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A UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO: UMA DISCUSSÃO BIOÉTICA Parte I: Células-Tronco embrionárias Pesquisas com células-tronco embrionárias divide opiniões: se por um lado alguns defendem pensando nos benefícios que pode trazer para a ciência e para a população, por outro lado, alguns questionam a moralidade desse tipo de pesquisa pelo fato de essas células serem obtidas a partir da “destruição” de embriões humanos. O debate em torno da pesquisa com células-tronco embrionárias envolve um dilema ético que se origina na impossibilidade de atender simultaneamente a dois princípios morais: o dever de prevenir ou aliviar o sofrimento (no caso, por meio dos possíveis impactos de descobertas científicas na medicina) e o dever de respeitar o valor da vida humana (uma vez que os embriões teriam o potencial de se tornar seres humanos). Para se posicionar nessa discussão, é importante entender a origem dessas células e pensar sobre o status do embrião na fase do desenvolvimento em que elas são obtidas. As células-tronco embrionárias são obtidas de embriões em um estágio em que são chamados de blastocistos, quando têm em torno de 5 dias e em torno de 100 células e são mais ou menos do tamanho de um grão de areia. Elas são retiradas, mais especificamente, de uma região chamada massa celular interna do blastocisto. São células não diferenciadas, pluripotentes, ou seja, que podem dar origem a todos os tipos de células especializadas do corpo. Normalmente, três coisas podem acontecer com embriões a partir desse momento: eles podem não se mostrar viáveis e ser perdidos em abortos espontâneos, eles podem dar origem a uma pessoa, ou eles podem dar origem a mais de uma pessoa (caso em que há gestação de gêmeos). Mais importante do que isso, apenas por volta dos 16 dias de idade as células do embrião se diferenciaram e coordenaram de maneira significativa – existe um consenso na comunidade científica de que pesquisas podem ser realizadas com embriões até 14 dias após a fertilização. Além disso, os embriões de que são obtidas as células-tronco são formados em clínicas de fertilização in vitro e só poderiam gerar um organismo se fossem implantados no útero. Esses fatos são, por vezes, usados como argumentos a favor da pesquisa com células-tronco embrionárias. Outros argumentos mais fortes têm relação com os benefícios que as pesquisas com essas células poderiam trazer à população, que se relacionam com dois tipos principais de vertentes: o entendimento do processo de diferenciação celular e do desenvolvimento do organismo humano e o uso de células-tronco embrionárias para gerar células especializadas que poderiam ser utilizadas em tratamentos, aliviando o sofrimento de muitos pacientes. Algumas pessoas, no entanto, defendem que a vida humana começa após a fertilização, com a formação do zigoto, que já teria toda a informação genética necessária para dar origem a uma pessoa. Essa visão está associada à defesa de que o status do embrião é o de um ser humano e que a sua vida deve ser protegida e respeitada de acordo. De acordo com esse posicionamento, a pesquisa com células-tronco embrionárias é inaceitável, pois envolve a destruição de embriões. Esse ponto de vista está associado a http://tudosobrecelulastronco.com.br/celulas-tronco-pra-quem-tem-pressa-o-resumo/ algumas religiões, como religiões cristãs (outras, como o judaísmo e islamismo, não associam a fertilização ao início da vida humana e permitem pesquisas com embriões). Mesmo aceitando essa premissa, é possível defender que pesquisas sejam realizadas com células obtidas a partir de embriões que seriam descartados após tratamentos de fertilização in vitro, argumentando que, assim, pelo menos a destruição desses embriões poderia trazer algum benefício à população. Mas a maior parte dos especialistas considera o status moral dos embriões algo intermediário entre o de simples material biológico e o de uma pessoa, defendendo que pesquisas podem ser realizadas com certos cuidados éticos. Algumas alternativas permitem contornar as polêmicas relacionadas à pesquisa com células-tronco embrionárias, como o uso das células-tronco pluripotentes induzidas, que são células adultas, como células da pele, reprogramadas para um estado não diferenciado que se tornam pluripotentes, ou o uso das células-tronco adultas, que são multipotentes, podendo dar origem a alguns outros tipos de células especializadas. Células- tronco adultas podem ser encontradas no sangue, na medula óssea, no tecido adiposo e até na polpa do dente, e têm sido intensamente estudadas. Uma grande vantagem dessas outras fontes de células é que o seu uso não envolve os dilemas éticos discutidos até aqui. No entanto, mesmo com os avanços obtidos com essas outras células-tronco, muitos cientistas defendem que a pesquisa com células-tronco embrionárias ainda é necessária pois cada tipo celular tem características próprias e elas seriam o controle perfeito para estudar os processos de diferenciação celular. * Convenção Americana dos Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica Há cinco décadas, os países-membros da Organização dos Estados Americanos assinavam a Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH) – também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica, cidade na qual o tratado foi subscrito em 22 de novembro de 1969. O Pacto baseia-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que compreende o ideal do ser humano livre, isento do temor e da miséria e sob condições que lhe permitam gozar dos seus direitos econômicos, sociais e culturais, bem como dos seus direitos civis e políticos. O documento entrou em vigor no Brasil em 25 de setembro de 1992, com a promulgação do Decreto 678/1992, e se tornou um dos pilares da proteção dos direitos humanos no país, ao consagrar direitos políticos e civis, bem como os relacionados à integridade pessoal, à liberdade e à proteção judicial. Pois bem, em seu artigo 4°, sobre o direito à vida, em seu primeiro inciso, diz que a vida começa “desde momento da concepção”. Frase clara, sem muita discussão no documento. O que discutem com relação a esse tratado, e que foi, inclusive alvo de ataques de advogados que sustentaram oralmente a favor do uso das células-tronco embrionárias, é justamente, o entre vírgulas, “em geral” dada as excepcionalidades do Brasil em autorizar a pena de morte. A interpretação não é das mais complicadas, o Pacto de São José da Costa Rica diz expressamente que “pessoa é todo ser humano”, sem fazer qualquer distinção entre o ser humano em sua vida intra e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0678.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0678.htm extrauterina e, sem mesmo fazer qualquer rodeio ou abrir espaço para interpretações diversas A expressão “desde o momento da concepção” nos obriga a perceber que a palavra “pessoa” se aplica também ao nascituro, pois ser humano. ARTIGO 4 Direito à Vida 1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente. 2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente. 3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido. 4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delidos comuns conexos com delitos políticos. 5. Não se deve impor a pena de morte à pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher em estado de gravidez. 6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitaranistia, indulto ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente. * Lei da Biossegurança O uso da biotecnologia no Brasil foi aprovado em 1995 por uma Lei regularmente votada no Congresso - Lei nº 8.974 de 5.1.1995, conhecida como a Lei de Biossegurança. Essa lei tem a pretensão de regular por inteiro o tema biotecnologia, cobrindo a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação no meio ambiente e descarte de organismos geneticamente modificados (OGM) e derivados. Esta lei não só pretende regular todas as atividades relacionadas à biotecnologia, como também sob todos os pontos de vista, avocando a tarefa de proteger o meio ambiente em geral, a vida e a saúde do homem, dos animais e das plantas. Em 24 de março de 2005, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aprovou a lei de nº 11.105, ou Lei da Biossegurança, que revoga a lei anterior sobre o tema, de 1995. Estabelece também as normas de segurança e os mecanismos de fiscalização que envolvam os organismos geneticamente modificados (OGMs) e a utilização de células-tronco para fins de pesquisa e terapia. Ao mesmo tempo, a lei criou também o Conselho Nacional de Biossegurança, formado por alguns ministros de Estado, como o da Justiça, o da Saúde e o do Meio Ambiente, bem como estabeleceu uma Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, composta por cientistas. Assim, a Lei nº 11.105/2005 veio regulamentar os incisos II, IV e V do parágrafo 1º do art. 225 da Constituição Federal, bem como estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados e seus derivados. Polêmica é o que não falta em torno dessa lei e por muitos motivos. Em primeiro lugar, sob o ponto de vista jurídico, questiona-se a diversidade dos temas a que ela se refere, todos tão abrangentes e abertos à discussão, que talvez merecessem leis específicas para a regulamentação de cada um deles. Em segundo lugar, por seu próprio conteúdo, uma vez que Biossegurança é um termo de significado amplo, discutível e ainda não totalmente estabelecido. Vale até lembrar que ele ainda não consta de alguns importantes dicionários da língua portuguesa. O que é biossegurança? Alguns estudiosos relacionam o conceito a questões sobre os organismos geneticamente modificados, radiações e substâncias tóxicas que provoquem alterações genéticas nos seres humanos, capazes de gerar doenças ou malformações em fetos. Outros entendem o termo de modo mais restrito, que se refere apenas aos organismos geneticamente modificados. Nesse sentido, consideram que a questão da utilização das células-tronco embrionárias não deveria ser tratada nessa lei. Mas os transgênicos dominaram os debates devido aos grandes interesses econômicos que eles envolvem de imediato. Por isso, uma outra questão igualmente polêmica - a da pesquisa com as células-tronco - acabou ficando em segundo plano. Isso não significa que o tema seja menos importante. Muito pelo contrário, ele diz respeito a questões fundamentais de medicina e saúde. As células-tronco são uma espécie de curinga, ou células neutras, que ainda não têm características definidas, para diferenciá-las como uma célula da pele, ou de um músculo ou de um órgão, por exemplo. Nos últimos dez anos, as pesquisas científicas têm mostrado que a utilização terapêutica de células-tronco podem recompor tecidos danificados do corpo humano. Assim, teoricamente, elas serviriam para tratar um enorme número de problemas, como alguns tipos de câncer, o mal de Parkinson e de Alzheimer, doenças cardíacas e degenerativas ou até mesmo permitir que pessoas que sofreram lesão na coluna voltem a andar. Basicamente, existem dois tipos de células-tronco: 1) as extraídas de tecidos maduros de adultos e crianças, como a medula óssea e o cordão umbilical; e 2) as dos embriões, organismos imaturos que ainda não deixaram o ovo ou o útero materno. As células-tronco embrionárias são as que têm revelado maiores possibilidades de utilização medicinal, pois se mostram capazes de formar ou recompor qualquer tecido corporal. Porém, para que se extraia células-tronco embrionárias, o embrião deve ser destruído, e isso esbarra na oposição de setores religiosos da sociedade e nos grupos contrários ao aborto, que consideram que a vida começa no momento da fecundação do óvulo - o que tornaria a destruição do embrião um atentado à vida, um crime semelhante ao assassinato. Para contornar a controvérsia, a Lei da Biossegurança acabou permitindo, no seu artigo 5º, a utilização de células-tronco embrionárias, desde que produzidas pelo método de fertilização in vitro (o popular "bebê de proveta") e que os embriões sejam inviáveis, ou seja, não tenham a possibilidade de se desenvolver efetivamente. Além disso, as instituições que realizarem projetos nesse sentido deverão submeter seus projetos à apreciação e aprovação de comitês de ética em pesquisa. De qualquer modo, toda a questão da biossegurança no Brasil continua em aberto, pois, até o momento, ainda não se concluiu a redação de um decreto que regulamente a Lei da Biossegurança, especificando os casos em que ela permite ou proíbe determinados projetos e pesquisas. Além disso, a Comissão Técnica Nacional de Biotecnologia, autorizada a analisar e aprovar projetos, foi desfeita. Desde então, 390 estudos estão impedidos de serem levados adiante. Segundo o art. 5º da Lei de Biossegurança: Art. 5°: É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: I – sejam embriões inviáveis; ou II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento. § 1o Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores. § 2o Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou terapia com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter seus projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa. § 3o É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica o crime tipificado no art. 15 da Lei no 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. * Conceitos importantes: Sob o enfoque puramente descritivo, o embrião humano é a fusão dos gametas masculino (espermatozoide) e feminino (óvulo), determinante da união de seus núcleos numa única célula (zigoto), num processo que se denomina fecundação. Duas assertivas de relevo para o estudo decorrem dessa realidade: (a) todo o organismo vivo se estrutura a partir de uma única célula; e (b) pela fecundação, transmitem-se ao novo ser as características genéticas de seus progenitores. Essas afirmações conduzem, a seu turno, à noção de identidade biológica do embrião. Com efeito, a fecundação propicia uma diferenciação formidável das características genéticas do embrião pela reunião de células germinativas masculina e feminina haploides (i.e., com a metade do número de cromossomos encontráveis nas demais células), produzido um ser único no que diz respeito ao seu conteúdo genético. Uma vez constituído o zigoto, um programa interno inscrito no genoma determina, em condições https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9434.htm#art15 ambientais favoráveis, a multiplicação das células e o crescimento contínuo do embrião, o que o faz, indiscutivelmente, um ente vivo da espécie humana. Há que se indagar, contudo, sobre a “condição”, a “natureza”, a “identidade” desse “sujeito” (“subectum”,“suppositum”) que é o embrião humano. Estabelecidas essas respostas será definido o seu “status”, para condicionar as atividades individuais e explicitar as responsabilidades sociais em torno do embrião humano. 1) Conceito filosófico de embrião: Os filósofos se ocuparão da natureza essencial dos seres e por isso não duvidarão de que o embrião é um ente vivo da espécie humana. Essa noção é quase que pacífica e deriva da noção clássica, proposta por Boécio, de que a pessoa é uma substância individual de natureza racional. A filosofia reconhecerá o embrião como indivíduo. Isso porque, em linguagem filosófica, o indivíduo é o oposto do gênero. De outra banda, afirmará a natureza humana quando detectar a presença do espírito ou alma humana no embrião. Mas, aí, o filósofo não conseguirá comprovar a presença de uma alma racional no minúsculo ser. Não poderá, igualmente, refutar a hipótese de que ela não exista. Não conseguirá estabelecer o instante t a partir do qual o embrião será dotado de humanidade. Estará, portanto, diante da dúvida ontológica que, no plano ético, conduz a respeitá-lo como pessoa. Eis como se apresenta essa solução sob os prismas ético e jurídico: toda vez que haja dúvidas acerca de uma posição a seguir, deve-se adotar a que seja mais favorável ao sujeito mais fraco. Destarte, sob o enfoque filosófico, diz que não basta observar no embrião a ausência de certas capacidades – que requerem forçosamente o tempo para desenvolvimento – para negar sua natureza humana. 2) Conceito biológico de embrião: O biólogo definiria o embrião como uma célula ou grupo de células capazes de se desenvolver em ser humano, desde que interagindo em ambiente adequado. Haverá embrião a partir da fecundação, isto é, da união dos gametas masculino e feminino, que constituem uma nova célula composta de 46 cromossomos e vocacionada à vida autônoma. Não se negará que o embrião é um indivíduo, muito embora possa se dividir nas primeiras semanas de vida, gerando um segundo embrião com as mesmas características genéticas do primeiro. De ver-se, contudo, que é inerente ao conceito biológico a ideia da constituição progressiva do ser humano. Uma célula se multiplica continuamente, recebe nutrientes, adquire forma humana, até que, finalmente, se torna capaz de viver de forma autônoma. É fato que, durante os primeiros catorze dias, o embrião se constitui de uma massa indiferenciada de células. Há quem diga a respeito desse grau de desenvolvimento que, até aqui, não nos deparamos com um indivíduo humano (a diferenciação celular se dá a partir do 14.º dia). Essa tese reduz o embrião, nas duas primeiras semanas de vida, a uma “massa indiferenciada de células”, para negar-lhe o status de ser humano. Outros sustentam que o prazo dos 14 dias foi estabelecido de modo arbitrário e tão-somente para servir de justificativa ao descarte dos embriões excedentes. Joaquim Toledo Lorentz, em estudo de fôlego, discorre sobre outros momentos destacados pela biologia para marcar o início da vida. Diz que, no Brasil, a vida humana é compreendida como tal pela medicina a partir da nidação. Argumentam os médicos que o embrião fecundado em laboratório morre se não for implantado no útero. Outros querem ver configurados os órgãos ou formado o sistema nervoso para a determinação da unidade e do novo ser. Finalmente, há quem reclame a viabilidade, teoria segundo a qual somente é dotado de natureza humana aquele que alcançou maturidade suficiente para viver fora do útero materno. Essas teorias, no entanto, contrariam declaração do Conselho da Europa (de 1986), pontificando que “desde a fecundação do óvulo, a vida humana se desenvolve de modo contínuo, de forma que não se pode fazer distinção no curso das primeiras fases (embrionárias) de seu desenvolvimento”. Referências - AMARAL, A.R. et al. Induced pluripotent stem cells: progress in domestic animals. Rev. Bras. Reprod. Anim., 39(3): 329-334, 2015. - AZEVEDO, M.A. Embriões e células-tronco embrionárias tem direito à vida?. Rev. ethic, 4(3): 301-308, 2005. - BRASIL. Decreto n° 678. Brasília, DF, 1992. - BRASIL. Lei n° 8.974. Brasília, DF, 2005. - BRASIL. Lei n° 11.105. Brasília, DF, 2005. - BARBOSA, A.S. et al. Implicações bioéticas na pesquisa com células-tronco embrionárias. Acta Bioethica, 19 (1): 87-95, 2013. - GOMES, D. Embrionyc stem-cells: bioethical and legal implications. Bioethikos, 1(2): 78-87, 2007. - HORINOUCHI, C.D.S. et al. 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