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REPORTAGEM E ENTREVISTA Repórter – cultiva fontes próprias e se esforça para construir uma história equilibrada. Perguntas – claras, concisas, objetivas, e encadeadas. Reportagens ao vivo – reproduzem o som ambiente. Isso dá o clima do acontecimento. Texto – preciso, mas coloquial. REPORTAGEM E ENTREVISTA A reportagem deve responder a todas as perguntas comuns que o ouvinte deveria fazer. Ela deve ser completa, e não se deve imaginar que o ouvinte tenha conhecimento prévio do fato. O jornalista é um cético por natureza. Relacionamento com as fontes – via de mão dupla. Cuidado com o “fontismo”. REPORTAGEM E ENTREVISTA Fontes podem dar furos, mas é dever do repórter checar todos os lados da informação. O repórter não julga os entrevistados. E evita generalizações. Elas são perigosas. Não se trata com humor a desgraça e o sofrimento alheios. Deve-se exercitar essa sensibilidade. O contrário é sensacionalismo puro e barato. REPORTAGEM E ENTREVISTA Entradas ao vivo – cuidado com o tom de voz a ser adotado. Não faz sentido relatar um acidente com um tom alegre. Sonorização – cuidado com a música a ser escolhida. Ela deve ser pertinente com o fato. Numa matéria de rádio, a matéria prima é o som. Uma entrevista inaudível será cortada da matéria. REPORTAGEM E ENTREVISTA A precisão é uma das características do rádio. Ao relatar um acidente ou um engarrafamento, o ouvinte deve ser bem situado sobre onde o fato ocorre. ENTREVISTAS – no rádio, o tom de voz é linguagem. Boas entrevistas, portanto, são as que marcam opiniões. Se bem feita, uma entrevista pode render pautas interessantes. REPORTAGEM E ENTREVISTA A pauta da entrevista deve ser preparada pensando no interesse do ouvinte. Ponha-se no lugar dele. O que ele gostaria de saber? A pauta deve levar em conta o tempo de entrevista. Não se deve fazer 30 perguntas em 10 minutos de entrevista. O jornalista deve ter a sensibilidade de ouvir as entrelinhas. REPORTAGEM E ENTREVISTA O jornalista deve estar preparado para uma mudança de rumo na entrevista. Deve-se ter cuidado com o nome do entrevistado, ao mesmo tempo que ele deve ser tratado com respeito, mas sem formalismos. Pode-se, durante a entrevista, repetir o nome do entrevistado com o objetivo de situar o ouvinte. Não interrompa o entrevistado. Ainda mais se a resposta for forte. REPORTAGEM E ENTREVISTA Caso o entrevistado fuja da pergunta, o jornalista deve insistir no assunto. Ou mesmo enfatizar para o ouvinte que a resposta não está sendo dada. O jornalista não deve se intimidar pelo poder do entrevistado. Nem mesmo permitir que ele faça da entrevista um palanque para suas ideias. Muitos recebem media trainning. 8 REPORTAGEM E ENTREVISTA Cabe, entretanto, a ressalva, de que entrevista não é linchamento. O entrevistado tem o direito legal de não responder a uma pergunta. Conduzir de forma rigorosa é um dever do repórter, mas sem fugir dos limites. Não se aceita perguntas previamente acertadas com assessoria de imprensa. Isso é um desserviço ao jornalismo. REPORTAGEM E ENTREVISTA Das mesma forma, a assessoria não tem o direito de ouvir uma entrevista gravada antes que ela vá ao ar. Em caso de dúvidas sobre o que perguntar, lembre-se: as melhores perguntas são, por vezes, as mais básicas.
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