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Aula 2 - Utilitarismo e marginalismo

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O Utilitarismo e o Marginalismo
Prof. Marcelo Callado
• Jeremy Bentham é o Filósofo precursor do Utilitarismo. As bases da doutrina econômica 
do Utilitarismo estão fincadas nos princípios filosóficos do Hedonismo.
• O Hedonismo prega a busca do Prazer e a tentativa de se evitar o Sofrimento. O 
Utilitarismo se aproveita disso ao pregar que toda conduta humana deveria perseguir a 
maior felicidade do maior número possível de pessoas.
• O argumento básico do Utilitarismo é que todo ato humano é moralmente válido, desde 
que traga felicidade.
• Entretanto Bentham valoriza mais os atos que tragam felicidade para a sociedade como 
um todo que atos que causem felicidade para alguns em detrimento de outros.
• A legislação é o instrumento que a sociedade possui para levar os indivíduos a praticar 
atos de prazer individual que também produzam Bem-Estar coletivo, detenham atos de 
prazer individual que provoquem sofrimento, seja de outro indivíduo ou coletivo.
• O princípio da Utilidade Marginal vai nortear as razões que Bentham vê para a atuação 
do Estado com relação às leis e execução de políticas. Cada medida a ser tomada deve 
levar em consideração o potencial de prazer e sofrimento que ela pode gerar.
• A noção da Utilidade Marginal decrescente para Bentham está associada a vaiáveis como 
a Riqueza, como em Ricardo estava associada à utilização da Terra.
• Se um ato governamental aumenta a felicidade de um Plebeu mais que diminui o prazer 
de um Aristocrata, então essa política pública deve ser levada adiante.
• Os Próprios indivíduos, e não o Governo, são os melhores juízes do seu próprio Bem-
Estar. Onde os Interesses das Pessoas não são harmoniosos, o Estado deve intervir para 
produzir mais Bem-Estar social.
• Se o Prazer e o Sofrimento pudessem ser medidos quantitativamente e comparadas entre 
os indivíduos, as políticas públicas poderiam perseguir um ponto, onde essa diferença 
fosse maximizada.
• Bentham chegou à conclusão que o Dinheiro é o melhor instrumento para medir quantitativamente 
Prazer e Sofrimento.
• Como a Utilidade Marginal da Riqueza é decrescente, a Distribuição de Renda seria uma Política 
capaz de maximizar o Bem-Estar da Sociedade.
• Uma política de Distribuição de Renda muito ativa pode aumentar o sofrimento da sociedade, pois 
uma cobrança de tributos mais elevados pode aumentar o sentimento de Insegurança; pode 
diminuir o prazer de desempenhar um trabalho e até mesmo desestimular o próprio incentivo ao 
Trabalho.
• A Existência de Excedente do Consumidor mostra que alguns consumidores podem sentir mais 
prazer com a compra de um bem que o preço que eles pagaram pelo bem pode dar a entender.
• A Utilidade dos Bens Públicos não pode ser calculada nem seu consumo pode ser cobrado 
facilmente. Por isso o setor privado não costuma ofertar bens públicos.
Marginalismo
• Os Marginalistas criticavam os seguintes pontos dos Economistas Clássicos:
• 1. O Rendimento da Terra era uma Renda Diferida.
• 2. O Valor de Troca é baseado no tempo de Trabalho envolvido no processo de Produção.
• Os principais pontos da Escola Marginalista eram:
• 1. Ênfase na Margem: Mais importante que os Valores Absolutos, o Comportamento 
Econômico dos Indivíduos é mais bem explicado pelas mudanças marginais.
• 2. Racionalidade Econômica: Cada decisão econômica implica num Cálculo Racional 
sobre custos e Benefícios que essa atitude trará. Isso também ocorre para o Cálculo 
Intertemporal.
• 3. Ênfase na Microeconomia: O Indivíduo e a Firma são os Atores Econômicos por 
excelência. Toda decisão é uma decisão individual.
• 4. Utilização do Método Abstrato e Dedutivo: Rejeição do método histórico e indutivo.
• 5. Ênfase na Livre Concorrência: A concorrência perfeita é o modelo no qual os 
marginalistas se baseiam para tirar as suas conclusões.
• 6. Preço determinado pela Demanda: Utilização da Estrutura do Mecanismo de Mercado 
com ênfase na parte da Demanda como árbitro do Valor dos Bens.
• 7. Utilidade Subjetiva: A Utilidade Marginal não pode ser determinada objetivamente, ao 
contrário do que pensava Bentham.
• 8. Busca do Equilíbrio: Apesar dos preços e quantidades poderem sofrer choques 
momentâneos, o Mecanismo de Mercado sempre os trará de volta ao Equilíbrio.
• 9. Fusão de Recursos Naturais ao Capital: Nas análises dos Economistas Clássicos, a 
Função de Produção é formada a partir de pelo menos 3 fatores (K, L e N). Para os 
marginalistas, Capital e Recursos Naturais se agregam na Função de Produção (K e L).
• 10. Estado Mínimo: assim como os Clássicos, os Marginalistas enfatizam a importância 
do Estado se manter longe de intervenções no campo econômico para que não haja 
distúrbios na evolução natural da Economia.

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