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UNIVERSIDADE PAULISTA 
TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAROLAINE NICOLE ANA LACERDA 
JOELMA SOUSA DA SILVA 
MARIELA DE SOUZA RIBEIRO 
PAULINE SILVA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS SUSTENTÁVEIS NA INDÚSTRIA COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
Marquês/Matutino 
Junho/2018 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAROLAINE NICOLE ANA LACERDA 
JOELMA SOUSA DA SILVA 
MARIELA DE SOUZA RIBEIRO 
PAULINE SILVA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS SUSTENTÁVEIS NA INDÚSTRIA COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no Curso Superior de 
Estética e Cosmética na UNIP para o Projeto 
Integrador Multidisciplinar (III). 
 
Orientadora: Prof.ª Andressa Rocca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
Marquês/Matutino 
Junho/2018 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
CAROLAINE NICOLE ANA LACERDA 
JOELMA SOUSA DA SILVA 
MARIELA DE SOUZA RIBEIRO 
PAULINE SILVA COSTA 
 
 
 
 
 
 
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS SUSTENTÁVEIS NA INDÚSTRIA COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no Curso Superior de 
Estética e Cosmética na UNIP para o Projeto 
Integrador Multidisciplinar (III). 
 
Orientadora: Profª. Andressa Rocca 
 
 
 
Aprovado em: 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_____________________________ 
Prof.ª Andressa Rocca 
Universidade Paulista – UNIP 
 
______________________________ 
Prof.ª Ms. Daniela Fernandes Gusmão 
Universidade Paulista – UNIP 
 
__________________________ 
Profª. Ms. Sinária Sousa 
Universidade Paulista - UNIP 
 
RESUMO 
O presente trabalho apresenta uma contextualização sobre diferentes literaturas, que 
abordam o tema de sustentabilidade, questionando a educação ambiental da população 
brasileira e de que forma esse enfoque pode contribuir para o estabelecimento dos três pilares: 
desenvolvimento ambiental, social e econômico de um país e/ou sociedade. Nos primórdios 
do surgimento do conceito de sustentabilidade, acreditou-se que estaria ligado somente ao 
meio ambiente, porém o tripé citado anteriormente precisa estar diretamente interligado entre 
si para que o conceito se sustente. Há autores que acrescentam, ainda, os níveis culturais, 
tecnológicos e éticos para compreender o contexto de forma mais ampla. As questões centrais 
ao desenvolver esse trabalho foram: O que é, afinal, a sustentabilidade? Como se deu o seu 
surgimento? De que forma passamos a entender a sustentabilidade como adjetivo do 
desenvolvimento? Quais são as implicações para a sociedade? Os três pilares são, de fato, 
suficientes para abordarmos o conceito sustentável a nível macro? Quais são os impactos da 
sustentabilidade no poder de compra do consumidor? As empresas têm ganhos econômicos ao 
promover a sustentabilidade? Além disso, para enriquecer tais questionamentos, falaremos 
sobre a empresa Bio Extratus, que foi escolhida por ter a norma técnica NBR ISO 14001, um 
selo crucial para uma empresa ser reconhecida internacionalmente como sustentável. A 
empresa prega o uso consciente e sustentável de seus ativos naturais. 
 
 
 
Palavras-chave: Sustentabilidade, Bio Extratus, Responsabilidade social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO 6 
2. REVISÃO DE LITERATURA 7 
2.1. O que é sustentabilidade? 7 
2.2. Quais são os recursos sustentáveis? 8 
2.2.1. O consumidor dá preferência a empresas sustentáveis? 12 
2.2.2. Benefícios sociais da sustentabilidade 16 
 
3. OBJETIVOS 18 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 18 
5. A EMPRESA 19 
5.1 História da empresa e seu público-alvo 19 
5.2 Idealização dos recursos sustentáveis a serem utilizados na empresa: implantação 
do Sistema de Gestão ambiental (SGA) 20 
5.3 Os projetos sustentáveis da Bio Extratus 21 
6. DISCUSSÃO 23 
7. RESULTADOS 25 
8. CONCLUSÃO 26 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O termo sustentabilidade, no decorrer dos anos, vem apresentando crescente interesse 
dos mais prestigiados pesquisadores acadêmicos. A importância do termo se deu devido à 
atenção causada pelas bruscas mudanças climáticas, ocasionadas, sobretudo, pela forma 
errônea como o homem explora o meio ambiente, fazendo com que o planeta fique em 
constante estado de emergência. Por conseguinte, começou a se pensar de que forma as 
empresas, a sociedade civil e os governantes podem contribuir para amenizar os impactos de 
suas ações para o desenvolvimento ambiental. Além disso, surge uma grande expectativa 
sobre as empresas para que elas contribuam mais ativamente, reforçando a necessidade de 
mercados estáveis, que possuam capacidades tecnológicas, gerenciais e financeiras para 
trilhar caminhos rumo ao desenvolvimento sustentável. Tem-se, portanto, uma segunda 
vertente da sustentabilidade, que difere da primeira: o desenvolvimento sustentável é o escopo 
a ser alcançado e a sustentabilidade é a etapa para se atingir esse desenvolvimento sustentável 
(Nardelli, 2001). 
 Para Elkington (1994), inventor do que se designou chamar de Triple Bottom Line 
(Tripé da Sustentabilidade), a sustentabilidade é o equilíbrio entre o tripé: ambiental, 
econômico e social, o que confere cada vez mais destaque à educação socioambiental, 
almejando a valorização da vida dos indivíduos, um novo estilo de vida, sem degradar o meio 
ambiente, sem consumismo exacerbado, portanto sem desperdiçar os recursos naturais, 
formando, assim, cidadãos mais conscientes e entendedores de seu papel. 
 Com efeito, Elkington (1994) e Nardelli (2001) concordam que o desenvolvimento 
sustentável seria, de fato, uma via de mão dupla, sendo aliado ao crescimento econômico, isto 
é, promovendo a justiça social e suprindo as necessidades daqueles que estão excluídos do 
círculo social. 
 Este presente trabalho apresenta, além da introdução, 1) um panorama geral do 
conceito de sustentabilidade, 2) explicação sobre quais são os recursos sustentáveis, 3) o 
consumidor atribui, de fato, grande importância a empresas/produtos sustentáveis na hora da 
compra? 4) abordagem dos benefícios da sustentabilidade para a sociedade civil brasileira e 
de que forma isso reflete no país e 5) escolha da empresa Bio Extratus para delinear os 
recursos sustentáveis utilizados pela empresa. Ademais, após a elucidação do referencial 
teórico e metodológico, foi realizada uma pesquisa de campo de forma a compreender os 
 
 7 
 
fenômenos e analisar as lacunas do conceito de sustentabilidade nos dias atuais, apresentando, 
ao término, os resultados desse estudo exploratório e as considerações finais. 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
2.1. O que é sustentabilidade? 
 
 Ao longo dos anos desde sua proposição no documento Nosso Fórum Comum da 
comissão mundial para o meio ambiente e desenvolvimento, produzido pela ONU 
(Organização das Nações Unidas) e apresentado no relatório Brundtland em 1987, o termo 
desenvolvimento sustentável vem sendo amplamente utilizado e disseminado no debate 
acadêmico. 
 O eco-desenvolvimento ou desenvolvimento sustentável, abordam na harmonização de 
objetivos sociais, ambientais e econômicos é adotada desde a conferência das Nações Unidas 
sobre o meio-ambiente humano, realizada em Estocolmo (Suécia) no ano de 1972 e na 
conferência das Nações Unidas sobre o meio-ambiente e desenvolvimento realizada no Rio de 
Janeiro, em 1952, no Brasil. (Pelicioni, 2014) 
 O termo sustentabilidade apareceu em relação aos recursos renováveis e foi adotado 
pelo movimento ecológico. Esse conceito refere-se à existência do eco sistema ecológico, 
condições necessárias para apoiar a vida humana ao nível específico de bem-estar atravésde 
reações, e isso é sustentabilidade ecológica e não Desenvolvimento sustentável. 
Sustentabilidade é um conceito normativo sobre os seres humanos em relação à natureza eles 
são responsáveis uns pelos outros. Nestes conceitos a sustentabilidade é propícia ao 
crescimento econômico em relação à justiça social, e no uso eficiente dos recursos naturais. 
(Pelicioni, 2014) 
 A sustentabilidade ela é vista em dois níveis diferentes: Sustentabilidade fraca ou 
Forte sustentabilidade. A sustentabilidade fraca ela é interpretada como extensão do bem-estar 
econômico, portanto o capital econômico é produzido pelas gerações atuais e pode compensar 
a perda de capital natural para as gerações futuras. Além disso, a sustentabilidade fraca, ela 
preserva o valor do capital natural, como recursos não renováveis. 
 A forte sustentabilidade é um paradigma de não substituição, em que existem sistemas 
naturais que não podem ser erodidos ou destruídos sem comprometer interesses das gerações 
futuras. Ela exige um subconjunto do capital natural total, que fosse preservado em termos 
físicos, de suas funções, permanecem intactas. (Afonso, 2006) 
 
8 
 
 Ademais, a sustentabilidade depende de seus impactos socioeconômicos e ambientais, 
por ser visto como um assunto importante e abordado de maneiras diferentes, por exemplo, 
sustentabilidade (ambiental, econômica, social) para mostrar as dimensões do que é chamado 
de eco-desenvolvimento. A sustentabilidade ambiental é relativa aos impactos das atividades 
humanas sobre o meio-ambiente, ela é expressa pelo que os economistas chamam de capital 
natural. A produção primária ela é oferecida pela natureza é a base fundamental sobre a qual 
se assenta a espécie humana. (Afonso, 2016) 
 Sustentabilidade econômica significa ampliar a capacidade do planeta pela utilização 
do potencial encontrado nos diversos ecossistemas, ao mesmo tempo em que se mantém a sua 
deterioração em um nível mínimo. 
 Sustentabilidade social é a ênfase dada a presença do ser humano na ecosfera. A 
preocupação maior é com o bem-estar humano, a condição humana e os meios utilizados para 
aumentar a qualidade de vida dessas condições. (Bellen, 2006) 
 A sustentabilidade ela define um estilo de desenvolvimento local que inclui objetivos 
múltiplos, seguindo determinadas escala e valores e contexto variáveis que vão transformando 
no tempo e se retroalimenta permanente. 
 Estes conceitos em qualquer caso estão mais ligados a ideia de mudança do que a 
noção de estabilidade, comumente associada A sustentar um sistema de forma permanente 
para montar um determinado estado. (Bellen, 2006) 
 
2.2. Quais são os recursos sustentáveis? 
 
 Uma das principais características de empresas que praticam e estejam intimamente 
ligadas a gestão ambiental é a posse do ISO 14001, que geralmente são obtidos por empresas 
de médio e grande porte, pois algumas ações sustentáveis demandam grandes investimentos. 
O ISO 14001 consiste em uma ferramenta desenvolvida com a finalidade de priorizar e 
regular possíveis riscos ambientais, o presente regulamento, faz com que as organizações, dê 
uma maior atenção aos danos que suas ações podem oferecer ao meio ambiente visto que todo 
tipo de organização, independentemente do setor de sua atividade, prejudica o meio ambiente, 
seja em atuações direta ou indiretamente. O Brasil possui aproximadamente 2.300 certificados 
que estejam em conformidade com o ISO 14001. 
 
 
9 
 
 A definição de empresas sustentáveis, se faz cada vez mais necessária na atualidade e 
desde sempre, contudo, devido a causas históricas e socioculturais, como o fato do Brasil ter 
sido uma grande colônia de exploração, hoje é preciso pensar mais no meio ambiente afim de 
preservar o futuro. É desse ponto que advém a preocupação de empresas que obtém um real 
interesse sustentável, as mesmas pensam no futuro socioambiental, ou seja, se preocupam 
com o micro e macro ambiente. 
 As principais ações sustentáveis desenvolvidas pelas empresas são as seguintes: 
Maximização do uso sustentável de recursos renováveis, Intensificação da reciclagem de 
materiais, uso de embalagens biodegradáveis, utilização de equipamentos econômicos, 
investimento em treinamentos voltados a sustentabilidade, utilização de fontes de energia 
sustentável, redução da emissão de substâncias tóxicas, economia da água e energia. (Seiffert, 
2011) 
 A maximização do uso de recursos renováveis sustentáveis, é de grande ajuda para o 
ecossistema, pois o mesmo consiste em recursos naturais que podem ser recolocados na 
natureza, esses recursos conseguem se refazer no mesmo ritmo do consumo humano. A 
reciclagem de materiais é uma atividade muito exercida atualmente, consiste em reutilizar 
possíveis materiais que seriam descartados, essa ação não erradica mais diminui 
consideravelmente os lixos nas empresas, tem como benéfico também a geração de empregos 
e a preservação de recursos naturais. O Uso de embalagens biodegradáveis é considerado 
relevante pois, a biodegradação dessas embalagens é realizada através de microrganismos, tais 
como, fungos, algas e bactérias, a quantidade de biomassa resultante dessa ação, não interfere 
em grande escala o meio ambiente. 
 A utilização de equipamentos econômicos é uma opção para empresas que objetivam 
diminuir gastos, economizando assim energia e contribuindo para a imagem sustentável da 
empresa, porém é preciso estar dentro dos padrões de consumo sustentável. Uma das ações 
indispensáveis que possui um grande poder sobre os consumidores, é o investimento em 
treinamentos voltado sustentabilidade para conscientizar as pessoas da dimensão de seus atos, 
fazendo com que as mesmas insiram em sua rotina tanto profissional quanto pessoal, atitudes 
sustentáveis. Outra ação que as empresas levam em conta é a utilização de fontes de energia 
sustentável, tendo como exemplo, a energia eólica, energia solar, hidroeletricidade e energia 
das marés, elas geram energia renovável e limpa, sem comprometer as gerações futuras. A 
redução da emissão de substâncias tóxicas se faz necessário, para melhorar a qualidade de 
 
10 
 
vida em relação ao ar que respiramos contribuindo assim para o meio ambiente. Economizar 
água e energia é sem dúvidas uma das ações mais importantes, ambas estão interligadas e são 
consideradas finitas, não ter o controle da mesma, significa desperdiçar as reservas ecológicas 
e naturais do país. (Furriela, 2001) 
 Já algumas empresas trabalham fortemente com a indução dos consumidores à falsa 
visão de ser sustentável, oferecem a ideia de uma instituição preocupada com o meio 
ambiente, e realmente existem organizações que praticam ações específicas direcionadas ao 
tema, mais não o suficiente para igualar ou até mesmo oferecer uma contribuição significativa 
para a natureza, infelizmente não é o suficiente, inclusive, insuficiente também para obter o 
ISO 14001. (Seiffert, 2011) 
 Como já foi dito anteriormente, essas organizações não apresentam uma real 
preocupação com o ecossistema, o que pode gerar graves riscos para o futuro visto que, é do 
meio ambiente que são extraídos recursos para satisfazer as necessidades e os desejos do ser 
humano, e é nesse ponto que a questão se agrava, pois, há um pressuposto primordial de que 
os recursos utilizados para sanar as necessidades e desejos humanos são escassos (limitados), 
e os desejos e necessidades humanas são intermináveis (ilimitados). (Scotto, 2008) 
 O interesse das pessoas jurídicas em se passarem por sustentáveis é compreensível, 
pois o público que opta por produtos sustentáveis, está cada vez maior, isso se dá pelo fato de 
que, os consumidores evoluíram de tal forma que, hoje são considerados como seres 
extremamente exigentes, encarando essa realidade, as companhias tentam seguir as exigências 
impostas pelos mesmos, o que para empresa significa um símbolo de muito trabalho e 
investimentosresultando consequentemente no lucro. 
 A real preocupação dessas corporações é estabelecer uma imagem de sustentabilidade, 
na tentativa de induzir os clientes a consumirem produtos que essas empresas apresentam 
como naturais, e que oferecem um baixo impacto a natureza e assim obter uma vantagem na 
hora de fidelizar os compradores. (Sanchs, 2002) 
 As principais condutas desenvolvidas pelas organizações que possuem um falso 
interesse sustentável, são “superficiais” visto que, o interesse em se aprofundar no meio 
ecológico é submisso ao desejo de obter mais lucro. 
 Uma das principais ações desenvolvidas é a economia de água, essa ação é 
considerada uma das mais conhecidas, visa racionalizar e otimizar o uso da mesma, é 
fundamental e muito valorizada pelos consumidores, outra atividade é a preocupação com a 
 
11 
 
 reciclagem, essa é uma atividade muito desenvolvida em várias empresas, é feita através de 
investimentos em novas tecnologias que facilitam a reutilização de todos os tipos de materiais 
após seu uso, é utilizado também embalagens biodegradáveis em diversos produtos, a 
biodegradação dessas embalagens ocorrem através de bactérias, fungos e algas que facilitam a 
degradação, pode-se considerar também a redução de substâncias toxicas que contribuem para 
a respiração humana e a redução do consumo de energia que por sua vez contribui 
grandemente para diminuir gastos da empresa e alguns outros fatores citados anteriormente. 
(Furriela, 2001) 
 Já o marketing é sem dúvidas uma das principais ferramentas das organizações 
corporativas, por trabalhar com análises de produtos, projeções estratégias, geográfica, 
público alvo e afins, tem como premissa a maximização de lucros e resultados das empresas, 
visa atender os desejos e as necessidades dos consumidores, o que se torna um desafio, visto 
que na atualidade, por meio da tecnologia e da velocidade de informações, os clientes ficaram 
mais exigentes, tornado complexa a relação entre produtos, desejos e necessidades. (Keller e 
Kotler, 2006) 
 Entre os setores de atuação do marketing, podemos destacar o marketing sustentável 
que se faz de extrema importância dentro das empresas, pois os consumidores estão cada vez 
mais conscientes dos prejuízos causados no meio ambiente, diante dessa questão os mesmos 
apresentam uma certa preocupação com o futuro do ecossistema. Uma parcela significativa 
desses clientes já estabelecera como critério de compra que a empresa seja sustentável visto 
que a expectativa de estar-se relacionando com uma entidade que se preocupa com a 
sociedade e sobretudo com o futuro do meio ambiente, desenvolve um sentimento de 
destemor e alivio, o que automaticamente faz com que a empresa obtenha vantagem no 
processo de escolha de um produto. 
 Para as organizações, ser considerada uma empresa verde ou sustentável pode 
engendrar uma imagem bastante positiva, diante de seu público alvo, podendo assim elevar o 
índice de lucratividade, dessas organizações. (Rios Eletrônica - Revista Científica da 
FASETE, 2011) 
 Quando se trata da divulgação de ações sustentáveis na empresa, a equipe de 
marketing seleciona aquelas que oferecem uma imagem de maior colaboração para o 
ecossistema. São elas: a não utilização de copos descartáveis, pois além do plástico ser um 
dos materiais que mais demoram para se decompor (450 anos) na natureza, quanto maior a 
 
12 
 
utilização deles, mais lixo será gerado, uma das alternativas sugeridas, é o uso de canecas ou 
copos laváveis. Os investimentos na reciclagem são bastante divulgados, por contribuir muito 
para a sustentabilidade, é feita a reutilização de papéis que já foram usados e não servem 
mais, é realizada também a distribuição de lixeiras que favorecem a separação do lixo 
reciclável. A utilização de fontes renováveis também é divulgada por possuírem baixos 
impactos ambientais e produzir poucos resíduos. Essas são as ações mais desenvolvidas e 
divulgadas estrategicamente dentro das instituições por possuírem um impacto positivo nos 
clientes. (REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS, 2008) 
 
2.2.1. O consumidor dá preferência a empresas sustentáveis? 
 
 Na atual conjuntura, muito se tem debatido a respeito dos problemas ambientais, bem 
como as alterações do meio ambiente e seus impactos no dia a dia da sociedade. Alguns 
fenômenos da natureza como as inundações, poluições atmosférica e fluvial, escassez de água, 
dentre outros, afetam diretamente a sobrevivência e qualidade de vida da população. Desde os 
primórdios, os seres humanos estavam acostumados à exploração da natureza, refletindo, 
portanto, na degradação do meio ambiente, visto que os recursos naturais eram utilizados sem 
levar em consideração sua finitude, desperdiçando o que antes era considerado abundante. 
Conforme explicado por Keinert e Karruz (2002), a deterioração ambiental está 
intrinsecamente relacionada às atitudes, comportamentos e valores dos seres humanos, que 
almejam, sobretudo, o desenvolvimento econômico, portanto, levando em consideração uma 
abordagem microeconômica. 
O propósito deste tópico é analisar as influências das estratégias de marketing verde 
das empresas através de uma efetiva comunicação com o consumidor, o comportamento do 
consumidor frente às questões ambientais e os impactos da sustentabilidade no poder de 
compra do consumidor. 
 Tendo em vista tais pontos, é necessário compreender que o conceito de marketing 
verde é designado para estabelecer o desenvolvimento da comunicação sustentável de uma 
corporação, de forma a seduzir um público específico, além de aumentar sua fatia de mercado, 
com o objetivo de dar destaque aos seus produtos e obtendo uma vantagem competitiva 
sustentável, o que gera maior lucratividade (Silva, 2009). Neste âmbito, o marketing verde foi 
 
13 
 
criado para difundir novos bens e serviços que tenham valores ético-ambientais e 
compreender que a demanda está condicionada à consciência “verde” do consumidor. Foram 
desenvolvidos, a partir disso, órgãos reguladores para controlar as práticas de marketing das 
empresas e dos consumidores como forma de se evitar o consumo excessivo e prejudicial ao 
meio ambiente. 
 Um fato curioso é que o marketing verde não é somente interesse das organizações 
ambientalistas, que possuem atuação a nível mundial, como também das empresas, que se 
preocupam em amenizar ou até mesmo cessar as causas da degradação ambiental, 
melhorando, assim, a qualidade de vida de todos. Não obstante, segundo Zenone (2006), a 
preocupação da empresa com a sua própria imagem é muito mais relevante do que aquela com 
o planeta, pois a imagem de desenvolvimento sustentável é sinônimo de visão, colaboração e 
sobrevivência das empresas. 
 Em se tratando do consumidor, surgiu a ecorrotulagem ou rotulagem ambiental, que 
permite que ele avalie o rótulo de determinado produto e verifique a sua efetividade 
ambiental. Desse modo, os consumidores têm a oportunidade de ter acesso a maiores 
informações referente aos seus produtos de interesse, que os ajudarão nas suas escolhas, 
levando-se em consideração uma compra responsável e ecologicamente amigável. Além do 
mais, a ecorrotulagem aproxima compradores, comerciantes e fornecedores. A economia 
solidária visa à colaboração mútua, sendo baseada em valores sociais/culturais, colocando o 
ser humano como agente da ação por meio da valorização do trabalho, da criatividade e do 
conhecimento, suprindo as necessidades da sociedade como um todo (Gomes, 2002). 
Compreender a globalização de forma mais humanizada constitui uma poderosa ferramenta de 
combate à exclusão social abrangendo práticas comunitárias, familiares, individuais e 
associativas (Arruda, 2001). 
 Ainda, na sociedade de consumo precisa surgir um desejo ou uma necessidade que vai 
induzir à compra de um determinado produto/serviço para que a partir dessa compra a 
satisfação impere, portanto,resolva o problema desse ser para que o ciclo se inicie 
novamente. Nessa lógica voltada para o consumo, o desejo se insere no campo emocional, na 
busca desmedida, fazendo com que tudo seja descartável, dando espaço para um consumo 
impulsivo, logo fazendo reinar a sociedade do desperdício, suprindo necessidades totalmente 
genéricas (Lipovetsky, 1989). Tais necessidades nos levam a pensar na relação meio ambiente 
versus consumo alertando essas práticas insustentáveis como estando bem evidentes nos 
 
14 
 
hábitos de consumo de uma parcela da sociedade, como também se torna ilusório pensar que a 
rápida renovação dos produtos, produção de larga escala conduzem à crença da infinitude de 
matérias-primas e isso refletirá no aumento do número de famintos e pessoas na linha da 
pobreza (Portilho, 2005). 
 Já sobre os impactos da sustentabilidade no poder de compra do consumidor, uma 
pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN, 2017), em que foram 
ouvidos mulheres e homens brasileiros de 18 a 65 anos, constatou que 47% dos consumidores 
reconhecem o selo FSC® (Forest Stewardship Council) de sustentabilidade, além de 81% 
verificar esse selo na embalagem para efetuarem a compra, sinalizando que o produto provém, 
de fato, de uma fonte renovável. Nesse contexto, segundo afirmam Coutinho e Soares (2002), 
as empresas sentem forte pressão para adotar práticas cada vez mais sustentáveis, ansiando 
por mudanças empresariais, que, futuramente guiarão as estratégias da empresa. Ainda, ao 
que diz respeito à certificação florestal, Suiter Filho (2000) explica que o selo FSC® ou em 
sua tradução – Conselho de Manejo Florestal foi criado em 1993 com o objetivo de 
reconhecer produtos advindos de florestas tropicais, além de habilitar as organizações 
certificadoras. 
Tendo em vista os dados apresentados, faz-se importante demonstrá-los para melhor 
entendimento. Os dados extraídos do IBDN (2017) serviram de base para os gráficos I e II a 
seguir: 
Gráfico I: Importância do selo FSC® 
 
 Fonte: IBDN (2017) 
 
 Embora seja evidente a preocupação brasileira quanto à origem ecológica dos produtos 
que consomem, o valor não competitivo desses itens “verdes” aliado à falta de informação são 
15 
 
os principais obstáculos na hora da compra. Aliás, os consumidores relataram que as redes 
sociais são o meio de comunicação mais usado para conseguir informações ambientais. 
 Dentre os entrevistados, 56% disseram que a preservação do meio ambiente é a razão 
mais incisiva para adquirirem produtos sustentáveis, já 31% disseram que tais práticas fazem 
parte de seu estilo de vida. Para retratar tais informações, foi criado o gráfico abaixo, 
 
Gráfico II: Razões para o consumo de produtos sustentáveis 
 
 Fonte: IBDN (2017) 
 
O maior desafio, portanto, é conscientizar os consumidores de que estamos vivendo 
uma crise ambiental e que estes precisam se conscientizar, adotando mudanças de 
comportamentos, atitudes, hábitos e estilos de vida mais voltados para o meio, através da 
reciclagem do seu próprio lixo, emprego de tecnologias limpas e utilização consciente dos 
recursos naturais, pensando sobre o quanto de produto se usa. Essas práticas educacionais são 
em prol das gerações futuras, para que não sejam prejudicadas e isso será alcançado fazendo a 
diferenciação entre as necessidades reais e as supérfluas do consumo, visando um menor 
desperdício. Vale lembrar que a adequação do consumo depende de diversos atores – 
sociedade civil e governantes, que deveriam tomar a dianteira promovendo a educação 
ambiental – se engajando em ações políticas e fortalecendo a cidadania (Portilho, 2005). 
Outrossim, conforme abordado por Lipovetsky (2007), trata-se de recriar a felicidade para que 
o consumo “não esmague a multiplicidade dos horizontes da vida”. As questões levantadas 
com tal argumento são: Como isso pode ser conseguido considerando o fascínio pelo novo e a 
pressão do mercado pelo consumo desenfreado? De que forma atitudes pró-sustentabilidade 
podem ser prevalecentes, uma vez que os seres tendem a estar mais ligados a valores 
materiais? Pois bem, as respostas para esses questionamentos vão depender do grau de 
 
16 
 
consciência individual, pública e da possibilidade de mudança de comportamento dos 
consumidores frente aos problemas socioambientais, até então, é uma meta a médio-longo 
prazo. 
 
2.2.2. Benefícios sociais da sustentabilidade 
 
 Ter controle financeiro também é sustentabilidade, consumir de uma forma consciente 
e responsável quer dizer adquirir produtos eticamente corretos, cuja elaboração não envolva 
explorar os seres humanos, animais e não causar danos ao meio ambiente. Essa prática traz 
claro benefício à sociedade, pois se preocupa com o consumo com consciência, com o meio 
ambiente, com a saúde, vida em geral dos consumidores e com os efeitos da mídia e das 
propagandas sobre os consumidores, que influencia cada vez mais ao consumo exagerado de 
coisas que muitas vezes sequer precisamos e sim somos induzidos a comprar. 
 O fato é que o consumo é essencial para o bem estar da humanidade, porém o 
consumo desenfreado traz riscos e prejudica a saúde pessoal e do meio ambiente que é a do 
qual dependemos. Ademais, a sustentabilidade preza o consumo consciente que é necessário 
para retirar bilhões de pessoas da pobreza, pois quando a população sai da linha de pobreza e 
passa a ter um bom nível educacional, respeita mais o meio ambiente, colaborando, assim, 
para o desenvolvimento sustentável do planeta. (Ribas et al., 2017) 
 A sustentabilidade está acompanhada de uma responsabilidade social das empresas, 
que consiste em contribuir para o desenvolvimento da sociedade através da colaboração da 
empresa com ONGs, instituições de caridade, projetos culturais, participar da melhoria da 
qualidade de vida das comunidades e do espaço onde está inserido, dar sustentabilidade as 
comunidades e etc. As empresas devem fazer um investimento na educação das comunidades, 
que consequentemente é a capacitação de adultos e jovens, que faz com que seja uma garantia 
para que as comunidades se desenvolvam e tenham seu sustento a longo prazo, isso se dá por 
projetos desenvolvidos. 
 Com a participação das empresas é gerado mais empregos, e isso destina os jovens e 
adultos na conscientização e orientação para conservar o meio ambiente, em que as empresas 
investiram em projetos e programas sustentáveis para a população. (Garcia, 2002) 
 A responsabilidade social surgiu no século XX com o filantropismo que é o ato de 
ajudar o próximo com ações que forneçam suporte para melhores condições de vida do outro, 
tanto por conta própria quanto por organizações. Logo depois com o desenvolvimento da 
17 
 
sociedade pós-industrial que esse conceito evoluiu passando a fazer parte do plano de 
negócios das corporações. O conceito de sustentabilidade está altamente ligado à 
responsabilidade social uma vez que isso significa a responsabilidade das empresas em 
participar do crescimento e desenvolvimento da sociedade. (Tenório, 2015) 
 Em relação ao ambiente interno das empresas sustentáveis, é dever das mesmas que 
aplicam a sustentabilidade, serem justos quanto às horas de trabalho, manter o ambiente de 
trabalho seguro e saudável, não permitir em nenhum setor e de qualquer maneira a mão de 
obra infantil e trabalho forçado e, por último, respeitar os direitos humanos em sua 
organização. Essas práticas atribuídas ao conceito de sustentabilidade fazem com que 
tenhamos uma sociedade mais justa e igualitária, respeitando tudo que envolve os direitos das 
pessoas e sendo influência de modelo exemplar de trabalho para sociedade. (Oliveira, 2014) 
 A sustentabilidade é a implicação do compromisso e responsabilidade da corporaçãoem propiciar a população para ter boas condições de vida, isso se da através de uma gestão 
participativa dos negócios organizacionais, com valores e ética por parte da empresa. 
 A empresa sustentável deve se comprometer com projetos de organizações locais, com 
o futuro das crianças através da implantação de programas para pessoas carentes e projetos 
educativos gratuitos, financiar ações sociais e participar na construção da cidadania, e espera-
se que tenha participação em projetos sociais governamentais como em saneamento básico 
para tratamento de esgoto e acesso a água potável para pessoas carentes destes serviços. 
 Tais esclarecimentos nos levam ao relacionamento ético e transparente com a 
sociedade, orientando as empresas a adquirirem metas empresariais que privilegiem o 
desenvolvimento sustentável. Espera-se também que as empresas se comprometam com 
normas e padrões, e adote um comportamento esperado pelos quais se relaciona. (Ribas et al. 
2017) 
 Como exemplo de empresa sustentável que exerce importante papel na sociedade, 
temos a empresa Bio Extratus que colaborou com a nossa pesquisa nos fornecendo 
informações sobre os benefícios sociais que eles exercem. A Bio Extratus é uma fonte de 
empregos muito relevante para a região. A empresa absorve um número significativo de mão 
de obra com pouca especialização e, principalmente, é uma das raras oportunidades para 
empregabilidade de mão de obra qualificada aos cargos de gestão e aos cargos executivos em 
áreas estratégicas. Assim sendo, a empresa contribui para o aumento da renda das famílias, 
influenciando fortemente no poder de compra das mesmas, incrementando os setores de 
comércio e de serviços da área onde está instalada sua sede fabril e administrativa. Também 
18 
 
tem um efeito muito positivo na juventude que, na expectativa de uma carreira na Bio 
Extratus, se empenha em obter graduação e especialização. E este fenômeno é potencializado 
naqueles que já trabalham na empresa porque recebem um apoio financeiro para iniciar e/ou 
continuar a sua formação acadêmica. 
 Outras importâncias socioeconômicas da Bio Extratus a serem consideradas: 
• Proporciona considerável retorno pra o município dos impostos pagos pela empresa; 
• Incrementa os serviços de alimentação e hospedagem da região em função do turismo 
business que gera; 
• Atrai instalação de empresas fornecedoras de insumos na cidade; 
• Oferece formação musical à população através da Fundação Bio Extratus; 
• Patrocina eventos culturais; 
• É exemplo de atuação ecologicamente sustentável. 
 
3. OBJETIVOS 
 
Objetivos gerais: o presente trabalho tem como objetivo principal analisar os recursos 
sustentáveis utilizados na indústria cosmética, com a missão de obter os conhecimentos 
necessários sobre o tema sustentabilidade. 
Objetivos específicos: tal pesquisa foi realizada para entender o interesse das empresas em 
implantar a sustentabilidade, podendo ser de origens diversas como: respeitar o meio 
ambiente e compromisso com a preservação para as gerações futuras, interesse econômico ou 
individual, bem como os benefícios que essa implantação traz para a empresa, que 
consequentemente atrai olhares de responsabilidade, seriedade e compromisso com o meio 
ambiente, interesses sociais que são diversos como a melhoria da qualidade de vida das 
comunidades, geração de empregos através de projetos sociais, melhor educação que traz 
mais conservação ambiental etc., como também os benefícios que traz para o meio ambiente, 
adotando práticas sustentáveis. Foi analisado também aspectos em relação ao tema do 
trabalho, como: o consumidor desses tipos de produtos, quem consome tais produtos porque 
sabe que são sustentáveis, como se deu o seu surgimento e entre outros. Foram colhidas essas 
informações através de pesquisas teóricas e práticas com esse público e tendo como referência 
a empresa Bio Extratus para obter informações reais sobre suas experiências como empresa 
sustentável. 
 
19 
 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente trabalho foi desenvolvido a partir de levantamentos bibliográficos na 
biblioteca da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Paulista (UNIP), base de 
dados do Scielo e Google acadêmico, prosseguindo com a coleta e triagem dos artigos 
científicos, validação do conteúdo pesquisado e apresentação dos resultados, levando-se em 
consideração que o período do material coletado é de 1989 a 2017. 
 Para a revisão de literatura, as seguintes palavras-chave foram buscadas em sua variação: 
sustentabilidade, economic sustainability, ISO 14001, sustainable development, green 
strategies e meio ambiente. 
 
5. A EMPRESA 
5.1 História da empresa e seu público-alvo 
 
 
Foto da empresa Bio Extratus em Belo Horizonte. 
 
 A empresa Bio Extratus teve início em 1989, num salão de beleza em Belo Horizonte, 
quando os proprietários buscavam uma linha de cosméticos diferenciada, com qualidade e 
preço acessível. Aliando conhecimento e experiência, os antigos proprietários do salão e 
atuais proprietários da Bio Extratus iniciaram uma produção artesanal de cosméticos ricos em 
ativos naturais. 
 Em 1991, nasce a marca Extratus Produtos Naturais, pioneira na utilização de óleo 
tutano em cosméticos capilares. Em novembro desse mesmo ano, apostando na inovação e 
qualidade dos produtos, dois dos distribuidores atuais fizeram a encomenda do primeiro lote 
de produtos para distribuição no mercado de Campinas e São José dos Campos. Os produtos 
fizeram sucesso e foi assim que iniciou o sistema de distribuição. 
 Em 1997, a produção já não era mais artesanal. A Bio Extratus era uma microempresa 
com uma marca cada vez mais forte e o seu mercado se ampliava. Foi neste período que a 
ousadia e visão de futuro dos proprietários superaram o medo das dificuldades e encorajaram 
20 
 
a construção de uma nova fábrica, localizada no município de Alvinópolis, a 170 km da 
capital mineira. Em agosto de 1998, a Extratus Produtos Naturais passou a se chamar Bio 
Extratus Cosméticos Naturais. 
 Hoje, com 26 anos, é uma empresa de cosméticos moderna, ética e que 
constantemente se empenha pela obtenção da sustentabilidade, apresentando uma exemplar 
atuação socioambiental. Estão presentes em todo território nacional e nos seguintes países: 
Portugal, Estados Unidos, Espanha e Peru. A sede fabril está situada na cidade de Alvinópolis 
– MG e conta atualmente com 523 colaboradores. 
 O público alvo dos produtos é composto por homens e mulheres de todas as idades, 
classe A, B e C, que apreciam tratar dos cabelos de maneira natural, zelando não só pela 
beleza, mas também pela saúde dos fios; são pessoas que valorizam a positiva atuação 
ambiental da empresa. 
 A qualidade dos produtos expressa, segundo a Bio Extratus, a essência da marca. Tais 
produtos são desenvolvidos por colaboradores que integram o seu conhecimento e tecnologia 
ao uso consciente e sustentável de ativos naturais. 
 
5.2 Idealização dos recursos sustentáveis a serem utilizados na empresa: implantação do 
Sistema de Gestão ambiental (SGA) 
 
 A Bio Extratus é uma empresa que se dedica à preservação do meio ambiente, assim 
como à qualidade de seus produtos desde sua fundação. Para a Bio Extratus, todo 
investimento que é realizado na busca do desenvolvimento socioambiental é colocado como 
um dos pilares que fundamentam a marca e atestam uma filosofia que nasceu com a empresa, 
refletindo o conceito de que é importante crescer e produzir com qualidade e respeito, 
causando o menor impacto ambiental possível. 
 O Sistema de Gestão Ambiental da empresa foi implantado em julho/2008 de acordo 
com os requisitos da norma NBR ISSO 14001;2004. Esta implantação foi vista como uma 
possibilidade de desenvolver, implementar, organizar, coordenar e monitorar as atividades 
relacionadas ao meio ambiente. 
 Para o sucesso desta implantação, eles contaram com o direcionamento e 
comprometimentoda Alta Administração, que foram fundamentais para a definição de metas 
e garantia de recursos necessários. Foi necessário muito trabalho e dedicação por parte da 
empresa e dos colaboradores, investimentos em treinamentos para uma equipe de 
21 
 
multiplicadores da Norma ISO 14001;2004, mobilização e capacitação dos colaboradores e 
parceiros comerciais, revisão dos processos produtivos e infraestrutura. 
 A implantação do SGA permitiu uma gestão mais próxima dos processos e assim 
alguns objetivos foram obtidos com maior agilidade como gerir as demandas ambientais, 
padronizar os processos produtivos e reduzir custos de produção, além de promover uma 
mudança significativa na cultura e estrutura da organização. 
 Dois anos após a implantação do SGA, em abril de 2010, a Bio Extratus recebeu da 
Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), a certificação ISO 14001; atestando o 
compromisso e dedicação da empresa com o meio ambiente em todas as etapas de suas 
atividades. Para manter sua certificação, a Bio Extratus passa anualmente por um processo de 
auditoria externa realizada pela ABNT. 
 A norma ISO 14001 é uma norma técnica, que estabelece diretrizes quanto às 
atividades a serem realizadas pelas empresas, se apresentando assim de forma bastante 
abrangente. No entanto, a Bio Extratus mostra através de seus projetos que vai além do que é 
proposto pela norma. 
 
5.3 Os projetos sustentáveis da Bio Extratus 
 
Projeto de Energia Mais Limpa: a empresa utilizou 4.000 m2 de telhados para 
instalação de 2.159 módulos fotovoltaicos com a capacidade unitária de gerar 265 Wh, 
totalizando em um mês 68.640 KWh. Essa geração de energia limpa é suficiente para 
abastecer a empresa, que consome em média 67.000 KWh por mês. As placas (vide ilustração 
abaixo) são formadas por células de silício e conseguem gerar e conduzir energia elétrica a 
partir da incidência de luz solar. A energia gerada na placa em modo contínuo passa pelos 
inversores onde a mesma é transformada no modo alternado para ficar compatível com a 
energia fornecida pela concessionária que nos serve. O excedente de energia gerado é então 
encaminhado para a rede da concessionária local gerando um crédito que pode ser utilizado 
pela empresa durante as noites e nos dias de menor incidência de luz. 
 A usina entrou em operação em novembro de 2016 tornando a Bio Extratus a primeira 
empresa no Brasil a utilizar 100% de energia limpa e renovável para a fabricação dos 
produtos. Sendo na época, considerada a maior usina fotovoltaica para consumo próprio da 
América Latina. 
 
22 
 
 A estimativa é que o investimento de 3 milhões de reais seja pago em até 10 anos de 
uso. Entretanto, para a Bio Extratus, mais importante que um retorno financeiro é saber que 
estamos contribuindo para a preservação dos recursos naturais e ajudando a construir um 
planeta melhor. Afinal, estamos deixando de mandar para a atmosfera toneladas de CO2 por 
ano e este é o grande ganho desse investimento que beneficia a todos os seres vivos do 
planeta. 
 
Placas com módulos fotovoltaicos utilizados pela empresa Bio Extratus. 
 
Projeto de Recuperação de Nascentes e Recomposição da Mata Nativa: ciente do 
potencial hídrico da região, a Bio Extratus decidiu investir na estrutura necessária para 
promover a recuperação das nascentes de água, que, porventura, se encontrassem próximas ao 
local de suas instalações. Investiu-se na construção de um conjunto de 11 lagoas e no plantio 
de milhares de árvores nativas e frutíferas. Este projeto fez com que ao longo dos anos várias 
nascentes de água fossem recuperadas. 
Saber que está contribuindo de forma positiva para o meio ambiente é, sem dúvida, o 
maior benefício alcançado pela empresa. A água é o bem mais precioso que possuímos, 
sabemos que este recurso natural é sinônimo de vida e que existe o risco de não haver água 
potável no futuro. Portanto, cuidar da água é um investimento da Bio Extratus, que visa 
semear no hoje a busca de um amanhã melhor. 
Tratamento de Efluentes: a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da empresa é 
essencialmente biológica: contando com a ação de bactérias anaeróbicas para a 
decomposição, uma estrutura de aeração, vários cones decantadores e um sistema de 
“filtração” desenvolvido pela própria empresa reutilizando bombonas dos fornecedores. Após 
o tratamento, a água é lançada em curso d’água apresentando características de padrão de 
qualidade muito superiores às exigidas por lei. Esta estrutura permite que o tratamento de 
Efluentes seja realizado sem a adição de substâncias químicas. 
Gerenciamento dos Resíduos Sólidos: para gerir adequadamente os resíduos sólidos 
gerados pelas suas atividades, a Bio Extratus segue o seu Plano de Gerenciamento de 
23 
 
Resíduos Sólidos (PGRS), que baseado nos princípios da minimização do volume de resíduos 
gerados, trata da sua separação e destinação final de forma adequada, reduzindo 
consideravelmente possíveis impactos ambientais. Este PGRS é acompanhado pelo 
engenheiro da empresa, que como todos os colaboradores, compartilha de sua consciência e 
responsabilidade ambiental. 
A princípio houve a conscientização de todos os colaboradores quanto à importância 
da coleta seletiva, o que faz com que este processo tenha uma gestão tranquila e com 
excelentes resultados. Na busca constante por minimizar o volume de seus resíduos, a Bio 
Extratus ainda produz dentro da empresa seus próprios coletores (vide foto abaixo) 
promovendo o reaproveitamento de dezenas de tambores e bombonas. 
 
 
Conjunto de coletores de resíduos produzidos e utilizados pela Bio Extratus. 
Alguns destes coletores foram doados para a comunidade. 
 
Como boa parte dos resíduos é encaminhada para localidades distantes, é necessário 
que fiquem armazenados por determinado tempo na empresa. Foi construída, então, uma área 
para armazenar estes resíduos, o Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR). O CGR é um 
galpão de 320 m2 que possui a infraestrutura necessária para a estocagem, triagem e controle 
dos resíduos gerados. 
 
6. DISCUSSÃO 
 
 Ao que se refere à sustentabilidade, existem várias definições que objetivam chegar a 
uma conclusão sensata do que realmente significa esse termo. Uma dessas definições foi 
denominada como “tripé da sustentabilidade”, a mesma foi engendrada por Elkington (1994) 
e posteriormente defendida por Lucon (2013), é baseada essencialmente na junção do 
desenvolvimento ambiental, econômico e social, para os autores supracitados essa teoria do 
24 
 
tripé é consistente e suficiente para esclarecer o real significado do termo sustentável. 
Segundo Lucon (2013) e Elkington (1994), o desenvolvimento ambiental, visa o bem-estar do 
meio ambiente, de forma com que haja um equilíbrio entre os desejos humanos e a exploração 
dos recursos naturais, além disso, deve ser levado em conta formas de amenizar os impactos e 
compensar o que não pode ser amenizado. 
 O desenvolvimento econômico analisa aspectos relacionados a produção, distribuição 
e consumo de produtos, bens e serviços, o enfoque principal se mantém na ideia de que não 
adianta lucrar no presente, e não possuir recursos, para lucrar ou se manter vivo no futuro. 
 E por fim o desenvolvimento social que abrange, setores como o a educação, 
violência, lazer e o âmbito profissional dentre outros aspectos, é voltado a sociedade como um 
todo, propicia a satisfação dos desejos humanos, sem agredir severamente o meio ambiente. 
(Lucon, 2013) 
Já para Boff (2012) a definição baseada nos três pilares da sustentabilidade é 
insuficiente e falha, possui muitas lacunas e perguntas sem respostas, para o autor esse 
conceito do tripé não passa de um modismo, sem esclarecimento crítico. O autor diz que a 
sustentabilidade econômica é fortemente contraditória, visto que o antropocentrismo domina 
esse meio, por atentar-se apenas ao ser humano, preservando uma visão capitalista,industrialista e consumista, suprindo a necessidade humana através da exploração dos 
recursos presentes na natureza. 
 Já em relação a sustentabilidade social, dados apontam que somente 1% da população 
detém 48% das terras do país, transparecendo assim a impossibilidade e falsidade do 
desenvolvimento social, tornando incoerente esse âmbito no tripé da sustentabilidade. Se 
tratando da sustentabilidade ambiental, Boff (2012) aponta que os recursos de bens comuns 
(água, solo, ar puro, sementes, saúde, comunicação e educação) estão sendo consumidos e 
explorados de forma desordenada, visto que a exploração dos recursos naturais é ilimitada. A 
ação supracitada é feita sem levar em consideração a finitude dos recursos, o que 
consequentemente agravar cada vez mais a esfera ambiental. 
 A principal diferença entre as duas percepções do real significado de sustentabilidade, 
é a contradição e o conflito de opiniões. De um lado temos, Elkington (1994) e Lucon (2013) 
e do outro se encontra o autor Boff (2012), ambas teorias abordam definições antagônicas em 
relação ao conceito da sustentabilidade, os defensores do tripé da sustentabilidade relatam que 
a definição defendida por eles é suficiente para representar o desenvolvimento sustentável, já 
25 
 
Boff (2012) discorda, o mesmo diz que é necessário se aprofundar mais em questões 
socioeconômicas e ambientais, para assim obter uma definição rematada do termo. (Boff, 
2012) 
 
7. RESULTADOS 
 
 Sobre a pesquisa de campo elaborada a respeito do tema sustentabilidade, temos: 
 
 Método utilizado: pesquisa quantitativa; 
 Coleta do material: questionário; 
 Tempo médio de entrevista por pessoa: 3 minutos; 
 Público abordado: mulheres e homens de 25 a 70 anos; 
 Amostra: 20 pessoas encontradas na região central da cidade de São Paulo; 
 Período de realização das entrevistas: 07/05/2018 e 08/05/2018. 
 
Levando-se em consideração tais informações, foi elaborado um gráfico específico para 
cada questão, com o objetivo de melhor compreender o cenário apresentado. As perguntas 
realizadas foram: 
 
1) Dê uma nota de 0 a 10 sobre o seu conhecimento acerca de Sustentabilidade e Meio 
Ambiente. Sendo que a nota 0 mostra total desconhecimento e a nota 10 total conhecimento 
sobre o assunto. 
 
 
26 
2) Você consome os produtos pesquisando antes da compra se as empresas são sustentáveis? 
 
 
3) A empresa na qual você consome os produtos costuma divulgar suas ações sociais ou 
ambientais visando diferenciar sua marca e aumentar suas vendas? 
 
 
8. CONCLUSÃO 
 
A partir da abordagem das mais diversas literaturas nacionais e internacionais, 
constatou-se que a sustentabilidade vai muito além da preocupação com questões ambientais, 
ela abrange também aspectos socioeconômicos, culturais e tecnológicos. Ademais, as 
pesquisas desenvolvidas no decorrer do trabalho, apontam que os consumidores que optam 
por produtos sustentáveis são aqueles que possuem consciência de que seus atos consumistas 
27 
corroboram as empresas na hora de explorar os recursos naturais e que pode acarretar em 
diversas consequências negativas para o futuro do ecossistema. 
 Por conseguinte, o desenvolvimento sustentável representa uma alternativa ao 
conceito de crescimento econômico, indicando que, sem a natureza, nada pode ser produzido 
de forma sólida. Ela mostra o que é possível do ponto de vista puramente material, o que deve 
ser confrontado com a aspiração de mais e mais riqueza que na sociedade moderna de hoje 
constitui o que é desejável. A empresa Bio Extratus, escolhida para o estudo em questão, 
demonstra grande preocupação nesse sentido, sendo a primeira empresa no Brasil a utilizar 
100% de energia limpa e renovável para a fabricação de seus produtos, além de criar diversos 
programas voltados para a manutenção dos recursos naturais do planeta através da 
preservação da mata nativa, tratamento de efluentes, gerenciamento de resíduos sólidos e 
recuperação de nascentes. 
 Portanto, podemos concluir que a sustentabilidade é um tema de grande impacto tanto 
no cenário global – nível macro, quanto no poder de compra do consumidor – nível micro, 
contudo algumas medidas precisam ser tomadas, como o nivelamento de preços com os 
produtos de empresas não-sustentáveis e mais divulgação de informação ao consumidor. 
 Tendo isso em vista, tais metas são de médio-longo prazo até efetivamente serem 
postas em prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
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