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Resumo Bioquímica - Digestão, absorção e transporte de lipídios

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Bioquímica 
Juliana Almeida – Medicina UNIRIO 
digestão, absorção e transporte de lipídios 
• Vertebrados obtêm gorduras através da ingestão e as mobilizam quando 
armazenadas no tecido adiposo. 
• Os lipídios podem ser sintetizados no fígado. 
• Principais lipídios da dieta: 
o Colesterol e fosfolipídios. 
o Triacilgliceróis (90%) e ácidos graxos livres. 
o Vitamos lipossolúveis (A, D, E e K). 
Etapas 
1. No intestino delgado, os sais biliares emulsificam as gorduras da direta, 
formando as micelas mistas. 
2. As lipases intestinais degradam os triacilgliceróis em monoacilgliceróis e Ags. 
3. Os ácidos graxos e outros produtos da defração são absorvidos pela mucosa 
intestinal e convertidos (reesterificação) em triacilgliceróis. 
4. Os triacilgliceróis são incorporados com colesterol e apolipoproteínas, nos 
quilomícrons. 
5. Os quilomícrons se movem pelo sistema linfático e depois pela corrente 
sanguínea para os tecidos. 
6. A lipase lipoproteica (na membrana celular de adipócitos e miócitos) ativada por 
apoC-II (apolipoptn) nos capilares, converte triacilgliceróis em Ags e glicerol. 
7. Os ácidos graxos entram nas células. 
8. Os Ags são oxidados como cobustíveis ou esterificados novamente para 
armazenamento. 
Anatomia da Digestão de Lipídios 
› É iniciada no estômago – principal local de digestão lipídica nos recém-nascidos. 
› O principal local da digestão lipídica no adulto é o duodeno (70%). 
90% TAG, 10% colesterol, ésteres de colesterol, fosfolipídios e AGs livres. 
Mecanismos de Transmissão de Sinais no TGI 
› Neurócrino – sistema nervoso influencia nas células musculares lisas. 
› Parácrino – produção de moléculas sinalizadora biológicas que atuam em células 
ao seu redor. 
› Endócrino – a célula libera o hormônio na corrente sanguínea e atinge sua célula-
alvo. 
Enzimas Chave 
› Colesterol esterase – remove o ácido graxo preso no colesterol. 
 éster de colesterol --------> ácido graxo + colesterol. 
› PLA2 (fosfolipase A2) + Lipase (lingual e pancreática) – quebra o fosfolipídio em 
2 AGs, produzindo uma glicerilfosforilcolina. 
› Lipase pancreática – quebra os triacilgliceróis em 2 AGs + monoacilglicerol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
>> lipase lingual – presente na boca, começa a digestão de lipídios em concentrações 
muito pequenas; ela atua melhor em pH ácido → continua a digestão no estômago em 
maiores concentrações, porém ainda pequenas, em maior velocidade. 
Pâncreas 
• Produção de hormônios pelas ilhotas pancreáticas. 
o Insulina – produzida pelas células α. 
o Glucagon – produzido pelas células . 
o Polipeptídeo pancreático – produzido pelas células gama e delta. 
• Porção exócrina do pâncreas secreta as enzimas digestivas, além da secreção 
hidroeletrolítica. 
Secreção de Bicarbonato pelo Pâncreas 
› Quando quimo chega ao duodeno, é detectado o pH ácido. 
› Há a secreção de secretina pelos enterócitos. 
› A secretina vai para o plasma. 
› A secretina estimula o pâncreas a secretar bicarbonato. 
 Em contato com o ácido, o bicarbonato produz o ácido carbônico, que, 
depois, se dissocia em CO2 e H2O, promovendo o tamponamento. 
› Portanto, o bicarbonato neutraliza o conteúdo do quimo que está no intestino. 
› Mecanismos que propriciam o fluxo do bicarbonato de dentro do capilar para o 
lúmen. 
 1 – trocador de sódio e próton (Na+/H+) – gradiente propiciado pela 
bomba sódio-potássio – aumenta a [H+] no sangue. 
 2 – bomba de próton (H+ ATPase) – bombeia próton para o sangue, onde 
ele vai se unir com o CO2, formando o HCO3-. 
 Cotransporte de sódio e 2 moléculas de HCO3- para dentro da célula. 
>> usando esses 3 mecanismo, o bicarbonato pode ir para o lúmen. 
 
 
 
 
Secreção de Enzimas pelo Pâncreas 
› No intestino, existem células que detectam a 
presença de AGs e AAs. 
› Há a estimulação de CCK (colecistocinina). 
› A CCK vai para o plasma e atua no pâncreas, 
estimulando a secreção de enzimas. 
› Assim, há um fluxo de enzimas para o 
intestino delgado, favorecendo a digestão de 
gorduras e proteínas. 
>> a secreção de enzimas pancreáticas é controlada 
por hormônios com a ACh, a CKK e a secretina, que 
atuam ativando vias intracelulares nas céls. exócrinas 
pancreáticas. 
>> as enzimas secretadas pelo pâncreas estão 
sempre na forma de pró-enzimas, para proteger o 
tecido pancreático de uma pancreatite aguda. 
>> enzimas além da lipase: tripsinogênio (tripsina 
pela enteropeptidase), quimotripsinogênio, 
procarboxipeptidase, procolipase, profosfolipase. 
>> a tripsina ativa a procolipase, formando a colipase 
que, em conjunto com a lipase, atua digerindo os 
lipídios!! 
>> a lipase precisa da colipase! 
 
Absorção – AGs de Cadeia Longa 
gotículas de emulsão de triacilgliceróis sofrem ação de ácidos biliares + lipase + 
colipase ---------> ácidos graxos + 2 monoacilgliceróis. 
› AGs + 2 MAGs numa micela mista. 
o Entram no enterócito, onde são reesterificados e complexados 
novamente à forma de TAG. 
› TAG + fosfolipídios + apolipoproteínas --------> quilomícron. 
› O quilomícron vai para a linfa até cair na corrente sanguínea e entregar os lipídios 
nos tecidos. 
Absorção – AGs de Cadeia Média 
› Vão diretamente para acorrente sanguínea quando estão ligados à albumina. 
Bile 
• É continuamente sintetizada pelo fígado e atinge a vesícula biliar através dos 
canalículos biliares e ductos hepático e cístico. 
• Na vesícula, é armazenada e concentrada, entrando no intestino pelo ducto 
comum. 
• O esvaziamento da vesícula é contínuo, mas é acelerado pela presença de 
alimentos e por CCK no duodeno. 
o A CCK relaxa o esfíncter de Oddi – permitindo que a bile chegue ao 
duodeno. 
>> a ação das enzimas digestivas depende do aumento da superfície de atuação. 
Composição da Bile 
› Sais biliares: formados a partir dos ácidos biliares sintetizados no fígado por 
conjugação com glicina ou taurina. 
 A conjugação torna-os mais ácidos – mais anfipáticos e com maior 
potencial detergente. 
› Colesterol. 
› Fosfatidilcolina. 
› Pigmentos biliares. 
› Água e produtos de detoxificação hepática. 
>> os lipídios emulsificados vão sendo quebrados pelos sais biliares + colipase + lipase, 
formando vesículas multilaminares. 
quando essas vesículas entram em contato com mais sais biliares, se forma a 
vesícula unilamelar. 
quando estas são colocadas em contato com mais sais biliares, formam-se as 
micelas mistas → que podem entrar nos enterócitos. 
• Os sais biliares auxiliam na interface da goto grande de lipídio com a lipase. 
o Permitem que só uma pequena porção da lipase pancreática tenha acesso 
aos lipídios, de modo que ela atua sem mudar sua conformação 
estrutural.

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