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Aula 8 - Pressupostos Processuais

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Prévia do material em texto

Pressupostos Processuais
APRESENTAÇÃO
A concepção dos pressupostos processuais tem origem na obra de Oskar Von Bülow, que lhes 
deu autonomia. A instauração regular e o desenvolvimento do processo dependem de 
preenchimento de alguns requisitos. Esses requisitos são conhecidos como pressupostos 
processuais e estão divididos em duas categorias. São elas: pressuposto de existência e 
pressuposto de validade do processo. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá a definição de pressupostos processuais, vai 
analisar cada um deles separadamente e, por fim, vai explorar a aplicação dos pressupostos 
Porcessuais nas Cortes Superiores. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir o que são Pressupostos Processuais.•
Analisar cada um dos Pressupostos Processuais.•
Explorar a aplicação dos Pressupostos Processuais pelas Cortes Superiores. •
DESAFIO
O processo é um feixe de relações jurídicas, por meio do qual ocorre o exercício do poder 
democrático estatal. Como em toda relação jurídica, impõe-se a coexistência de elementos 
subjetivos e objetivos. 
Os elementos subjetivos de existência são os sujeitos principais do processo, ou seja, as partes e 
o Estado-juiz. Já os elementos objetivos de uma relação jurídica são os fatos jurídicos e o 
objeto. 
Rafaela, menor impúbere, representada por sua mãe Melina, ajuizou Ação de Alimentos 
na Comarca de sua residência, em face de Emerson, seu pai.
Você é o advoigado de Melina, acompanhe, na imagem a seguir, o que Melina relatou sobre a 
audiência de reconciliação.
 
Na qualidade de advogado de Rafaela, qual a providência cabível para a defesa imediata dos 
interesses de sua cliente? Fundamente nos termos da legislação vigente.
INFOGRÁFICO
Pressupostos processuais têm a ver com a existência do processo, sem os quais a relação jurídica 
processual poderá não existir e se desenvolver validade. Os pressupostos processuais podem ser 
classificados em dois.
Acompanhe, no infográfico a seguir, essa classificação e suas características.
CONTEÚDO DO LIVRO
Neste capítulo, você vai ver que os requisitos de existência, validade do processo, denominam-
se pressupostos processuais. Verá sobre o conceito de pressupostos processuais, bem como 
analisará cada um dos pressupostos processuais, separadamente. Ainda, vamos explorar a sua 
aplicação nas Cortes Superiores.
Com relação a cada um dos pressupostos apontados pela doutrina, o estudo está sistematizado 
da seguinte forma: são pressupostos processuais de existência; um juízo investido de jurisdição; 
partes; e a demanda. E os pressupostos processuais de validade: um juízo competente e 
imparcial, partes capazes (processual e postulatória) e uma demanda regularmente 
formulada. (requisitos intrínseco e extrínseco).
Leia mais no capítulo Pressupostos Processuais, que faz parte do livro Teoria Geral do Processo 
e é base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
TEORIA GERAL 
DO PROCESSO 
Rosana Antunes
 
Pressupostos processuais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir o que são pressupostos processuais. 
  Analisar cada um dos pressupostos processuais.
  Explorar a aplicação dos pressupostos processuais pelas Cortes 
Superiores.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar os pressupostos processuais e explorar 
a sua aplicação pelas Cortes Superiores. 
A concepção dos pressupostos processuais tem origem na obra de 
Oskar Von Bülow, que lhes deu autonomia. A doutrina de Bülow serviu 
para elevar o Direito processual a uma posição de destaque, afastando-o 
dos domínios do Direito material.
Os pressupostos processuais são requisitos necessários para que o 
processo atinja seu objetivo, ou seja, uma sentença de mérito, compondo 
condições imprescindíveis para que o processo exista e se desenvolva de 
forma válida e regular, evitando, assim, o acometimento de vícios graves e 
constituindo um filtro capaz de reter postulações formalmente inviáveis. 
A teoria dos pressupostos processuais ainda é alvo de constantes 
críticas pela doutrina, sendo um tema controverso na sua sistematização. 
Entretanto, não há maiores inconvenientes em seguir uma ou outra 
sistematização ou classificação. O que mais importa para os operado-
res do Direito é saber as consequências advindas do desrespeito aos 
pressupostos processuais de validade e existência do processo e se a 
sua ausência vai afetar todo o procedimento, alguns atos ou apenas um 
ato isolado. 
C12_Teoria_Geral_do_Processo.indd 1 28/06/2018 16:31:30
Pressupostos processuais
A instauração regular e o desenvolvimento do processo dependem do preenchi-
mento de alguns requisitos. Tais requisitos são conhecidos como pressupostos 
processuais, os quais estão divididos em duas categorias: pressuposto de 
existência e pressuposto de validade. 
Essa terminologia é aceita pela doutrina e pela jurisprudência. Apesar 
disso, há autores que fazem críticas quanto à terminologia pressupostos 
processuais de existência e pressupostos de validade processual, preferindo 
utilizar a terminologia pressupostos de existência e requisitos de validade, 
sistematizando o tema de forma diferente da proposta nesse capítulo.
Contudo, nos esquemas didáticos, não se mostra inconivente utilizar a 
terminologia consagrada na doutrina, na lei e na jurisprudência, sendo assim, 
examinaremos dessa forma. 
Inicialmente, você precisa entender que o processo é um feixe de relações 
jurídicas, por meio do qual ocorre o exercício do poder democrático estatal. 
Ainda, segundo Alexandre Câmara (2017, p. 33), o processo “[...] é mecanismo 
de exercício do poder democrático estatal, e é através dele que são construídos 
os atos jurisdicionais”. Pois bem, como em toda relação jurídica, impõe-se a 
coexistência de elementos subjetivos e objetivos. 
Os elementos subjetivos de existência são os sujeitos principais do processo, 
ou seja, as partes (autor e réu) e o Estado-juiz. Para que um processo exista, é 
necessário que uma pessoa postule perante a um órgão investido de jurisdição. 
É importante fixar que a existência do autor postulando a um órgão investido de 
jurisdição completa o elemento subjetivo do processo, ou seja, o processo existe 
sem o réu. Contudo, para que o processo exista para o réu, ou seja, para produzir 
consequências jurídicas para ele, é necessário a sua citação válida. Esse é o co-
mando do artigo 312 do Código de Processo Civil (CPC) de 2015 (BRASIL, 2015). 
Vale ressaltar que o citado artigo tem incidência nos processos de conhe-
cimento, no processo de execução ou a qualquer outro cuja instauração seja 
de inciativa de parte. 
Já os elementos objetivos de uma relação jurídica são os fatos jurídicos e o 
objeto. O fato jurídico é ato postulatório, pois instaura a relação processual. É 
o que chamamos de ato inaugural. O objeto litigioso do processo é a prestação 
jurisdicional solicitada no ato inaugural, o que a doutrina chamada de demanda. 
A ausência de algum pressuposto de existência implica na própria inexis-
tência jurídica do processo. 
Preenchidos os elementos de existência subjetivos e objetivos, o processo 
existe. Entretanto, pode ser que o processo exista, mas lhe falte um pressuposto 
Pressupostos processuais2
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de existência jurídica. A doutrina costuma citar como exemplo a sentença 
proferida por alguém que não é juiz. Nesses casos, o processo existe, mas 
o ato (sentença) não preencheu os elementos mínimos, o que impede a sua 
existência jurídica (validade).
Assim, havendo pressupostos de existência, haverá processo. Contudo, 
é preciso verificar se foram preenchidos todos os pressupostos de validade 
processual e a validade de todo procedimento ou, especificamente, de cada um 
dos atos jurídicos praticados no procedimento, uma vez que o procedimento 
é um ato jurídico complexo de formação sucessiva.Surge, então, a análise dos pressupostos processuais objetivos, subjetivos 
e de validade. A ausência de um dos pressupostos de validade está diante de 
um processo inválido. Entretanto, é bom frisar que sempre será preciso apurar 
a possibilidade de corrigir o vício. Sendo possível sanar o vício, o processo 
seguirá em direção à análise do mérito. Do contrário, ou seja, se o vício não 
puder ser sanado, o processo deverá ser extinto sem julgamento de mérito.
São pressupostos de validade subjetivos o juiz competente e imparcial e as 
partes capazes. Sobre os pressupostos de validade objetivos, pode ser citada 
a demanda devidamente formulada, respeitando os requisitos intrínsecos e 
extrínsecos exigidos por lei.
Em resumo, por ora, você precisa saber que: 
  São pressupostos processuais de existência: o juízo investido de 
jurisdição, as partes e a demanda.
  São pressupostos processuais de validade: o juízo competente e 
imparcial, as partes capazes (processual e postulatória) e uma demanda 
regularmente formulada (requisitos intrínseco e extrínseco).
Na ausência de um dos pressupostos processuais de existência, sequer haverá processo. 
Presente os pressupostos de existência, para que ocorra desenvolvimento válido e regular 
do processo, é necessário haver a presença dos pressupostos processuais de validade. 
No processo inexistente, o juiz, por ato meramente administrativo, determinará o 
cancelamento da distribuição do processo, enquanto no processo invalido o juiz irá 
prolatar a sentença de extinção do processo sem a resolução de mérito. 
3Pressupostos processuais
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Pressupostos processuais 
de existência e validade
Vamos agora analisar cada um dos pressupostos processuais objetivo e subjetivo 
de existência e validade do processo. 
Pressupostos processuais subjetivos de existência: 
capacidade de ser parte e existência de órgão 
investido de jurisdição
A capacidade de ser parte
É um pressuposto processual subjetivo. A capacidade de ser parte pode ser con-
siderada como aptidão para, em tese, ser um sujeito da relação processual (autor, 
réu, assistente, etc.). Alguns doutrinadores denominam personalidade judiciária. 
Esses sujeitos são dotados da capacidade de serem partes, bem como todos 
aqueles que têm a personalidade civil (pessoas naturais e jurídicas). Podemos 
citar como exemplo: o nascituro, o condomínio, a sociedade de fatos, a so-
ciedade não personificada e a sociedade irregular (art. 986 do CC), os entes 
formais (espólio, massa falida, herança jacente etc.), as comunidades indígenas 
ou tribais e os órgãos públicos, como o Ministério Público, o PROCON, os 
Tribunais de Contas, entre outros. 
Essa capacidade decorre do mandamento previsto no inciso XXX, do art. 
5º da Constituição Federal. Trata-se da inafastabilidade do Poder Judiciário. 
Observe que não existe alguém que tenha meia capacidade de ser parte, ou 
seja, ou ela tem ou não tem capacidade judiciária. 
Para que o processo exista, não se exige a capacidade de ser parte do 
réu. Primeiramente, porque pode existir processo sem réu, o que ocorre nos 
casos de jurisdição voluntária. Em segundo lugar, o processo existe com a 
demanda, e não com a presença do réu. Diante da inexistência do réu, o juiz 
deve extinguir o processo, sem análise do mérito, pois o processo já existe. 
O autor demanda sem indicar o réu. Nos casos em que a sua presença é exigida, o juiz 
intimará o autor para que este regularize a petição inicial. 
Se o autor não o fizer, o processo será extinto sem julgamento de mérito. 
Pressupostos processuais4
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Existência de órgão investido de jurisdição
A investidura na função jurisdicional é um dos pressupostos subjetivos de 
existência do processo. Assim, são inexistentes os atos jurídicos se a demanda 
for ajuizada perante um órgão que não esteja investido na jurisdição. Exemplos: 
sentenças prolatadas por quem não é juiz de Direito, colheita de provas feita 
por aquele que não foi investido na jurisdição, devido ao fato de ainda não 
ter tomado posse do cargo de juiz de Direito, apesar de passar no concurso 
público, entre outras. 
Para melhor entendimento desse pressuposto, é necessário conhecer o 
conceito de jurisdição. Segundo Fredie Didier Júnior (2018, p. 187), jurisdição 
“[...] é a função atribuída a terceiro imparcial de realizar o Direito de modo 
imperativo e criativo, reconhecendo, efetivando e protegendo situações jurídicas 
concretamente deduzidas, em decisão insuscetível de controle externo, e com 
a aptidão para tornar-se indiscutível”. A jurisdição é a manifestação de um 
poder e só é controlada pela própria jurisdição. 
Pressuposto processual objetivo de existência: 
demanda
O pressuposto processual objetivo de existência é a demanda compreendida 
no ato de pedir ao Estado-juiz uma providência jurisdicional. Dessa forma, o 
ato de pedir é necessário para a inauguração do processo. 
O processo se instaura quando o autor se dirige ao Poder Judiciário, o qual 
delimita a prestação jurisdicional, apresentando o seu pedido e a causa de 
pedir (art. 312 do CPC). Contudo, se a petição inicial não trouxer o pedido, o 
magistrado extinguirá o processo sem julgamento do mérito. 
Pressupostos processuais de validade subjetivos: 
capacidade processual, capacidade postulatória e juízo 
competente e imparcial
A capacidade processual está relacionada às partes. Segundo a doutrina, é 
uma tríplice capacidade, sendo elas: capacidade de ser parte, capacidade de 
estar em juízo e capacidade postulatória. 
A capacidade processual é a aptidão para praticar atos processuais pesso-
almente em juízo, ou seja, independente de assistência ou representação, ou 
por meio das pessoas indicadas pela lei (art. 75 do CPC). 
5Pressupostos processuais
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Na forma do artigo 70 do CPC de 2015, todas as pessoas que se encontram 
em exercício de seus direitos têm capacidade de estar em juízo. O artigo 71 do 
CPC de 2015 afirma que o incapaz será representado ou assistido por seus pais, 
tutores ou curadores na forma da lei. Assim, os relativamente capazes deverão 
ser assistidos, enquanto os absolutamente incapazes serão representados. 
Com isso, a capacidade processual diz respeito à prática e à recepção, de forma 
eficaz, dos atos processuais, iniciando ao pedir ou ao ser citado validamente. 
Pressupõe-se a capacidade de ser parte, entretanto, é possível ter capacidade de 
ser parte e não ter capacidade processual. Porém, a recíproca não é verdadeira. 
No caso de ausência de capacidade processual, o artigo 76 do CPC de 2015 
informa que ela é sanável. Assim, verificando a incapacidade processual, o 
órgão jurisdicional deve conceder um prazo razoável para que seja sanado 
esse vício de validade. Somente a capacidade processual do autor pode ser 
vista como pressuposto processual de validade capaz de extinguir o processo 
sem análise do mérito.
Por fim, você precisa se atentar para o fato de que apenas a capacidade 
para estar em juízo do demandante é pressuposto subjetivo de validade. Se o 
demandado regulamente citado não comparecer em juízo de forma regular, o 
processo, em regra, seguirá, muito embora seja considerado revel. Se o deman-
dado for incapaz, ele deverá ser representado ou assistido, conforme o caso. 
A capacidade postulatória (ius postulandi) também é um pressuposto pro-
cessual relacionado às partes. Em primeiro lugar, você aprendeu que os atos 
processuais exigem um especial tipo de capacidade, denominado capacidade 
processual, entretanto, é necessária, ainda, a capacidade postulatória, assim 
entendida como a aptidão para dirigir petições ao órgão jurisdicional, para 
que possam ser praticados, validamente, os atos processuais.
Alguns atos processuais, além da capacidade processual, exigem a ca-
pacidade técnica, sem a qual não será possível a realização de atos válidos. 
Segundo FredieDidier Júnior (2018, p. 398), isso significa que a capacidade 
para praticar atos jurídicos válidos é “[...] bipartida em: capacidade processual 
e capacidade técnica.”. 
A essa capacidade técnica se dá o nome de capacidade postulatória. Ela 
abrange a capacidade de pedir e a capacidade de responder. Os advogados 
regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) têm ca-
pacidade postulatória, bem como os defensores públicos, os membros do 
Ministério Público, entre outros. Em alguns casos, as próprias pessoas poder 
direcionar seu pedido diretamente aos órgãos jurisdicionais. Podemos citar 
como exemplo os Juizados Especiais Cíveis (nas causas inferiores a 20 salários 
mínimos) na impetração do habeas corpus.
Pressupostos processuais6
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Assim, a capacidade postulatória somente é exigida na prática de de-
terminados atos processuais, portanto, há atos processuais que não exigem 
capacidade postulatória. Como exemplo, podemos citar o ato de testemunhar.
As pessoas que não são advogadas precisam integrar a sua capacidade 
processual com a capacidade postulatória, nomeando o seu representante 
judicial, sendo este um advogado ou um defensor público, por exemplo. 
A ausência de capacidade postulatória é caso de nulidade do ato processual 
que pode ser sanada. Contudo, se isso não ocorrer, haverá implicação na 
extinção do processo para o autor. No caso do réu, há o prosseguimento do 
processo à sua revelia (art. 76 do CPC). 
O advogado postula, por meio de outorga de instrumento de representação, 
a procuração. Dessa forma, a procuração é o instrumento de representação 
judicial. É possível o advogado postular sem a procuração para evitar a preclu-
são, a prescrição, as decadências ou as práticas de atos considerados urgentes 
(art. 104 do CPC), entretanto, ele deverá, posteriormente, apresentá-la no prazo 
de 15 dias, sendo prorrogável por igual período. Caso a procuração não seja 
juntada ao processo nesse prazo, os atos não são ratificados, além de serem 
considerados relativamente ineficazes. Os requisitos da procuração estão 
enumerados no artigo 105 do CPC de 2015. 
Competência e imparcialidade do órgão jurisdicional ligadas ao 
juízo: pressupostos de validade subjetiva do procedimento
A competência é o limite de exercício de um poder, ou seja, é o poder de 
exercer a jurisdição nos limites estabelecidos por lei. 
Há uma divisão de trabalhos, no território nacional, que é estabelecida a 
partir de critérios fixados em lei, na qual os juízos ou os órgãos jurisdicio-
nados estão autorizados a exercer o poder. Essa competência é denominada 
competência interna.
A distribuição de competência se dá por meio de normas. Há fontes nor-
mativas de diversas naturezas que estão aptas a atribuir competência aos 
órgãos jurisdicionais. O artigo 44 do CPC traz o agrupamento de fontes que 
fixam competência.
Uma informação importante é o regime jurídico de fixação de competência. 
Assim, quando a regra de competência é fixada para atender, principalmente, 
ao interesse público, ela é chamada de competência absoluta. Já a competência 
fixada para atender ao interesse particular é denominada regra de competência 
relativa. A competência absoluta e a relativa são defeitos processuais, que, em 
regra, não levam à extinção do processo (art. 64 do CPC). 
7Pressupostos processuais
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A competência é, segundo Alexandre Câmara (2017), a área de atuação 
de cada órgão jurisdicional. Sempre que um processo se instaurar perante 
um juízo, será preciso verificar, então, se esse juízo está legitimado a atuar 
naquela causa. Se a resposta for positiva, o juízo é considerado competente 
para a causa, ou então incompetente se a resposta for negativa. As regras de 
competência internas estão fixadas no CPC dos arts. 42 a 66.
Outro pressuposto processual de validade subjetiva é a imparcialidade 
do juízo. Imparcial é o juiz que não tem interesse no objeto do processo nem 
queira favorecer uma das partes. Assim, a imparcialidade do juízo consiste 
na ausência de vínculos subjetivos com o processo, mantendo-se, o julgador, 
distante o quanto for necessário para que possa conduzir com isenção.
Assim, podemos considerar a parcialidade do juízo como um vício proces-
sual, mas que, apesar disso, não gera a extinção do processo. Há dois graus 
de parcialidade: o impedimento e a suspeição. Verificado o impedimento e a 
suspeição do magistrado, os autos devem ser remitidos ao seu substituto legal. 
Por fim, convém lembrar que a imparcialidade e a competência são pres-
supostos processuais relativos as órgão julgador e que derivam da garantia 
fundamental do Direito ao juiz natural, que é o juiz devido, de acordo com 
as regras gerais e abstratas previamente estabelecidas. 
Pressupostos processuais de validade objetivo: 
intrínseco e extrínseco
O pressuposto de validade objetivo intrínseco está relacionado ao formalismo 
processual, ou seja, todas as formalidades processuais (formas e formalidades) 
que delimitam os poderes, as faculdades e os deveres dos sujeitos processuais. 
O formalismo processual é verificado no conjunto de regras que disciplinam 
a atividade processual. Podemos citar algumas funções que o formalismo exerce 
no processo, como, por exemplo, o fato de o formalismo indicar o início e o 
fim do processo, disciplinar o poder do Juiz, controlar os eventuais excessos 
das partes, equilibrar todos os poderes das partes, entre outros. 
Segundo Didier Júnior (2018, p. 396), o formalismo “[...] é como funciona o 
processo, e quais são as regras do jogo”. Por isso, o desrespeito ao formalismo 
processual leva à invalidade do ato jurídico processual. Presente a invalidade 
por não observância do formalismo, deverá, em primeiro lugar, buscar-se o 
aproveitamento dos atos processuais ou a sanação do vício. Somente quando 
for impossível a correção do vício ou o aproveitamento é que o ato não deve 
ser aceito e, dessa forma, se for o caso, a extinção do processo. O sistema de 
Pressupostos processuais8
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nulidade está previsto nos arts. 276 a 283 do CPC. Esses dispositivos legais 
têm, principalmente, o objetivo de evitar a decretação de nulidade.
Pressupostos processuais objetivos extrínsecos
Vamos cuidar agora dos pressupostos processuais objetivos extrínsecos, os 
quais podem ser positivos ou negativos. 
Consideram-se como pressuposto processual objetivo negativo aqueles fatos 
que não podem ocorrer para que o procedimento se instaure validamente. Ou seja, 
fatos estranhos ao processo que, uma vez existente, impedem a sua formação válida.
São fenômenos externos a relação processual, que têm o condão de impedir 
o seu normal prosseguimento, a litispendência, a coisa julgada, a perempção e a 
convecção de arbitragem. Estes constituem situações que ocorrem fora do processo, 
cuja verificação depende da validade e da eficácia da sua constituição, do seu 
desenvolvimento e da sua extinção. Uma vez verificados tais fenômenos, a relação 
processual estará comprometida. Assim, a existência de um desses fatos leva à 
extinção do processo, conforme determina os incisos V e VII no rol do art. 485.
Já o pressuposto processual objetivo extrínseco positivo é aquele que devem 
existir para que a instauração do processo seja válida. Segundo o artigo 17 do 
CPC, “[...] para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade”. 
(BRASIL, 2015).
O interesse de agir e a legitimidade são exigidos para qualquer postulação 
em juízo, ou seja, para propositura da demanda, para a apresentação da defesa, 
para recorrer, entre outros atos processuais. 
A legitimidade para agir nada mais é do que a legitimidade ad causa ou 
a pertinência subjetiva da ação: capacidade para conduzir um processo em 
que se discute uma determinada relação jurídica, tanto ao que se refere a 
polo ativo, como a polo passivo. A principal classificaçãode legitimidade 
ad causa apresentada pela doutrina é: legitimidade ordinária e legitimidade 
extraordinária. Na ordinária, o legitimado está em juízo em nome próprio, 
defendendo o próprio interesse, enquanto na extraordinária o legitimado está 
em juízo em nome próprio, mas defendendo o interesse alheio. 
Segundo o artigo 18 do CPC (BRASIL, 2015):
  Legitimidade ordinária: o legitimado está em juízo em nome próprio 
e defendendo o próprio interesse.
  Legitimidade extraordinária: o legitimado está em juízo em nome próprio, 
mas defendendo o interesse alheio. Sinônimo de substituição processual.
9Pressupostos processuais
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O interesse de agir é um interesse instrumental e de natureza processual. 
Deve ser aferido diante do objeto litigioso, em concreto, e tem por objeto 
o provimento que se pede ao juiz como meio de obter a satisfação de um 
interesse primário lesado. Observe que há falta de interesse processual 
quando não for mais possível a obtenção do resultado almejado (perda do 
objeto da causa). Exemplo: o cumprimento da obrigação se deu antes da 
citação do réu.
Agora que você já aprendeu o que são os pressupostos processuais de 
existência e validade, e a sua importância para a regular a tramitação das 
demandas, vamos, na próxima seção, explorar a aplicação dos pressupostos 
processuais pelas Cortes Superiores. 
A jurisdição é uma função estatal exercida em todo território nacional. 
Por questão de conveniência, há setores específicos da função jurisdicional. 
Já a competência se refere aos limites dentro dos quais cada juízo pode, legitimamente, 
exercer a função jurisdicional. 
As Cortes Superiores e os pressupostos 
processuais
Você aprendeu que os pressupostos processuais se ligam à validade existência 
do processo. Preenchidos os pressupostos da existência e a validade do processo, 
aponta-se para a validade jurídica da demanda. São indispensáveis, portanto, 
para que se tenha processo válido. 
Nas Cortes Superiores, os atos processuais que têm por finalidade inva-
lidar, reformar ou integrar determinada decisão judicial, dentro da mesma 
relação processual, têm natureza jurídica de extensão do direito de ação, pois 
se pretende que um órgão diferente e hierarquicamente superior reanalise o 
pedido feito.
Assim, para cada tipo de decisão judicial, há um recurso expressamente 
previsto e correspondente na legislação processual. Contudo, todos os elemen-
tos de existência e validade e as condições de eficácia do procedimento, que é 
um ato complexo de forma sucessiva, precisam ser observados pelos Tribunais.
Pressupostos processuais10
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Portanto, há pressupostos do procedimento recursal que devem ser ob-
servados. Esses pressupostos são divididos pela doutrina em: pressupostos 
recursais intrínsecos e extrínsecos. 
Pressupostos recursais intrínsecos são os pressupostos inerentes ao direito 
de recorrer, sendo considerados pressupostos de existência desse direito, pois, 
na ausência do preenchimento de um deles, considera-se inexiste o direito de 
recurso. Exemplos:
a) Cabimento: decorrente do princípio da taxatividade. Afirma-se que 
o recurso deve ser cabível, isto é, só será aceito o recurso que tenha 
previsão na lei.
b) O interesse recursal: é um binômio, pois o recorrente deve ter a ne-
cessidade de recorrer e atuar de forma adequada.
c) Necessidade: é preciso a existência de uma decisão que cause prejuízo 
à parte, sendo necessária a utilização do recurso para buscar a melhora 
de sua situação.
d) Adequação: tem base no princípio da correspondência, uma vez que 
o tipo de recurso interposto deve ser hábil para proporcionar a melhor 
posição processual almejada.
e) Legitimidade recursal: é a legitimidade ad causam, na qual só se terá 
legitimidade para recorrer à parte sucumbente. 
Já os pressupostos recursais extrínsecos são os relativos ao exercício do 
direito de recorrer, isto é, existindo o direito de recorrer pelo preenchimento 
dos pressupostos intrínsecos, deve-se observar os requisitos para a validade 
do recurso interposto. Exemplos: 
a) Tempestividade: o recurso deve ser interposto dentro do prazo fixado 
em lei. 
b) Preparo: devem ser recolhidas taxas judiciais de alguns recursos para 
a sua interposição. 
c) Regularidade formal: consiste na necessidade de o recorrente atender a 
todos os requisitos especificados na lei para determinado tipo de recurso.
Preenchidos os pressupostos recursais intrínsecos e extrínsecos, o recurso 
será conhecido, ou seja, admitido e no mérito será provido ou não (juízo de 
mérito). Chegando o processo em seus termos finais.
11Pressupostos processuais
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A seguir, você pode ver um exemplo de legitimidade ad causam. 
Quando alguém pretende obter uma indenização de outrem, é necessário que o 
autor seja aquele que está em posição jurídica de vantagem e o réu seja o titular, ao 
menos em tese, do dever de indenizar.
BRASIL. Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF, 2015. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.
htm>. Acesso em: 14 jun. 2018.
CÂMARA, A. F. O novo processo civil brasileiro. 3. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. 
DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual 
civil, parte geral e processo de conhecimento. 20. ed. Salvador: Juspodivm, 2018. v. 1.
Leituras recomendadas
ALVIM, J. E. C. Teoria geral de processo. 21. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
CINTRA, A. C. de A.; GRINOVER, A. P.; DINAMARCO, C. R. Teoria geral do processo. 28. 
ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
TUCCI, J. R. C. e. A causa petendi no processo civil. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 
2009. (Coleção estudos de direito de processo Enrico Tullio Liebman, 27).
Pressupostos processuais12
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Pressupostos processuais de existência e pressupostos de validade processual também podem ser 
chamados, respectivamente, de pressupostos de existência e requisitos de validade. A ausência 
de algum pressuposto de existência implica a própria inexistência jurídica do processo, já a 
ausência de um dos pressupostos de validade está diante de um processo inválido. 
Na dica do professor a seguir, serão abordados alguns pontos que ainda causam muitas dúvidas 
no que se refere às consequências processuais, quando verificada a ausência de alguns dos 
pressupostos processuais. Fredie Didier chamou de “mitos” sobre os pressupostos 
processuais, vamos ver alguns desses mitos.
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EXERCÍCIOS
1) São considerados pressupostos de existência do processo: 
A) capacidade de ser parte; órgão investido de jurisdição, existência de uma demanda.
B) capacidade processual, órgão, demanda.
C) capacidade postulatória, competência e imparcialidade.
D) litispendência, competência e imparcialidade.
E) capacidade ad causam, existência de uma demanda, convenção de arbitragem.
2) Quanto aos pressupostos processuais, o que é correto afirmar?
Os pressupostos processuais são os requisitos a serem preenchidos para que o processo A) 
possa ter um desenvolvimento válido e regular.
B) Não preenchidos os pressupostos processuais, estará prejudicada a análise da demanda, 
pois é um vício insanável.
C) Se o não preenchimento dos pressupostos processuais não for alegado pela parte, a matéria 
torna-se preclusa, não podendo ser reexaminada judicialmente.
D) Se os pressupostos processuais não forem preenchidos, a ação deverá ser extinta com 
resolução do mérito.
E) Os pressupostos processuais podem ser de validade e de invalidade, segundo aclassificação da doutrina.
3) São considerados pressupostos de validade do processo: 
A) juízo competente e imparcial.
B) juízo competente e parcial.
C) capacidade de ser parte.
D) órgão investido de jurisdição.
E) existência de uma demanda. 
4) A capacidade é um dos pressupostos processuais. Caso o juiz verifique que uma das 
partes é incapaz ou há irregularidade de representação, qual é a providência 
correta a ser tomada pelo magistrado?
A) Julgar o processo sem resolução de mérito.
B) Julgar o processo com resolução de mérito.
C) Nomear um representante para o incapaz.
D) Julgar em desfavor do incapaz.
E) Suspender o processo e designar prazo razoável para que seja sanado o vício.
5) A capacidade postulatória é um pressuposto processual de validade. Dentre as 
opções abaixo, marque a resposta correta. Tem capacidade postulatória: 
A) qualquer das partes.
B) os advogados.
C) somente o réu.
D) o juiz competente.
E) todos aqueles que têm interesse processual. 
NA PRÁTICA
Há pressupostos do procedimento principal, como do procedimento recursal. No julgado a 
seguir, você verá como o Tribunal examina a matéria, quando da análise 
do pressuposto admissibilidade do recurso. 
Assim, o acordão analisado vai ajudar na compreenção do papel desempenhado pelos 
presupostos processuais no desenvolvimento regular do processo e a sua importância na prática 
jurídica.
Na imagem a seguir, você vai analisar uma decisão do Tribunal de Justiça que, verificando os 
pressupostos processuais de recorribilidade, não conhece do recurso, por ausência de um dos 
pressupostos exigidos, nomeadamente, o interesse de agir.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Pressupostos processuais no novo CPC
Neste link, você terá acesso a um vídeo que aborda, de forma mais aprofundada, o tema de 
pressupostos processuais pela OAB de Londrina.
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O Novo Código de Processo Civil e os pressupostos processuais e as condições da ação – 
impactos no processo do trabalho
Neste link, você terá acesso a um artigo que abordará sobre o novo CPC, os pressupostos 
processuais, as condições da ação e quais são os impactos no processo do trabalho.
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Oskar Von Bülow e a Difusão das Ideias de Relação Jurídica e Pressupostos Processuais
Neste link, você terá acesso a um artigo que aborda, com maior profundidade, a difusão das 
ideias de relações jurídicas e pressupostos processuais de Oskar Von Bülow.
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