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A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS Alexsandro Charlles Castro Lino1 Arianne Santos Medeiros Souza2 Beatriz Nunes Rodrigues3 Enika Moreira Martins4 Sílvia Dias dos Reis5 INTRODUÇÃO: O biomédico como um profissional da saúde, ao exercer sua função está exposto constantemente a diversos riscos, sejam biológicos, químicos ou físicos, e para sua segurança e saúde é de extrema necessidade seguir as normas de biossegurança. O conceito de risco é variado e retrata a probabilidade de efeito adverso ou dano de uma ocorrência. Podendo resultar em lesões, doenças ou danos à saúde, morte e interferência no meio ambiente. No laboratório, por exemplo, o risco biológico é citado como o mais agressor. Algumas medidas existem buscando proteger o ambiente e o profissional atuante naquele ambiente como uso de EPI’s (Equipamento de proteção individual), EPC’s (Equipamento de proteção coletiva) e normas de BPL’s (Boas práticas de laboratório), porém ainda assim, a maioria desses profissionais escolhe não adotar, por isso existe essa necessidade crescente de que sejam abordados temas destacando a importância da biossegurança em laboratórios de análises clínicas. 1 Aluno de Biomedicina da UNIASSELVI, Ponte Nova.; MG. (sandrinhobj2@hotmail.com) 2 Aluna de Biomedicina da UNIASSELVI, Gurinhatã,; MG. (arianesmedeiros@hotmail.com) 3 Aluna de Biomedicina da UNIASSELVI, Pirapora,; MG. (biaecolly6@gmail.com) 4Aluna de Biomedicina da UNIASSELVI, Manhuaçu,; MG. (enikamoreira@hotmail.com). 5 Aluna de Biomedicina da UNIASSELVI, Caratinga,; MG. (psicologasilviareis@gmail.com). mailto:enikamoreira@hotmail.com Nota-se a necessidade de abordar com maior frequência o assunto de biossegurança em laboratórios de análises clínicas, na busca de enfatizar da importância da execução dessas medidas de segurança e fiscalização das normas referente ao uso das mesmas. É imprescindível o conhecimento da biossegurança a fim de preservar e/ou minimizar os riscos nas atividades envolvidas (SANGIONI, 2013). Visando a importância do uso de equipamento de proteção e do entendimento dessas regras e normas voltadas a biossegurança, faz-se necessário a explanação de alguns conceitos importantes que serão abordados durante o decorrer do trabalho como uso de EPI’s e EPC’s, tipos de riscos, o papel do profissional e conceitos voltados a biossegurança. JUSTIFICATIVA: Como futuros biomédicos fazem-se necessário que tenhamos conhecimento cientifico e pratico dos protocolos de biossegurança, para que não sejamos causadores de danos a nossa saúde ou a do próximo, por negligência ou falta de conhecimento dos riscos corridos diariamente ao exercermos nossa função, portanto este trabalho tem como finalidade descrever normas sobre a biossegurança, como também elencar sua importância nas práticas laboratoriais. OBJETIVOS: ● Ampliar o conhecimento científico sobre biossegurança; ● Orientar quanto à importância da biossegurança em ambientes laboratoriais descrevendo sobre os principais tipos de riscos. ● Enfatizar a importância do uso de EPI’s e EPC’s em laboratório de análises clínicas. ● Entender o papel do profissional na busca de prevenção de acidentes e proteção. METODOLOGIA: A metodologia do trabalho é uma narrativa baseada em revisões bibliográficas abrangendo o tema. A pesquisa foi realizada principalmente em sites eletrônicos como o Portal SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Google acadêmico, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) entre outros. Onde foram selecionados artigos com a temática proposta, para embasamento consistente das informações aqui citadas, buscando explanar a importância de se conscientizar profissionais e instituições sobre a biossegurança e normas em ambientes laboratoriais. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Os profissionais da área da saúde estão sujeitos a riscos aos quais possuem graus diferentes de acordo com o local em que são expostos e a atividade que se desenvolve naquele determinado ambiente. Biossegurança é o conjunto de ações, de normas, métodos e equipamentos que podem diminuir acidentes e riscos ligados a desenvolvimento de tecnologia, ensino, produção, atividade de pesquisas, prestação se serviços laborais. É importante conceituar que “... os acidentes e riscos podem denegrir a saúde do homem, do meio ambiente e dos animais ou a classe dos trabalhadores (TEIXEIRA & VALLE, 1996). A OMS (Organização Mundial da Saúde) conceituou em 1980 a biossegurança como sendo as práticas de prevenção para o trabalho em laboratório com agentes patogênicos, e, além disto, classificou os riscos como sendo biológicos, químicos, físicos, radioativos e ergonômicos (BRASIL, 2010). A biossegurança, assim como suas normas e procedimentos, só foi introduzida nas décadas de 1970 e 1980, devido à frequentes relatos de graves infecções ocorridas em laboratório. Assim, pode-se observar, até os dias atuais, a implementação de normas que, na década de 1960, eram inexistentes (SCHATZMAY, 2001). Portanto a biossegurança exerce papel fundamental na segurança dos profissionais dentro do laboratório: “... obteve um papel fundamental na promoção a saúde, abordando medidas de controle de infecção para funcionários atuantes da rede de laboratórios, acima de tudo contribuem para a preservação do meio ambiente, reforçando o descarte corretamente de resíduos oriundo deste ambiente, ajudando a reduzir o risco de saúde. Várias são as situações potenciais dos acidentes em laboratórios, é nele que há manipulação de agentes corrosivos, inflamáveis, cancerígenos, tóxicos, teratogênicos e mutagênicos que podem ocasionar complicações” (CHAVES, 2014). O país teve a necessidade de atender às questões de segurança com microrganismos, após o questionamento dos profissionais da área da saúde com relação à Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV), pelo risco de contaminação com o vírus e pela falta de conhecimento sobre a doença que se instalava em seguida (BARSANO et al., 2014). No Brasil, desde a instituição das escolas médicas e da ciência experimental, no século XIX, vêm sendo elaboradas noções sobre os benefícios e riscos inerentes à realização do trabalho científico em especial nos ambientes laboratoriais (ALMEIDA; ALBUQUERQUE, 2000). Todos os equipamentos laboratoriais são de extrema importância para proteção do ambiente e principalmente do profissional que irá atuar naquela área. Cada laboratório deve ter seu manual de biossegurança de acordo com os materiais e substâncias a serem trabalhados, devendo fornecer também os equipamentos de segurança necessário ao ambiente e ao profissional. Os equipamentos de segurança individual são dispositivos destinados a ser utilizados contra possíveis riscos que possam ameaçar a saúde e segurança de uma pessoa durante o exercício de determinada atividade, todo laboratório deverá utilizar um manual de biossegurança que apresente os riscos e acidentes que poderão acontecer, e que também apresente os protocolos que deverão ser seguidos para um bom manuseio de equipamentos dentro do laboratório para que nada aconteça (MÔNICO, 2014). Ademais: Os fatores de riscos podem ser classificados de acordo com a sua natureza em: ambiental (que engloba os riscos físicos como radiação, ruído, vibração, temperatura, umidade, etc), químicos (substancias químicas, poeiras, gases, vapores, etc.) os biológicos (vírus, bactérias, fungos, etc.), situacional (que abrange as instalações, ferramentas, equipamentos, materiais, operações, etc.) e humano comportamental (decorrentes de ação ou omissão humana) (TRIVELATO, 1998). Os riscos são todas as situações e ações causadas por agentes físicos, químicos ou biológicos que estão contidos no ambiente de trabalho e que possa causar danos à saúde do trabalhador, dependendo da sua frequência na exposiçãoe da intensidade (TEIXEIRA, 2013). Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, de acordo com a Portaria no 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978: Riscos Físicos: Provocados por algum tipo de energia. Os riscos físicos podem ser enumerados dependendo dos equipamentos de manuseio do operador ou do ambiente em que se encontra no laboratório. Podemos citar alguns casos como calor, frio, vibrações, radiações não ionizantes e ionizantes e pressões anormais (HIRATA; MANCINI FILHO, 2002). Riscos Biológicos: Os materiais biológicos abrangem amostras provenientes de seres vivos como plantas, animais, bactérias, leveduras, fungos, parasitas (protozoários e metazoários), amostras biológicas provenientes de animais e de seres humanos (sangue, urina, secreções, derrames cavitários, peças cirúrgicas, biópsias, entre outras). Incluem-se também os OGMs em que os cuidados são mais relevantes por estarem albergando genes com características diferenciadas (HIRATA; MANCINI FILHO, 2002). Riscos químicos: A classificação das substâncias químicas, gases, líquidos ou sólidos, também deve ser conhecida pelos seus manipuladores. Nesse aspecto, têm-se solventes combustíveis, explosivos, irritantes, voláteis, cáusticos, corrosivos e tóxicos (CARVALHO, 1999) Riscos ergonômicos: O termo criado para esse tipo de risco foi LER, ou seja, lesões causadas por esforço repetitivo, que atualmente se denomina DORT (doença osteomusculares relacionadas com o trabalho) (CARDELHA, 1999). Em geral, devem-se preocupar com distâncias em relação à altura dos balcões, cadeiras, prateleiras, gaveteiros, capelas, circulação e obstrução de áreas de trabalho (HIRATA; MANCINI FILHO, 2002). Riscos de acidentes: Considerado como sendo as situações de perigo que possam afetar a integridade, o bem estar físico e moral dos indivíduos presentes nos laboratórios. Nos laboratórios de ensino, compreendem: infraestrutura física com problemas (pisos lisos, escorregadios e instalações elétricas com fios expostos e/ou com sobrecarga elétrica); armazenamento ou descartes impróprios de substâncias químicas; entre outras, como: quando se trabalha com equipamentos de vidro sempre observar a resistência mecânica (espessura do vidro), a resistência química e ao calor; para os equipamentos e instrumentos perfurocortantes proteger as mãos com luvas adequadas sempre tomando cuidado na manipulação, nunca voltado o instrumento contra o próprio corpo (HIRATA; MANCINI FILHO, 2002). Equipamentos de segurança: São considerados como barreiras primárias de contenção e, juntamente com as boas práticas em laboratório, visam à proteção dos indivíduos e dos próprios laboratórios, sendo classificados como equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) (HIRATA & MANCINI FILHO, 2002; BRASIL, 2006; PENNA et al., 2010). Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI): Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho pela Portaria 485, de 11 de novembro de 2005, que aprova a NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde (ANVISA, 2003). Também é de extrema importância e se faz necessário o uso dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) existem para que em caso de acidentes, será utilizado como contentor sendo as cabines de segurança biológica, existindo três tipos de cabines que se classificam conforme a indicação do laboratório (Classe 1, 2, 3), lava olhos utilizado quando a acidentes que afetem os olhos e a face, chuveiros de segurança, quando o acidente for em roupa e pele, proteção de linha de vácuo, contaminação por aerossóis e fluídos derramados, autoclave, trabalha com altas temperaturas, micro incineradores de alça, minimizando borrifos ou salpicos quando as alças estão sendo submetidas a processo de esterilização devido ao seu escudo de vidro (SAMPAIO ; OLIVEIRA; FRANÇA; MÔNICO, 2014). Vale ressaltar que a legislação do trabalhador relata que, Usar e conservar todos os EPI’s são uma obrigação do trabalhador, e quem falharem nas obrigações será responsabilizado pelos seus atos, assim como o empregador pode responder criminalmente, além de ser multado pelo ministério do trabalho. Ao funcionário está sujeito também punição mediante ao seu ato podendo até ser demitido por justa causa (MOLINARO, 2009). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para que a Biossegurança seja eficaz, é necessária a união dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), que são fundamentais para o profissional na manipulação dos insumos laboratoriais. É essencial que todos os colaboradores saibam identificar as classes de riscos existentes no se local de trabalho. Assim, cada laboratório deve obrigatoriamente fornecer um manual de biossegurança, o qual é elaborado pela equipe técnica do mesmo, para que munidos desse conhecimento todos possam desenvolver padronizadamente suas atividades, tornando o local de trabalho mais seguro e saudável (BRASIL, 1999). O profissional dentro do laboratório deve estar atento as regras e buscar ler e compreender o manual individual que cada laboratório possui, pois ele destacará o manuseio correto dos Equipamentos Proteção Individual (EPI) além de destacar quais são. É de obrigação da empresa, fornecer esses equipamentos em quantidades suficientes aos funcionários e em boas condições de uso para buscar assim criar barreiras primárias de proteção (TEIXEIRA & VALLE, 1996). Segundo Chaves (2014), contenção é o termo dado ao conjunto de métodos de seguranças usados durante a manipulação de materiais com o objetivo de minimizar exposição e risco protegendo tanto profissionais quando ao ambiente que os mesmos estão expostos (da bancada ao profissional de limpeza). É importante que seja feito uma análise de riscos e atividades, pois ela destacará o nível de perigo dos agentes a serem manipulados (químicos, biológicos) e apontará quais equipamentos de proteção serão necessários. Para Soussum (2017) faz-se necessário abordar a RDC Nª 306, de 07 de dezembro de 2004, onde, sobre o Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (GRSS): “...são diversos procedimentos de gestão, implantados e planejados com base teórica e cientifica, legais e normativas, com o real projeto de diminuir os resíduos e estabelecer um destino mais eficiente aos produtos de maneira segura, fazendo com que, os trabalhadores estejam protegidos devidamente, e mantendo a preservação da saúde dos mesmos, do meio ambiente e dos recursos naturais disponíveis.” Soussum (2017) ainda traz que, “... A RDC 34/2014, tem como prioridade o descarte total do sangue, amostras e componentes laboratorial que estão mediantes as normas vigentes do serviço de hemoterapia com um real objetivo de obedecer ao Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) que se refere a diversos aspectos da segregação, geração, transporte, coleta, armazenamento, acondicionamento e disposição final de resíduos gerados, bem como a proteção do meio ambiente e da saúde pública. Ao falar sobre gerenciamento de resíduos de serviço de saúde, é necessário citar o PGRSS que, “... refere-se a um documento que descreve diversas ações relacionadas ao manejo de resíduo de serviços da saúde, observadas suas características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente (TEIXEIRA & VALLE, 1996). Soussum (2017) decorre ainda que, a ANVISA e o CONAMA trazem a necessidade de classificação dos resíduos para que ao ser feita, promova o faço manuseio dosmesmos, seguindo assim as normas vigentes dos órgãos competentes de fiscalização supracitados. Molinaro (2009) enfatiza que as medidas de segurança são de responsabilidade e admissão do laboratório e deve sempre estar atrelada a um plano de educação que siga regras nacionais e internacionais com relação a transporte, conservação, manipulação dos microorganismos para assim buscar garantir mais saúde para seus funcionários e ambiente. Os autores supracitados concordam que a principal causa de acidentes nesse tipo de ambiente de trabalho é o uso inadequado de equipamento de proteção ou a falta do uso do mesmo. Outras causas destacadas são “... a sobrecarga de trabalho, a autoconfiança e número insuficiente de caixas coletoras para perfurocortantes” (PRADO-PALOS et al, 2006). Em relação à imunidade, todos os trabalhadores devem estar com seu esquema de vacinação completo, reconhecendo a importância da vacinas antitetânica, hepatite B e tríplice viral (VIEIRA et al, 2008). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Prado-Palos et al (2006), decorre em seu artigo que em sua pesquisa de campo que os motivos levantados na ocorrência de acidentes, ao serem questionados, os entrevistados citaram uso inadequado de EPI’s e sua pouca utilização, além da autoconfiança e sobrecarga na jornada de trabalho, falta de esclarecimento sobre o uso dos EPI’s, manuseio inadequado do material biológico. Os profissionais devem ser lembrados constantemente da importância “... do uso de luvas, aventais, mascara e protetores oculares sempre que em contato com fluidos corporais previstos (PRADO-PALOS et al, 2006). Não esquecendo de que antes e depois do contato e ao colocar e retirar a luva, higienizar as mãos. Sendo assim, conclui-se na necessidade da implantação de regras mais rígidas com relação ao uso do equipamento de proteção, para que os profissionais passem a se conscientizar que a maioria dos acidentes acontecem por falta do uso desses, além de investir em oficinas de treinamento regulares informando das modificações em aparelhos e biossegurança, e fiscalização da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) como forma de proteção a vida e prevenção de acidentes. Entender, buscar sempre se atualizar com relação a normas do trabalho, fazer cumprir a biossegurança é a certeza de que está fazendo sua parte como bom profissional, sendo ético e buscando a biossegurança no ambiente em que exerce sua função, é buscar proteção a vida, é valorizar o que faz e dar valor a si mesmo e ao próximo. Muitos profissionais, que já possuem certo grau de experiência, se esquecem ou optam por não usar os princípios básicos da biossegurança, pois acreditam que por exercer a função há tanto tempo não precisam mais atentar aos mesmo, e muitos outros simplesmente desconhecem o real significado desta palavra, colocando em risco sua saúde. É imprescindível mais uma vez salientar a importância de educação permanente voltado para a criação de uma cultura de prevenção. Ouvir as sugestões dos profissionais para que juntos possam elaborar manuais internos, afim de que, todos possam trabalhar de maneira qualitativa com a biossegurança, pois quando o profissional executa suas atividades com segurança, ele mostra que está preocupado não só consigo mesmo, mas com o bem estar e a entrega de uma análise de qualidade contribuindo com a saúde coletiva. Sempre haverá riscos, e é através dos protocolos e normas de biossegurança que nos asseguramos individualmente e coletivamente. Para Teixeira & Valle (1996) as diversas técnicas propostas pela criação de EPI´s podem ajudar na grande diminuição de riscos, fazendo com que grande parte dos equipamentos de proteção seja utilizada de maneira correta para um grande desenvolvimento das atividades. Molinaro (2009), conclui que os equipamentos de proteção são de extrema importância para que o trabalhador fique mais protegido mediante aos riscos eminentes do trabalho. Se o mesmo não cumprir as normas propostas pela empresa ou pelo empregador ele poderá sofrer severas penas mediante aos seus atos. Todos os autores citados deixam clara a importância do uso dos equipamentos de proteção voltados a biossegurança, sejam eles individuais ou coletivos. Enfatizam também a necessidade de se fazer cumprir as regras e normas propostas em manuais, leis e afins voltados a biossegurança como forma de proteção a vida e ao ambiente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. 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