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Instrumental - dietoterapia infantil

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NUTRIÇÃO - 6° PERÍODO
Yasmin Vasconcellos Antunes
Instrumental
in fa tn i l
dietoterapia
Sumário
Alimentação artificial....................................................... pág 7
- 10 passos alimentação saudável;
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Amamentação..................................................................... pág 3
Introdução alimentar...................................................... pág 10
- Planejamento dietético - fórmulas artificiais;
- Fórmulas lácteas caseiras;
- Necessidades nutricionais (ENERGIA);
- Tec. de alimentação complementar (MACRO);
- Tec. de alimentação complementar (CONSISTÊNCIA).
- Aleitamento artificial (LEITE DE VACA);
- Aleitamento artificial (FÓRMULA LACTEA);
Aleitamento materno....................................................... pág 11
- Porções;
Alimentação nos demais anos de vida........................ pág 12
- Recomendação - FERRO;
- Distribuição - MACRO;
- Percent. de gordura - Rec. crianças acima de 2 anos;
- Distribuição de gordura - crianças acima de 2 anos;
- Necessidade de cálcio - 1 a 3 anos;
- Necessidade de cálcio - 4 a 8 anos;
Avaliação antropométrica.............................................. pág 15
- Classificação ao nascimento;
- Fases do crescimento;
Desnutrição........................................................................ pág 19
Obesidade.......................................................................... pág 20 
Anemia................................................................................ pág 21
Síndrome metabólica...................................................... pág 22
11. Constipação...................................................................... pág 23 
12.
13.
Diarréia.............................................................................. pág 25
Refluxo................................................................................ pág 30
Alergia alimentar.............................................................. pág 35 
14.
Neuropatias....................................................................... pág 38
15.
Diabetes............................................................................. pág 32
16.
aMAMENTAÇÃO
O BEBÊ DEVE COMEÇAR A MAMAR LOGO APÓS O NASCIMENTO.
Amamentar logo após o nascimento é muito importante para a
saúde do bebê e da mãe. Contribuindo para o vínculo entre mãe
filho. O bebê gosta de ouvir a mãe falar e cantarolar enquanto
cuida dele. Ele já consegue demonstrar sinais de prazer (sorrir) e
desconforto (chorar ou resmungar).
1 A 2 MESES
O bebê fica protegido pelo leite materno e raramente adoece. No
colo da mãe, se sente seguro e acalentado. Ele gosta de ficar em
várias posições e olhar para objetos coloridos. Mas sobretudo,
gosta de ver o rosto da mãe. 
Responde ao sorriso.
3 A 4 MESES
O bebê está bem mais ativo: olha para quem o observa,
acompanha com olhar e responde com balbucios quando alguém
conversa com ele. Gosta de por as mãos e objetos na boca.
Aprecia a companhia da mãe e gosta de trocar de lugar, mas
atenção, porque já não fica quieto, pode cair.
De bruços levanta a cabeça e ombros.
5 A 6 MESES
O bebê sabe quando se dirigem à ele e gosta de conversar.
Quando ouve uma voz, procura com o olhar. Olha e pega tudo:
cuidado com objetos pequenos para não engasgar. Para que ele se
movimente melhor, a mãe ou quem cuida dele, deve colocá-lo no
chão. 
Vira a cabeça na direção de uma voz ou objeto sonoro.
7 A 9 MESES
Mesmo estando amamentando, o bebê começa a querer provar
outros alimentos. Ele gosta de brincar com a mãe e com os
familiares. Às vezes, estranha pessoas de fora de casa. Não
gosta de ficar só. Já fica sentado e também pode se arrastar ou
engatinhar, pode até mesmo tentar se por de pé. É muito curioso, 
por isso não se deve deixar ao seu alcance: remédios, inseticidas
e pequenos objetos.
Já fica sentado sem apoio.
3 A 4 ANOS
aMAMENTAÇÃO
10 A 12 MESES
O bebê está crescido, gosta de imitar os pais, dá adeus, bate
palmas. Fala, pelo menos uma palavra com sentido e aponta para
as coisas que ele quer. Come comida da casa, porém precisa
comer mais vezes que um adulto, Gosta comida da casa, porém
precisa comer mais vezes que um adulto. Gosta de ficar em pé
apoiando-se nos móveis ou nas pessoas.
Engatinha ou anda com apoio.
13 A 18 MESES
A criança está cada vez mais independente: quer comer sozinha e
já se reconhece no espelho. Anda alguns passos mas sempre busca
o olhar dos pais ou familiares. Fala algumas palavras e, às vezes,
frases de duas ou três palavras. Brinca com brinquedos e pode
ter um predileto. 
Anda sozinho.
19 MESES A 2 ANOS
A criança já com segurança, dá pequenas corridas, sobe e desce
escadas. Brinca com vários brinquedos. Aceita a companhia de
outras crianças, porém brinca sozinha. Já tem vontade própria,
fala muito a palavra não. Sobe e mexe em tudo: deve-se ter
cuidado com o fogo cabos de panelas.
Corre e/ou sobe degraus baixos.
2 A 3 ANOS
A criança gosta de ajudar a se vestir. Está ficando sabida: dá
nomes aos objetos, diz seu próprio nome e fala "meu". A mãe
deve começar, aos poucos, a tirar a fralda e ensinar, com
paciência, o seu filho a usar o peniquinho. Ela já demonstra suas
alegrias, tristezas e raivas. Gosta de ouvir histórias e está cheia
de perguntas. 
Diz seu nome e nomeia objetos como sendo seus.
Gosta de brincar com outras crianças. Tem interesse em aprender
sobre tudo o que a cerca, inclusive conta e reconhecer as cores.
Ajuda a vestir-se a calçar os sapatos. Brinca imitando as
situações do seu cotidiano e os seus pais.
Veste-se com auxílio.
4 A 6 ANOS
A criança gosta de ouvir histórias, aprender canções, ver livros e
revistas. Veste-se e toma banho sozinha. Escolhe suas roupas,
sua comida e seus amigos. Corre e pula alternando os pés. Gosta
de expressar as suas idéias, comentar o seu cotidiano e, às
vezes, conta histórias. 
Conta ou inventa pequenas histórias.
Alimentação artificial
PLANEJAMENTO DIETÉTICO - FÓRMULAS ARTIFICIAIS
1° PASSO: 
Determinar a necessidade energética do lactente; 
2° PASSO: 
Verificar a densidade energética e a composição da fórmula utilizada;
3° PASSO: 
Determinar o volume necessário de fórmula para suprir a necessidade
energética. 
Obs: capacidade gástrica da criança: 25 a 30ml/kg/mamada, optar por um valor que seja
múltiplo de 30 (medida).
FÓRMULAS LÁCTEAS CASEIRAS - ESQUEMA DE ADAPTAÇÃO AO LEITE DE VACA
10 passos para alimentação saudável
Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer
água, chás ou qualquer outro alimento.
de crianças menores de 2 anos
A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual
outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de
idade ou mais.
Após 6 meses, dar alimentos complementares (cereais,
tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes) três vezes
ao dia se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao
dia se estiver desmamada.
A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez
de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
A alimentação complementar deve ser espessa desde o início
e oferecida de colher; deve-se começar com consistência
pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentara
consistência se chegar à alimentação da família.
Oferecer à criança diferentes alimentos ao longo do dia. Uma
alimentação variada é uma alimentação colorida.
Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas
refeições.
Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas,
salgadinhos, guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal
com moderação.
Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos;
garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar,
oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos
preferidos e respeitando a sua aceitação.
Fonte: Brasil/Ministério de Saúde/Organização Pan-Americana da
Saúde. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Série A.
Normas e manuais técnicos nº 107. Ministério da Saúde; 2002.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS - ENERGIA
TÉCNICASDE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR - MACRO
TÉCNICAS DE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR - CONSISTÊNCIA
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
ALEITAMENTO ARTIFICIAL (LEITE DE VACA)
ALEITAMENTO ARTIFICIAL (FÓRMULA LÁCTEA)
Obs: Ao completar 8 meses, a criança já pode receber a alimentação básica da
família desde que não sejam utilizados temperos industrializados, excesso de sal,
pimenta, alimentos gordurosos como bacon, banha, linguiça, entre outros.
ALEITAMENTO MATERNO
PORÇÕES
Obs: Ao completar 8 meses, a criança já pode receber a alimentação básica da
família desde que não muito temperada.
ALIMENTAÇÃO DOS DEMAIS
RECOMENDAÇÃO - FERRO
ANOS DE VIDA 
DISTRIBUIÇÃO - MACRO
Ácidos graxos W-6 (linoleico): *1-3 anos: 5-10% do valor energético total
Ácidos graxos W-3 (linolênico): *1-3 anos 0,6 a 1,2% do valor energético total
Açúcar de adição: até 25% da energia total
Fibras: [idade + 5 (g)], no máximo 25 g/dia
 **4-18 anos: 5-10% do valor energético total
 (até 10% desse valor pode ser consumido com EPA ou DHA)
 **4-18 anos: 0,6 a 1,2% do valor pode ser consumido como EPA E DHA)
PERCENTUAL DE GORDURA INGERIDA: RECOMENDAÇÃO
PARA CRIANÇAS ACIMA DE 2 ANOS
DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA NA DIETA DAS
CRIANÇAS ACIMA DE 2 ANOS
QUANTIDADE DE ALIMENTOS NECESSÁRIOS PARA ATINGIR A
NECESSIDADE DE CÁLCIO DE CRIANÇAS DE 1 A 3 ANOS
-------------------------------------
---
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---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
QUANTIDADE DE ALIMENTOS NECESSÁRIOS PARA ATINGIR A
NECESSIDADE DE CÁLCIO DE CRIANÇAS DE 4 A 8 ANOS
PRATO SAUDÁVEL
ovo
carne
peixe
frango
água
PRO
TEÍ
NA
 
C
EREAL
E
TUBÉRCULOS
LE
GU
MES 
 E VERDURAS
 VEG
ETA
L
PR
O
TE
ÍN
A
 
AN
IM
A
L
beterraba
brócolis
tomate
cenoura
pep
ino
berin
jela
alface
óleo vegetal
frutas 
(sobremesa)
FEIJÃO
soja
lentilha
avaliação antropométrica
CLASSIFICAÇÃO AO NASCIMENTO
FASES DO CRESCIMENTO DE UM RNPT:
 FASE INICIAL:1 .
Ainda não existe ganho de peso real, somente redistribuição hidroelétrica, tendo uma
perda de peso normal de 5 a 10% do peso do nascimento;
2. FASE TRANSITÓRIA:
Ocorre um ganho ponderal discreto, desde que seja possível um aporte nutricional
proteico-energético adequado, apesar das intercorrências. É uma fase de grande
dependência da oferta nutricional ao recém-nascido.
3. FASE DE CRESCIMENTO ACELERADO OU DE RECUPERAÇÃO:
(Catch up) assim que controladas as intercorrências o RN entra em fase de incremento de
peso e crescimento linear. É uma fase de crescimento compensatório.
4. FASE DE CRESCIMENTO NORMAL:
O déficit inicial e compensado, o RN alcança a velocidade de crescimento de crianças à
termo.
RN PRÉ-TERMO E/OU BAIXO PESO
ZINCO E OLIGOELEMENTOS (SE, MO, CU E MN):
Comum deficiência com bebês de prematuridade extrema (<28 semanas);
VITAMINA A E D:
Suplementar a partir de 10 dias de vida, 1.500UI e 400 UI, respectivamente. São
fatores de proteção contra broncodisplasia pulmonar, mas considerar a baixa
hidroxilação da vitamina D;
VITAMINA E, COMPLEXO B E C:
Suplementação a partir da 1ª semana, mesmo com uso do leite materno;
CÁLCIO:
130 a 150 mg/Kg/dia (64% de retenção);
FÓSFORO:
60 a 75 mg/Kg/dia (76% de retenção), a melhor relação Ca/P é 2:1 (semelhante ao
leite materno);
SÓDIO:
considerar necessidades aumentadas pela perda urinária;
DESNUTRIÇÃO
OBESIDADE
ANEMIA
SÍNDROME METABÓLICA
CONSTIPAÇÃO
Consumo de líquidos elevados -> 1,5ml/Kcal dietética, sendo pelo menos 50% em
água. Exceto em aleitamento materno! Recomenda-se de 4 a 6 copos de água/dia;
Alimentos com muita concentração de fibras como leguminosas, cereais integrais,
legumes, verduras, frutas e vegetais folhosos. Fibras -> 0,5g/Kg de peso corporal,
chegando até 35g/dia (AAP) ou 19g/dia de 1 a 3 anos, e 25g/dia entre 4 e 8 anos
(IF);
Estimular consumo de legumes e vegetais folhosos, sempre que possível oferecido
cru;
Aumentar consumo de frutas, em especial as com potencial laxativo: mamão,
ameixa, abacaxi, tangerina e outras. Inteira ou em pedaços sempre que possível, e
com a casca. Frutas desidratadas em remolho podem facilitar ingestão (ameixa);
Uso de cereais e pães integrais incentivados, oferecer da forma mais palatável
pra criança;
Usar a tática de incluir verduras ou legumes no arroz, massas de bolo, tortas e
outros, mas manter oferta desses alimentos isolados para educação nutricional.
Substituir farinha de trigo pela aveia ou farinha de arroz;
Evitar alimentos que estimulem pouco o peristaltismo como: maçã, batata, farinha
de mandioca, maisena, banana e outros. Quando usados associar a outros, por
exemplo, banana com aveia, farofa de talos;
Lactobacillus ajudam a melhorar microbiota intestinal favorável, produzindo
ácidos orgânicos. Os lactobacillus podem ser recomendados, inclusive nos
produtos encontrados no mercado;
Evitar uso de alimentos que causam gases, os fermetáveis como: couve-flor,
repolho, pepino, goiaba, pimentão, batata-doce, ervilha;
Farelos de cereais são os mais recomendados pela concentração de fibras,
usados com moderação na constipação intensa. Adicionar aos alimentos mais bem
aceitos, divididos em 3 doses ao dia (1 colher de sobremesa);
Atividade física regular, para estimular peristalse;
Evitar atitudes coercitivas e punições sobre a evacuação, e se necessitar
procurar ajuda profissional de psicologia;
Deve ser desencorajado o uso de automedicação com drogas laxativas;
ESCALA DE BISTROL
DIARREIA
AGUDA:
AGUDA COM SANGUE:
PERSISTENTE:
DESNUTRIÇÃO GRAVE:
dura horas ou dias, e tem como maior risco a desidratação;
chamada desinteria, principal risco é o dano a mucosa intestinal, sepse e desnutrição,
assim como desidratação;
duração ≥14 dias, sérios riscos de desnutrição;
(marasmo ou Kwashiorkor) tem como principal risco infecção sistêmica, desidratação,
falência cardíaca e deficiência nutricional.
Após a fase de reidratação, garantir aporte nutricional adequação
por meio do retorno à alimentação habitual da criança;
Corrigir erros dietéticos;
Evitar dietas restritivas e jejuns;
Aumentar frequência de mamadas ao seio, independentemente da
idade da criança. Estimular o aleitamento materno exclusivo em
crianças menores de 6 meses de idade;
Oferecer refeições com volume reduzido e frequência maior que a
habitual;
Aumentar ingestão hídrica por meio do consumo de água, SRO,
leite materno e refrescos de fruta sem açúcar. Evitar bebidas à
base de cola (refrigerantes e outros), chás e café;
Adequar consistência da dieta à idade e aceitação da criança;
O leite poderá ser utilizado como fonte de cálcio, podendo ser
substituído por iogurte natural sem açúcar. Não é necessário diluir
leite ou optar por fórmulas sem lactose, exceto se não houver
resposta satisfatória ao tratamento (criança não ganha peso ou
há queda no estado geral) ou se a criança apresenta desnutrição
moderada a grave o que pode, em parte, ser explicado pela
intolerância transitória à lactose nestas situações.
refluxo
MEDIDAS POSTURAIS:
Manter a cabeceira elevada, ângulo de 30°. Esta posição deve ser mantida no
período pós-prandial;
Evitar colocar a criança deitada após a refeição;
DIETOTERÁPICO:
Volume reduzido e fracionamento aumentado, evitar plenitude gástrica para
não causar distensão e aumento de secreção ácida gástrica;
Consistência adaptada à fase da criança, priorizar alimentos com maior grau
de espessamento (semilíquida e pastosa). Alimentos pré-cozidos em cocção
úmida são preferidos para esses pacientes (maior densidade energética);
Estimular a mastigação para reduzir trabalho gástrico;
Temperatura evitando as extremas, para não retardar esvaziamento gástrico;
Fibras priorizando solúvel preparadas com cocção úmida, aproveitando o
efeito laxativo -> Sugestão de uso de goma guar e pectina. As fibras insolúveis
também preparadas em calor úmido e fracionadas para reduzir tempo de
esvaziamento gástrico;
ALEITAMENTO MATERNO:
manter amamentação, atentar para orientações posturais, maior frequência demamadas evitando volumes grandes. Investigar alergia alimentar, pode ser
indicado retirar alérgenos da dieta materna;
ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL:
Ate 3 meses usar espessamento da formulação com farinha pré-cozida (5 a 7%)
ou farinhas sem cozimento (3 a 5%);
LACTENTES MAIORES:
espessamento com farinha pré-cozida (até 10%) ou farinhas sem cozimento (5
a 7%). Introdução de alimentos observando preparações com maior
espessamento;
FÓRMULAS INDUSTRIALIZADAS:
optar pelas destinadas ao consumo de crianças com DRGE, que proporcionam
espessamento em contato com o suco gástrico, com menor risco de
regurgitação;
ESCOLARES E PRÉ-ESCOLARES:
de acordo com características da criança e faixa etária. Planejamento
alimentar de acordo com tolerância, evitando alimentos como: café, mate,
ricos em lipídeos, guaraná, bebidas a base de cafeína, chocolate, chá preto e
condimentos (alho, cebola, pimenta e mostarda);
DIABETES
METAS DA TERAPIA NUTRICIONAL
MANTER GLICEMIA PRÓXIMA DO NORMAL, ATRAVÉS DE
ALIMENTAÇÃO BALANCEADA, DOSES DE INSULINA OU
MEDICAÇÃO ANTIDIABÉTICA ORAL E ATIVIDADE FÍSICA;
MANTER OU PROMOVER NÍVEIS ADEQUADOS DE
LIPOPROTEÍNAS E LIPÍDEOS SÉRICOS, PARA REDUZIR RISCO
DE DOENÇA MACROVASCULAR;
FORNECER ENERGIA ADEQUADA PARA O CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO, ATENTAR AS NECESSIDADES
ADICIONAIS DA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO, E PROCESSOS
CATABÓLICOS DA DOENÇA;
PREVENIR E TRATAR COMPLICAÇÕES AGUDAS DA
INSULINOTERAPIA (HIPOGLICEMIA NOTURNA E NA
ATIVIDADE FÍSICA), DOENÇAS RENAIS, NEUROPATIA,
HIPERTENSÃO E DOENÇA CARDIOVASCULAR;
MANTER NÍVEIS NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL QUE
REDUZ RISCO CARDIOVASCULAR;
PROMOVER SAÚDE COM ESCOLHAS ALIMENTARES E
ATIVIDADE FÍSICA;
GARANTIR CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ADEQUADO
À IDADE.
alergia alimentar
PRIMÁRIO:
imediato mediado por IgE ou tardio. Mecanismo de reação imunológica,
mediada que ocorre no TGI sem lesão de mucosa, muito ligado a infância e a
sua imaturidade fisiológica;
SECUNDÁRIO:
infecção aguda do TGI e absorção excessiva de macromolécula. Após infecção
aguda do TGI, ou por dano à mucosa intestinal com exposição excessiva de
absorção de macromoléculas, gera sensibilização local;
GASTROINTESTINAIS:
EXTRAINTESTINAIS:
BIOQUÍMICO:
GASTROENTERITE ALÉRGICA (AGUDA/CRÔNICA): vômito, diarreia e cólicas;
CÓLICAS: relacionada a alergia ao leite de vaca, comum em lactentes ->
distensão abdominal, irritação e dor à palpação abdominal;
VÔMITOS: também relacionado a alergia ao leite de vaca;
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL: atípica, que não responde a intervenção dietética à
constipação;
RESPIRATÓRIA: rinite, rinorreia, asma, bronquite, otite, sinusite;
DERMATOLÓGICA: dermatite, eczema;
HEMATOLÓGICA: anemia;
GERAIS: choque anafilático, hipodesenvolvimento.
Anemia hipocrômica microcítica;
Aminoacidúria;
Aumento da excreção fecal de α-1-antitripsina;
D-xilosemia baixa;
Perda fecal proteica e lipídica (sinal de má absorção intestinal);
Presença de anticorpos no soro e/ou nas fezes;
Redução ou elevação de IgA sérica;
neuropatias
CRIANÇA E ADOLESCENTE COM
DOENÇAS NEUROLÓGICAS
DOENÇA
NEUROLÓGICA CONDIÇÃO
NUTRICIONAL
DEGLUTIÇÃO
ETIOLOGIA DA DOENÇA
IDADE DO INÍCIO DOS
SINTOMAS
PROGRESSIVA OU NÃO
INTENSIDADE DA LESÃO
NEUROLÓGICA
MEDICAMENTOS
UTILIZADOS
DOENÇAS ASSOCIADAS:
REFLUXO
GASTROESOFÁGICO,
CONSTIPAÇÃO, EPILEPSIA
PESO E ESTATURA
PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL
PREGA CUTÂNEA
SUBESCAPULAR
CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL
AVALIAÇÃO CLÍNICA
NASOFIBROSCOPIA
VÍDEOFLUROSCOPIA
15 kcal/cm em crianças sem disfunção motora
14 kcal/cm crianças com disfunção motora, mas que deambulam
11 kcal/cm em crianças que não deambulam
EUTROFIA DESNUTRIÇÃO
acréscimo de 20%
às necessidades
energéticas.
Manutenção ou
recuperação da
condição nutricional
DISFAGIA?
Oral
sondas
distomias
Dietas enterais polimétricas
industrializadas
Combinação de dietas
industrializadas/artesanais
Fracionamento
espessamento
↑ oferta energética
↓ micronutrientes

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