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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD Coordenadora: Pâmela Dos Santos Silva Disciplina: 2°Seminário de Práticas Educativas Aluno (a): Jefferson Gomes dos Santos Matrícula: 22212080258 Polo: Itaguaí Relatório do 2° Seminário de Práticas Educativas O segundo seminário de práticas educativas foi um encontro prazeroso e muito proveitoso que teve como objetivo apresentar os fundamentos da arte cênica, a sensibilização e o improviso demonstrados por meio dos jogos teatrais. No primeiro contato com a mediadora fomos convidados a se apresentar informando o nome, a idade, o bairro, o que gosta e o que não gostamos e explicar a escolha do curso de graduação de pedagogia relatando as trocas de experiências e as expectativas do curso de graduação atualmente para a importância da nossa formação. Logo em seguida, a mediadora Karen formou duplas para a segunda parte da dinâmica para contarmos um pouco mais das nossas experiências de que esquecemos de compartilhar no início do treinamento com destaque para a característica da empatia de se colocar no lugar do outro compartilhando as preferências pessoais do colega e os seus principais hobbies nos momentos de lazer após alguns minutos de bate papo. Esse exercício foi muito importante para conhecermos as características dos colegas de classe de turma, isso nos remete em uma sala de aula como profissional educador que necessita conhecer seus alunos, habilidades e seus sonhos. Além disso, esse exercício testou também a capacidade de memorização e de comunicar-se com o outro e em alguns momentos tive dificuldades de memorizar as preferências pessoais do outro nas horas de lazer e dizer as minhas preferências pessoais nos momentos livres de que havia esquecido. Na segunda parte do seminário foi realizado na quadra do polo com destaque para a arte, o improviso e da sensibilização através dos jogos cênicos. Na primeira etapa, a tutora pediu para andarmos pela quadra dando voltas e olhar nos olhos do outro e parar de vez em quando seguindo as orientações da mediadora e logo em seguida formar duplas para a atividade seguinte. Na atividade seguinte, foi trabalhado o exercício da imitação com as duplas formadas realizando os gestos e fazendo caretas seguidos da repetição dos movimentos do outro como se estivéssemos diante de um espelho. O seminário foi marcado por diferentes aspectos de atividades que testou a capacidade de criar e de reinventar coisas e objetos de utilidades diversas como por exemplo, utilizamos uma cadeira de sala de aula na quadra para imaginarmos uma vassoura, o chuveiro, o vaso sanitário, uma TV, uma mesa, um computador e entre outros, tudo isso por meio da técnica do improviso que foi determinante para a criação de situações cotidianas.O exercício seguinte foi a linguagem sem fala caracterizados para a adivinhação de objetos por meio de gestos formados por grupos de quatro ou cinco pessoas e o outro grupo tinha que falar para acertar a mensagem que estava sendo passada por meio dos sinais do colega como se fosse uma espécie de mímica nesse exercício muito agradável e de aquisição de conhecimentos fundamentais para o profissional da educação. Ademais, foi trabalhado o exercício da linguagem com fala por grupos formados de pessoas para a criação de uma reportagem de um telejornal abordando as principais notícias do dia simulando situações cotidianas como se estivéssemos no palco de um teatro para o público que nos assistia do outro lado com muita diversão e bom humor. O seminário também contou com o exercício da confiança na qual fomos orientados pela mediadora a caminhar pela quadra de olhos fechados enquanto o outro colega o conduzia e depois da experiência foi realizada as trocas de conduzir o outro a permanecer de olhos fechados também enquanto este colega o conduzia a seguir os seus passos. Nesta atividade, também foi colocado a importância da característica da empatia de se colocar no lugar do outro, ao oferecer ajuda a uma pessoa cega, por exemplo, que necessita de um auxílio para caminhar desviando dos obstáculos que podem ser encontrados pelo caminho no dia a dia ou no caminho da unidade escolar que foram discutidos durante o encontro pela colega de turma que necessita de um apoio para pegar um ônibus. Ao realizar esta atividade, também senti dificuldades para caminhar com uma sensação de que estava perdido e que ia cair ou tropeçar em algum lugar mesmo seguindo as orientações do colega. No trecho do texto de referência 1 "O jogo: significados e tensões" de Gottfrield W. Leibniz, os pesquisadores Viola Spolin e Jean Pierre Ryngaert, desenvolveram pensamentos relacionados aos jogos teatrais como um teatro aberto com amplas possibilidades de criar diversas formas de expressar de si mesmos sendo atores ou não, frutos da nossa imaginação através do improviso que flui naturalmente nos palcos de quem nos assiste com a alegria contagiante demonstrando que todas as pessoas possui a capacidade de subir aos palcos para a arte do improviso com personagens do nosso imaginário e isso foi mediado pela tutora Karen nesse dia inteiro que nos proporcionou atividades com muita leveza, descontração e a alegria nos quais fluiram naturalmente saindo da zona de conforto despertando a capacidade de expressar nossas ideias diante do palco divididos em grupos com o propósito de transmitir aos futuros educadores de serem criativos diariamente com os seus alunos no ambiente escolar de forma lúdica e divertida sem prejudicar o planejamento das aulas tornando menos desgastantes para o estudantes. Referências BROUGERE, Gulles. Jogo e Educação. São Paulo: Perspectiva , 1998. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1993. (Estudos, 4). RYNGAERT, Jean-Pierre. O jogo dramático no meio escolar. Coimbra: Centelha, 1981 SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1998. Tradução e revisão Ingrid Dormien Koudela. WINNICOTT, D.W. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
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