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Deus - Aula 4 AMB relações astronômicas entre o sol

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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar – CCTA 
Movimentos Atmosféricos – relações astronômicas entre o Sol e a Terra
Profª. Virgínia
Considerações Cosmológicas
	Universo Milhões e milhões de km
	Universo Incontáveis galáxias Via Láctea.
	Via Láctea 100.000 A. L. de Comp x 10.000 A. L. de espessura. 
	Via Láctea contém 150 bilhões de estrelas, além de matéria interestelar (gases e partículas de poeira cósmicas) 
	Via Láctea gira num período de ~220 milhões de anos. O Sol está girando em volta de centro galáctico a uma velocidade de ~290 km s-1 
Fonte: VIANELLO-ALVES, 1991 (ALARSA, F. et al, 1982)
O SOL:
D=~1.400.000 km, massa=1,41g/cm3 = 333.000 x a massa da Terra
Matéria solar encontra-se num estado gasoso; por causa da Temp. elevadas
Esses gases apresentam peculiaridade de um outro estado da matéria, denominado plasma. Principais elementos: Hidrogênio(75%) e Hélio(23%)
Em relação ao homem, o Sol = 1,989x1027 Toneladas.
Em função dessa “enorme” massa, o campo gravitacional de grande intensidade, sendo o astro central do Sistema Planetário: o Sistema Solar.
D=~1.400.000 km, massa=1,41g/cm3 = 333.000 x a massa da Terra
Sistema solar
*
A TERRA:
- Núcleo: externo 2.000km de espessura em estado líquido e um núcleo interno com 
1.200km de raio, em estado sólido. Constituído: ferro e níquel.
- Manto: espessura de ~ 3.000km. Temp. elevadíssima, estado praticamente líquido.
(vulcões lançam matérias proveniente do manto). As temp. diferenciadas justificam o 
estado de permanente movimentação, que resulta em vulcanismo.
	Crosta: espessura variável, ~40km. É a parte sólida da Terra sendo constituída de 
Rochas e minerais. Oxigênio(47%) e o silício(28%).
- Atmosfera: a parte mais externa.
Atividade Vulcânica
*
Fonte: 2012 A ERA DE OURO- C. Torres e S. Zanquim
Fonte: 2012 A ERA DE OURO- C. Torres e S. Zanquim
1. Características geográficas da Terra
Principais pontos, linhas e planos da Terra: NS – eixo de rotação; N – Pólo Norte; S – Pólo Sul; E – plano equatorial; e – linha do Equador; P – plano paralelo; p – paralelo; M – plano meridiano; m – meridiano
Movimentos Atmosféricos – relações astronômicas entre o sol e a Terra
HN ou Boreal - HS ou Austral
Rotação (dia/noite) e translação (afélio e periélio)
Meridiano – semiplano N-S que intercepta a sup. da terra
Zênite-nadir (ZZ’)
*
1. Características geográficas da Terra
Eixo da Terra
É o eixo em torno do qual a Terra executa o seu movimento de rotação de Oeste para Leste.
Sua inclinação é responsável pelo movimento aparente do Sol e pelas estações do ano.
Pólos
São pontos em que o eixo rotacional da Terra intercepta a superfície terrestre. O Pólo Norte é o que se situa na direção da Estrela Polar (a Ursa Minoris) e, o Pólo Sul é oposto ao Pólo Norte.
Plano equatorial
É o plano perpendicular ao eixo de rotação da Terra e que contém o seu centro (Figura 9).
Fonte: Suplemento de Cartografia – GEO – 6 ano
	Latitude
Norte-Sul
0º a 90º N ou 0º a+90º        
             
0º a 90º S ou 0º a - 90º 
	Longitude
Leste-oeste
0º a 180º W Gr. ou 0º a - 180º
                     
0º a 180º E Gr. ou 0º a + 180º 
Greenwich
Na Conferência Internacional Meridiana, realizada em Washington em outubro de 1884
*
1. Características geográficas da Terra
Paralelos
	São círculos menores paralelos ao Equador e, portanto, perpendiculares ao Eixo da Terra.
	Trópico de Câncer (23º27’N)
	Trópico de Capricórnio (23º27’S)
	Círculo Polar Ártico (66,5ºN)
	Círculo Polar Antártico (66,5ºS).
 
Meridianos
	São os círculos máximos que contém os pólos da Terra.
	Se estendem de um pólo a outro, marcando a direção N – S.
	Distinguem-se Meridiano de Greenwich (0º)
1. Características geográficas da Terra
Longitude ()
	É o ângulo entre o raio vetor do centro da Terra ao local e o Meridiano de Greenwich.
	Varia de 0º a 180º para o Leste e de 0 a -180º para o Oeste de Greenwich.
 
Latitude ()
	É o ângulo entre o raio vetor do centro da Terra ao local e o Plano do Equador (PE).
	Varia de 0º a 90º para o Norte e para o Sul do Equador.
 
Altitude (Z)
	É a distância vertical de um ponto ao nível médio do mar (NMM). È positiva quando o ponto está acima do NMM e negativa quando está abaixo.
Fonte: Unidade I do Prof Henrique de Melo Lisboa
2. Referencial local
	O referencial local são os locais de observação e a cada um deles se pode associar o sistema de coordenadas mais apropriado ao estudo específico que se quer realizar.
2.1. Zênite
		
O zênite corresponde ao prolongamento do raio terrestre que passa sobre o local considerado.
2. Referencial local
2.2. Plano do horizonte
	 É o plano tangente a superfície do local considerado e perpendicular a vertical local (zênite).
	 Na prática, este plano compreende tudo que uma pessoa consegue visualizar quando gora 360° em torno de si mesma.
	
Plano do horizonte
2. Referencial local
Em Meteorologia, o sistema de coordenadas cartesianas (x, y, z,) associado ao referencial local, com origem em um ponto (P) da superfície terrestre é assim definido:
	O eixo Px é tangente ao paralelo que passa em P, com o sentido positivo orientado para leste (versor i);
	O eixo Py é tangente ao meridiano que passa em P, com o sentido positivo orientado para norte (versor j);
	O eixo Pz coincide com a linha zênite-nadir do ponto P e tem sentido positivo dirigido para o zênite local (versor k).
	
2. Referencial local
	Entretanto, para se descrever o movimento aparente de um astro (S) é mais apropriado o uso de um sistema esférico modificado, definido por:
	r é o módulo do versor posição (r) do astro (S), tomado a partir da origem (P) do referencial;
	A, o azimute do astro observado, é o ângulo formado entre o semi-eixo Py (direção norte do local P) e a projeção do vetor posição sobre o plano do horizonte, medido a partir do norte;
	Z, denominado ângulo zenital, está compreendido entre a direção do versor posição (r) do astro e a do zênite local.
2. Referencial local
3. Declinação, culminação e ângulo horário de um astro
3.1. Declinação de um astro (δ)
É o ângulo compreendido entre o raio vetor que liga o centro da Terra ao centro do astro e o Plano do Equador.
3. Declinação, culminação e ângulo horário de um astro
3.2. Culminação de um astro
Também conhecida como passagem meridiana
A culminação de um astro em um determinado meridiano ocorre quando o centro do astro se encontra no plano do meridiano em questão.
Assim, ocorre simultaneamente em todos os pontos do referido meridiano
3. Declinação, culminação e ângulo horário de um astro
	A culminação é dita zenital quando o centro do astro coincide com o zênite local, ou seja, em cada passagem, o astro culmina zenitalmente em apenas um ponto. Neste caso a declinação do astro é igual à latitude e, a cada instante culmina zenitalmente em um meridiano diferente.
	O exato momento da culminação do Sol no meridiano se dá o nome de meio dia solar verdadeiro (não necessariamente igual à hora indicada no relógio).
3. Declinação, culminação e ângulo horário de um astro
3.2. Culminação de um astro
3. Declinação, culminação e ângulo horário de um astro
3.3. Ângulo horário de um astro
	É o ângulo compreendido entre os planos dos meridianos que contém o local considerado e o centro do disco solar, no instante dado.
	Na prática, é o ângulo que a Terra falta girar para que o Sol culmine no meridiano local.
	Por convenção, antes da culminação, o ângulo horárioé negativo para o referido meridiano
	Assim, o sinal negativo indica que o astro está a leste do meridiano, e o sinal positivo indica que ele está a oeste do meridiano. 
3. Declinação, culminação e ângulo horário de um astro
3.3. Ângulo horário de um astro
	Seu valor é determinado com base na velocidade angular da Terra que é de 15° por hora (360°/24h).
	Assim, uma hora antes da culminação do astro no meridiano, h = 15°, duas horas, h = 30°, h = 0 ao meio-dia solar e, assim sucessivamente.
4. Movimentos da Terra
4.1. Rotação
O movimento de rotação da Terra condiciona a sucessão alternada dos dias e das noites.
Pelo fato do movimento de rotação se processar de oeste para leste, temos a impressão de ser o Sol que efetua o movimento de translação, fato esse, evidentemente, irreal.
	Rotação da Terra ... Escala diária
4. Movimentos da Terra
4.2. Translação
	Dura aproximadamente 365 dias e 6 horas.
	A Terra se movimenta em torno do So1 com um movimento de trans1ação, percorrendo uma trajetória chamada órbita terrestre, tem a forma de uma elipse, ocupando o So1 um dos focos. 
	Nesse intervalo de tempo, em virtude da forma elíptica da órbita, a Terra ora se afasta, ora se aproxima do Sol. A distância média da Terra ao So1 é, no entanto, de aproximadamente 149.500.000 km. 
	Escalas de estudo da agrometeorologia
	Temporal
	Espacial
	Escala Temporal
	Relacionado principalmente a:
	Rotação e translação da terra
Afélio – quando a Terra se encontra mais
distante do Sol (cerca de 1,52.108 km) (04/07)
Periélio – quando a Terra se encontra mais
próxima do sol (cerca de 1,47.108 km) (03/01)
4.3.Relações astronômicas entre o Sol e a Terra
	Considerando-se um referencial imóvel situado fora da galáxia, se a partir deste, observarmos a Terra, verifica-se que a Terra descreve em torno do Sol uma trajetória em hélice elíptica.
4. MOVIMENTOS DA TERRA
Movimento da Terra em torno do Sol visto por um observador situado fora da galáxia (A) e no Sol (B)
(A) 				(B)
5. Solstícios e equinócios
	Culminações zenitais do Sol em pontos dos trópicos e do equador são eventos denominados solstícios e equinócios, respectivamente.
	Durante o ano ocorrem dois solstícios: 22 de junho, no Trópico de Câncer e 21 de dezembro, no de Capricórnio.
	Os equinócios, também em número de dois, verificam-se em 21 de março e em 23 de setembro.
	Essas datas são aproximadas porque acontece um ano bissexto a cada quatro anos.
	Translação ... Variação estacional ... Estações do ano
23º27’
Solstício 21/12
Equinócio 21/03
Solstício
22/06
Equinócio 23/09 
A
B
D
inverno
inverno
verão
verão
outono
outono
primavera
primavera
C
No Periélio, a distância Terra-Sol (D) é da ordem de 1,47*108 km – 3/jan
Estações do ano –inclinação do equador terrestre
No Afélio, a distância Terra-Sol (D) é da ordem de 1,52*108 km – 4/jul
A distância média Terra-Sol (d) é denominada UNIDADE ASTRONÔMICA (UA) = 1,496*108 km; 4/abr e 5/out
Em virtude da forma elíptica da órbita Terrestre
*
	Equinócio: do Latim 
	aequus (igual)
	nox (noite)
	Significa "noites iguais", portanto dias iguais.
	Solstício: do Latim
	sol (Sol)
	sistere (que não se move).
	Indicando que o sol não se move a partir deste ponto.
5. Solstícios e equinócios
Movimento anual aparente do Sol na direção Norte-Sul, associado à variação de sua Declinação, devido à obliqüidade do eixo terrestre em relação ao plano da Eclíptica
*
	Declinação solar
Fonte: Cadernão-GEO – 6 ano
Efeméride: Solstício de inverno no Hemisfério Sul (de verão no HN) – ocorre normalmente no dia 22/06, sendo esse o início do inverno. Nessa data, o fotoperíodo é mais longo no HN (>12h) e mais curto no HS (<12h). Na linha do Equador, fotoperíodo é igual a 12h.
Efeméride: Solstício de verão no Hemisfério Sul (de inverno no HN) – ocorre normalmente no dia 22/12, sendo esse o início do verão. Nessa data, o fotoperíodo é mais longo no HS (>12h) e mais curto no HN (<12h). Na linha do Equador, fotoperíodo é igual a 12h.
	Efeméride: Equinócios – ocorre em média nos dias 21/03 (de outono), sendo esse o início do Outono, e 23/09 (de primavera), sendo que nessa data se dá o início da Primavera. Nessas datas, o fotoperíodo é igual a 12h em todas as latitudes do globo terrestre.
7. Cálculo da declinação do Sol 
	o modelo de Klein (1980):
7. Cálculo da declinação do Sol 
Movimento anual aparente do Sol na direção meridional, decorrente da inclinação do eixo da Terra
	Afeta, principalmente:
	Disponibilidade de radiação solar
	Fotoperiodo
	REGIÃO EQUATORIAL (N 12 h e Qo entre 33 e 38 MJm-2d-1)
	LATITUDE DE 30o (N entre 10 e 14 h e Qo entre 18 e 44 MJm-2d-1)
	REGIÃO POLAR (N entre 0 e 24 h e Qo entre 0 e 48 MJm-2d-1)
Nos Pólos, durante o verão, o sol nunca se põe no horizonte (N=24h)
No Equador, o Sol ora fica ao sul do observador e ora ao norte. Além disso, o Sol passa a pino duas vezes por ano nessa região (Equinócios)
Na latitude de 23o27´ Sul, o Sol passa a pino na região somente uma vez por ano (Solstício de verão). Nas demais épocas do ano o obs. vê sempre o sol ao norte
Tempo e Clima
8. Cálculo do angulo zenital (Z)
	É o ângulo formado entre os raios solares e a vertical local.
8. Cálculo do angulo zenital (Z)
	Naturalmente, o ângulo zenital do Sol pode ser medido com o auxílio de um teodolito, de um clinômetro, de um telescópio etc., desde que um filtro apropriado seja superposto à lente ocular do instrumento (do contrário o observador pode sofrer danos irreparáveis na vista). 
Atividade
	Calcular para Pombal (-06° 46’ 13’’, - 37° 48’ 06’’) o ângulo horário e zenital às 9h solar do dia 25 de agosto.
8. Cálculo do angulo zenital (Z)
	Considerações sobre o ângulo zenital
	Para o Pólo Norte,  = 90°
	Para o Pólo Sul,  = - 90°
	Para o meio-dia solar verdadeiro
	Z = ?
	h = ?
Norte
Sul
8. Cálculo do angulo zenital (Z)
	Considerações sobre o ângulo zenital
	Para o meio-dia solar verdadeiro
	culminação zenital (Z = 0°)
	Considerando o movimento anual aparente do Sol no sentido meridional (variação de δ), comprova-se que:
	o Sol somente culmina zenitalmente em pontos situados entre os trópicos de Câncer e Capricórnio inclusive;
	a culminação zenital do Sol ocorre em datas tanto mais próximas quanto mais perto de um dos trópicos estiver o local que for considerado;
	no equador o tempo decorrido entre duas culminações zenitais sucessivas do Sol é de seis meses;
	exatamente sobre os trópicos há apenas uma culminação zenital do Sol por ano;
	o Sol não pode culminar no zênite de locais situados em latitudes extratropicais.
Variação da elevação solar e, conseqüentemente, do ângulo zenital (Z) em diferentes latitudes, considerando-se o dia de Equinócio e às 12h (passagem meridiana do Sol)
Z = 0o 
Para  = 0o
Z = 45o 
Para  = 45o
Z = 60o 
Para  = 60o 
A linha vermelha indica o zênite do local
8. CÁLCULO DO ANGULO ZENITAL (Z)
8. Cálculo do angulo zenital (Z)
	Considerações sobre o ângulo zenital
	Para o Pólo Norte,  = 90°
	Para o Pólo Sul,  = - 90°
	Para o meio-dia solar verdadeiro
	Z = ?
	h = ?
	Para nascer e pôr do Sol
	Fotoperíodo
	Z = ?
	h = ?
Norte
Sul
9. Fotoperíodo (N)
	É o intervalo de tempo entre o nascimento e o ocaso do Sol.
	Temos que na sua trajetória aparente o Sol descreve um arco simétrico em relação ao meio-dia. Pode-se dizer, então, que N é o dobro do ângulo horário ao nascer do Sol (h), e função da latitude e da declinação solar.
No nascer:
Meio-Dia
Pôr do Sol
Nascer do Sol
N
N/2
N/2
9. Fotoperíodo (N)
	Considerações:
	na primavera e no verão de cada hemisfério  e δ têm sinais iguais
	–tg .tg δ < 0
	H maior que 90°
	N > 12 horas;
	no outono e no inverno de cada hemisfério os sinais de φ e δ são opostos (resultando H < 90°) o que conduz a um fotoperíodo inferior a 12 horas;
	Quando δ =0
	Qualquer latitude tem-se –tg  .tg δ = 0, revelando que o N = 12 horas na data dos equinócios;
	Quando = 0°
	–tg  .tg δ = 0, independentemente do valor da δ do Sol e, portanto, qualquer que seja a época do ano, no equador N = 12 h sempre.
Atividade
	Calcular para Pombal (-06° 46’ 13’’, - 37° 48’ 06’’) no dia 18 de agosto o ângulo horário do Sol no nascer e ocaso do Sol, o fotoperíodo e calcular o ângulo azimutal para às 9h solar e .
11. Insolação
	É o intervalo de tempo entre o nascimento e o ocaso do Sol em que disco solar não esteve oculto devido a nuvens ou qualquer outro tipo de perturbação atmosférica.
11. Insolação
	Refere-se ao número de horas no dia em que o Sol ficou visível para um observador na superfície terrestre, onde o horizonte é livre de obstruções.
Meio-Dia
Nascer do Sol
Pôr do Sol
N
N/2
N/2
11. Insolação
	Heliógrafo
	É uma esfera de cristal que promove a convergência dos raios solares sobre uma fita de papelão instalada sobre um base curva abaixo da esfera. Quando há irradiância solar direta, há queima da fita. A parte queimada da fita indica o tempo em que houve ocorrência de radiação solar direta.
Fonte: Varejão-Silva, 2005
11. Insolação
Fonte: www.inmet.gov.br
O Sistema Equatorial Celeste
	ascensão reta ( ou AR): ângulo medido sobre o equador, com origem no meridiano que passa pelo ponto Áries, e extremidade no meridiano do astro. A ascensão reta varia entre 0h e 24h (ou entre 0° e 360°) aumentando para leste. 
O Ponto Áries, também chamado Ponto Gama (), ou Ponto Vernal, é um ponto do equador, ocupado pelo Sol no equinócio de primavera do hemisfério norte, isto é quando o Sol cruza o equador vindo do hemisfério sul (geralmente em 22 de março de cada ano). 
	declinação (δ): ângulo medido sobre o meridiano do astro (perpendicular ao equador), com origem no equador e extremidade no astro. A declinação varia entre -90° e +90°. O complemento da declinação se chama distância polar .
	O Triângulo Astronômico: É um triângulo situado na esfera celeste, que tem como vértices o Pólo Celeste, o Sol e o Zenite correspondendo ao local de observação.
*
Sistema de coordenadas celestes
	Sistema equatorial de coordenadas celestes
	Coordenadas: ascensão reta e declinação do astro.
Coordenadas celestes no sistema equatorial. (g = ponto vernal; AA’ = δ= declinação solar; A’γ = ascensão reta; R = raio vetor do astro; R’ = projeção do raio vetor; γA’γ = Equador celeste). (Fonte TUBELIS e NASCIMENTO, 1984)
A declinação do astro é o ângulo entre o raio vetor Terra-Astro e o PEC.
Para o caso do Sol, a declinação (δ) varia de 0 a +23 º27’ (Sol no HNC) e de 0 a –23°27’ (Sol no HSC). Quando δ = 0 implica dizer que o Sol encontra-se no PEC.
Coordenadas celestes no sistema equatorial. (g = ponto vernal; AA’ = δ= declinação solar; A’γ = ascensão reta; R = raio vetor do astro; R’ = projeção do raio vetor; γA’γ = Equador celeste). (Fonte TUBELIS e NASCIMENTO, 1984)
A declinação do astro é o ângulo entre o raio vetor Terra-Astro e o PEC.
Para o caso do Sol, a declinação (δ) varia de 0 a +23 º27’ (Sol no HNC) e de 0 a –23°27’ (Sol no HSC). Quando δ = 0 implica dizer que o Sol encontra-se no PEC.
Declinação Solar e Ângulo Zenital
	Declinação (δ): é o ângulo entre o plano do Equador e o vetor posição do Sol.
	ângulo horário (H): ângulo medido sobre o equador, com origem no meridiano local e extremidade no meridiano do astro. Varia entre -12h e +12h. O sinal negativo indica que o astro está a leste do meridiano, e o sinal positivo indica que ele está a oeste do meridiano. 15º por hora, 0 ao meio-dia. h=(Hora-12)15
	ângulo zenital: é o ângulo compreendido entre o vetor posição do Sol e a vertical local, em um dado instante.
			cosZ=senΦ.senδ+cosΦ.cosδ.cosh	
*
δ é dado em graus, e n=DDA (1 a 365)
ĥ = (H −12)×15
Azimute do sol
Fotoperíodo
	Com base em suas respostas ao fotoperíodo, as plantas podem ser chamadas de:
a) Plantas de dias curtos
	São aquelas que com dias de duração solar inferior a 12 ou 14 horas (dias curtos) aceleram seu ciclo, adiantando a floração, exemplos: 
	milho, sorgo, mamona, feijão, algodão, etc.
	Todas elas, quanto mais próximas do equador, forem cultivadas, menor o seu ciclo.
	As espécies de dias curtos são originárias de regiões tropicais e subtropicais, mas por ação seletiva do homem, se tem obtido variedades precoces sob a influência de dias longos, o que permite seu cultivo nas latitudes mais altas.
Fotoperíodo
b) Plantas de dias longos
	São plantas que com dias de duração solar superior a 12 ou 14 horas (dias longos) aceleram seu ciclo, adiantando a floração, exemplo: 
	trigo, aveia, cevada, linho, etc.
	São originárias de regiões montanhosas de zonas temperadas e, se cultivadas próximasdo equador, aumentam o seu ciclo. 
	Dentro dessa categoria de plantas, também a ação seletiva do homem tem permitido obter variedades que sob a ação de dias curtos podem ser cultivadas em regiões equatoriais.
Fotoperíodo
c) Plantas intermediárias e plantas indiferentes
	 Intermediárias – são plantas que florescem com dias de duração de 11 a 13 horas, exemplo, cana-de-açúcar.
	 Indiferentes – são espécies que podem formar suas flores sob qualquer período de iluminação. São indiferentes à duração do dia, exemplo, tomate, girassol, etc.
Fotoperíodo
	O fotoperíodo é um importante fator na distribuição natural das plantas. 
	Em geral, as plantas originárias de baixas latitudes exigem dias curtos para florescer, enquanto que as das altas latitudes são plantas de dias longos e quando deslocadas para baixas latitudes, não produzem flores.
	Quando as plantas de baixas de latitudes são submetidas aos fotoperíodos longos das altas latitudes, continuam a crescer vegetativamente.
12. Tempo sideral, solar e legal
12.1. Dia sideral
		É o intervalo de tempo que transcorre entre duas culminações sucessivas do ponto vernal, num mesmo meridiano.
Dia sideral. P é um ponto à superfície e ΔS o deslocamento da Terá no Δt intervalo de tempo
Fonte: Varejão-Silva (2005)
12. Tempo sideral, solar e legal
12.2. Dia solar
	É o intervalo de tempo, que decorre entre duas culminações sucessivas do Sol, num mesmo meridiano.
	Para um dado local, esse dia começa quando o Sol culmina sobre o meridiano oposto ao do local considerado. 
12. Tempo sideral, solar e legal
12.2. Dia solar
Dia solar verdadeiro. P é um ponto à superfície e ΔS é o deslocamento da Terá no intervalo de tempo Δt
Fonte: Varejão-Silva (2005)
12. Tempo sideral, solar e legal
12.2. Dia solar
	A velocidade de translação da Terra não é constante, a duração do dia solar verdadeiro varia um pouco no decurso do ano.
	Assim, embora muito útil para a realização de certos estudos, o dia solar verdadeiro não pode ser aplicado para fins civis.
	Sol fictício que descreve em torno do equador terrestre 365,2422 voltas de igual duração, em cada ano.
	Esse sol fictício recebeu a denominação de sol médio e deu origem ao dia solar médio, que tem duração 24 horas, começando à meia noite.
12. Tempo sideral, solar e legal
12.2. Dia solar
	Anos bissextos
	A cada translação, a Terra não executa um número exato de rotações em torno do eixo.
	Assim, o ano não corresponde a um número exato de dias nem siderais, nem solares (verdadeiros ou médios).
	Caso se desejasse considerar cada ano como uma translação completa da Terra, o Ano Novo deveria ser festejado 365 dias, 5 horas, 46 minutos e 46 segundos após o início do anterior.
	Entretanto, se desprezássemos a fração de dia (0,2422 por ano), haveria uma defasagem de 24,22 dias por século.
	Para minimizar o inconveniente provocado pela fração de dia anual, convencionou-se que o ano teria 365 dias mas que, a cada quatro anos, seria acrescido mais um dia (29 de fevereiro) ao calendário.
12. Tempo sideral, solar e legal
12.3. Tempo legal
	Também conhecido como hora Oficial.
	É uma sistemática para cronometrar o tempo para atividades civis.
	Na prática, é a hora observada no relógio.
	O tempo cronometrado em relação ao meridiano de referência é conhecido como Tempo Médio de Greenwich (abreviadamente TMG).
	A Terratem uma velocidade angular aproximadamente de 360° em 24 horas, considera-se que a cada hora o planeta gira 15°
12. Tempo sideral, solar e legal
12.3. Tempo legal
	Fusos horários
	É um segmento da superfície da Terra, que possui 15° de longitude.
	Foi criado para se evitar que cada local adotasse horário próprio, gerando sérios problemas.
	Desta forma, optou-se por aceitar que:
	Em qualquer ponto de um dado fuso horário se adotaria a hora solar média correspondente à do seu meridiano central;
	O meridiano de Greenwich seria considerado o meridiano central do fuso de referência, ao qual estariam relacionados todos os demais.
12. Tempo sideral, solar e legal
12.3. Tempo legal
	Fusos horários
	A cada intervalo de 15° de longitude, a partir do meridiano de Greenwich, encontra-se o meridiano central de um fuso horário.
	Qualquer fuso horário possui dois meridianos limítrofes, que o separa dos fusos vizinhos.
	Os fusos situados a leste do Meridiano de Greenwich equivale a horas a mais que o de Greenwich (TMG + 1h, TMG + 2h, TMG + 3h), já os situados a oeste possuem horas a menos do que o cronometrado no meridiano de Greenwich (TMG - 1h, TMG - 2h, TMG - 3h)
	
12. Tempo sideral, solar e legal
desconversa.com.br/geografia/tag/linha-internacional-de-mudanca-de-data/
12. Tempo sideral, solar e legal
12.3. Tempo legal
	Desta forma, toda as vezes que se cruzar os meridianos deve-se ajustar o horário para mais ou para menos 1 hora?????
	alguns governos adotaram acidentes geográficos, ou fronteiras políticas (e não os devidos meridianos limítrofes), como delimitadores práticos para fins de mudança de horário em seus territórios.
Fonte: Livro – GEO – 6 ano
12. Tempo sideral, solar e legal
12.3. Tempo legal
	Linha internacional de mudança de data
	Esta linha serve para modificar a data ou o dia em que se está posicionado, tendo o sol percorrido os 24 fusos horários, que conferem um dia
O meridiano de 180° (oposto ao de Greenwich) é denominado Meridiano Internacional
de Mudança de Data.
desconversa.com.br/geografia/tag/linha-internacional-de-mudanca-de-data/
12. Tempo sideral, solar e legal
12.3. Tempo legal
	Linha internacional de mudança de data
	Na prática, devido aos transtornos que poderia acarretar às atividades civis, o Meridiano Internacional de Mudança de Data é substituído pela Linha Internacional de Mudança de Data (estabelecida por acordo entre os países que têm seus territórios cortados pelo meridiano de
180°).
	Esta linha fica inteiramente situada sobre o oceano, eliminando quaisquer problemas.
	A linha da data situa-se “nas costas” do meridiano de Greenwich, por isso é chamada de anti-meridiano.
Atividade
Para as localidades de Pombal (PB) e Campina Grande (PB) nos dias de solstícios e equinócios, determine:
A hora solar do amanhecer e ocaso do sol
A hora legal que deve se verificar o meio dia solar verdadeiro
A hora solar verdadeira correspondente às 14horas legal
Os ângulos zenitais e azimutais da mesma hora do item c
A duração efetiva do dia
(
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(
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