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MARÍLIA ARAÚJO – P3 MEDICINA 1 Bioética: Início De Vida • Início – o que vem em primeiro lugar • O início da vida está relacionado ao aborto, que é a partir do início da vida, pôde-se dizer quando o aborto é permitido ou não, e quando é legal ou não. • Bebe de proveta - fertilização in vitro • Passamos na evolução da saúde, a produzir bebês com a junção do óvulo com espermatozoide em laboratório. HISTÓRICO • Platão – a alma entrava no corpo apenas no momento do nascimento. • Aristóteles - o feto tinha vida sim, para o masculino a vida começava no primeiro movimento no útero materno, 40 dias. No feminino, só começava a se mexer apenas no 90° dia. • Papa pio IX - o primeiro instante da vida ocorre no momento da concepção. OBS: Reproduzir, a sociedade impõe para os indivíduos, é uma necessidade social, mas também biológica • Genética - Na fertilização. Não existe um momento único em que acontece a fecundação pois é um processo, pode ser de 12 a 24 horas e são necessárias mais 24h pra que os cromossomos do espermatozoide se juntem com os cromossomos do óvulo. • Embriologia - vida humana inicia na 3° semana de gravidez • Neurologia (mais aceito) - somente quando há atividade cerebral. Conexões neurais começam a se estabelecer na 12° semana ou 20 semanas (Brasil acredita), por isso que é considerado aborto até a 20° semana. • Fletcher - para se falar em ser humano, tem que se falar em critérios de humanidade: autoconsciência, comunicação, expressão da subjetividade e a racionalidade. Baseado nesses critérios, muita gente por aí nunca vai ser considerado humano. • Ecologia – na vida extra útero, não são apenas as pessoas que cuidam do meio ambiente, mas também tem interesse nas relações sociais, a vida começa no momento em que sai do útero, pois é nessa hora em que o ser humano se torna alguém que se relaciona. • Metabólica - próprios gametas são vidas humanas, pois tem chance de se tornar alguém. OBS: sempre vão existir muitas correntes para apoiar os seus ideais, por isso que provavelmente nunca vai se definir o que é vida em um conceito só. REPRODUÇÃO • Expectativa da sociedade - quanto à necessidade de procriação, muitas pessoas têm relação com a realização social, um sentimento inato, porém muitos casais têm dificuldade de engravidar e a ciência teve que evoluir para atender a essas pessoas. • 1/6 dos casais tem problemas de fertilidade e 20% desses só conseguem engravidar com o apoio da reprodução assistida. REPRODUÇÃO ASSISTIDA • Qualquer técnica que facilita ou substitua a reprodução, como a doação de gametas, doação temporária de útero, diagnóstico genético pré implantacional, fertilização in vitro, seleção de sexo. • Doação de gametas: pelo menos mais um elemento que entrou na relação familiar (terceiro elemento). Pagar → direito de escolher → selecionar o melhor • Doação temporária de útero: aqui no brasil não existe barriga de aluguel. Se usa o termo maternidade de substituição (mulher empresta seu útero pra um casal MARÍLIA ARAÚJO – P3 MEDICINA 2 que não pode gestar). Não pode haver dinheiro envolvido entre as partes. QUESTÕES ÉTICAS ENVOLVIDAS NA REPRODUÇÃO ASSISTIDA • Autonomia do casal em busca da beneficência, no que o casal pensa. • Diagnóstico pré-implante: possibilidade de só querer implantar embriões com determinadas características. • O respeito ao embrião e a não maleficência. • A alteridade entre os seres e a reprodução assistida, em se preocupar com o produto da fecundação, em ter a necessidade do casal de reproduzir e a relação do futuro do embrião, se colocar no lugar do outro e enxergar o outro no lugar de si. • A vulnerabilidade do nascituro, pois existe uma vulnerabilidade moral e a preocupação do descarte que é mais possível de acontecer algo com o in vitro, em relação com o da vida intra útero. Se houver um apagão, e os embriões que estão lá correm perigo, por isso existe uma vulnerabilidade muito maior com o in vitro do que o no intra útero. • A criança é um fim em si mesmo e não um meio, não está sendo esperada para atender a necessidade de outra pessoa. • Desgaste psicológico dos envolvidos: caminho longo de tentativas, abortamentos, perdas gestacionais, elevado custo financeiro • Descarte de embriões viáveis • Desequilíbrio populacional: seleção de sexo → transtornos ligados ao sexo, a escolha do sexo, o descarte de embriões viáveis, o desequilíbrio populacional, aborto e infanticídios. Eugenia- Hitler. • Risco de consanguinidade: orfandade precoce, possíveis danos psicológicos a criança, família monoparental ou de casais homossexuais • Disputa judicial pela criança • Obtenção dos gametas: terceiro elemento • Seleção de embriões: prevenção de doenças graves - determinar características do embrião, risco pra o embrião, descartar embriões viáveis, exclusão de determinadas características, indiferenciação intelectual. • Maternidade de substituição: barriga de aluguel - altruísmo ou doação, disputa pela criança, danos psicológicos para gestante e a criança. • Clonagem humana: reproduzir ou pesquisa, tem permissão para fazer clone de órgãos, mas não de ser humano, possibilidade de clonagem humana. • Produção de humanos, descartar os embriões produzidos, homem como fornecedor de matéria prima (funciona como meio e não fim em si mesmo), falta experiência em animais.
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