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Como os seres humanos estão constantemente expostos a agentes infeccioso, o sistema imune surge como um meio de se combater contra esses agentes, de duas formas: É um mecanismo de defesa que estar presente no organismo antes mesmo do processo infeccioso. Reage de forma rápida contra esses agentes, dentro de minutos á horas. Entre os mecanismos de defesa estão: a) Barreiras físicas: pele e mucosa. b) Barreiras fisiológicas c) Fatores séricos e teciduais: complemento (auxilia na fagocitose e lise bacteriana) interferon (reduz a replicação viral, atuando de forma inespecífica, por isso, as vacinas virais atenuadas não devem ser administradas simultaneamente, respeitando, assim o intervalo). d) Fagocitose: realizada pelos leucócitos, monócitos e macrófagos, que revestem o microorganismo, formando vesículas denominadas fagossomos que se une ao lisossomo, que contêm enzimas digestivas, formando fagolissossomo, que degradam esses invasores por digestão intracelular. É uma resposta ao estágio de infecção que ocorre quando a resposta de defesa natural não é suficiente para combater esse estágio infeccioso, que ocorre de forma mais lenta, como ao longo dos dias ou da semana, como, por exemplo, a produção de anticorpos. a) Linfócitos B: produzem anticorpos (IgM) específicos contra o antígeno, durante o período indutivo, não há produção de anticorpos de forma imediata, somente quando há o reconhecimento do antígeno (imunidade humoral). b) Linfócitos T: produção de células de memória (IgG) de forma mais rápida, pois não há período indutivo, pois já se tem anticorpos de memória contra aquele antígeno. (imunidade celular). OBS : as células do sistema imunológico são produzidas na medula óssea. Os linfócitos B e T são encontrados na medula óssea, timo, gânglios linfáticos, baço e placas de peyer no intestino. • Conjunto de métodos terapêuticos preventivos e curativos utilizando a resposta imune. • Algumas vezes o antígeno não estimula as células de memória, dessa forma, a presença dos anticorpos não é duradora. • As vacinas virais e bacterianas, atenuadas ou inativadas, são mais eficazes na estimulação de células de memória, e tem a vantagem de em situações de atrasos entre as doses, não necessitar recomeçar o esquema vacinal. Todavia, até o esquema vacina não estiver completo, a proteção não está totalmente completa. • Vacina (resposta primária): estimula a produção de anticorpos específico e a produção de células de memória. • Resposta secundária: rápida produção de anticorpos específicos no momento da exposição ao agente causador da doença. OBS 2 : PORQUE A VACINA NECESSITA DE MAIS DE UMA APLICAÇÃO? É muito importante que se respeite o intervalo entre as doses, pois é nesse período que se tem uma queda de anticorpos produzidos na dose anterior. As doses administradas em um período inferior ao intervalo mínimo, devem ser administradas novamente, com exceção da vacina rotavírus humano. - A imunidade específica pode ser adquirida de forma ativa ou de forma passiva. - Proteção adquirida de modo ativo. - Proteção mais duradoura. • Imunidade ativa/natural: adquire resposta imunológica através de uma infecção natural, de forma que é duradora, pois estimula as células de memória. • Imunidade ativa/artificial: adquire resposta imunológica por meio de vacina Adulto Programa nacional de imunização, rede e cadeia de frio - Proteção adquirida de forma passiva, é imediata, mas é transitória, pois não se tem reconhecimento do antígeno, dessa forma, não ocorre ativação de célula de memória. Assim, o nível de anticorpos diminui de forma considerada, sendo, assim, uma imunidade com um caráter temporário. • Imunidade passiva/natural: passagem de anticorpos por meio de anticorpos maternos, por via transplacentária, pela amamentação (colostro- primeiro leite produzido pela mãe, durante a gestação, e é rico em proteínas e nutrientes), e pelo leite materno. • Imunidade passiva/artificial: administração parenteral de soro com imunoglobulinas (anticorpos prontos) de origem humana ou anticorpos monoclonais. - Organismo vivos; Toxóides; Fragmentos subcelulares; Organismos mortos; DNA recombinante. - É um mecanismo utilizado para controlar doenças infectocontagiosas. No qual se inocula o antígeno na pessoa, visando a produção de anticorpos. OBS 3 : DE ONDE VEM A PALAVRA VACINA? Refere-se ao vírus da varíola bovina A palavra deriva do latim vaccinus, que significa “derivado da vaca”. O nome está relacionado a uma descoberta do médico inglês Edward Jenner, inventor da vacina contra a varíola. Ele percebeu que muitas pessoas que ordenhavam vacas não contraíam a doença, pois já haviam adquirido a varíola bovina. Jenner, então, extraiu material de uma ordenhadora contaminada e o inoculou em um menino, que manifestou a doença de forma leve e passageira O QUE FOI A AVARÍOLA? - Doença infecto-contagiosa. - Epidemia mortífera. - Febre, vômito, pústulas, dor muscular e gástrica. - Considerada erradicada pela OMS em 1980. - Pode estar relacionado ao vacinado e também a vacina. • Fatores relacionado ao vacinado: a) Idade: no primeiro ano de vida o sistema imunológico ainda está se desenvolvendo, assim, para algumas vacinas é necessária uma administração de um maior número de doses de acordo com a idade. É necessário que a criança seja vacinada no início da vida, pois se espera que o contato com o antígeno seja através da vacina. OBS 4 : A vacina do sarampo, não é recomendada para filhos de mães que tiveram a doença ou foram vacinadas em um período anterior a 6 meses, pela possível inativação da vacina. b) Gestação: as gestantes não podem receber vacinas com vírus atenuado pois existe a possibilidade de passar os antígenos vivos para o feto e causar alguma alteração (malformação; aborto; trabalho de parto prematuro). Já na imunização passiva em situações de profilaxia, pode ser utilizado soros ou imunoglobulinas específicos. c) Amamentação: não se tem contraindicação de aplicação de vacinas virais atenuadas para mãe que estejam amamentando. Com exceção da vacina da febre amarela, que não é indicada para quem está amamentando, assim, a vacina deve ser adiada, até a criança completar 6 meses, no caso da impossibilidade de adiar a vacinação, se avalia o risco. Em caso de mulheres que estejam amamentando e tenham recebido a vacina da febre amarela, o aleitamento deve ser suspenso durante 28 dia após a vacinação, ou no mínimo 15 dias. d) Reação anafilática: a alguns componentes do imunobiológico, nesse caso as próximas doses são contraindicadas. e) Paciente imunodeprimidos: tem que avaliar se o uso da vacina em cada caso, e tais pacientes não podem receber vacina com vírus vivo. Porém, podem receber soros ou imunoglobulinas específicas. f) Uso de antitérmico profilático: paracetamol reduz o nível de anticorpo produzido após a administração de vacinas, mesmo com o nível menor, ainda sim confere proteção, dessa forma não se tem necessidade de revacinar. Se indica o uso de paracetamol em crianças com histórico pessoal e familiar de convulsão e para aquelas que apresentam febre maior do que 39,5 ° C, ou choro incontrolável após dose anterior da vacina tríplice bacteriana. Nessas situações se indica o antitérmico/analgésico no momento da vacinação com intervalos regulares nas 24 horas até 48 horas. 1. modelo de cadrasto do operador 2. Módulo do vacinador 3. módulo do lote 4. módulo da população 5. módulo do registro do vacinado 6. Módulo movimento do imunobiológico • Fatoresrelacionados á vacina: a) Via de administração: o uso de vias de administração diferente da preconizada pode interferir na resposta imune. b) Dose e esquema de vacinação: de modo geral as vacinas inativadas necessitam de mais de uma dose para uma adequada proteção, enquanto as vacinas virais atenuadas necessitam somente de uma dose para uma adequada proteção. c) Adjuvantes: substâncias presentes na composição de algumas vacinas que aumentam a resposta imune da vacina. Não são utilizados em vacinas que contêm micro-organismos vivos. Os sais de alumínio é o adjuvante mais utilizado em vacinas. - Programa Nacional de imunização. - Objetivo: controle, eliminação e erradicação de doenças imunopreveníveis consideras prioritárias ao interesse da saúde pública brasileira e internacional. - Visa a saúde da população e inclusão social. - Histórico: • 1904: 1°vacinação no país contra a varíola, no qual houve a revolta da vacina. • 1973: criação do PNI • 1964-1985: foi instituído no período da ditadura militar, inicialmente sob controle total do ministério da saúde. - Responsabilidades: • Calendário vacinal padronizado no país. • Campanhas nacionais de vacinação. • Programa de autossuficiência nacional de imunobiológicos. • Visa o apoio da sociedade. • Vigilância epidemiológica. - Supervisão: • Normas técnicas. • Eventos adversos pós-vacinação e vigilância epidemiológica. • Educação em saúde/ Clínicas Privadas. - Desafios para a vacinação: • Brasil: território extenso e populoso. • Diversidade socioeconômica e cultura. • Cobertura em região de difícil acesso. - É um projeto descentralizado: Coordena PNI Prover seringas e agulhas Execução das ações do PNI Calendário de vacinas Gestão do Sistema de informação Vacinação de rotina Campanha de vacinação Campanhas, bloqueios e ações extramuros Normatização técnica Notificar EAPV Fortalecimento de imunobiológicos Gerência de estoque Gestão do sistema de informação Descarte -Sistema de informação (Sipni): • Sistema para uso na sala de imunização. • Composta por 6 módulos. 1. Local de cadastro do responsável pela autorização do cadastro de vacinadores. 2. Inclusão de profissionais que realizam vacinação na unidade. 3. Formaliza entrada de insumos na unidade (informações sobre imunobiológicos). 4. Atribui doses administradas nominalmente: Necessário realizar cadastro dos usuários; Módulo não editável: que permite apenas a exclusão da ficha de cadastro. 5. Registra doses aplicadas por tipo de imunobiológicos para cada indivíduo. 6. Registro da movimentação de imunobiológicos no serviço; Subsidia planejamento mensal; Controle de estoque: uso e perdas. • Informações: cobertura vacinal, perdas de imunobiológicos, eventos adversos. Atividades de vacinação é realizada pela equipe de enfermagem treinada e capacitada. - Enfermeiro: supervisão, monitoramento do trabalho e educação permanente da equipe. - Equipe de vacinação: formada pelo enfermeiro e pelo técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem. - Tamanho da equipe depende: • Demanda. • Tamanho da população do território. • Planejar as atividades de vacinação, monitorar e avaliar o trabalho desenvolvido. • Promover material e imunobiológicos. • Manter a conservação das vacinas. • Preservar os equipamentos utilizados na vacina. • Dar um destino adequado aos resíduos da sala de vacinação. • Atender e orientar os pacientes que vão se vacinar. • Registrar os dados referentes a atividade de vacinação, o histórico vacinal do paciente e também o PNI. • Manter o arquivo da sala de vacinação em ordem. • Promover a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação. - Classificada: área semicrítica, e é destinada somente para aplicação de vacinas. - Especificidade da sala de vacinação: • Área mínima de 6 m2. • Piso e paredes lisos, contínuos (sem fresta) e laváveis. • Portas de entrada e saída independentes, quando possível. • Pia para lavagem de materiais. • Pia específica para uso dos profissionais na higienização das mãos. • Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico. • Equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para as vacinas, soros e imunoglobulinas. • Equipamentos de refrigeração protegidos da incidência de luz solar direta. • Sala de vacinação mantida em condições de higiene e limpeza. OBS 6 : nos locais com grande demanda de população, devem ser utilizadas duas salas com comunicação direta, sendo, uma para triagem e orientação do usuário e outra para administração das vacinas. - Caixa coletora de material perfuro cortantes. - Dispensador para sabão líquido e papel-toalha. - Termômetro de cabo extensor para medir a temperatura dos equipamentos de refrigeração e caixas térmicas. - Tesoura reta com ponta romba. - Pinça “dente de rato”. - Termômetro clínico para mensuração da temperatura corporal. - Recipientes (perfurados ou não) para organização das vacinas dentro do equipamento de refrigeração. - Caixas térmicas e bobinas de gelo, para conservação das vacinas. - Recipiente para algodão. - Seringas de plástico descartáveis: • 0,5 mL, 1,0 mL, 3,0 mL e 5,0 mL. - Agulhas descartáveis: • ID: 13 x 3,8 (amarela) • SC: 13 x 3,8 e 13 x 45 (amarela e marrom) • IM: 20 x 5,5; 25 x 6,25; 25 x7; 25 x 8; 30 x 7 (roxa, azul, verde, preta (menor tamanho) verde (maior tamanho) • Diluição: 25 x 8 e 30 x 8 (verde, branca) - Material de escritório: lápis, caneta, borracha e outros. - Impressos e manuais técnicos e operacionais: manuais e normas técnicas, cartão de vacina, fichas (registro diário, consolidação mensal, mapa de temperatura, notificação de EAPV, boletins epidemiológicos). - Início do trabalho diário: • Verificar se a sala de vacinação está limpa e se também está em ordem. • Verificar a temperatura dos equipamentos de refrigeração, registrando no mapa de registro diário de temperatura. • Ligar o ar-condicionado. • Higienizar as mãos. • Organizar a caixa térmica de uso diário e vacinas. • Retirar do equipamento de refrigeração as vacinas e separas os diluentes correspondentes na quantidade necessária ao consumo da jornada de trabalho. • Organizar vacinas e diluentes na caixa térmica. a) Ficar atenta ao prazo de utilização da vacina após a abertura do frasco para apresentações multidose. - Acolhimento • Recepção dos usuários estabelecendo vínculos de confiança e compromisso. • Amplia-se a oportunidade de orientação para vacinação, com encaminhamento de usuários não vacinado ou com esquema incompleto, mesmo que tenham procurado o serviço de saúde para outra finalidade. - Triagem • Objetivo de priorizar/organizar os atendimentos. • Registrar caso o usuário esteja comparecendo a sala de vacinação pela primeira vez (cartão da vacinação, cartão-controle ou através do cadastro no SI-PNI. • Avaliar histórico de vacinação, avaliando quais vacinas devem ser administradas. • Obter informações sobre o estado de saúde do paciente e avaliar as possíveis indicações e contraindicações a administração da vacina. • Fazer os registros da vacina que vai ser administrada. Cartão de vacinação: dose, lote, data, unidade de saúde, assinatura do vacinador, aprazamento (data de retorno: lápis). • Realizar boletim diário de vacinação (registro na unidade de saúde). - Administração das vacinas: • Verificar a vacina que deve ser administrada. • Higienizar as mãos antes e após o procedimento.• Examinar o produto: aparência da solução, estado da embalagem, número do lote e prazo de validade. Que pode ser feito antes do início das atividades diárias, ao separar os produtos para o dia da vacinação. • Observar via de administração e a dosagem. • Preparar a vacina e administrar conforme orientação. • Observar a ocorrência de efeitos adversos após a vacinação. • Desprezar material no lixo adequado. - Encerramento do trabalho diário: • Conferir o boletim diário de doses administradas. • Retirar as vacinas que serão utilizadas (uso diário), identificando nos fracos multidoses a quantidade de doses que serão utilizadas, observando também o prazo de validade após a abertura da vacina, e guardando no refrigerador. • Retirar as bobinas reutilizáveis da caixa térmica, procedendo com a limpeza e acondicionando no equipamento de refrigeração ou no freezer. • Desprezar as vacinas multidoses que ultrapassam o prazo de validade após a abertura, bem como os frascos danificados (registrar). • Registrar a temperatura do equipamento de refrigeração, no mapa de controle diário de temperatura. • Proceder com a limpeza da caixa térmica. • Verificar a lista de faltosos para a vacinação. • Certificar se os equipamentos de refrigeração estão funcionando adequadamente. • Desligar o ar condicionado, • Deixar a sala limpa e em ordem. - Encerramento do trabalho mensal: • Consolidar as doses registradas no boletim diário, transferindo para o boletim mensal de doses aplicadas. • Calcular o percentual de utilização e perda (física e técnica) de vacinas. • Monitorar as atividades de vacinação (taxa de abandono, cobertura vacinal, eventos adversos, erros de registro no sistema. • Fazer busca ativa dos faltosos. - Classificação: • A1: contém micro-organismo vivo ou atenuado, como frasco de vacina, agulhas e seringas utilizadas. • D: resíduos comuns, que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico, podendo ser comparado a resíduos domiciliares. OBS 7 : é responsabilidade do trabalhador da sala de vacinação realizar a segregação, acondicionamento e a identificação dos resíduos, e caso o tratamento dos resíduos não esteja disponível pela Central de Material e Esterilização, também é dever desse profissional realizar esse processo - Segregação: separar os resíduos no momento e local de sua geração de acordo com suas características. - Acondicionamento: embalar os resíduos segregados que evitem vazamentos e sejam resistentes. - Identificação: para reconhecimento dos resíduos contidos, fornecendo informações para o seu correto manejo. - Tratamento: processo que modifica as características dos resíduos, e reduz ou elimina o risco de contaminação, acidentes ou de dano ao ambiente. - Acondicionamento: caixa coletora de material perfurocortantes deve conter fracos de vacinas (utilizados, vencidos ou perdidos) seringas, agulhas. - Deve acondicionar as caixas coletoras em saco branco leitoso. - Depois deve-se encaminhar o saco com as caixas coletoras para a Central de Material e Esterilização na própria unidade de saúde ou em serviços de referência quando não poderem ser recolhidos, devem ser devolvidos a Secretaria de Saúde em recipiente rígido, resistente a punctura, ruptura e vazamento com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento. OBS 8 : A inativação dos resíduos infectantes ocorre por autoclavagem, durante 15 minutos, a uma temperatura entre 121 °C e 127 °C. Após a autoclavagem, os resíduos podem ser acondicionados segundo a classificação do grupo D e desprezando com o lixo hospitalar. OBS 9 : Em nenhuma hipótese, as caixas coletoras de materiais perfurocortantes devem ser esvaziadas ou reaproveitadas. - Limpeza diária: 2 x ao dia em horários estabelecidos ou quando for necessário. - Limpeza terminal: limpeza de toda a sala, deve ser realizada a cada 15 dias. - A limpeza dos equipamentos de refrigeração deve ser realizada de acordo com orientações contidas no Manual de Rede de Frio. - A limpeza da sala de vacinação deve ser realizada por profissionais capacitados. Esses profissionais da limpeza que devem está com roupa apropriada, calçado fechado, uso de luvas, e com os materiais necessários organizados. -Solução desinfetante para limpeza: 10 mL de desinfetante para cada litro de água. OBS 9 : O produto usado para a desinfecção da sala de vacinação é, de preferência, o hipoclorito a 1%. OBS 10 : Não se deve varrer o chão para evitar a dispersão do pó e a contaminação do ambiente. - Contraindicação: condição que aumenta risco de evento adverso grave ou complicação. • Hipersensibilidade (reação anafilática): á vacina ou qualquer componente do imunobiológico. • T > 38 ° C após a vacina: não contraindica próxima dose. • Se febre alta: administrar antitérmico (prescrição médica). • Não indicar paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação pois interfere na imunogenecidade. - Corticoterapia: vacinar após 3 meses de suspensão. OBS 11 : - É considerada imunossupressora a dose superior 2 mg/kg/dia de prednisona ou equivalente para crianças e acima de 20 mg/kg/dia para adultos por tempo superior a 14 dias. - Doses inferiores ás citadas, mesmo por período prolongado, não constituem contraindicação. - Uso de corticoides por via inalatória ou tópicos ou em esquemas de altas doses em curta duração ( menor que 14 dias) não constitui contraindicação de vacinação. - HIV/ aids: • Avaliar cada caso • Filhos de mãe com HIV +: vacinas se não houver sinais e sintomas de imunodeficiência. - Imunodeficiência grave: não se deve administrar vacinas de agentes vivos atenuados. - Transplante de medula óssea: procurar CRIE para revacinar. - Em Fortaleza- CE, tem o Centro de Referência para imunobiológicos em casos especiais- CRIE • Hospital Infantil Albert Sabin • HGF também disponibiliza um centro de referência para aplicação de vacinas especiais. - Usuário de dose imunossupressora de corticoide: vacinar 90 dias após o término do tratamento. - Usuário que receberá imunoglobulina, sangue ou hemoderivados: não vacinar com agentes vivos atenuados nas 4 semanas que antecedem e até 90 dias após o uso desses produtos. - Usuário com doença febril grave: não vacinar até a resolução do quadro ( para que sinais e sintomas da doença não sejam atribuídos/ confundidos com eventos adversos da vacina). - Duas ou mais vacinas administradas no mesmo momento em diferentes regiões anatômicas e vias de administração. - Vacinas podem ser administradas simultaneamente, exceto: • Vacinas contra febre amarela; tríplice viral, varicela, e tetra viral (administrar com intervalo de 30 dias). - Doenças aguda benigna s/febre: infecção viral vias aéreas superiores. - Prematuridade/ baixo peso ao nascer: vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada; Exceto: vacina BCG ( para crianças x > 2 kg). - Evento adversos leve em dose anterior de vacina, ex: dor - Diagnósticos clínicos prévios de doença: TB, coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola. - Doença neurológica estável/pregressa com sequelas. - Alergias: exceto se tiver alergias graves aos componentes das vacinas. - Histórico familiar de evento adverso á vacinação. - Uso de antibiótico profilático ou terapêutico e antiviral. - Corticosteróides em dose não imunossupressora. - Contato domiciliar de gestante (vacinados não transmitem vírus vacinais: sarampo,caxumba e rubéola). - Usuários em profilaxia pós- exposição ou reexposição com a vacina contra raiva (inativada). - Internação hospitalar. - Amamentação (adiar vacina contra febre amarela). - Atenção as vacinas: • Composição. • Apresentação. • Vias de administração. • Número de doses e intervalo. • Idade • Conservação. • Validade. - Higiene das mãos: • Realizar antes e após qualquer atividade na sala de vacina. • Previne-se a contaminação no manuseio, preparo e administração das vacinas. OBS 12 : - Antes de iniciar a higiene das mãos é necessário retirar joias e outros adornos, pois esses objetos podem acumular micro-organismos. - É importante manter as unhas curtas e cantos aparados para evitar acidente e contaminação. - Guarda a seringa e agulhas na embalagem original em local limpo e seco, e de preferência em armário fechado. - Higienizar as mãos e manusear o material em campo limpo. - Verificar, antes de abrir: embalagem íntegra, material está dentro do prazo de validade e se está apropriado ao procedimento, evitando desperdício. - Abrir embalagem na direção da ponta da agulha ou direção do êmbolo. - Descartar adequadamente as seringas e agulhas após o uso, no resíduos para perfurocortantes. OBS 13 : - Após o uso, a agulha não deve se recapadas. - As seringas e agulhas devem ser descartadas em caixas coletoras para material perfurocortantes. - Quando a caixa coletora de perfurocortantes estiver na capacidade máxima, deve ser fechada e enviada para coleta do lixo hospitalar. - Higienizar as mãos. - Escolha a seringa e a agulha apropriada, acoplando a seringa á agulha, mantendo-a protegida. - Envolver a ampola em algodão seco. - Abrir a ampola e colocar entre os dedos indicador e médio. - Introduzir a agulha na ampola. - Aspirar a dose correspondente OBS 14 : - Após abertura, a solução deve ser mantida no frasco da vacina, a dose deve ser aspirada somente no momento da administração. - Nunca deve-se deixar a seringa preenchida/preparada armazenada na caixa térmica. - Higienizar as mãos. - Escolha a seringa e a agulha apropriada, acoplando a seringa á agulha, mantendo-a protegida. - Remova a proteção metálica com a pinça “dente de rato”. - Limpe a tampa da borracha com algodão seco. - Introduza a agulha no frasco-ampola. - Aspire o líquido correspondente á dose a ser administrada. - Colocar a seringa em posição vertical (no nível dos olhos), ajustando a dose com a agulha ainda conectada ao frasco-ampola e expulse o ar. - Manter a agulha protegida até o momento da administração. - Higienizar as mãos. - Escolha a seringa e a agulha apropriada, acoplando a seringa á agulha, mantendo-a protegida. - Remova a proteção metálica com a pinça “dente de rato”. - Limpe a tampa da borracha com algodão seco. - Envolva a ampola do diluente em gaze ou algodão seco e abra-a. - Coloque a ampola aberta entre os dedos indicador e médio. - Aspire o diluente da ampola e injete na parede interna do frasco-ampola ou ampola contendo o liófilo. - É necessário homogeneizar o conteúdo realizando um movimento rotativo do frasco em sentido único, sem produzir espuma. - Aspire a quantidade da solução correspondente á dose a ser administrada. - Colocar a seringa em posição vertical (no nível dos olhos), ajustando a dose com a agulha ainda conectada ao frasco-ampola e expulse o ar. - Manter a agulha protegida até o momento da administração - Grande maioria das vacinas PNI é por via parenteral. - Não é recomendada a assepsia da pele. - Sujidade: limpar a pele com água e sabão ou álcool 70%. - Administração de vacinas não requer paramentação, exceto se vacinador tem lesões abertas nas mãos, indicando o uso de luvas. OBS 14 : Quando se usar o álcool 70% para limpeza da pele. Friccione o algodão embebido por 30 segundos, e, em seguida, espere mais 30 segundos para permitir a secagem da pele, deixando-a sem vestígios do produto, de modo a evitar qualquer interferência do álcool no procedimento. - Oral: • Utilizada para administração de substâncias que são absorvidas no TGI. • Forma líquida ou drágeas, cápsulas e comprimidos. • Ex: vacina poliomielite 1,2,3 (atenuada) e vacina rotavírus humanos G1P1 (atenuada). - Via parenteral: • As vias de administração diferem de acordo com a vacina. • Vias: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa (exclusiva para administração de determinados tipos de soro). OBS 15 : A administração de soros por via endovenosa requer o uso de luvas, assim como a assepsia da pele do usuário. - Via intradérmica: vacina introduzida na derme, que proporciona lenta absorção das vacinas administradas. • Volume máximo: 0,5 mL. • Ex: vacina BCG (0,1 mL) e vacina raiva humana em esquemas de pré-exposição. • BCG: para identificar a cicatriz vacinal, a BCG deve- se ser administrada na inserção inferior do músculo deltóide direito, na impossibilidade de utilizar o deltóide direito, utiliza-se o deltóide esquerdo. OBS 16 : - 0,05 ml em crianças recém-nascida até menores de um ano de idade. - 0,1 ml em pessoas a partir de um ano de idade. • Procedimento: a) Seringa: 1, mL b) Agulha: 13x 3,8 ou 13 x 4,5. c) Higienizar as mãos. d) Chegar a vacina e o usuário que vai recebe-lo. e) Preparar a vacina. f) Escolher o local da administração da vacina, evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões. g) Fazer a limpeza da pele com algodão seco. h) Colocar o usuário em posição confortável e segura. i) Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o indicador. j) Segurar a seringa com o bisel da agulha para cima, coincidindo com o lado da graduação da seringa. k) A agulha dever está com ângulo de 15°. l) Introduzir a agulha paralelamente á pele, até que o bisel desapareça. m) Injetar a vacina lentamente, pressionando a extremidade do êmbolo com o polegar. n) Não se deve fazer compressão no local da administração da vacina. o) Desprezar a seringa no material perfurocortantes. p) Higienizar as mãos. - Via subcutânea: vacina é introduzida na hipoderme (camada subcutânea da pele). • Volume máximo: 1,5 Ml • Exemplos de vacinas: sarampo, caxumba, rubéola e vacina da febre amarela (atenuada). (0,5 ml) • Locais de vacinação: a) Face superior externo do braço (deltoide no terço proximal). b) Face anterior a externa da coxa. c) Face anterior do antebraço. • Procedimento: a) Seringa: 1 mLe 2 Ml b) Agulhas: 13 x 3,8 e 13 x 4,5 mm c) Higienizar as mãos. d) Chegar a vacina e o usuário que vai recebe-lo. e) Preparar a vacina. f) Escolher o local da administração da vacina, evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões. g) Fazer a limpeza da pele com algodão seco. h) Colocar o usuário em posição confortável e segura. i) Pince o local da administração com o dedo indicador e o polegar, mantendo a região firme. j) Introduza a agulha com bisel para baixo, com rapidez e firmeza, formando um ângulo de 90 °. k) Não aspire o local. l) Injetar a solução lentamente. m) Retirar a seringa com a agulha em movimento único e firme. n) Faça leve compressão no local com algodão seco. o) Despreze a seringa e agulha utilizada na caixa coletora de material perfurocortante. p) Higienize as mãos. - Via intramuscular: vacina é introduzida no tecido muscular. • Volume máximo: 5 ml. • A região selecionada deve ser distante dos grandes nervos e devasos sanguíneos: a) Vasto lateral da coxa: devido a sua grande massa muscular, é local recomendado para administração simultânea de duas vacinas, principalmente em crianças menores de 2 anos de idade. b) Músculo deltoide: no adulto, deve-se evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltoide, exceto se forem administrados por diferentes vias SC, IM, por exemplo. OBS 16 : - A região glútea é uma opção para administração de determinados tipos de soros (antirrábico) e imunoglobulinas (anti-hepatite B e varicela). - A área ventroglútea é uma região anatômica alternativa para administração de imunobiológicos por via intramuscular, devendo ser utilizada por profissionais capacitados. • Aplicação de vacinas simultâneas, na mesma região (vasto lateral): a) Os locais das injeções devem ser sobre o eixo da coxa, separados por pelo menos 2,5 cm de distância. b) Registrar na caderneta a administração do lado direito (D) ou esquerdo (E) do respectivo membro em que as vacinas foram administradas. c) A administração de múltiplas vacinas em um mesmo músculo não reduz o seu poder imunogênico, nem aumenta a frequência e a gravidade dos eventos adversos. • Procedimento: a) Seringas: 1, 3 e 5 mL b) Agulhas: 20 x 5,5 / 25 x 6 / 25 x 7/ 25 x 8/ 30 x 7 c) O bisel da agulha deve ser longo para facilitar a introdução e alcançar o músculo. d) Higienizar as mãos. e) Chegar a vacina e o usuário que vai recebe-lo. f) Preparar a vacina. g) Escolher o local da administração da vacina, evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões. h) Fazer a limpeza da pele com algodão seco. i) Colocar o usuário em posição confortável e segura. j) Pince o local da administração com o dedo indicador e o polegar, mantendo a região firme. k) Introduza a agulha com bisel para baixo, com rapidez e firmeza, formando um ângulo de 90 °. l) Aspirar o local, se houver retorno venoso, despreze a dose, seringa e agulha utilizada e prepare uma nova dose. m) Injetar a vacina lentamente. n) Retirar a agulha em movimento único e firme. o) Fazer leve compressão no local com algodão seco. p) Observar a ocorrência de eventos adversos pós- vacinação. q) Desprezar a seringa e agulha na caixa coletora de material perfurocortante. r) Higienizar as mãos. - Tem como objetivo que os imunobiológicos sejam mantidos em condições adequadas durante o transporte, armazenamento e distribuição. - Alterações de temperatura podem comprometer a potência imunogênica das vacinas. Pois, são produtos termolábeis e/ou fotossensíveis. - Rede de frio: estrutura técnico-administrativa • Normatização. • Planejamento • Avaliação • Financiamento Direcionados para a manutenção adequada da Cadeia de Frio. Permitindo que os imunobiológicos permaneçam com características inicias até sua administração. • Aspecto logístico para conservar as vacinas: recebimento, armazenamento, distribuição e transporte. LABORATÓRIO PRODUTOR ⇾ SALA DE VACINA • Vacinas: devem ser armazenadas ente + 2 °C e + 8 °C, sendo ideal + 5 °C - Nacional: • Coordenação geral do PNI (CGPNI), unidade gestora, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. • Interlocução entre instâncias, normatização, calendário, planejamento e estratégias de vacinação. • Brasília. • Cenadi (Central Nacional de armazenamento e distribuição de imunobiológico/insumos); 1° nível da cadeia de frio. • Responsável: Secretaria executiva do MS. • Câmera fria: • Rio de Janeiro - Estadual: • 27 centrais estaduais (capitais). • Responsabilidade: Secretaria Estadual de Saúde. - Regional: • Centrais Regionais da Rede de Frio. • Subordinadas ás secretarias Estaduais de Saúde. • Posição estratégica para distribuição. • Atividade compatível com centrais estaduais. - Municipal: • Central Municipal de Rede de Frio. • Secretaria Municipal de Saúde. • Recebe imunobiológicos da instância estadual e regional. - Local: • Sala de imunização. • Instância final da rede de frio. • Vacinação de rotina, campanhas e bloqueios. • Unidade de Atenção Primária em Saúde (UAPS) e alguns hospitais. - Central de referencia para imunobiológicos especiais (Crie): • Subordinado: á instituição onde está implantado e á Secretaria Estadual de Saúde. • Facilidade de acesso da população. • Imunodeficiência, morbidades, exposição á situações de risco. • Garantir investigação, acompanhamento e elucidação de eventos adversos pós- vacina. - Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos de refrigeração e das caixas térmicas que irão armazenar as vacinas: • É recomendado instrumentos que captem a temperatura máxima e mínima digital, durante determinado período OBS 17 : - Refrigerador de uso doméstico não é recomendado para o armazenamento de imunobiológicos. - Não é permitido o uso de refrigerador tipo frigobar para o armazenamento de imunobiológicos, pois não possuem precisão no ajuste da temperatura, por isso não são indicados para armazenas e conservar imunobiológicos. - Câmara refrigerada: • Recomendada para armazenamento das vacinas. • Deve está distante de fontes de calor e evitando a incidência da luz solar direta. • Tomada exclusiva para cada equipamento, • O equipamento deve ser utilizado para uso exclusivo de vacinas. • Faixa de temperatura: devem ser armazenadas ente + 2 °C e + 8 °C, sendo ideal + 5 °C • Temperatura tem que está uniforme nos compartimentos. • São dotadas de instrumentos de medição de temperatura e dispositivos de alarme. • Registrar a temperatura no mapa, no mínimo duas vezes ao dia (início e final da jornada de trabalho). • Porta de vidro facilita a visualização das vacinas. • Controlador de alta e baixa temperatura com indicador visual e alarme audiovisual, com bateria. • O estoque de vacinas no serviço de saúde não deve ser maior do que a quantidade prevista para o consumo do mês, a fim de reduzir riscos de exposição das vacinas que possam comprometer sua qualidade. • As vacinas devem ser organizadas em bandejas sem que haja a necessidade de diferenciação ou compartimentos, uma vez que a temperatura se distribui de forma uniforme no interior do equipamento. • Os produtos com validade mais curta devem estar dispostos na frente dos demais frascos. • Deve-se abrir o equipamento de refrigeração com menor frequência possível. • Certificar se a porta está fechada. • Limpeza mensal ou conforme o uso: colocar imunobiológicos em caixas térmicas. • Limpeza: ocorre quando o estoque estiver reduzido • Evitar limpeza nas vésperas de feriado ou final da jornada. - Câmara fria: • Temperaturas positivas (+ 2 °C e + 8 °C) ou negativas – 20 °C e - 15 °C. • É necessário EPI adequado para realizar atividades na câmara de frio. - Freezer: • Equipamento utilizado para o armazenamento das bobinas reutilizáveis necessárias para conservação das vacinas em caixa térmicas para transporte e procedimento nas salas de vacinação. • Bobinas reutilizáveis: utilizada para conservação das vacinas nas caixas térmicas, para utilizar esse insumo o vacinador deve certifica-se da temperatura antes de proceder á organização da caixa térmica. a) Retirar as bobinas reutilizáveis do freezer e colocar sobre a pia ou bancada até que desapareça a “névoa”. b) Colocar sobre as bobinas o sensor de um termômetro de cabo extensor, para indicação de quando elas terão alcançado a temperatura mínima de 0 °C. c) Após o desaparecimento da névoa e a confirmaçãoda temperatura, aproximadamente +1° C, deve-se colocar na caixa térmica. d) Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termômetro de cabo extensor (entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC) antes de colocar as vacinas em seu interior • Organização das bobinas dentro do freezer: • Caixa térmica: utilizada para o armazenamento das vacinas diárias e extramuros ou quando se realiza limpeza do equipamento de refrigeração. Mantém o isolamento e a manutenção da temperatura adequada para o armazenamento das vacinas. a) O PNI recomenda a substituição das caixas térmicas de poliestireno expandido, utilizadas nas atividades da sala de vacinação e extramuros, por caixas de poliuretano, devido à sua durabilidade e à facilidade de higienização b) Temperatura: entre (entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC) c) Colocar as boninas reutilizáveis nas laterias internas da caixa. d) Posicionar o sensor do termômetro no centro da caixa, monitorando a temperatura até atingir o mínimo de +1° C. e) Acomodar as vacinas no centro da caixa em recipientes plásticos para melhor organização e identificação. f) Monitorar continuamente a temperatura. g) Trocar as bobinas reutilizáveis sempre que for necessário. h) Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor. i) Retornar as bobinas para congelamento após o uso. j) Lavar com água e sabão neutro, secar caixas após uso, manter abertas até que estejam secas. k) Guardá-las em local ventilado e abeto. • Lacrar caixas com fita adesiva, identificá-las como “produto termolábil”, indicando temperatura de conservação. OBS 18 : Sob nenhuma hipótese utilize caixas danificadas ou com paredes de espessura fina, já que elas não terão a resistência suficiente ás atividades e não manterão a temperatura adequada. OBS 19 : Não é permitido o acondicionamento de doses aspiradas de frasco multidose em seringas, - Refere-se aos procedimentos que devem ser adotados quando o equipamento de refrigeração deixar de funcionar por qualquer motivo. - Quando houver interrupção no fornecimento de energia, o equipamento deve ser mantido fechado e a temperatura interna deve ser rigorosamente monitorada. - Se não houver o restabelecimento da energia ou quando a temperatura estiver próxima a + 7 ° C, proceder imediatamente a transferência das vacinas para o refrigerador ou caixa térmica com temperatura (entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC). - Perdas físicas: ocorre com frasco fechado, por armazenamento, conservação, manipulação e transporte inadequado. Ex: quebrar frasco por descuido, perda de validade. - Perdas técnicas: prazo de validade das vacinas após aberto o frasco. OBS 20 : VACINAS EM FRASCO MULTIDOSES - Fabricantes determinam nas bulas o prazo de validade que garante estabilidade do produto após a abertura do frasco, desde que mantidas condições ideais de conservação (temperatura). - Acompanhar orientações em manuais e notas informais para cada vacina - Quando houver suspeita ou constatação de que a vacina foi submetida a condições de desvio da qualidade, deve-se: • Comunicar a ocorrência ao responsável técnico pelo serviço de vacinação e, em seguida, identificar, separar e armazenar o produto em condições adequadas da Cadeia de Frio • Preencher formulário de alterações (desvio de qualidade) e encaminhar a Coordenação Municipal de Imunizações. • O formulário deverá ser submetido á Coordenação Geral do PNI (CGPNI) por intermédio da Coordenação Estadual de Imunizações. - A alteração da temperatura de conservação pode comprometer a potência imunogênica da vacina, ou seja, características verificadas e certificas pelo laboratório produtor em determinadas condições ideais de conservação: temperatura, validade, umidade, luz e outras. OBS 20 : Todo instrumento de medição deve ser calibrado periodicamente. - Termômetro de momento: • Utilizado em refrigeradores doméstico e caixas térmicas de uso diário. • Posicionar o termômetro na parte externa da caixa térmica/equipamento, cabo extensor no interior da caixa ( sem contato com imunobiológicos, paredes ou bobinas). • Verificar temperatura do momento, máxima e mínima, registradas no período de tempo desde o último reset. • Utilizar o mapa de controle diário de temperatura. • Pressionar o botão RESET para iniciar o novo ciclo de medição, apagando registros relativos ao ciclo anterior. - Termômetro de infravermelho com laser: • Também chamado de pirômetro. • Mede a temperatura por meio do laser e independente de contato físico. • Sensor de temperatura: verifica radiação térmica emitida por algum corpo. - Data Logger: • Pequenos registradores de temperatura, com sinalizador visual que alerta sobre temperaturas fora da faixa definida. • Podem ser acompanhador de spftwares: cálculo da média de temperatura, entre outras funções. - Eletrônico de frigorífico: • Tem interface USB para leitura de dados registrados sem necessidade de software. • Tem ou não display digital, com alarme ajustável e dispositivo de temperatura máxima e mínima. • Descartável: vida útil limitada. - Indicador de congelamento: • Monitora temperatura e eventos de congelamento em câmaras frias. • Vida útil limitada. • Configuração de parâmetros de alarme definitiva: não se pode alterar.
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