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IMUNIZAÇÃO E CADEIA DE FRIO

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Como os seres humanos estão constantemente 
expostos a agentes infeccioso, o sistema imune surge 
como um meio de se combater contra esses agentes, 
de duas formas: 
É um mecanismo de defesa que estar presente no 
organismo antes mesmo do processo infeccioso. 
Reage de forma rápida contra esses agentes, dentro de 
minutos á horas. Entre os mecanismos de defesa estão: 
a) Barreiras físicas: pele e mucosa. 
b) Barreiras fisiológicas 
c) Fatores séricos e teciduais: complemento (auxilia 
na fagocitose e lise bacteriana) interferon (reduz a 
replicação viral, atuando de forma inespecífica, por 
isso, as vacinas virais atenuadas não devem ser 
administradas simultaneamente, respeitando, 
assim o intervalo). 
d) Fagocitose: realizada pelos leucócitos, monócitos e 
macrófagos, que revestem o microorganismo, 
formando vesículas denominadas fagossomos que 
se une ao lisossomo, que contêm enzimas 
digestivas, formando fagolissossomo, que 
degradam esses invasores por digestão 
intracelular. 
 
É uma resposta ao estágio de infecção que ocorre 
quando a resposta de defesa natural não é suficiente 
para combater esse estágio infeccioso, que ocorre de 
forma mais lenta, como ao longo dos dias ou da 
semana, como, por exemplo, a produção de 
anticorpos. 
a) Linfócitos B: produzem anticorpos (IgM) 
específicos contra o antígeno, durante o período 
indutivo, não há produção de anticorpos de forma 
imediata, somente quando há o reconhecimento 
do antígeno (imunidade humoral). 
b) Linfócitos T: produção de células de memória (IgG) 
de forma mais rápida, pois não há período 
indutivo, pois já se tem anticorpos de memória 
contra aquele antígeno. (imunidade celular). 
 
 OBS : as células do sistema imunológico são produzidas 
na medula óssea. Os linfócitos B e T são encontrados na 
medula óssea, timo, gânglios linfáticos, baço e placas de 
peyer no intestino. 
 
• Conjunto de métodos terapêuticos preventivos 
e curativos utilizando a resposta imune. 
• Algumas vezes o antígeno não estimula as 
células de memória, dessa forma, a presença dos 
anticorpos não é duradora. 
• As vacinas virais e bacterianas, atenuadas ou 
inativadas, são mais eficazes na estimulação de células 
de memória, e tem a vantagem de em situações de 
atrasos entre as doses, não necessitar recomeçar o 
esquema vacinal. Todavia, até o esquema vacina não 
estiver completo, a proteção não está totalmente 
completa. 
• Vacina (resposta primária): estimula a 
produção de anticorpos específico e a produção de 
células de memória. 
• Resposta secundária: rápida produção de 
anticorpos específicos no momento da exposição ao 
agente causador da doença. 
 
 OBS 2 : PORQUE A VACINA NECESSITA DE MAIS DE 
UMA APLICAÇÃO? 
É muito importante que se respeite o intervalo entre as 
doses, pois é nesse período que se tem uma queda de 
anticorpos produzidos na dose anterior. As doses 
administradas em um período inferior ao intervalo mínimo, 
devem ser administradas novamente, com exceção da vacina 
rotavírus humano. 
- A imunidade específica pode ser adquirida de forma 
ativa ou de forma passiva. 
- Proteção adquirida de modo ativo. 
- Proteção mais duradoura. 
• Imunidade ativa/natural: adquire resposta 
imunológica através de uma infecção natural, de forma 
que é duradora, pois estimula as células de memória. 
• Imunidade ativa/artificial: adquire resposta 
imunológica por meio de vacina 
 
 Adulto 
 Programa nacional de imunização, rede e cadeia de frio 
 
- Proteção adquirida de forma passiva, é imediata, 
mas é transitória, pois não se tem reconhecimento do 
antígeno, dessa forma, não ocorre ativação de célula 
de memória. Assim, o nível de anticorpos diminui de 
forma considerada, sendo, assim, uma imunidade com 
um caráter temporário. 
• Imunidade passiva/natural: passagem de 
anticorpos por meio de anticorpos maternos, por via 
transplacentária, pela amamentação (colostro- 
primeiro leite produzido pela mãe, durante a gestação, 
e é rico em proteínas e nutrientes), e pelo leite 
materno. 
• Imunidade passiva/artificial: administração 
parenteral de soro com imunoglobulinas (anticorpos 
prontos) de origem humana ou anticorpos 
monoclonais. 
- Organismo vivos; Toxóides; Fragmentos subcelulares; 
Organismos mortos; DNA recombinante. 
 
 
 
 
 
- É um mecanismo utilizado para controlar doenças 
infectocontagiosas. No qual se inocula o antígeno na 
pessoa, visando a produção de anticorpos. 
 
 OBS 3 : DE ONDE VEM A PALAVRA VACINA? 
Refere-se ao vírus da varíola bovina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A palavra deriva do latim vaccinus, que significa “derivado da 
vaca”. O nome está relacionado a uma descoberta do médico 
inglês Edward Jenner, inventor da vacina contra a varíola. Ele 
percebeu que muitas pessoas que ordenhavam vacas não 
contraíam a doença, pois já haviam adquirido a varíola 
bovina. Jenner, então, extraiu material de uma ordenhadora 
contaminada e o inoculou em um menino, que manifestou a 
doença de forma leve e passageira 
 O QUE FOI A AVARÍOLA? 
- Doença infecto-contagiosa. 
- Epidemia mortífera. 
- Febre, vômito, pústulas, dor muscular e gástrica. 
- Considerada erradicada pela OMS em 1980. 
 
- Pode estar relacionado ao vacinado e também a 
vacina. 
• Fatores relacionado ao vacinado: 
a) Idade: no primeiro ano de vida o sistema 
imunológico ainda está se desenvolvendo, assim, 
para algumas vacinas é necessária uma 
administração de um maior número de doses de 
acordo com a idade. É necessário que a criança 
seja vacinada no início da vida, pois se espera que 
o contato com o antígeno seja através da vacina. 
 
 OBS 4 : A vacina do sarampo, não é recomendada para 
filhos de mães que tiveram a doença ou foram vacinadas em 
um período anterior a 6 meses, pela possível inativação da 
vacina. 
 
b) Gestação: as gestantes não podem receber vacinas 
com vírus atenuado pois existe a possibilidade de 
passar os antígenos vivos para o feto e causar 
alguma alteração (malformação; aborto; trabalho 
de parto prematuro). Já na imunização passiva em 
situações de profilaxia, pode ser utilizado soros ou 
imunoglobulinas específicos. 
c) Amamentação: não se tem contraindicação de 
aplicação de vacinas virais atenuadas para mãe 
que estejam amamentando. Com exceção da 
vacina da febre amarela, que não é indicada para 
quem está amamentando, assim, a vacina deve ser 
adiada, até a criança completar 6 meses, no caso 
da impossibilidade de adiar a vacinação, se avalia o 
risco. Em caso de mulheres que estejam 
amamentando e tenham recebido a vacina da 
febre amarela, o aleitamento deve ser suspenso 
durante 28 dia após a vacinação, ou no mínimo 15 
dias. 
d) Reação anafilática: a alguns componentes do 
imunobiológico, nesse caso as próximas doses são 
contraindicadas. 
e) Paciente imunodeprimidos: tem que avaliar se o 
uso da vacina em cada caso, e tais pacientes não 
podem receber vacina com vírus vivo. Porém, 
podem receber soros ou imunoglobulinas 
específicas. 
f) Uso de antitérmico profilático: paracetamol reduz 
o nível de anticorpo produzido após a 
administração de vacinas, mesmo com o nível 
menor, ainda sim confere proteção, dessa forma 
não se tem necessidade de revacinar. Se indica o 
uso de paracetamol em crianças com histórico 
pessoal e familiar de convulsão e para aquelas que 
apresentam febre maior do que 39,5 ° C, ou choro 
incontrolável após dose anterior da vacina tríplice 
bacteriana. Nessas situações se indica o 
antitérmico/analgésico no momento da vacinação 
com intervalos regulares nas 24 horas até 48 horas. 
 
1. modelo de 
cadrasto do 
operador 
2. Módulo do 
vacinador
3. módulo do 
lote
4. módulo da 
população
5. módulo do 
registro do 
vacinado
6. Módulo 
movimento do 
imunobiológico
• Fatoresrelacionados á vacina: 
a) Via de administração: o uso de vias de 
administração diferente da preconizada pode 
interferir na resposta imune. 
b) Dose e esquema de vacinação: de modo geral as 
vacinas inativadas necessitam de mais de uma 
dose para uma adequada proteção, enquanto as 
vacinas virais atenuadas necessitam somente de 
uma dose para uma adequada proteção. 
c) Adjuvantes: substâncias presentes na composição 
de algumas vacinas que aumentam a resposta 
imune da vacina. Não são utilizados em vacinas 
que contêm micro-organismos vivos. Os sais de 
alumínio é o adjuvante mais utilizado em vacinas. 
 
- Programa Nacional de imunização. 
- Objetivo: controle, eliminação e erradicação de 
doenças imunopreveníveis consideras prioritárias ao 
interesse da saúde pública brasileira e internacional. 
- Visa a saúde da população e inclusão social. 
- Histórico: 
• 1904: 1°vacinação no país contra a varíola, no qual 
houve a revolta da vacina. 
• 1973: criação do PNI 
• 1964-1985: foi instituído no período da ditadura 
militar, inicialmente sob controle total do 
ministério da saúde. 
- Responsabilidades: 
• Calendário vacinal padronizado no país. 
• Campanhas nacionais de vacinação. 
• Programa de autossuficiência nacional de 
imunobiológicos. 
• Visa o apoio da sociedade. 
• Vigilância epidemiológica. 
- Supervisão: 
• Normas técnicas. 
• Eventos adversos pós-vacinação e vigilância 
epidemiológica. 
• Educação em saúde/ Clínicas Privadas. 
- Desafios para a vacinação: 
• Brasil: território extenso e populoso. 
• Diversidade socioeconômica e cultura. 
• Cobertura em região de difícil acesso. 
- É um projeto descentralizado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordena PNI Prover seringas e 
agulhas 
Execução das 
ações do PNI 
Calendário de 
vacinas 
Gestão do 
Sistema de 
informação 
Vacinação de 
rotina 
Campanha de 
vacinação 
 Campanhas, 
bloqueios e 
ações 
extramuros 
Normatização 
técnica 
 Notificar EAPV 
Fortalecimento de 
imunobiológicos 
 Gerência de 
estoque 
Gestão do sistema 
de informação 
 Descarte 
 
-Sistema de informação (Sipni): 
• Sistema para uso na sala de imunização. 
• Composta por 6 módulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Local de cadastro do responsável pela autorização 
do cadastro de vacinadores. 
2. Inclusão de profissionais que realizam vacinação 
na unidade. 
3. Formaliza entrada de insumos na unidade 
(informações sobre imunobiológicos). 
4. Atribui doses administradas nominalmente: 
Necessário realizar cadastro dos usuários; Módulo 
não editável: que permite apenas a exclusão da 
ficha de cadastro. 
5. Registra doses aplicadas por tipo de 
imunobiológicos para cada indivíduo. 
6. Registro da movimentação de imunobiológicos no 
serviço; Subsidia planejamento mensal; Controle 
de estoque: uso e perdas. 
 
 
• Informações: cobertura vacinal, perdas de 
imunobiológicos, eventos adversos. 
 
Atividades de vacinação é realizada pela equipe de 
enfermagem treinada e capacitada. 
- Enfermeiro: supervisão, monitoramento do trabalho e 
educação permanente da equipe. 
- Equipe de vacinação: formada pelo enfermeiro e pelo 
técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem. 
- Tamanho da equipe depende: 
• Demanda. 
• Tamanho da população do território. 
 
• Planejar as atividades de vacinação, monitorar e 
avaliar o trabalho desenvolvido. 
• Promover material e imunobiológicos. 
• Manter a conservação das vacinas. 
• Preservar os equipamentos utilizados na vacina. 
• Dar um destino adequado aos resíduos da sala de 
vacinação. 
• Atender e orientar os pacientes que vão se vacinar. 
• Registrar os dados referentes a atividade de 
vacinação, o histórico vacinal do paciente e 
também o PNI. 
• Manter o arquivo da sala de vacinação em ordem. 
• Promover a organização e monitorar a limpeza da 
sala de vacinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Classificada: área semicrítica, e é destinada somente 
para aplicação de vacinas. 
- Especificidade da sala de vacinação: 
• Área mínima de 6 m2. 
• Piso e paredes lisos, contínuos (sem fresta) e 
laváveis. 
• Portas de entrada e saída independentes, quando 
possível. 
• Pia para lavagem de materiais. 
• Pia específica para uso dos profissionais na 
higienização das mãos. 
• Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico. 
• Equipamentos de refrigeração utilizados 
exclusivamente para as vacinas, soros e 
imunoglobulinas. 
• Equipamentos de refrigeração protegidos da 
incidência de luz solar direta. 
• Sala de vacinação mantida em condições de 
higiene e limpeza. 
 
 OBS 6 : nos locais com grande demanda de 
população, devem ser utilizadas duas salas com 
comunicação direta, sendo, uma para triagem e orientação 
do usuário e outra para administração das vacinas. 
 
- Caixa coletora de material perfuro cortantes. 
- Dispensador para sabão líquido e papel-toalha. 
- Termômetro de cabo extensor para medir a 
temperatura dos equipamentos de refrigeração e 
caixas térmicas. 
- Tesoura reta com ponta romba. 
- Pinça “dente de rato”. 
- Termômetro clínico para mensuração da temperatura 
corporal. 
- Recipientes (perfurados ou não) para organização 
das vacinas dentro do equipamento de refrigeração. 
- Caixas térmicas e bobinas de gelo, para conservação 
das vacinas. 
- Recipiente para algodão. 
- Seringas de plástico descartáveis: 
• 0,5 mL, 1,0 mL, 3,0 mL e 5,0 mL. 
- Agulhas descartáveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ID: 13 x 3,8 (amarela) 
• SC: 13 x 3,8 e 13 x 45 (amarela e marrom) 
• IM: 20 x 5,5; 25 x 6,25; 25 x7; 25 x 8; 30 x 7 (roxa, 
azul, verde, preta (menor tamanho) verde (maior 
tamanho) 
• Diluição: 25 x 8 e 30 x 8 (verde, branca) 
- Material de escritório: lápis, caneta, borracha e 
outros. 
- Impressos e manuais técnicos e operacionais: 
manuais e normas técnicas, cartão de vacina, fichas 
(registro diário, consolidação mensal, mapa de 
temperatura, notificação de EAPV, boletins 
epidemiológicos). 
 
- Início do trabalho diário: 
• Verificar se a sala de vacinação está limpa e se 
também está em ordem. 
• Verificar a temperatura dos equipamentos de 
refrigeração, registrando no mapa de registro 
diário de temperatura. 
• Ligar o ar-condicionado. 
• Higienizar as mãos. 
• Organizar a caixa térmica de uso diário e vacinas. 
• Retirar do equipamento de refrigeração as vacinas 
e separas os diluentes correspondentes na 
quantidade necessária ao consumo da jornada de 
trabalho. 
• Organizar vacinas e diluentes na caixa térmica. 
a) Ficar atenta ao prazo de utilização da vacina após 
a abertura do frasco para apresentações 
multidose. 
- Acolhimento 
• Recepção dos usuários estabelecendo vínculos de 
confiança e compromisso. 
• Amplia-se a oportunidade de orientação para 
vacinação, com encaminhamento de usuários não 
vacinado ou com esquema incompleto, mesmo 
que tenham procurado o serviço de saúde para 
outra finalidade. 
- Triagem 
• Objetivo de priorizar/organizar os atendimentos. 
• Registrar caso o usuário esteja comparecendo a 
sala de vacinação pela primeira vez (cartão da 
vacinação, cartão-controle ou através do cadastro 
no SI-PNI. 
• Avaliar histórico de vacinação, avaliando quais 
vacinas devem ser administradas. 
• Obter informações sobre o estado de saúde do 
paciente e avaliar as possíveis indicações e 
contraindicações a administração da vacina. 
• Fazer os registros da vacina que vai ser 
administrada. Cartão de vacinação: dose, lote, data, 
unidade de saúde, assinatura do vacinador, 
aprazamento (data de retorno: lápis). 
• Realizar boletim diário de vacinação (registro na 
unidade de saúde). 
- Administração das vacinas: 
• Verificar a vacina que deve ser administrada. 
• Higienizar as mãos antes e após o procedimento.• Examinar o produto: aparência da solução, estado 
da embalagem, número do lote e prazo de 
validade. Que pode ser feito antes do início das 
atividades diárias, ao separar os produtos para o 
dia da vacinação. 
• Observar via de administração e a dosagem. 
• Preparar a vacina e administrar conforme 
orientação. 
• Observar a ocorrência de efeitos adversos após a 
vacinação. 
• Desprezar material no lixo adequado. 
- Encerramento do trabalho diário: 
• Conferir o boletim diário de doses administradas. 
• Retirar as vacinas que serão utilizadas (uso diário), 
identificando nos fracos multidoses a quantidade 
de doses que serão utilizadas, observando 
também o prazo de validade após a abertura da 
vacina, e guardando no refrigerador. 
• Retirar as bobinas reutilizáveis da caixa térmica, 
procedendo com a limpeza e acondicionando no 
equipamento de refrigeração ou no freezer. 
• Desprezar as vacinas multidoses que ultrapassam o 
prazo de validade após a abertura, bem como os 
frascos danificados (registrar). 
• Registrar a temperatura do equipamento de 
refrigeração, no mapa de controle diário de 
temperatura. 
• Proceder com a limpeza da caixa térmica. 
• Verificar a lista de faltosos para a vacinação. 
• Certificar se os equipamentos de refrigeração 
estão funcionando adequadamente. 
• Desligar o ar condicionado, 
• Deixar a sala limpa e em ordem. 
- Encerramento do trabalho mensal: 
• Consolidar as doses registradas no boletim diário, 
transferindo para o boletim mensal de doses 
aplicadas. 
• Calcular o percentual de utilização e perda (física e 
técnica) de vacinas. 
• Monitorar as atividades de vacinação (taxa de 
abandono, cobertura vacinal, eventos adversos, 
erros de registro no sistema. 
• Fazer busca ativa dos faltosos. 
- Classificação: 
• A1: contém micro-organismo vivo ou atenuado, 
como frasco de vacina, agulhas e seringas 
utilizadas. 
• D: resíduos comuns, que não apresentam risco 
biológico, químico ou radiológico, podendo ser 
comparado a resíduos domiciliares. 
 
 OBS 7 : é responsabilidade do trabalhador da sala de 
vacinação realizar a segregação, acondicionamento e a 
identificação dos resíduos, e caso o tratamento dos resíduos 
não esteja disponível pela Central de Material e Esterilização, 
também é dever desse profissional realizar esse processo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Segregação: separar os resíduos no momento e local 
de sua geração de acordo com suas características. 
- Acondicionamento: embalar os resíduos segregados 
que evitem vazamentos e sejam resistentes. 
- Identificação: para reconhecimento dos resíduos 
contidos, fornecendo informações para o seu correto 
manejo. 
- Tratamento: processo que modifica as características 
dos resíduos, e reduz ou elimina o risco de 
contaminação, acidentes ou de dano ao ambiente. 
 
- Acondicionamento: caixa coletora de material 
perfurocortantes deve conter fracos de vacinas 
(utilizados, vencidos ou perdidos) seringas, agulhas. 
- Deve acondicionar as caixas coletoras em saco 
branco leitoso. 
- Depois deve-se encaminhar o saco com as caixas 
coletoras para a Central de Material e Esterilização na 
própria unidade de saúde ou em serviços de referência 
quando não poderem ser recolhidos, devem ser 
devolvidos a Secretaria de Saúde em recipiente rígido, 
resistente a punctura, ruptura e vazamento com tampa 
e devidamente identificado, de forma a garantir o 
transporte seguro até a unidade de tratamento. 
 
 OBS 8 : A inativação dos resíduos infectantes ocorre 
por autoclavagem, durante 15 minutos, a uma temperatura 
entre 121 °C e 127 °C. Após a autoclavagem, os resíduos 
podem ser acondicionados segundo a classificação do grupo 
D e desprezando com o lixo hospitalar. 
 
 OBS 9 : Em nenhuma hipótese, as caixas coletoras de 
materiais perfurocortantes devem ser esvaziadas ou 
reaproveitadas. 
 
- Limpeza diária: 2 x ao dia em horários estabelecidos 
ou quando for necessário. 
- Limpeza terminal: limpeza de toda a sala, deve ser 
realizada a cada 15 dias. 
- A limpeza dos equipamentos de refrigeração deve 
ser realizada de acordo com orientações contidas no 
Manual de Rede de Frio. 
- A limpeza da sala de vacinação deve ser realizada por 
profissionais capacitados. Esses profissionais da 
limpeza que devem está com roupa apropriada, 
calçado fechado, uso de luvas, e com os materiais 
necessários organizados. 
-Solução desinfetante para limpeza: 10 mL de 
desinfetante para cada litro de água. 
 
 OBS 9 : O produto usado para a desinfecção da sala 
de vacinação é, de preferência, o hipoclorito a 1%. 
 
 OBS 10 : Não se deve varrer o chão para evitar a 
dispersão do pó e a contaminação do ambiente. 
 
 
 
 
- Contraindicação: condição que aumenta risco de 
evento adverso grave ou complicação. 
• Hipersensibilidade (reação anafilática): á vacina ou 
qualquer componente do imunobiológico. 
• T > 38 ° C após a vacina: não contraindica próxima 
dose. 
• Se febre alta: administrar antitérmico (prescrição 
médica). 
• Não indicar paracetamol antes ou imediatamente 
após a vacinação pois interfere na 
imunogenecidade. 
 
 
- Corticoterapia: vacinar após 3 meses de suspensão. 
 
 OBS 11 : 
- É considerada imunossupressora a dose superior 2 
mg/kg/dia de prednisona ou equivalente para crianças e 
acima de 20 mg/kg/dia para adultos por tempo superior a 14 
dias. 
- Doses inferiores ás citadas, mesmo por período 
prolongado, não constituem contraindicação. 
 
- Uso de corticoides por via inalatória ou tópicos ou em 
esquemas de altas doses em curta duração ( menor que 14 
dias) não constitui contraindicação de vacinação. 
 
 - HIV/ aids: 
• Avaliar cada caso 
• Filhos de mãe com HIV +: vacinas se não houver 
sinais e sintomas de imunodeficiência. 
- Imunodeficiência grave: não se deve administrar 
vacinas de agentes vivos atenuados. 
- Transplante de medula óssea: procurar CRIE para 
revacinar. 
- Em Fortaleza- CE, tem o Centro de Referência para 
imunobiológicos em casos especiais- CRIE 
• Hospital Infantil Albert Sabin 
• HGF também disponibiliza um centro de referência 
para aplicação de vacinas especiais. 
 
- Usuário de dose imunossupressora de corticoide: 
vacinar 90 dias após o término do tratamento. 
- Usuário que receberá imunoglobulina, sangue ou 
hemoderivados: não vacinar com agentes vivos 
atenuados nas 4 semanas que antecedem e até 90 dias 
após o uso desses produtos. 
- Usuário com doença febril grave: não vacinar até a 
resolução do quadro ( para que sinais e sintomas da 
doença não sejam atribuídos/ confundidos com 
eventos adversos da vacina). 
 
 
- Duas ou mais vacinas administradas no mesmo 
momento em diferentes regiões anatômicas e vias de 
administração. 
- Vacinas podem ser administradas simultaneamente, 
exceto: 
• Vacinas contra febre amarela; tríplice viral, varicela, 
e tetra viral (administrar com intervalo de 30 dias). 
 
- Doenças aguda benigna s/febre: infecção viral vias 
aéreas superiores. 
- Prematuridade/ baixo peso ao nascer: vacinas devem 
ser administradas na idade cronológica recomendada; 
Exceto: vacina BCG ( para crianças x > 2 kg). 
- Evento adversos leve em dose anterior de vacina, ex: 
dor 
- Diagnósticos clínicos prévios de doença: TB, 
coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola. 
- Doença neurológica estável/pregressa com sequelas. 
- Alergias: exceto se tiver alergias graves aos 
componentes das vacinas. 
- Histórico familiar de evento adverso á vacinação. 
- Uso de antibiótico profilático ou terapêutico e 
antiviral. 
- Corticosteróides em dose não imunossupressora. 
- Contato domiciliar de gestante (vacinados não 
transmitem vírus vacinais: sarampo,caxumba e 
rubéola). 
- Usuários em profilaxia pós- exposição ou reexposição 
com a vacina contra raiva (inativada). 
- Internação hospitalar. 
- Amamentação (adiar vacina contra febre amarela). 
 
 
- Atenção as vacinas: 
• Composição. 
• Apresentação. 
• Vias de administração. 
• Número de doses e intervalo. 
• Idade 
• Conservação. 
• Validade. 
- Higiene das mãos: 
• Realizar antes e após qualquer atividade na sala de 
vacina. 
• Previne-se a contaminação no manuseio, preparo 
e administração das vacinas. 
 
 OBS 12 : 
- Antes de iniciar a higiene das mãos é necessário retirar 
joias e outros adornos, pois esses objetos podem acumular 
micro-organismos. 
- É importante manter as unhas curtas e cantos aparados 
para evitar acidente e contaminação. 
 
 
- Guarda a seringa e agulhas na embalagem original 
em local limpo e seco, e de preferência em armário 
fechado. 
- Higienizar as mãos e manusear o material em campo 
limpo. 
- Verificar, antes de abrir: embalagem íntegra, material 
está dentro do prazo de validade e se está apropriado 
ao procedimento, evitando desperdício. 
- Abrir embalagem na direção da ponta da agulha ou 
direção do êmbolo. 
- Descartar adequadamente as seringas e agulhas após 
o uso, no resíduos para perfurocortantes. 
 OBS 13 : 
- Após o uso, a agulha não deve se recapadas. 
- As seringas e agulhas devem ser descartadas em caixas 
coletoras para material perfurocortantes. 
- Quando a caixa coletora de perfurocortantes estiver na 
capacidade máxima, deve ser fechada e enviada para coleta 
do lixo hospitalar. 
 
- Higienizar as mãos. 
- Escolha a seringa e a agulha apropriada, acoplando a 
seringa á agulha, mantendo-a protegida. 
- Envolver a ampola em algodão seco. 
- Abrir a ampola e colocar entre os dedos indicador e 
médio. 
- Introduzir a agulha na ampola. 
- Aspirar a dose correspondente 
 
 OBS 14 : 
- Após abertura, a solução deve ser mantida no frasco da 
vacina, a dose deve ser aspirada somente no momento da 
administração. 
- Nunca deve-se deixar a seringa preenchida/preparada 
armazenada na caixa térmica. 
 
- Higienizar as mãos. 
- Escolha a seringa e a agulha apropriada, acoplando a 
seringa á agulha, mantendo-a protegida. 
- Remova a proteção metálica com a pinça “dente de 
rato”. 
- Limpe a tampa da borracha com algodão seco. 
- Introduza a agulha no frasco-ampola. 
- Aspire o líquido correspondente á dose a ser 
administrada. 
- Colocar a seringa em posição vertical (no nível dos 
olhos), ajustando a dose com a agulha ainda 
conectada ao frasco-ampola e expulse o ar. 
- Manter a agulha protegida até o momento da 
administração. 
 
 
- Higienizar as mãos. 
- Escolha a seringa e a agulha apropriada, acoplando a 
seringa á agulha, mantendo-a protegida. 
- Remova a proteção metálica com a pinça “dente de 
rato”. 
- Limpe a tampa da borracha com algodão seco. 
- Envolva a ampola do diluente em gaze ou algodão 
seco e abra-a. 
- Coloque a ampola aberta entre os dedos indicador e 
médio. 
- Aspire o diluente da ampola e injete na parede 
interna do frasco-ampola ou ampola contendo o 
liófilo. 
- É necessário homogeneizar o conteúdo realizando 
um movimento rotativo do frasco em sentido único, 
sem produzir espuma. 
- Aspire a quantidade da solução correspondente á 
dose a ser administrada. 
- Colocar a seringa em posição vertical (no nível dos 
olhos), ajustando a dose com a agulha ainda 
conectada ao frasco-ampola e expulse o ar. 
- Manter a agulha protegida até o momento da 
administração 
 
 
 
- Grande maioria das vacinas PNI é por via parenteral. 
- Não é recomendada a assepsia da pele. 
- Sujidade: limpar a pele com água e sabão ou álcool 
70%. 
- Administração de vacinas não requer paramentação, 
exceto se vacinador tem lesões abertas nas mãos, 
indicando o uso de luvas. 
 
 OBS 14 : Quando se usar o álcool 70% para limpeza da 
pele. Friccione o algodão embebido por 30 segundos, e, em 
seguida, espere mais 30 segundos para permitir a secagem 
da pele, deixando-a sem vestígios do produto, de modo a 
evitar qualquer interferência do álcool no procedimento. 
 
 
- Oral: 
• Utilizada para administração de substâncias que 
são absorvidas no TGI. 
• Forma líquida ou drágeas, cápsulas e comprimidos. 
• Ex: vacina poliomielite 1,2,3 (atenuada) e vacina 
rotavírus humanos G1P1 (atenuada). 
- Via parenteral: 
• As vias de administração diferem de acordo com a 
vacina. 
• Vias: intradérmica, subcutânea, intramuscular e 
endovenosa (exclusiva para administração de 
determinados tipos de soro). 
 
 OBS 15 : A administração de soros por via endovenosa 
requer o uso de luvas, assim como a assepsia da pele do 
usuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Via intradérmica: vacina introduzida na derme, que 
proporciona lenta absorção das vacinas administradas. 
• Volume máximo: 0,5 mL. 
• Ex: vacina BCG (0,1 mL) e vacina raiva humana em 
esquemas de pré-exposição. 
• BCG: para identificar a cicatriz vacinal, a BCG deve-
se ser administrada na inserção inferior do 
músculo deltóide direito, na impossibilidade de 
utilizar o deltóide direito, utiliza-se o deltóide 
esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OBS 16 : 
- 0,05 ml em crianças recém-nascida até menores de um 
ano de idade. 
- 0,1 ml em pessoas a partir de um ano de idade. 
 
• Procedimento: 
a) Seringa: 1, mL 
b) Agulha: 13x 3,8 ou 13 x 4,5. 
c) Higienizar as mãos. 
d) Chegar a vacina e o usuário que vai recebe-lo. 
e) Preparar a vacina. 
f) Escolher o local da administração da vacina, 
evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens 
e lesões. 
g) Fazer a limpeza da pele com algodão seco. 
h) Colocar o usuário em posição confortável e segura. 
i) Segurar firmemente com a mão o local, 
distendendo a pele com o polegar e o indicador. 
j) Segurar a seringa com o bisel da agulha para cima, 
coincidindo com o lado da graduação da seringa. 
k) A agulha dever está com ângulo de 15°. 
l) Introduzir a agulha paralelamente á pele, até que o 
bisel desapareça. 
m) Injetar a vacina lentamente, pressionando a 
extremidade do êmbolo com o polegar. 
n) Não se deve fazer compressão no local da 
administração da vacina. 
o) Desprezar a seringa no material perfurocortantes. 
p) Higienizar as mãos. 
 
- Via subcutânea: vacina é introduzida na hipoderme 
(camada subcutânea da pele). 
• Volume máximo: 1,5 Ml 
• Exemplos de vacinas: sarampo, caxumba, rubéola e 
vacina da febre amarela (atenuada). (0,5 ml) 
• Locais de vacinação: 
a) Face superior externo do braço (deltoide no terço 
proximal). 
b) Face anterior a externa da coxa. 
c) Face anterior do antebraço. 
 
 
• Procedimento: 
a) Seringa: 1 mLe 2 Ml 
b) Agulhas: 13 x 3,8 e 13 x 4,5 mm 
c) Higienizar as mãos. 
d) Chegar a vacina e o usuário que vai recebe-lo. 
e) Preparar a vacina. 
f) Escolher o local da administração da vacina, 
evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens 
e lesões. 
g) Fazer a limpeza da pele com algodão seco. 
h) Colocar o usuário em posição confortável e segura. 
i) Pince o local da administração com o dedo 
indicador e o polegar, mantendo a região firme. 
j) Introduza a agulha com bisel para baixo, com 
rapidez e firmeza, formando um ângulo de 90 °. 
 
 
 
 
 
 
 
 
k) Não aspire o local. 
l) Injetar a solução lentamente. 
m) Retirar a seringa com a agulha em movimento 
único e firme. 
n) Faça leve compressão no local com algodão seco. 
o) Despreze a seringa e agulha utilizada na caixa 
coletora de material perfurocortante. 
p) Higienize as mãos. 
 
- Via intramuscular: vacina é introduzida no tecido 
muscular. 
• Volume máximo: 5 ml. 
• A região selecionada deve ser distante dos 
grandes nervos e devasos sanguíneos: 
a) Vasto lateral da coxa: devido a sua grande massa 
muscular, é local recomendado para administração 
simultânea de duas vacinas, principalmente em 
crianças menores de 2 anos de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
b) Músculo deltoide: no adulto, deve-se evitar a 
administração de duas vacinas no mesmo deltoide, 
exceto se forem administrados por diferentes vias 
SC, IM, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OBS 16 : 
- A região glútea é uma opção para administração de 
determinados tipos de soros (antirrábico) e imunoglobulinas 
(anti-hepatite B e varicela). 
- A área ventroglútea é uma região anatômica alternativa 
para administração de imunobiológicos por via 
intramuscular, devendo ser utilizada por profissionais 
capacitados. 
 
• Aplicação de vacinas simultâneas, na mesma 
região (vasto lateral): 
a) Os locais das injeções devem ser sobre o eixo da 
coxa, separados por pelo menos 2,5 cm de 
distância. 
b) Registrar na caderneta a administração do lado 
direito (D) ou esquerdo (E) do respectivo membro 
em que as vacinas foram administradas. 
c) A administração de múltiplas vacinas em um 
mesmo músculo não reduz o seu poder 
imunogênico, nem aumenta a frequência e a 
gravidade dos eventos adversos. 
 
• Procedimento: 
a) Seringas: 1, 3 e 5 mL 
b) Agulhas: 20 x 5,5 / 25 x 6 / 25 x 7/ 25 x 8/ 30 x 7 
c) O bisel da agulha deve ser longo para facilitar a 
introdução e alcançar o músculo. 
d) Higienizar as mãos. 
e) Chegar a vacina e o usuário que vai recebe-lo. 
f) Preparar a vacina. 
g) Escolher o local da administração da vacina, 
evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens 
e lesões. 
h) Fazer a limpeza da pele com algodão seco. 
i) Colocar o usuário em posição confortável e segura. 
j) Pince o local da administração com o dedo 
indicador e o polegar, mantendo a região firme. 
k) Introduza a agulha com bisel para baixo, com 
rapidez e firmeza, formando um ângulo de 90 °. 
l) Aspirar o local, se houver retorno venoso, despreze 
a dose, seringa e agulha utilizada e prepare uma 
nova dose. 
m) Injetar a vacina lentamente. 
n) Retirar a agulha em movimento único e firme. 
o) Fazer leve compressão no local com algodão seco. 
p) Observar a ocorrência de eventos adversos pós-
vacinação. 
q) Desprezar a seringa e agulha na caixa coletora de 
material perfurocortante. 
r) Higienizar as mãos. 
 
 
- Tem como objetivo que os imunobiológicos sejam 
mantidos em condições adequadas durante o 
transporte, armazenamento e distribuição. 
- Alterações de temperatura podem comprometer a 
potência imunogênica das vacinas. Pois, são produtos 
termolábeis e/ou fotossensíveis. 
- Rede de frio: estrutura técnico-administrativa 
• Normatização. 
• Planejamento 
• Avaliação 
• Financiamento 
Direcionados para a manutenção adequada da Cadeia 
de Frio. Permitindo que os imunobiológicos 
permaneçam com características inicias até sua 
administração. 
• Aspecto logístico para conservar as vacinas: 
recebimento, armazenamento, distribuição e 
transporte. 
 LABORATÓRIO PRODUTOR ⇾ SALA DE VACINA 
• Vacinas: devem ser armazenadas ente + 2 °C e + 8 
°C, sendo ideal + 5 °C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Nacional: 
• Coordenação geral do PNI (CGPNI), unidade 
gestora, Secretaria de Vigilância em Saúde do 
Ministério da Saúde. 
• Interlocução entre instâncias, normatização, 
calendário, planejamento e estratégias de 
vacinação. 
• Brasília. 
• Cenadi (Central Nacional de armazenamento e 
distribuição de imunobiológico/insumos); 1° nível 
da cadeia de frio. 
• Responsável: Secretaria executiva do MS. 
• Câmera fria: 
• Rio de Janeiro 
- Estadual: 
• 27 centrais estaduais (capitais). 
• Responsabilidade: Secretaria Estadual de Saúde. 
- Regional: 
• Centrais Regionais da Rede de Frio. 
• Subordinadas ás secretarias Estaduais de Saúde. 
• Posição estratégica para distribuição. 
• Atividade compatível com centrais estaduais. 
- Municipal: 
• Central Municipal de Rede de Frio. 
• Secretaria Municipal de Saúde. 
• Recebe imunobiológicos da instância estadual e 
regional. 
- Local: 
• Sala de imunização. 
• Instância final da rede de frio. 
• Vacinação de rotina, campanhas e bloqueios. 
• Unidade de Atenção Primária em Saúde (UAPS) e 
alguns hospitais. 
- Central de referencia para imunobiológicos especiais 
(Crie): 
• Subordinado: á instituição onde está implantado e 
á Secretaria Estadual de Saúde. 
• Facilidade de acesso da população. 
• Imunodeficiência, morbidades, exposição á 
situações de risco. 
• Garantir investigação, acompanhamento e 
elucidação de eventos adversos pós- vacina. 
 
 
- Instrumentos para monitoramento e controle da 
temperatura dos equipamentos de refrigeração e das 
caixas térmicas que irão armazenar as vacinas: 
• É recomendado instrumentos que captem a 
temperatura máxima e mínima digital, durante 
determinado período 
 OBS 17 : 
- Refrigerador de uso doméstico não é recomendado para o 
armazenamento de imunobiológicos. 
- Não é permitido o uso de refrigerador tipo frigobar para o 
armazenamento de imunobiológicos, pois não possuem 
precisão no ajuste da temperatura, por isso não são 
indicados para armazenas e conservar imunobiológicos. 
 
 
- Câmara refrigerada: 
 
• Recomendada para armazenamento das vacinas. 
• Deve está distante de fontes de calor e evitando a 
incidência da luz solar direta. 
• Tomada exclusiva para cada equipamento, 
• O equipamento deve ser utilizado para uso 
exclusivo de vacinas. 
• Faixa de temperatura: devem ser armazenadas 
ente + 2 °C e + 8 °C, sendo ideal + 5 °C 
• Temperatura tem que está uniforme nos 
compartimentos. 
• São dotadas de instrumentos de medição de 
temperatura e dispositivos de alarme. 
• Registrar a temperatura no mapa, no mínimo duas 
vezes ao dia (início e final da jornada de trabalho). 
• Porta de vidro facilita a visualização das vacinas. 
• Controlador de alta e baixa temperatura com 
indicador visual e alarme audiovisual, com bateria. 
• O estoque de vacinas no serviço de saúde não 
deve ser maior do que a quantidade prevista para 
o consumo do mês, a fim de reduzir riscos de 
exposição das vacinas que possam comprometer 
sua qualidade. 
• As vacinas devem ser organizadas em bandejas 
sem que haja a necessidade de diferenciação ou 
compartimentos, uma vez que a temperatura se 
distribui de forma uniforme no interior do 
equipamento. 
• Os produtos com validade mais curta devem estar 
dispostos na frente dos demais frascos. 
• Deve-se abrir o equipamento de refrigeração com 
menor frequência possível. 
• Certificar se a porta está fechada. 
• Limpeza mensal ou conforme o uso: colocar 
imunobiológicos em caixas térmicas. 
• Limpeza: ocorre quando o estoque estiver 
reduzido 
• Evitar limpeza nas vésperas de feriado ou final da 
jornada. 
 
- Câmara fria: 
 
• Temperaturas positivas (+ 2 °C e + 8 °C) ou 
negativas – 20 °C e - 15 °C. 
• É necessário EPI adequado para realizar atividades 
na câmara de frio. 
- Freezer: 
 
 
 
• Equipamento utilizado para o armazenamento das 
bobinas reutilizáveis necessárias para conservação 
das vacinas em caixa térmicas para transporte e 
procedimento nas salas de vacinação. 
• Bobinas reutilizáveis: utilizada para conservação 
das vacinas nas caixas térmicas, para utilizar esse 
insumo o vacinador deve certifica-se da 
temperatura antes de proceder á organização da 
caixa térmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Retirar as bobinas reutilizáveis do freezer e 
colocar sobre a pia ou bancada até que 
desapareça a “névoa”. 
b) Colocar sobre as bobinas o sensor de um 
termômetro de cabo extensor, para indicação 
de quando elas terão alcançado a temperatura 
mínima de 0 °C. 
c) Após o desaparecimento da névoa e a 
confirmaçãoda temperatura, 
aproximadamente +1° C, deve-se colocar na 
caixa térmica. 
d) Mensure a temperatura interna da caixa por 
meio do termômetro de cabo extensor (entre 
+2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC) antes de 
colocar as vacinas em seu interior 
• Organização das bobinas dentro do freezer: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Caixa térmica: utilizada para o armazenamento das 
vacinas diárias e extramuros ou quando se realiza 
limpeza do equipamento de refrigeração. Mantém 
o isolamento e a manutenção da temperatura 
adequada para o armazenamento das vacinas. 
a) O PNI recomenda a substituição das caixas 
térmicas de poliestireno expandido, utilizadas nas 
atividades da sala de vacinação e extramuros, por 
caixas de poliuretano, devido à sua durabilidade e 
à facilidade de higienização 
b) Temperatura: entre (entre +2ºC e +8ºC, sendo 
ideal +5ºC) 
c) Colocar as boninas reutilizáveis nas laterias 
internas da caixa. 
d) Posicionar o sensor do termômetro no centro da 
caixa, monitorando a temperatura até atingir o 
mínimo de +1° C. 
e) Acomodar as vacinas no centro da caixa em 
recipientes plásticos para melhor organização e 
identificação. 
f) Monitorar continuamente a temperatura. 
g) Trocar as bobinas reutilizáveis sempre que for 
necessário. 
h) Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar 
direta e distante de fontes de calor. 
i) Retornar as bobinas para congelamento após o 
uso. 
j) Lavar com água e sabão neutro, secar caixas após 
uso, manter abertas até que estejam secas. 
k) Guardá-las em local ventilado e abeto. 
• Lacrar caixas com fita adesiva, identificá-las como 
“produto termolábil”, indicando temperatura de 
conservação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OBS 18 : Sob nenhuma hipótese utilize caixas 
danificadas ou com paredes de espessura fina, já que elas 
não terão a resistência suficiente ás atividades e não 
manterão a temperatura adequada. 
 
 OBS 19 : Não é permitido o acondicionamento de 
doses aspiradas de frasco multidose em seringas, 
 
- Refere-se aos procedimentos que devem ser 
adotados quando o equipamento de refrigeração 
deixar de funcionar por qualquer motivo. 
- Quando houver interrupção no fornecimento de 
energia, o equipamento deve ser mantido fechado e a 
temperatura interna deve ser rigorosamente 
monitorada. 
- Se não houver o restabelecimento da energia ou 
quando a temperatura estiver próxima a + 7 ° C, 
proceder imediatamente a transferência das vacinas 
para o refrigerador ou caixa térmica com temperatura 
(entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC). 
 
- Perdas físicas: ocorre com frasco fechado, por 
armazenamento, conservação, manipulação e 
transporte inadequado. Ex: quebrar frasco por 
descuido, perda de validade. 
- Perdas técnicas: prazo de validade das vacinas após 
aberto o frasco. 
 
 OBS 20 : VACINAS EM FRASCO MULTIDOSES 
- Fabricantes determinam nas bulas o prazo de validade que 
garante estabilidade do produto após a abertura do frasco, 
desde que mantidas condições ideais de conservação 
(temperatura). 
- Acompanhar orientações em manuais e notas informais 
para cada vacina 
 
 
- Quando houver suspeita ou constatação de que a 
vacina foi submetida a condições de desvio da 
qualidade, deve-se: 
• Comunicar a ocorrência ao responsável técnico 
pelo serviço de vacinação e, em seguida, 
identificar, separar e armazenar o produto em 
condições adequadas da Cadeia de Frio 
• Preencher formulário de alterações (desvio de 
qualidade) e encaminhar a Coordenação Municipal 
de Imunizações. 
• O formulário deverá ser submetido á Coordenação 
Geral do PNI (CGPNI) por intermédio da 
Coordenação Estadual de Imunizações. 
 
- A alteração da temperatura de conservação pode 
comprometer a potência imunogênica da vacina, ou 
seja, características verificadas e certificas pelo 
laboratório produtor em determinadas condições 
ideais de conservação: temperatura, validade, umidade, 
luz e outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OBS 20 : Todo instrumento de medição deve ser 
calibrado periodicamente. 
 
- Termômetro de momento: 
• Utilizado em refrigeradores doméstico e caixas 
térmicas de uso diário. 
• Posicionar o termômetro na parte externa da caixa 
térmica/equipamento, cabo extensor no interior da 
caixa ( sem contato com imunobiológicos, paredes 
ou bobinas). 
• Verificar temperatura do momento, máxima e 
mínima, registradas no período de tempo desde o 
último reset. 
• Utilizar o mapa de controle diário de temperatura. 
• Pressionar o botão RESET para iniciar o novo ciclo 
de medição, apagando registros relativos ao ciclo 
anterior. 
 
 
- Termômetro de infravermelho com laser: 
• Também chamado de pirômetro. 
• Mede a temperatura por meio do laser e 
independente de contato físico. 
• Sensor de temperatura: verifica radiação térmica 
emitida por algum corpo. 
 
 
 
 
 
- Data Logger: 
• Pequenos registradores de temperatura, com 
sinalizador visual que alerta sobre temperaturas 
fora da faixa definida. 
• Podem ser acompanhador de spftwares: cálculo da 
média de temperatura, entre outras funções. 
 
 
- Eletrônico de frigorífico: 
• Tem interface USB para leitura de dados 
registrados sem necessidade de software. 
• Tem ou não display digital, com alarme ajustável e 
dispositivo de temperatura máxima e mínima. 
• Descartável: vida útil limitada. 
 
 
- Indicador de congelamento: 
• Monitora temperatura e eventos de congelamento 
em câmaras frias. 
• Vida útil limitada. 
• Configuração de parâmetros de alarme definitiva: 
não se pode alterar.

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