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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 32 0 o 10 o 30 o 20 o 80 o 70 o 60 o 50 o 40 o 90 o AZIMUTE 12 0 o 150 o 180 o 30 0 o 30 o 90 o 60 o 0 o 330 o 240 o 210 o  N G U LO Z EN IT A L H R O R A S O L A V E R D A D E I R A -15o 23 27'o 5o 15o -5o -23 27' o N S W E I J K L M N Fig. I.13 - Variação do ângulo zenital (0 a 90o) e do azimute (0 a 360o) do Sol, para a latitude de 10o S. As curvas referem-se às seguintes datas aproximadas: 22/jun (I); 1/mai e 12/ago (J); 3/abr e 10/set (K); 8/mai e 6/out (L); 9/fev e 3/nov (M); e, finalmente, 22/dez (N). A contagem do tempo para fins civis, porém, em geral, não se ajusta ao movimento apa- rente do Sol. Para compreender isso é necessário que se discutam as bases dos diferentes sistemas cronométricos em uso. Pode-se dizer que o dia sideral é o intervalo de tempo que transcorre entre duas passa- gens sucessivas de uma estrela virtualmente fixa por um dado meridiano. O dia sideral, aceito como unidade fundamental de tempo, é dividido em 24 horas siderais, cada uma com 60 mi- nutos siderais, subdivididos em 60 segundos siderais. Durante uma translação completa a Ter- ra efetua 366,2422 voltas em torno do seu eixo, voltas essas contadas em relação a uma es- trela aparentemente fixa. Um ano, portanto, eqüivale a 366,2422 dias siderais. Define-se dia solar verdadeiro como o intervalo de tempo interposto entre duas culmina- ções sucessivas do Sol em um determinado meridiano. Para qualquer local da superfície da Terra, o dia solar verdadeiro começa quando o Sol culmina no meridiano oposto àquele que contém o local selecionado.
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