Para podermos fazer o manejo de um paciente asmáticos, temos que observar 
como está sua sintomatologia, ou seja, observar sua classificação no GINA, a qual 
apresenta o seguinte raciocínio: 
 
Controlado 
Parcialmente 
Controlado 
Não 
controlado 
Sintomas diurnos Até 2 
3 ou mais / 
semanas 
3 ou mais 
parâmetros em 
qualquer semana 
Despertares 
noturnos 
- 1 ou mais 
Necessidade de 
Medicamentos de 
Resgate 
Até 2 vezes / 
semana 
3 ou mais / 
semanas 
Limitações Físicas 
pela Asma 
- Presente 
 
Objetivo Terapêutico: 
O tratamento da asma busca controlar os sintomas e evitar riscos futuros, os 
quais são exacerbação, remodelamento da via aérea (D.V.O Fixo ou irreversível) e 
efeitos colaterais ao tratamento. 
O tratamento da asma se dividem em dois pontos, o Tratamento de Manutenção 
e o Tratamento de alívio (Sintomatológico). A diferença entre os dois é que no de alívio 
não há a prevenção do remodelamento, ou seja, não há o combate a inflamação e a 
hiperresponsividade, já no de manutenção é feito essa prevenção. Assim, temos que: 
 Tratamento de Manutenção: Uso de corticoides inalatórios (CI), Uso de B2- 
agonistas de longa duração (LABA), os quais devem estar associados aos CI. 
Pode-se usar teofilinha anticolinérgico de longa duração, entretanto devem 
estar associados aos demais fármacos. 
 Tratamento de Alívio: Usa b2- agonistas de curta duração, glicocorticoides 
orais (Usados em exacerbações também, abre rapidamente os brônquios). 
Fármacos: 
B2- AGONISTAS DE CURTA DURAÇÃO (MEDICAÇÃO DE RESGATE) 
FENOTEROL (AEROLIN) 100 – 200 mcg (VI) 4/4h 
ou 6/6h 
Efeitos Adversos: 
Tremores musculares, 
ansiedade, taquicardia, 
palpitações, Boca seca, 
sudorese, tosse. 
SALBUTAMOL (BEROTEC) 100 mcg (VI) 4/4h ou 6/6h 
2 - 4 mg (VO) 6/6h ou 
8/8h 
TERBUTALINA 0,25 mg SC 6/6h ou 8/8h 
 
2 Pneumologia- Tratamento da Asma Daniel Duarte MED79 
5 mg (VO) 8/8h 
 
B2- AGONISTAS DE LONGA DURAÇÃO- LABA (MEDICAÇÃO DE MANUTENÇÃO) 
FORMOTEROL 12 mcg 12/12h Efeitos Adversos: 
Tremores musculares, 
ansiedade, taquicardia, 
palpitações, Boca seca, 
sudorese, tosse. 
SALMENTEROL 50 mcg 12/12h 
INDACATEROL 150/300 mcg 24/24h 
OLODATEROL 100 mcg 24/24h 
 
CORTICOIDES SISTÊMICOS 
PREDNISONA 
São de Via Oral (VO) PREDNISOLINA 
DEFLAZACORT 
HIDROCORTISONA 
São de Via Intravenosa (IV) 
METILPREDNISOLONA 
OBS: Os corticoides sistêmicos são usados durante as exacerbações da asma (Nas crises 
asmáticas); 
CORTICOIDES INALATÓRIOS 
BECLAMETASONA (CLENIL) 
Efeitos colaterais: 
Candidíase orofaringeana, disfonia, 
broncoespasmo paradoxal (rara) 
BUDESONIDA 
CICLESONIDA 
FLUTICASONIDA 
MOMETASONA 
OBS: A budesonida possui associação com o Formoterol (SABA), os dois estão 
presentes no Alênia. 
O Alênia e o Clenil possuem subsídio do Governo e por isso são bastante 
difundidos no tratamento da asma e DPOC. 
Manejo do paciente 
Para realizar o manejo de uma paciente asmático, precisamos saber como está 
a asma, ou seja, a classificação no GINA. Assim, temos a seguinte conduta a partir do 
estado da asma: 
 Pacientes Controlados: Deixar nas menores doses possíveis; 
 Paciente Parcialmente Controlados: Revisar as técnicas de utilização dos 
dispositivos inalatórios (Erros na utilização podem resultar nisso) e 
considerar o aumento da dose dos medicamentos em uso (CI e LABA); 
 Pacientes Não controlados: Devemos alterar as doses e associar 
medicamentos até que atinjamos o controle dos sintomas. 
OBS: Deve ser feito avaliação periódicas (3 a 6 meses) desses pacientes. Quanto mais 
descontrola, mais periódica deve ser a avaliação. 
 
3 Pneumologia- Tratamento da Asma Daniel Duarte MED79 
A partir da avaliação, temos o entendimento se devemos aumentar a dose ou 
associar novo medicamentos ao tratamento de manutenção. Desse modo, temos as 
seguintes etapas de controle da asma: 
 
Essas são etapas do manejo das sintomatologias asmáticas não controladas. Na 
primeira linha, temos o manejo das exacerbações, ou seja, em qualquer estágio de 
tratamento de manutenção quando temos uma exacerbação, deveremos fazer uso de 
CI em dose baixa associado a SABA (B2-Agonista de curta duração). 
 
OBS: Como no Brasil, a maioria dos pacientes 
usam Alênia (Budesonida + Formoterol), 
podemos fazer uso dele, a fim de não gerar 
um novo gasto para o paciente. Comprar um 
novo SABA, já que o formoterol é um LABA. 
 
Seguindo o raciocínio, em pacientes com asma parcialmente controladas e que 
estejam fazendo uso correto do dispositivo inalatório, devemos passar de etapa (Etapa 
1  Etapa 2 e assim por diante). O mesmo raciocínio vale para pacientes não 
controlados, entretanto, esses ter a passagem de etapa de imediato. 
 Até a Etapa 3, temos CI em dose baixa + LABA (Etapas 1 e 2 formoterol só se 
necessário); 
o Na Etapa 2, podemos usar um Antileucotrieno. 
o Na Etapa 3, podemos usar uma dose moderada + LABA (Alternativa); 
 Da Etapa 3  Etapa 4, Temos o aumento da dose do CI, a qual passa a ser 
moderada mais LABA. 
Exacerbações
CI dose baixa
SABA (ou 
Formoterol)
 
4 Pneumologia- Tratamento da Asma Daniel Duarte MED79 
 Da Etapa 4  Etapa 5, Temos o aumento da dose do CI, a qual passa a ser Alta, 
Mais LABA e a associação com Tiotrópio. 
o Na Etapa 5, podemos usar CO em doses Baixas (Alternativa); 
 
O GINA são diretrizes europeias, 
assim, podemos ter divergências quanto 
os medicamentos brasileiro, por isso já 
nas etapas 1 e 2 podemos ter o uso de CI 
associado ao SABA por demanda. 
Ao controlar os sintomas, pode-
se fazer a regressão das etapas, a fim de 
manter as doses mais baixas possíveis 
com os sintomas controlados. 
Exacerbação da Asma: 
 
É quando o paciente 
apresenta uma 
sintomatologia intensa, 
como dispneia aumentada, 
sibilos na ausculta. Devemos 
classificar a exacerbação 
desse paciente em Leve-
Moderada e Grave. A 
diferenciação é a seguinte: 
 
 Após identificar o paciente como estando em exacerbação e classificarmos esta, 
temos que pacientes com exacerbações graves devem ser internados e intubados. Os 
leves e moderados faremos o manejo com o SABA e corticoide, como veremos agr: 
 
Etapas 1 e 
2
CI em dose 
Baixa
SABA por 
demanda

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