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CADERNO Material de EAD - Informática - WEB DESIGN - COMPLETO

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Técnico em Informática 
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Governador: Eduardo Henrique Accioly Campos 
Vice-Governador: João Soares Lyra Neto 
Secretário de Educação: José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira 
Secretário Executivo de Educação Profissional: Paulo Dutra 
Gerente Geral da Educação Profissional: Luciane Pulça 
Gestor de Educação a Distância: George Bento Catunda 
Coordenador do Curso: João Ferreira da Silva Júnior 
Professor Pesquisador: Carlos José Pereira da Silva 
Equipe Central de Educação a Distância: 
Andréia Guerra | Carlos Cunha | Éber Gomes | Gustavo Tavares | Maria de Lourdes Cordeiro Marques | Marcos 
Clemente | Morgana Leão| Mauro de Pinho Vieira| Reginaldo Filho. 
 
 
 
 
 
 
 
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INDICAÇÃO DE ÍCONES 
 
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de 
linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual. 
 
 
Atenção: indica pontos de maior relevância no 
texto. 
 
Saiba mais: oferece novas informações que 
enriquecem o assunto ou “curiosidades” e notícias 
recentes relacionadas ao tema estudado. 
 
Glossário: indica a definição de um termo, palavra 
ou expressão utilizada no texto. 
 
Mídias Integradas: sempre que se desejar que os 
estudantes desenvolvam atividades empregando 
diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais, ambiente 
AVA e outras. 
 
Atividades de aprendizagem: apresenta atividades 
em diferentes níveis de aprendizagem para que o 
estudante possa realizá-las e conferir o seu domínio 
do tema estudado. 
 
 
 
 
 
 
 
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COMPETÊNCIAS 
 
 Elaborar um escopo de projeto para programação visual de Web. 
 Planejar um website. 
 Conhecer os modelos de representação e organização de websites. 
 Elaborar layouts para website. 
 Conhecer os padrões definidos pela W3C para representação e criação 
de websites. 
 Formatar um website usando os mais modernos padrões de marcação de 
hipertexto. 
 Planejar a identidade visual de web sites usando folhas de estilo. 
 Construir um website. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTEXTUALIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DA 
DISCIPLINA WEB DESIGN NO CURSO DE INFORMÁTICA 
 
Olá pessoal, sou Carlos José, professor que tive a imensa satisfação e o 
privilegio de preparar o conteúdo dessa disciplina especialmente para vocês. O 
universo da Web Design que é um assunto que eu gosto muito e fui privilegiado 
em poder acompanhar a sua evolução assim que a Internet chegou ao Brasil 
em 1995 quando era iniciante como profissional nesta área. Comecei a 
ministrar aulas de Web Design em 2000 na Unibratec, de lá para cá muita coisa 
mudou e mudou para melhor. 
A minha missão com esta disciplina é compartilhar o meu conhecimento e 
experiência com você, capacitá-lo a construir websites com tudo que tem 
direito e mais um pouquinho. Para isso faz-se necessário que você aprenda a 
elabora um escopo de projeto, planejar como será o website, conhecer os 
modelos de representação e organização, elabora layouts e conhecer os 
padrões web. 
De posse dos conhecimentos acima citados, você estará pronto para aprender 
sobre as linguagens de marcação (HTML), as linguagens de formatação através 
das folhas de estilos (CSS) e por fim somando todas as competências e 
habilidades adquiridas, construir um website. 
São muitos assuntos, atividades, exercícios e muita leitura, mas conto com a 
sua disposição e fome de aprender para completar cada semana de estudo 
com o máximo empenho e disposição, pois só assim você será um excelente 
web design, conto com você. 
É isso! 
Carlos José 
 Técnico em Informática 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------- 10 
2. ELABORAR UM ESCOPO DE PROJETO PARA PROGRAMAÇÃO VISUAL DE WEB --- 12 
2.1. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS ------------------------------------------------------------------- 12 
2.2. QUESTIONÁRIO------------------------------------------------------------------------------------ 14 
2.3. ANALISANDO AS RESPOSTAS ----------------------------------------------------------------- 14 
2.4. PÚBLICO ALVO ------------------------------------------------------------------------------------- 15 
2.5. PERSONAS E CENÁRIOS ------------------------------------------------------------------------- 17 
2.6. ANÁLISE COMPETITIVA ------------------------------------------------------------------------- 18 
2.7. ENTENDENDO O CONTEÚDO ------------------------------------------------------------------ 20 
2.7.1. CONTEÚDO ESTÁTICO ------------------------------------------------------------------------ 20 
2.7.2. CONTEÚDO DINÂMICO ---------------------------------------------------------------------- 21 
2.7.3. FUNCIONAL/TRANSACIONAL -------------------------------------------------------------- 23 
2.8. ENTENDENDO A TECNOLOGIA ---------------------------------------------------------------- 24 
2.8.1. PLATAFORMAS --------------------------------------------------------------------------------- 24 
2.8.2. BACK-END --------------------------------------------------------------------------------------- 25 
2.8.3. FRONT-END ------------------------------------------------------------------------------------- 26 
3. PLANEJAR UM WEBSITE ---------------------------------------------------------------------------- 28 
3.1. CARD SORTING ------------------------------------------------------------------------------------ 29 
3.1.1. O PROCESSO ------------------------------------------------------------------------------------ 31 
3.1.2. CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS -------------------------------------------------------------- 32 
3.1.3. INVENTÁRIO DE CONTEÚDO --------------------------------------------------------------- 33 
3.2. SISTEMA DE NAVEGAÇÃO ---------------------------------------------------------------------- 35 
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3.2.1. SISTEMA DE NAVEGAÇÃO EMBUTIDO -------------------------------------------------- 36 
3.3. SISTEMA DE BUSCA ------------------------------------------------------------------------------ 45 
4. CONHECER OS MODELOS DE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE WEBSITE --- 48 
4.1. SISTEMA DE NAVEGAÇÃO REMOTO -------------------------------------------------------- 48 
4.1.1. MAPA DO SITE---------------------------------------------------------------------------------- 48 
4.1.2. ÍNDICE REMISSIVO ---------------------------------------------------------------------------- 50 
4.2. FLUXO DE NAVEGAÇÃO ------------------------------------------------------------------------- 51 
4.2.1. REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS SIMPLES ----------------------------------------- 52 
4.2.2. REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONDICIONAIS -------------------------------- 57 
5. ELABORAR LAYOUTS PARA WEBSITE----------------------------------------------------------- 62 
5.1. PROJETAR UMA LÓGICA VISUAL ------------------------------------------------------------- 62 
5.1.1. LEIS DA GESTALT ------------------------------------------------------------------------------- 64 
5.2. CRIAR TEMPLATES -------------------------------------------------------------------------------- 68 
5.3. PROTOTIPAÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 70 
5.4. CONSTRUINDO WIREFRAME ------------------------------------------------------------------ 71 
6. CONHECER OS PADRÕES DEFINIDOS PELA W3C PARA REPRESENTAÇÃO E 
CRIAÇÃO DE WEBSITES------------------------------------------------------------------------------------ 74 
6.1. FUNDAMENTOS WEB ----------------------------------------------------------------------------74 
6.2. HISTÓRIA DA HTML ------------------------------------------------------------------------------ 81 
6.3. REQUISITOS SINTÁTICOS DA XHTML -------------------------------------------------------- 83 
6.4. A DECLARAÇÃO DOCTYPE ---------------------------------------------------------------------- 85 
7. FORMATAR UM WEBSITE USANDO OS MAIS MODERNOS PADRÕES DE 
MARCAÇÃO DE HIPERTEXTO ---------------------------------------------------------------------------- 90 
7.1. INTRODUÇÃO A LINGUAGEM DE MARCAÇÃO ------------------------------------------- 91 
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7.2. MARCAÇÃO DE TEXTO -------------------------------------------------------------------------- 94 
7.3. MARCAÇÃO DE LISTAS ------------------------------------------------------------------------ 101 
7.4. MARCAÇÃO DE LINKS ------------------------------------------------------------------------- 102 
7.5. MARCAÇÃO DE IMAGENS -------------------------------------------------------------------- 107 
7.6. MARCAÇÃO DE TABELAS --------------------------------------------------------------------- 109 
7.7. FORMULÁRIOS ---------------------------------------------------------------------------------- 112 
8. PLANEJAR A IDENTIDADE VISUAL DE WEB SITES USANDO FOLHAS DE ESTILO -- 116 
8.1. FUNDAMENTOS CSS --------------------------------------------------------------------------- 116 
8.2. BOX MODEL -------------------------------------------------------------------------------------- 124 
8.2.1. PROPRIEDADES CSS PARA BOX MODEL ---------------------------------------------- 127 
8.3. POSICIONAMENTO CSS ----------------------------------------------------------------------- 133 
8.4. SELETORES, HERANÇA E EFEITO CASCATA ---------------------------------------------- 140 
8.4.1. ÁRVORE DO DOCUMENTO HTML ------------------------------------------------------- 140 
8.4.2. SELETORES ------------------------------------------------------------------------------------- 141 
8.4.3. HERANÇA CSS --------------------------------------------------------------------------------- 155 
8.4.4. EFEITO CASCATA ----------------------------------------------------------------------------- 156 
8.4.5. DIRETIVA !IMPORTANT -------------------------------------------------------------------- 157 
8.5. FONTE E TEXTO ---------------------------------------------------------------------------------- 157 
8.5.1. PROPRIEDADE FONT ------------------------------------------------------------------------ 158 
8.5.2. PROPRIEDADE TEXT ------------------------------------------------------------------------ 165 
8.6. CORES E BACKGROUND ----------------------------------------------------------------------- 167 
8.6.1. PROPRIEDADE COLOR ---------------------------------------------------------------------- 167 
8.6.2. PROPRIEDADE BACKGROUND ----------------------------------------------------------- 170 
8.7. BORDAS E SOMBRAS -------------------------------------------------------------------------- 177 
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8.8. LAYOUT MULTICOLUNAS --------------------------------------------------------------------- 179 
8.9. LAYOUT RESPONSIVO ------------------------------------------------------------------------- 183 
8.10. TRANSIÇÕES -------------------------------------------------------------------------------------- 184 
9. CONSTRUIR UM WEBSITE ----------------------------------------------------------------------- 190 
9.1. INTRODUÇÃO AO JQUERY ------------------------------------------------------------------- 190 
9.2. INSTALANDO O JQUERY ---------------------------------------------------------------------- 191 
9.3. JQUERY NA PRATICA --------------------------------------------------------------------------- 193 
9.3.1. SELETORES JQUERY ------------------------------------------------------------------------- 195 
9.3.2. MANIPULAÇÃO DO DOM ----------------------------------------------------------------- 204 
9.3.3. EVENTOS --------------------------------------------------------------------------------------- 211 
9.4. FRAMEWORK ------------------------------------------------------------------------------------ 212 
REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 215 
CURRÍCULO DO PROFESSOR-PESQUISADOR ------------------------------------------------------ 218 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
Antes de falar sobre qualquer assunto, quero deixar você por dentro de como surgiu à 
interconexão dos computadores que chamamos de Internet. 
 
Capitalismo e socialismo, conflitos de ordem política, econômica, social e militar entre 
Estados Unidos e União Soviética originaram a chamada corrida espacial tecnológica, 
passada no período da guerra fria, que deu origem a diversos segmentos tecnológicos 
utilizados por todos nós nos dias de hoje. 
 
Por volta da década 1950, o presidente norte americano Dwight Eisenhower anuncia a 
intenção de seu país em lançar um satélite artificial em volta da orbita da terra. No entanto, 
a Rússia saiu na frente lançando o Sputnik que fazia transmissões de rádio. 
 
No auge da guerra fria, em uma disputa chegar em segundo lugar onde só existiam dois 
competidores, foi de mais para os Estados Unidos. Deu início à corrida espacial com a criação 
da ARPA (Advanced Research Projects Agency) com o objetivo de criar mecanismos de 
defesa avançados tecnologicamente aos quais existiam na época. Na criação desses 
mecanismos de defesa, alguns cientistas concentraram seus esforços na transmissão de 
dados eletrônicos. 
 
O cientista John Licklider propõe a criação da rede galáctica, uma visão futurista para a 
interligação de milhares de computadores inspirado como as galáxias se organizam no 
cosmo, John Licklider foi transferido para ARPA com a finalidade de desenvolver a rede 
galáctica que tinha duas premissas: 
 Cada computador deveria ter uma porta de entrada permanentemente aberta para 
outros computadores, permitindo o acesso a dados comuns a todos e não aos dados 
particulares de cada um. 
 As modificações particulares em cada computador não poderiam afetar os outros 
computadores ligados à rede. 
 
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Essas premissas deram início à tecnologia de troca de pacotes que foi fundamental para o 
nascimento da rede de computadores. Isso mesmo, os princípios definidos pelo cientista 
John Licklider nos proporcionaram a Internet que temos hoje, um grande e complexo 
emaranhado de computadores interligados e trocando informações. 
 
Com isso apresento para você que esta fazendo este curso e principalmente a disciplina Web 
Design o ambiente onde os websites são publicados: a Internet. Você vai aprender a projetar 
e desenvolver websites que serão armazenados em computadores e estes interligados a 
outros e a outros e assim por diante. Agora que você tem uma ideia do ambiente de 
trabalho, vamos aprender as técnicas para projetar, criação e desenvolvimento de websites 
para Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. ELABORAR UM ESCOPO DE PROJETO PARA 
PROGRAMAÇÃO VISUAL DE WEB 
 
Quando se pensa em projetar um website a nossa primeira atitude é ir para o computador 
abrir um programa gráfico ou um editor HTML e começar a produzir todo o visual. É muito 
tentador, mais quero que você entenda que não é assim que funcionar! A palavra design 
significa projeto, muitos se enganam achando que é desenho, na língua inglesa desenho é 
draw. 
 
Você pode estar se perguntando: o que ele quer dizer com isso? Essa sua indagação é muito 
pertinente, pois ter um entendimento claro e precoce do que você vai projetar economiza 
tempo e dinheiro em longo prazo. Por isso, iremos aprender as técnicas da arquitetura de 
informaçãopara poder projetar um website com o seguinte foco: 
 
 Definição dos objetivos 
 Público alvo 
 Personas e cenários 
 Análise competitiva 
 Entendendo o conteúdo 
 Entendendo a tecnologia 
2.1. Definição dos objetivos 
 
Você pode achar óbvio demais definir objetivos, pense um pouco...quantos websites são 
construídos sem estrutura, sem planejamento e por fim sem objetivo. As empresas quando 
decidem fazer um website, querem ganhar mais dinheiro, serem conhecidas, mostrar seus 
produtos e/ou serviços. 
 
Ter um website porquê todo mundo tem, não é um bom objetivo, pois se eu não sei o que 
quero alcançar como chegarei lá? Se você foi convidado para projetar um website pense 
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nisso: por que esta empresa esta iniciando este projeto só agora? Precisamos encontrar os 
motivos, causas, ou seja, os objetivos. 
 
Segue abaixo uma lista de objetivos gerais: 
 Ganhar novos clientes/membros; 
 Aumentar a fidelização dos clientes/membros; 
 Solidificar a marca; 
 
Além dos objetivos comuns, pensar em objetivos específicos: 
 A missão da empresa; 
 Propósito da empresa; 
 Objetivos de curto e longo prazo; 
 O público alvo da empresa; 
 
Os objetivos gerais e específicos formam o escopo do projeto, no dicionário Houaiss da 
língua portuguesa, escopo significa ponto em que se mira; alvo; intenção; objetivo. Tudo isso 
faz parte do escopo de nosso projeto. 
 
Figura 1 – Fluxo de trabalho para definição do escopo do projeto 
 
Fonte: O Autor (2012). 
 
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Vamos aprender a primeira técnica para realizar o levantamento dos objetivos: 
questionário! Isso mesmo, realizar todo e qualquer tipo de pergunta que nos ajude a 
entender o que o cliente quer com o projeto do website. 
2.2. Questionário 
 
Com quem eu devo realizar o questionário? Essa é uma excelente pergunta! 
Dependendo do porte da empresa, você deve falar até com o dono/proprietário, em outros 
casos com o chefe/diretor do departamento de marketing . 
 
O que devo perguntar? Outra excelente pergunta! 
Se algumas perguntas básicas: 
 Qual é o propósito da empresa em criar um website? 
 Quais os objetivos da empresa a curto e a longo prazo com o website? 
 Qual é o público alvo do website? 
 Por que as pessoas irão visitar o website? 
 
Pense em outras perguntas, alias, faça todas as perguntas necessárias e não fique com 
dúvidas quanto à resposta, não tenha vergonha de dizer que não entendeu, pois a sua 
dúvida ou falta de clareza vai impactar no projeto. 
2.3. Analisando as respostas 
 
Nessa etapa vamos passar um pente fino, ou seja, realizar um filtro nas respostas, pois se 
você realizou o questionário com mais de uma pessoa, observe se as respostas são iguais e 
descarte as que não forem iguais, faça uma mistura delas. 
 
Separe a(s) resposta(s) referente ao público alvo, pois será o nosso próximo tópico. 
Realizado o filtro das respostas, de forma objetiva pegue cada resposta e transforme em 
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pequenos parágrafos de no máximo 3 (três) linhas por ordem de prioridade, dessa forma 
você terá os objetivos do website . 
 
Para finalizar esta etapa, mostre esse conjunto de respostas que se tornaram o objetivo do 
seu projeto para o cliente aprovar, assim você terá certeza da clareza dos objetivos 
levantados. 
 
Figura 2 – Estabelecendo os objetivos 
 
Fonte: O Autor (2012). 
2.4. Público alvo 
 
De posse dos objetivos, o mais importante agora é determinar o público alvo. O público alvo 
na verdade serão os usuários do website é para eles que vamos projetar. É por isso que 
precisamos conhecê-los! Como assim? Vou entrevistar quantas mil pessoas? Calma não 
precisa entrar em pânico. 
 
O público alvo geralmente é definido por: 
 Faixa etária; 
 Por classe social; 
 Poder de compra; 
 Por gênero; 
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 Nível educacional; 
 Conhecimento tecnológico; 
 
Dentro de cada definição podemos considerar: 
 Cada usuário tem necessidades diferentes; 
 
Pensando assim, ou seja, na definição de cada público alvo e considerando a necessidade de 
cada um deles, o nosso projeto terá sucesso, por isso que essa etapa é muito importante. 
 
 
 
Vamos analisar o seguinte exemplo: 
Um website para uma escola infantil de 0 a 7 anos. Vamos à pergunta chave: qual é o 
público alvo? Isso mesmo! Pais que tenham crianças nessa faixa etária! 
 
Vamos analisar outro exemplo: 
Um website para venda de carros. Qual o público alvo? Esse é mais complexo! 
Classificando os públicos: 
 Compradores – pessoas interessadas e necessitadas por um carro 
 Vendedores – os próprios vendedores da loja 
 Negociantes – outras empresas que compram e vendem carros 
Neste exemplo, definimos por gênero. 
 
Agora analise a lista que consta o público alvo realizado na etapa dos objetivos com base no 
que aprendemos. Classifique o público alvo por ordem de importância. 
 
 
O foco nunca pode ser na tecnologia ou nas maquinas, mais sempre nos 
usuários e suas necessidades, comportamentos e experiências de 
navegação. 
Juliano Alvarenga traz um excelente artigo: Muito achismo e pouca 
certeza na análise de projetos - http://migre.me/bMvfC 
http://migre.me/bMvfC
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2.5. Personas e cenários 
 
Você deve estar se perguntando: O que é personas? E o que isso tem haver com construção 
de websites? 
Pois bem, personas são descrições de personagens que representam perfis de usuários que 
refletem padrões de necessidades e comportamentos. Para melhorar o entendimento do 
público alvo, utilizaremos personas. 
 
Criando as personas: 
 Identificar os atributos mais importantes que estabeleça uma diferença entre os 
usuários. 
 
Para realizar uma descrição dos usuários utilizando o website, vamos associar as 
personagens aos seus respectivos cenários. O cenário não passa de uma narrativa, uma 
estória vivenciada pela personagem (persona) no website. 
 
Criando cenários: 
 Precisamos dar vida ao usuário. 
 Dê um nome. 
 Dê uma das tarefas obtidas na etapa objetivos/metas da lista de público alvo para ser 
realizado por ele no website. 
 
Por exemplo: 
 
José Pedro, 27 anos programador júnior. 
 
José Pedro recebeu uma proposta na empresa que trabalha para participar de uma 
capacitação e poder subir de cargo na empresa. Essa capacitação será à noite, mas nesse 
horário José Pedro está estudando na faculdade. 
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José Pedro decidiu trancar a faculdade para poder realizar essa capacitação e poder mudar 
de cargo. Ele decide entrar no website da faculdade para ter informações por quanto tempo 
ele pode trancar o curso. 
No website existem muitos links, mais ele decide clicar no link matriculas, neste encontra 
outro link para maiores informações. 
Na página maiores informações, existe um link para órgão especifico que trata de 
trancamentos, na página de trancamento o José Pedro fica sabendo que pode trancar o 
curso por 6 (seis) meses. 
Dessa forma José Pedro encontrou a informação que queria e mais o órgão da faculdade que 
ele pode procurar para realizar o trancamento. 
 
Pronto! Temos o personagem e o cenário e uma ideia de navegação pelo website. Para cada 
grupo de usuários, escreva um cenário – seja criativo, use a sua imaginação. 
 
 
 
 
 
 
 
2.6. Análise competitiva 
 
Depois de ter conhecimento do público alvo você terá que conhecer a concorrência ou 
competidores do seu cliente no projeto do website. 
Para começar precisamos realizar um levantamento junto ao cliente sobre os seus 
concorrentes/competidores, precisamos saber o que eles estão fazendo em seus websites. 
 
Crie personas com necessidades especiais de acessibilidade, por exemplo: 
baixa visão, problemas de coordenaçãomotora, daltonismo, deficientes 
visuais, deficientes auditivos. O público alvo de um website 
governamental é povo brasileiro sem distinção. 
Personas e cenários para antecipar o futuro - http://migre.me/bMPhl por 
Frederick van Amstel. 
Acessibilidade – Portal Brasil, http://migre.me/bNAJA 
Portal de Acessibilidade, http://migre.me/bNAO1 
 
http://migre.me/bMPhl
http://migre.me/bNAJA
http://migre.me/bNAO1
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Você pode se perguntar, por onde começar? Pelas características! Quais características? Ora 
com os objetivos do website como base para analisar os outros! Outra coisa pense nas 
funcionalidades do website da concorrência que sejam interessante para o seu projeto. 
 
Faça uma tabela contendo as características que você deseja analisar juntamente com os 
critérios de analise. Vejamos alguns critérios que você pode utilizar no projeto:Segue abaixo 
um exemplo: 
 
Tabela 1 – Características para análise dos concorrentes 
Características Gerais Site 1 Site 2 Site 3 Site 4 
Design do site (1-10) 10 8 7 5 
Layout (1-10) 10 10 10 10 
Navegação (1-10) 9 2 5 7 
Permite publicidade (1-10) 0 0 0 0 
Estilo (1-10) 10 10 10 10 
URL amigáveis (sim/não) Sim Não Não Não 
 
Personalização Site 1 Site 2 Site 3 Site 4 
Página inicial personalizável (sim/não) Não Sim Sim Sim 
Newsletter por email (sim/não) Sim Sim Sim Sim 
RSS (sim/não) Não Não Não Sim 
Enquetes antigas (sim/não) Não Não Sim Não 
 
Tecnologia Site 1 Site 2 Site 3 Site 4 
Javascript (sim/não) Sim Sim Sim Sim 
jQuery (sim/não) Sim Sim Sim Sim 
AJAX (sim/não) Sim Sim Sim Sim 
JAVA (sim/não) Não Não Não Não 
Banco de dados (sim/não) Sim Não Sim Não 
PHP (sim/não) Sim Não Sim Não 
Fonte: JOHN SHIPLE (2012) 
 
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As características acima são apenas alguns exemplos do que podemos analisar sobre a 
concorrência. Não fique limitado nas características acima, cada projeto tem características 
diferentes a serem analisadas. Colocamos site1, site2 etc para não ocupar tanto espaço na 
tabela, faça uma legenda indicando cada um dos sites analisados. 
 
Dependendo do projeto, é interessante escrever para cada site analisado os prós e contras 
bem como a inclusão das capturas de telas. 
2.7. Entendendo o conteúdo 
 
Recapitulando, já definimos os objetivos/metas, o público alvo, personas e cenários e 
analisamos a concorrência/competidores nos resta entender o conteúdo do website. 
Quando me refiro a conteúdo, não estou me referindo a texto a ser digitado, muito pelo 
contrario, me refiro especificamente a três tipos de conteúdo: estático, dinâmico e 
funcional/transacional para cada um destes três segue uma explicação. 
2.7.1. Conteúdo estático 
 
Consideramos como conteúdo estático todo o texto que foi criado com uma finalidade bem 
especifica de sempre informar a qualquer visitante do website sobre: 
 Políticas de privacidade. 
 Termos de uso. 
 Copyright (direitos reservados). 
 Regras de participação de um sorteio. 
 Editais de um concurso e etc. 
 
Falando de forma técnica, este conteúdo foi criado com bastante antecedência para servir 
de informação para os usuários. Vejamos alguns exemplos: 
 
 
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Figura 3: Website Americanas.Com – Conteúdo Estático. 
 
Fonte: AMERICANAS (2012). 
 
Geralmente a política de privacidade, termos de uso, copyright são colocado no rodapé do 
website, na figura 3 mostramos a política de privacidade. 
 
Figura 4: Website saraiva.com – mais exemplos de conteúdo estático. 
 
Fonte: SARAIVA (2012). 
 
2.7.2. Conteúdo dinâmico 
 
Este tipo de conteúdo é exatamente o oposto ao anterior, pois este conteúdo será criado de 
acordo com a navegação do usuário no website, por exemplo: 
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 Catálogo de produtos. 
 
Imagine uma loja de produtos de informática com mil produtos! Se esse conteúdo fosse 
estático, seria necessário um documento HTML para cada produto – isso é totalmente 
inviável. 
Observe as figuras: 
 
Figura 5 – Busca de produtos em um website de produtos de informática 
 
Fonte: NAGEM (2012). 
 
Figura 6 – Busca de produtos em um website de produtos de informática 
 
Fonte: NAGEM (2012). 
 
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Observe que nas duas figuras foi utilizado o formulário de busca com critérios de busca 
diferente para cada um. Observe no quadro em destaque que o documento que exibe o 
retorno da busca é o mesmo: busca.php 
É isso que chamamos de conteúdo dinâmico, não tinha como criar um documento HTML 
para cada busca realizada pelo usuário. Neste caso é mais aconselhável criar um documento 
único capaz de exibir conteúdos variados. 
2.7.3. Funcional/Transacional 
 
É considerado conteúdo funcional/transacional todo e qualquer formulário utilizado no 
website, por exemplo: 
 Formulário de login. 
o Funcionalidade: permitir que usuários cadastrados tenham acesso a 
conteúdos exclusivos. 
o Transação: verificar se o nome de usuário e senha digitados conferem com os 
cadastrados no website. 
 
Figura 7 – Exemplos de conteúdo funcional/transacional 
 
Fonte: GLOBO; WORDPRESS (2012). 
 
De posse dessas informações, você pode criar o que chamamos de inventário de conteúdo, 
ou seja, pegue cada parte de conteúdo (estático, dinâmico e funcional/transacional) e defina 
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cada uma no projeto do website com base na analise competitiva, dessa forma você terá a 
estrutura do website. 
2.8. Entendendo a tecnologia 
 
Assim como um engenheiro civil precisa entender os tipos de materiais e suas propriedades 
para utilizar em uma construção, você precisar ter um entendimento da tecnologia por traz 
do desenvolvimento de um website. 
 
Nessa fase inicial do projeto temos três níveis de tecnologia: 
 Plataformas 
 Back-end 
 Front-end 
 
Para que você possa entender o que cada tecnologia representa, vejamos cada uma de 
forma detalhada. 
2.8.1. Plataformas 
 
Com a evolução tecnológica dos equipamentos, o conteúdo do website pode ser distribuído 
e visualizado em diferentes tipos de dispositivos, por exemplo: 
 Smartphone 
 Tablet 
 Desktop 
 Smart tv 
 
Você precisa entender as limitações de cada dispositivo para poder projetar levando em 
consideração os seguintes aspectos: 
 Tamanho do display 
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25 
 
o A lista anterior foi iniciada listando exatamente do menor para o maior. 
Especificamente para os smartphone e tablet, podemos visual na horizontal e 
vertical – medidas diferentes para cada visualização. 
 Interação 
o Por clique e por gestos. Um recurso bastante utilizado nos desktop é o 
rollover, nos dispositivos móveis não existe rollover! 
 Taxa de conexão 
o Baixar um conteúdo que foi projeto exclusivamente para um desktop direto 
em um smartphone nem pensar! É necessário solucionar este problema, 
projetando o conteúdo para todos. 
 
Você pode estar se perguntando ou pensando: Como se faz isso? Este tópico é informativo, 
mais você vai aprender como fazer isso mais a frente, por enquanto estamos no inicio 
definindo o escopo do projeto para que na fase de desenvolvimento não sejamos pegos de 
surpresa e tenhamos que mudar todo o projeto. 
2.8.2. Back-end 
 
É a tecnologia utilizada nos conteúdos dinâmicos, como foi explicado na seção 2.5.2. Essa 
tecnologia é utilizada no lado do servidor, isso mesmo um servidor de arquivos dentro de 
uma estrutura de rede de computadores. 
 
Essa tecnologia abrange as seguintes questões: 
 Banco de dados 
 Áreas protegidas por senhas 
 Firewalls 
 Personalização de perfis de usuários 
 Sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS) 
 Linguagem de programação 
o PHP, ASP, ASP.NET, C#, JSP, Rubi on Rails e etc 
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26 
 
2.8.3. Front-end 
 
É a tecnologia utilizada para criação do design das interfaces. Essa tecnologia é utilizada no 
lado do cliente diretamente no browser (navegador) é o que você vai aprender nessa 
disciplina. 
 
Essa tecnologia abrange as questões de trabalhar em camadas: 
 Camada de Informação 
o O conteúdo textual do documento web com as marcações HTML. 
o O HTML é a base sobre a qual as outras camadas serão assentadas. 
 Camada de Apresentação 
o Controlar a aparência visual, formatando com CSS todo o conteúdo textual 
que contém as marcações HTML que deverá aparecer no navegador. 
 Camada de Comportamento 
o Inclui os scripts jQuery de programação que tornam a experiência do usuário 
interativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HTML é uma sigla em inglês para Hyper Text Markup Language, em português 
significa linguagem de marcação de hipertexto. 
Hipertexto tem como principal característica interligar outros documentos na 
web. 
CSS é uma sigla em inglês para Cascading Style Sheet, em português significa 
folhas de estilos em cascata. É considerado estilo ou estilizar uma marcação em 
um documento HTML alterando as fontes, cores, posicionamento e etc. 
A revista Wide Edição 81 Novembro/Dezembro 2010 trouxe em destaque a matéria: 
Tecnologia – Especialistas falam da importância do front-end engineer 
 
Segue abaixo algumas frases dessa matéria: 
Grandes empresas, como Yahoo!, Google, Twitter, Microsoft e Adobe, investem pesado em front-
end. Rafael Mumme – desenvolvedor front-end sênior na HUGE de Nova Iorque. 
 
A falta de um profissional especializado nessa área pode representar risco ao projeto. 
Eduardo Lundgren – engenheiro de software na Liferay Inc. 
 
O domínio de especialidades de front-end pela equipe é essencial para o sucesso de um produto na 
web. Guilherme Chapiewski – Sr. Engineering Manager no Yahoo! Inc. 
 
Leia também: O Front-end auxiliando o Marketing Digital por Deivid Marque - 
http://migre.me/c16oo 
http://migre.me/c16oo
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27 
 
Finalizada a etapa de elaboração do escopo do projeto o que aprendemos: 
 A palavra design significa projeto 
 Precisamos definir os objetivo/metas para website 
 Precisamos conhecer o público alvo – a audiência do website 
 Criar personagens e cenários para conhecer melhor o público alvo e a forma de 
navegação no website 
 Conhecer e analisar a concorrência/competidores do cliente 
 Entender e onde aplicar as formas de conteúdo 
 E por fim entender a tecnologia tanto na apresentação do conteúdo quanto no 
desenvolvimento do mesmo no projeto do website 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
 
3. PLANEJAR UM WEBSITE 
 
Vencida a fase de elaboração do escopo do projeto, vamos avançar no assunto aprendendo 
a planejar um website. 
 
Nessa fase você vai aprender a colocar ordem em meio a uma desordem. Como assim? Você 
vai aprender a classificar o conteúdo para website. Como farei isso? Boa pergunta! 
Rotulando, agrupando e categorizando. 
 
Rotular é julgar, ou seja, ter um preconceito – uma opinião formada sobre alguma coisa, por 
exemplo, observe o grupo de palavras abaixo e tente rotular cada palavra levando em 
consideração que algumas palavras possam receber o mesmo rótulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso existam palavras que você não sabe o significado, não tem problema, separe estas 
palavras e mais a frente veremos o que fazer com elas. 
Agrupar é juntar em grupos ou reunir em grupos. Agora escreva as palavras acima em uma 
folha agrupando-as pelo rótulo que você determinou anteriormente, separe a parte as 
palavras que você não conhece ou não sabe o significado. Não fique tentado ver o resultado 
que está logo abaixo, pois você precisa aprender fazendo e não olhando apenas. 
 
 
 
Aprendiz 
Aluno 
Colega 
Acadêmico 
Universitário Discípulo 
Educando 
Pupilo 
Estagiário Estudante 
Tutelado 
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29 
 
 
 
 
 
 
 
 
Categorizar é classificar ou separar por categoria. Agora que você separou as palavras em 
grupos a partir do pré-julgamento que é o rótulo, você deve escrever uma palavra acima dos 
grupos a fim de classificar as palavras que estão em cada grupo. Mais uma vez peço para não 
olhar o resultado que está logo abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
Finalizamos o processo de ordem em meio a uma desordem em apenas três passos – 
Rotulando, Agrupando e Categorizando. Com essa introdução vamos aprender as técnicas 
para poder planejar um website com o seguinte foco: 
 
 Card Sorting 
 Sistema de navegação 
 Sistema de busca 
3.1. Card sorting 
 
Traduzindo o termo acima – classificação de cartões, que vai nos ajudar a realizar uma 
avaliação com o público alvo que definimos na seção 2.2 a fim de criar a navegação do 
Aprendiz 
Estagiário 
Acadêmico 
Universitário 
Educando 
Aluno 
Colega 
Estudante 
Discípulo 
Pupilo 
Tutelado 
Aprendiz 
Estagiário 
Acadêmico 
Universitário 
Educando 
Aluno 
Colega 
Estudante 
Discípulo 
Pupilo 
Tutelado 
Trabalho Formal Coloquial Fábula Direito 
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30 
 
website. Essa técnica é utilizada para descobrir como o usuário classifica uma determinada 
informação em sua mente. 
 
Como farei isso? Você vai criar um conjunto de cartões que contém todas as palavras a 
serem utilizados no website já com as categorias e entregar para os participantes dessa 
avaliação, eles irão colocar ordem em meio à desordem utilizando o processo que você 
acabou de aprender – Rotular, Agrupar e Classificar. 
 
Você pode estar se questionando: por que é necessário fazer isso? Esse é um ótimo 
questionamento! Respondendo ao questionamento: o website não será projetado para você 
utilizar e sim para o público alvo (usuários), ou seja, pessoas que tenham ou não 
conhecimento sobre navegação web. 
 
Existem duas formas de aplicar o Card Sorting 
 Card Sorting Aberto 
o Nos cartões não constam as categorias previamente definidas e os 
participantes é que definem as categorias. 
 Card Sorting Fechado 
o Nos cartões constam as categorias previamente definidas por você. 
 
Qual das duas formas será utilizada? Pela complexidade do Card Sorting Aberto que gera 
inúmeras variáveis na criação das categorias por parte dos participantes, vamos utilizar 
sempre o Card Sorting Fechado, dessa forma, você terá um controle melhor quando for 
consolidar os dados. 
 
 
 
 
 
 
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31 
 
Figura 8 – exemplos de Card Sorting 
 
Fonte: LOCALWEB (2012) 
 
 
 
 
 
3.1.1. O processo 
 
Entregue ao usuário uma série de cartões com as palavras e as categorias tudo junto e 
misturado. Só pra reforçar vamos utilizar o Card Sorting Fechado. 
 
Informe para o usuário apenas o necessário, que ele deve agrupar os cartões um abaixo do 
outro de forma que todos os cartões tenham uma relação entre eles e o primeiro cartão 
classifica (define) o grupo de cartões abaixo, com isso será realizado o processo que você 
aprendeu – Rotulagem, Agrupamento e Classificação. 
 
Fique apenas observando, caso ele não saiba o significado de alguma palavra que está no 
cartão, peça para deixar a parte. Agora sim vou explicar o por quê. Achou que eu tinha 
esquecido? Às vezes por nosso nível de conhecimento e vocabulário colocamos palavras que 
fazem parte do nosso dia-a-dia, mas não faz parte do repertório da maioria das pessoas. 
 
Card-sorting é uma técnica de um projeto centrado no usuário e tem 
como objetivo principal descobrir como as pessoas organizam as 
informações dentro de um site. Leia o artigo completo do Rogério 
Pereira Card Sorting na prática em http://migre.me/c7wU7 
 
http://migre.me/c7wU7
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32 
 
Por exemplo, a palavra docente define o profissionalque leciona, mas professor define 
melhor o profissional que da aula, percebeu a diferença? Pergunte o porquê de ter separado 
o cartão identifique e faça as anotações necessárias. Se o mesmo cartão for separado várias 
vezes, é um indicador que: a palavra deve ser trocada por um sinônimo ou não deva fazer 
parte no website. 
 
Desenvolvimento 
Recursos: 
 Mesa 
 Cartolina branca ou colorida 
 
Tempo e quantidade: 
 Deve durar de 20 a 40 minutos por pessoa 
 O mínimo são 15 pessoas 
 
Dados: 
 Tire foto da classificação de cada participante 
 Escreva as observações de cada participante 
3.1.2. Consolidação dos dados 
 
Nesta etapa você vai reunir todas as fotos e observações realizadas no Card Sorting com os 
participantes em uma única classificação que chamamos de consolidar, que significa – firmar 
ou fortalecer. Como farei isso? Vamos às etapas! 
 
Etapa 1: 
Comece analisando a primeira coluna de todas as fotos em busca de repetições na 
classificação, se as repetições passar dos 50% será aceito como a classificação final. Repita 
essa análise com todas as outras colunas. 
 
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33 
 
Etapa 2: 
Monte a classificação final e tire uma foto, esta foto fará parte no documento do nosso 
projeto com as devidas observações caso seja necessário. 
 
Figura 9 – Classificação final da Escola Criativa 
 
Fonte: O Autor (2012) 
3.1.3. Inventário de conteúdo 
 
Quando você terminar de consolidar os dados, precisamos colocar estas informações em 
uma tabela chamada Inventário de conteúdo. Você pode utilizar uma Planilha eletrônica 
para que os dados fiquem mais organizados, nessa tabela constará o resultado final da 
classificação por ordem de níveis do 0 (zero) que sempre será a Home até o nível mais baixo 
a partir da Home. 
 
 
 
 
 
 
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34 
 
Figura 10 – Inventário de conteúdo da Escola Criativa 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
No exemplo mostrado temos 7 (sete) níveis e em cada nível colocamos os seus sub-níveis. 
Observe que no inventário de conteúdo descriminamos o máximo possível inclusive os três 
tipos de conteúdo que você já aprendeu – Estático, Dinâmico e Funcional/Transacional. 
 
Agora que temos uma visão macro do website com a classificação das informações em nosso 
inventário de conteúdo, podemos considerar que as categorias identificam todo um 
conteúdo relacionado a essa categoria. Por exemplo, a categoria Quem somos está 
relacionada a todo o conteúdo que os visitantes desse website podem conhecer e ter a 
respeito da escola. 
 
 
 
 
 
 
Existem softwares para realizar o Card-sorting, seguem abaixo 
alguns: 
 CardZort – http:// http://www.cardzort.com/cardzort/ 
 CardsWord - http://sourceforge.net/projects/cardsword/ 
 WebSort - http://uxpunk.com/websort/ 
 
http://www.cardzort.com/cardzort/
http://sourceforge.net/projects/cardsword/
http://uxpunk.com/websort/
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35 
 
3.2. Sistema de navegação 
 
A navegação web tem um papel importante com o usuário, pois provê acesso a informação 
de forma melhor para encontrar a informação desejada. Espera-se que a navegação web 
seja transparente, tão fácil aponto de não interferir. Um bom exemplo disso é o arbitro de 
futebol, quando ele não interfere no jogo não é notado, mas basta uma decisão errada, 
passa ser percebido e desce sobre ele a culpa do resultado final do jogo. Você vai aprender a 
não atrapalhar o usuário e sim facilitar a vida dele com as técnicas de navegação web. 
 
Vamos a algumas definições: 
No dicionário Houaiss navegar é: percorrer, viajar por, consultar sequencialmente diversos 
hipertextos. Na enciclopédia aberta Wikipédia navegação é: ciência, arte, pratica ou 
tecnologia, de planejar e executar uma viagem de um ponto de partida até o ponto de 
destino. E a navegação web? É do mesmo jeito! 
 
Pois bem, sua função é indicar ao usuário onde ele está e mostrar o caminho para que ele 
possa chegar ao destino. Estabelecer pontos de referências e uma sinalização que possa 
orientar o usuário. Para facilitar a sua vida, seguem alguns princípios básicos de navegação 
web em forma de recomendação: 
 
 Apreensível: fácil de aprender 
 Consistente: não apresentar erros ou falhas 
 Reagente: responder apropriadamente aos comandos do usuário 
 Propositivo: indicar alternativas claras de navegação 
 Econômico: evitar o excesso de cliques 
 Claro: o usuário não pode se sentir perdido 
 Adequado: ao perfil do usuário 
 
Junto com essas recomendações somamos aos elementos do sistema de navegação que 
estão divididos em duas categorias: 
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36 
 
 Sistema de navegação embutido 
 Sistema de navegação remoto 
 
 
3.2.1. Sistema de navegação embutido 
 
Este sistema é formado pelos elementos de navegação que se apresentam junto ao 
conteúdo do website com a função específica de melhorar e flexibilizar a navegação do 
usuário. 
 
 Logotipo 
 Barra de navegação global 
 Barra de navegação local 
 Menu drop-down 
 Megamenu 
 Trilha de migalha de pão (Bread crumb) 
 Conteúdo cruzado (Cross content) 
 Erro 404 
 Navegação por passos 
 Navegação por paginação 
 Navegação de abas 
 Navegação em camadas 
 Nuvens de tags 
Para que você possa ter um entendimento melhor, vamos mostrar cada um dos elementos 
embutidos. 
 
 
 
O sistema de navegação remoto será estudado na próxima competência. 
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37 
 
Logotipo 
Além de identificar o website, serve como um retorno rápido ao início de tudo através de 
um clique. 
 
Figura 11 – Logotipo das lojas online Saraiva, Submarino e Americanas 
 
Fonte: SARAIVA; SUBMARINO; AMERICANAS (2012) 
 
 
Barra de navegação global 
Esse modelo de organização traz os links de forma categorizados. 
 
Figura 12 – Barra de navegação global da loja online Americanas 
 
Fonte: AMERICANAS (2012) 
 
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38 
 
Barra de navegação local 
Esse modelo de organização é utilizado comumente em conjunto com a navegação global, 
pois a partir de uma categoria macro podemos ter acesso às informações das subcategorias 
e navegar por elas. 
 
Figura 13 – Barra de navegação local da loja online americanas 
 
Fonte: AMERICANAS (2012) 
 
Menu drop-down 
É um modelo de seleção mais básico para listar de forma rápida as subcategorias de uma 
categoria específica. 
 
Figura 14 – Menu drop-down da loja online submarino 
 
Fonte: SUBMARINO (2012) 
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39 
 
Megamenu 
É uma variação do menu drop-down na tentativa de expor todas as categorias com suas 
subcategoria agrupadas em um único local. 
 
 
Figura 15 – Aplicação do megamenu nas lojas online rei e americanas 
 
Fonte: REI (2012) 
 
Fonte: AMERICANAS (2012) 
 
 
 
 
Trilha de migalha de pão (Bread crumb) 
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40 
 
Esse modelo serve para informar ao usuário duas coisas básicas na navegação: onde ele está 
e de onde ele veio. A migalha de pão é apresentada na forma de link possibilitando o usuário 
realizar uma navegação hierárquica. 
 
Figura 16 – Aplicação do brean crumb na loja online submarino 
 
Fonte: SUBMARINO (2012) 
Conteúdo cruzado (Cross contente) 
É apresentado ao usuário uma serie de links relacionados com as buscas realizada no 
website, bem como as compras realizadas por um determinado usuário cadastrado no 
website. 
 
Figura 17 – Loja online submarino, realizado uma busca com a palavra-chave HTML 
 
Fonte: SUBMARINO (2012) 
Figura 18 – Conteúdo cruzado em relação à busca anterior com a palavra-chave HTML 
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41 
 
 
Fonte: SUBMARINO (2012) 
 
O conteúdo cruzado (Cross content) é exibido na mesma página com a busca, apenas dividi 
as imagenspara uma melhor visualização. 
 
Erro 404 
Esse modelo de navegação é muito importante por informar ao usuário que o documento ou 
informação que o usuário quer visualizar não foi encontrado no servidor. Junto com a 
mensagem de erro, faz-se necessário servir o usuário com alternativas de navegação para 
que ele possa sair dessa situação. 
Figura 19 – Loja online do Submarino exibindo a página de erro 404 
 
Fonte: SUBMARINO (2012) 
 
 
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42 
 
 
 
 
Figura 20 – 404.html padrão do servidor 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Navegação por passos 
Esse modelo permite ao usuário mover-se sequencialmente por um determinado conteúdo. 
Por exemplo, um conteúdo funcional/transacional como um cadastro em uma loja online. 
 
Figura 21 – Loja online da Livraria Saraiva, formulário de cadastro para novos clientes. 
 
Fonte: SARAIVA (2012) 
A mensagem de erro 404 é um documento HTML (404.html) que deve 
ser criado por você e colocada no servidor onde estiver hospedado o 
website. Caso esse documento não exista, será retornado para o usuário 
o documento 404.html padrão do servidor. 
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43 
 
Navegação por paginação 
Esse modelo é normalmente utilizado em um retorno de uma busca listando os resultados 
ou em um catálogo de produtos e está sempre relacionado a um conteúdo dinâmico. 
 
Figura 22 – Navegação por paginação loja online do Walmart 
 
Fonte: WALMART (2012) 
 
Navegação de abas 
Esse modelo é utilizado para organizar melhor conteúdos longos ou organizar um conteúdo 
pequeno de forma categorizada semelhante a barra de navegação global com uma diferença 
importante – o conteúdo não é carregado novamente, ou seja, todo conteúdo é carregado 
de uma única vez e distribuído nas aba. 
 
Figura 23 – Website para criação de mapa de site – Write Maps 
 
Fonte: WRITEMAPS (2012) 
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44 
 
Navegação em camadas 
Esse modelo é bastante utilizado para apresentar um determinado conteúdo em uma 
camada acima do conteúdo que está sendo visualizado. 
 
Figura 24 – Website 978.gs, através da categoria downloads clicando no item 300 grid 
system 
 
Fonte: 978 (2012) 
 
Figura 25 – O conteúdo do item 300 grid system é aberto sobre o conteúdo da categoria 
downloads em uma camada 
 
Fonte: 978 (2012) 
Nuvens de tags 
Esse mecanismo é bastante utilizado em conjunto com um conteúdo dinâmico e geralmente 
aplicado em blog`s e portais de notícias onde as tags (palavras relevantes) variam de 
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45 
 
tamanho conforme a quantidade de conteúdo relacionada a tag, por exemplo, HTML5, CSS3, 
nesse caso existem mais conteúdos relevantes para HTML5 do que CSS3. 
 
Figura 26 – Nuvem de tags no blog carlosjose.net 
 
Fonte: CARLOSJOSE (2012) 
 
A maioria dos exemplos utilizados foram lojas online por utilizarem a maioria do sistema de 
navegação embutido. 
3.3. Sistema de busca 
 
O sistema de busca é considerado uma alternativa ao sistema de navegação. A busca é uma 
consulta por uma palavra-chave, a navegação permite que os usuários naveguem pelo 
resultado da busca dessa palavra-chave. Você deve estar se perguntando: então devo 
integrar a busca com a navegação? Isso mesmo! Deve ser tão transparente aos usuários que 
eles nem percebam essa integração. 
O que devo saber ou fazer pra chegar nesse resultado? Excelente pergunta! Segue algumas 
recomendações que vão lhe ajudar a fazer essa integração: 
 Explique sempre ao usuário de onde os resultados vieram 
 Informe sempre na forma de mensagem o que o usuário acabou de fazer 
 Repita o formulário de busca e a palavra-chave utilizada no resultado da busca 
 Informe quantos itens foram encontrados 
 Utilize a navegação por paginação 
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46 
 
Figura 27 – Busca realizada na loja online do Walmart – palavra-chave: tablet 
 
Fonte: WALMART (2012) 
 
E quando não encontramos o que buscamos? O que fazer? Mais importante que um 
resultado de uma busca é não ter resultado em uma busca daquilo que queremos encontrar. 
Segue algumas recomendações para integrar a busca sem resultados: 
 Informe sempre de forma clara e objetiva que não foi encontrado o termo 
pesquisado 
 Peça ao usuário para revisar a palavra-chave caso tenha escrito errado 
 Repita o formulário de busca e a palavra-chave utilizada no resultado da busca 
 
Figura 28 – Busca realizada na Revista Científica Tecnologus – palavra-chave: informática 
 
Fonte: TECNOLOGUS (2012) 
Finalizada a etapa de planejar um website o que aprendemos: 
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47 
 
 A colocar ordem em meio da uma desordem – Rotulando, Agrupando e 
Categorizando 
 Rotular, agrupar e categorizar faz parte da técnica Card Sorting que analisa a forma 
como o usuário classifica determinados dados. 
 Que existem duas formas de aplicar o Card Sorting – aberto e fechado. 
 Que devemos aplicar o Card Sorting com no mínimo 15 participantes que se 
enquadrem no público-alvo do website 
 Que devemos consolidar os dados realizados no Card Sorting 
 A consolidar os dados do Card Sorting para preencher o inventário de conteúdo 
 Que o sistema de navegação possui elementos embutidos ao design do website para 
melhorar e flexibilizar a navegação do usuário 
 Que o sistema de busca é considerado uma alternativa ao sistema de sistema de 
navegação e que deve ser integrado ao website 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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48 
 
4. CONHECER OS MODELOS DE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO 
DE WEBSITE 
 
Vencida a fase de planejar um website, vamos avançar em Conhecer os modelos de 
representação e organização de website. 
 
Na competência anterior aprendemos que o sistema de navegação possui duas categorias: 
Sistema de navegação embutido e sistema de navegação remoto que deixei para explicar 
sua funcionalidade agora por fazer parte desta competência. 
4.1. Sistema de navegação remoto 
 
Consideramos como sistema de navegação remoto os elementos que estão fora da 
hierarquia principal do website que tem a função de fornecer caminhos complementares 
para que os usuários possam encontrar o conteúdo desejado. Este sistema é constituído de 
dois elementos: 
 
 Mapa do site 
 Índice remissivo 
 
Em conjunto com o sistema de navegação remoto (mapa do site), vamos aprender o fluxo de 
navegação que é a representação do mapa do site em alto nível de complexidade. Fique 
tranquilo e aproveite essa nova fase para aprimorar mais o seu conhecimento em web 
design. 
4.1.1. Mapa do site 
 
O mapa do site fornece uma visão geral da estrutura navegacional do website, possibilitando 
assim ao usuário pular diretamente para qualquer parte do website. Em muitos casos o 
mapa do site tem a sua própria página de forma simples e apreensível. Um website com uma 
grande quantidade de conteúdo e tipos variados de público-alvo o mapa do site vem a ser 
uma ajuda importante. 
 
Elementos do mapa do site 
Como não existe uma regra ou definição específica para a exibição do mapa do site, faz-se 
necessário possuir elementos que sejam comuns a todos os mapas. Elementos básicos para 
o mapa do site: 
 Nós – as páginas do website. 
 Conexões – os relacionamentos existentes entre os nós. 
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49 
 
 Rótulos – um título que seja correspondente ao nó. 
 Esquema de numeração – serve como um identificador único a cada nó. 
 
Figura 29 – Inventário de conteúdo ajuda a projetar o mapa do site 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Figura 30 – Mapa do site feito a partir do inventário de conteúdo com esquema de 
numeração 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Mapas de alto nível 
Neste caso não o mapa não ficou restritos em mostrar apenas as categorias principais, mas 
fornece o usuário a possibilidade de exploraras subcategorias e os detalhes específicos de 
cada categoria. 
 
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50 
 
Figura 31 – Mapa do site do banco Bradesco 
 
Fonte: BRADESCO (2012) 
4.1.2. Índice remissivo 
 
Outro elemento do sistema de navegação remoto é o índice remissivo. Pode ser 
apresentado de varias formas, por exemplo: 
 Menu drop-down 
 Lista 
 
O índice remissivo é uma lista com os rótulos do inventário de conteúdo em ordem 
alfabética por ordem de importância. Para usuários que já tenham uma ideia do conteúdo 
que procuram, essa é uma ótima opção. 
 
Figura 32 – Índice remissivo do banco Bradesco 
 
Fonte: BRADESCO (2012) 
 
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51 
 
 
 
 
4.2. Fluxo de navegação 
 
Avançando mais no assunto, você vai aprender agora a criar diagramas que representem o 
fluxo de navegação em um website. O fluxo de navegação vem logo em seguida ao mapa do 
site, na verdade vamos utilizar o mapa do site como ponto de partida para o fluxo de 
navegação. 
 
O Jesse James Garrett é co-fundador e chief creative officer da Adaptive Path, empresa 
especializada em design de interação, arquitetura de informação, entre outras áreas. No ano 
2000 Jesse deu inicio a criação de uma biblioteca de vocábulos visuais com finalidade de 
padronizar o fluxo de navegação em forma de diagrama. A versão mais atual desse vocábulo 
data de 06 de março de 2002. 
 
 
 
 
O vocábulo visual criado por Jesse é um conjunto de símbolos baseados em um modelo 
conceitual da arquitetura de informação e design de interação para prover: 
 
 Caminhos para o usuário no website 
 A movimentação do usuário ao longo desses caminhos através de ações 
 Ações que geram resultados na navegação 
 
 
Você pode utilizar qualquer programa gráfico para fazer o mapa do site. 
Existe uma ferramenta online para criação, edição e distribuição do mapa 
do site – WriteMaps: http://writemaps.com/ 
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, o termo Arquitetura de 
Informação é a arte de expressar um modelo ou conceito de informação 
utilizado em atividades que exigem detalhes explícitos de sistemas 
complexos. 
Design de interação é uma área do design especializada no projeto de 
artefatos interativos, como websites, PDAs, jogos eletrônicos e softwares. 
A documentação completa desses vocábulos está no artigo: A visual 
vocabulary for describing info architecture and interaction design. 
http://writemaps.com/
http://www.jjg.net/ia/visvocab/
http://www.jjg.net/ia/visvocab/
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52 
 
4.2.1. Representação dos elementos simples 
 
Os elementos a seguir representam um fluxo de navegação estática onde cada caminho leva 
sempre ao mesmo resultado. 
 
Elementos simples: páginas, arquivos, pilha de páginas e pilha de arquivos 
O retângulo é a representação básica de um ou mais documentos HTML que normalmente 
chamamos de página ou pilha de páginas. As páginas podem ter um arquivo ou vários 
arquivos vinculados que são entregues aos usuários para ser utilizado fora do fluxo de 
navegação do website, por exemplo, manuais em PDF, arquivos de áudio, arquivos zipados e 
etc. 
Quando tiver mais de um arquivo que recebe as mesmas funcionalidades de navegação, por 
exemplo, um catálogo de wallpaper deve ser representado como uma pilha de arquivos. 
 
Figura 33 – Elementos simples: páginas, arquivos, pilha de páginas e pilha de arquivos. 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Tanto nas páginas quanto nos arquivos faz-se necessário a identificação dos mesmos através 
de rótulos. 
 
 
Criando relações: conectores e setas 
Para representar as relações dos elementos, utilizamos conectores e setas. 
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53 
 
Figura 34 – Representação de relações simples 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Nessas relações é importante identificar o sentido ou a direção que o usuário pode tomar na 
navegação a fim de realizar uma determinada tarefa. 
 
Figura 35 – Representação das relações com conectores e setas 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
a) Seta indica movimento downstream (ou caminho de ida), 
b) Crossbar indica que o movimento upstream não é permitido (ou caminho de volta) e 
c) Múltiplas pontas de setas indicam a direção do fluxo. 
 
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54 
 
Para um entendimento mais claro sem ambiguidade das relações entre as páginas, faz-se 
necessário a aplicação de notas de rodapé ou apêndices com uma descrição explicativa 
dessa relação. 
 
Figura 36 – Representação das relações com notas de rodapé 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Tudo de uma vez: conjuntos concorrentes 
A característica principal de um conjunto concorrente (condição de disputa) é a utilização de 
um semicírculo onde a ação do usuário gera múltiplos resultados simultâneos. Por exemplo, 
a realização de um download de um arquivo. 
 
Figura 37 – Representação das relações com conjunto concorrentes que tem como elemento 
base o semicírculo 
 
Fonte: O Autor (2012) 
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55 
 
Separando: pontos de continuidade 
Existem diagramas de fluxo de navegação que são bem simples e cabem em uma página A4, 
mas em outros casos os diagramas podem ser complexos e não cabem em apenas uma 
página A4. Para esse segundo caso, aplicamos os pontos de continuidade, ou seja, 
separamos o diagrama em seções de fácil entendimento. Utilizamos o princípio de dividir 
para conquistar. 
 
Figura 38 – Representação das relações com pontos de continuidade 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
 
 
 
 
Elementos comuns: áreas e áreas interativas 
Um retângulo com os cantos arredondados representa uma área para agrupar páginas 
comuns com o mesmo tratamento gráfico. Quando este elemento foi criado usavam-se 
janelas pop-up, mas com a evolução dos padrões web passamos a utilizar janelas em 
camada. 
 
 
Um ponto de continuidade pode ter mais de uma origem ou destino de 
acordo com a necessidade. 
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56 
 
Figura 39 – Representação das relações com uma navegação pop-up ou em camada 
simbolizado pelo retângulo com os cantos arredondados 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
As áreas interativas seguem o mesmo principio da área, com uma pequena diferença 
importante representar uma estrutura onde varias páginas estão associadas a uma única 
página como um catalogo de produtos ou um portfólio. 
 
Figura 40 – Representação das relações com áreas interativas simbolizado por vários 
retângulos com os cantos arredondados. 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Elementos reutilizáveis: área de referência e fluxo de referência 
Os elementos reutilizáveis são uma “mão na roda”, pois em um fluxo de navegação é 
comum uma sequência de passos como login de usuário e download de arquivos 
aparecerem várias vezes ao longo do diagrama. 
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57 
 
O fluxo de referência serve como um marcador em um determinado ponto no diagrama para 
representar o elemento que se repete. Dessa forma fazemos um único diagrama de login em 
uma área de fluxo e o representamos com um fluxo de referência. 
 
Figura 41 – Representação das relações com elementos reutilizáveis simbolizado pelo 
retângulo com os cantos cortados 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
 
 
4.2.2. Representação dos elementos condicionais 
 
Os próximos elementos requerem uma lógica condicional para representar um fluxo de 
navegação dinâmica, onde mediante uma escolha é determinado um caminho com base em 
uma avaliação ou condição. 
 
Elementos condicionais: pontos de decisão 
O ponto de decisão é representado por um losango onde uma ação do usuário pode gerar 
apenas um entre vários caminhos a ser seguido. Podemos citar alguns exemplos, tentar 
submeter um formulário sem preencher os campos e receber uma mensagem de erro, 
realizar um login e entrar com dados incorretos e receber uma mensagem de erro.Área de fluxo e fluxo de referência possui a mesma forma – um 
retângulo com os cantos cortados. A área de fluxo requer dois tipos de 
pontos de continuidade específicos: ponto de entrada e ponto de saída. 
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58 
 
Figura 42 – Representação das relações com pontos de decisão que tem como elemento 
base um losango. 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Criando relações condicionais: conectores e setas 
Representado por uma linha tracejada tem como finalidade indicar as relações que o usuário 
pode seguir se a condição for verdadeira segue por um caminho se for falsa segue por outro 
caminho como está representado no ponto de decisão. 
 
Figura 43 – Representação das conexões com conectores e setas condicionais 
 
Fonte: O Autor (2012) 
a) Seta indica movimento downstream (ou caminho de ida), 
b) Crossbar indica que o movimento upstream não é permitido (ou caminho de volta) e 
c) Múltiplas pontas de setas indicam a direção do fluxo. 
 
Múltipla escolha: ramos condicionais 
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59 
 
Um ramo condicional é a representação de vários caminhos ao mesmo tempo (chamado de 
mutuamente exclusivo), mas que são exclusivos mediante escolha do sistema e apresentado 
ao usuário. Por exemplo, um website de comércio eletrônico existe vários usuários, cada 
usuário mediante login é direcionado para um dos ramos/caminhos do sistema. 
 
Figura 44 – Representação das relações condicionais com caminhos mutuamente exclusivos 
que tem como elemento base um triangulo. 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Escolha um ou mais: seletores condicionais 
Funciona de forma semelhante à múltipla escolha com uma diferença crucial, são 
apresentados caminhos não exclusivos ao usuário. Por exemplo, uma pesquisa realizada no 
Google sempre traz como resultado: web, imagens, mapas, shopping, vídeos, notícias e 
mais. 
 
Figura 45 – Representação das relações condicionais em uma busca com múltiplos caminhos 
que tem como elemento base um trapézio 
 
Fonte: O Autor (2012) 
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60 
 
Uma decisão, muitos caminhos: grupos 
Para representar estruturas condicionais com base em certas decisões, associamos os 
caminhos e agrupamos a outras estruturas. Funciona de forma semelhante ao ramo 
condicional só que é apresentado mais de um caminho ao usuário. 
 
Figura 46 – Representação das relações condicionais agrupadas com outras relações que tem 
como elemento base um círculo 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Aplicando algumas restrições: áreas condicionais 
A área condicional é uma boa representação de um fluxo de navegação para áreas restritas 
que necessitam de acesso exclusivo via login para ter acesso a um conjunto de páginas com 
informações sigilosas. Por exemplo, acessar a conta em um banco, acessar uma loja online, 
acessar um sistema corporativo, acessar uma intranet e etc. 
 
Figura 47 – Representação das relações condicionais com uma conexão segura tem como 
elemento base um retângulo com os cantos arredondados com a linha tracejada 
 
Fonte: O Autor (2012) 
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61 
 
Finalizada a etapa com os modelos de representação e organização de um website o que 
aprendemos: 
 Que o sistema de navegação remoto é formado pelo mapa do site e pelo índice 
remissivo. 
 O mapa do site é formado por: nós que são as páginas, pelas conexões entre os nós, 
os rótulos que correspondem aos nós e por fim possuem um esquema de 
numeração. 
 O inventario de conteúdo é a base para construir o mapa do site. 
 Que existe um vocabulário especifico para representar o fluxo de navegação de um 
website. 
 O fluxo de navegação está dividido em representações simples e representações 
condicionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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62 
 
5. ELABORAR LAYOUTS PARA WEBSITE 
 
Vencida a fase de conhecer os modelos de representação e organização de website, vamos 
avançar na elaboração de layouts para website. 
 
 
 
Você deve está ansioso para começar a escrever o HTML, mas precisamos ainda agregar 
mais conhecimento para poder começar a codificar um website. 
 
Com o conhecimento adquirido com o fluxo de navegação (seção 4.2), podemos ter uma 
visão macro de todo o website. O layout tem um papel fundamental nessa fase em que o 
usuário vai reagir ao design aplicado, faz-se necessário poder representar de forma gráfica 
as páginas e suas variações com o sistema de navegação (seção 3.2.1 sistema de navegação 
embutido), texto, imagens, vídeos e etc. 
 
No processo de criar um leiaute, existem três áreas principais: 
 Determinar os caminhos de navegação 
 Projetar uma lógica visual 
 Criar templates de páginas 
 
Desses três processos vamos aprender os dois últimos, pois o primeiro você já aprendeu 
com a competência anterior. 
5.1. Projetar uma lógica visual 
 
Na seção 3.2 – Sistema de navegação, foram apresentadas algumas recomendações que 
devem ser seguidas na navegação web que agora devem ser aplicado na criação do layout da 
página do website, que deve ser apreensível, ou seja, fácil de aprender e isto deve acontecer 
antes mesmo do usuário ler qualquer texto. Por falta de conhecimento de todo esse assunto 
que estou lhe apresentando até agora, muitos websites não seguem uma lógica visual, e em 
Segundo Houaiss dicionário da língua portuguesa, a palavra layout (leia-se 
leiaute) significa esboço ou projeto gráfico. 
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63 
 
alguns casos não tem nenhuma lógica. E mistura-se quantidade de informação a uma baixa 
qualidade visual. Faço questão que você pare agora a leitura desse material e navegue nos 
links abaixo: 
 http://migre.me/cmuj6 
 http://migre.me/cmuqh 
 http://migre.me/cmurV 
 
Não coloquei as imagens de propósito, talvez você nunca tivesse imaginado que poderia 
existir websites com tão baixa qualidade e sem nenhuma lógica visual na vida! Vou colocar 
colírio nos seus olhos, pois agora segue uma nova lista, porem onde a quantidade de 
informação associada a uma lógica visual faz toda a diferença. Mais uma vez, pare de ler este 
material e navegue, explore os links abaixo: 
 http://migre.me/cmve4 
 http://migre.me/cmvBz 
 http://migre.me/dtGGJ 
 
Não existem regras que definam ou que formem padrões para se projetar um layout de 
navegação de um website. Mas nada impede que peguemos emprestadas as leis da 
psicologia das formas a Gestalt, para ajudar no processo de criação do layout. 
 
Figura 48 – Um exemplo de efeito Gestalt 
 
Fonte: O Autor (2012) 
a) observamos quatro círculos cortados como foram desenhados, mas em b) realmente é o 
que vemos, ou seja, não conseguimos apenas observar os círculos de forma individual, mas 
http://migre.me/cmuj6
http://migre.me/cmuqh
http://migre.me/cmurV
http://migre.me/cmve4
http://migre.me/cmvBz
http://migre.me/dtGGJ
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64 
 
um quinto elemento – o quadrado central. Vamos observar algumas leis da Gestalt para 
criação de layout. 
5.1.1. Leis da Gestalt 
 
Proximidade 
Elementos próximos tendem a ser vistos constituindo uma unidade dentro de um todo. 
 
Figura 49 – Proximidade 
 
Fonte: O Autor (2012) 
Os grupos são formados pelos objetos que estão próximos, assim temos dois grupos. 
 
Fechamento 
É importante para formação de unidades dando a sensação de fechamento visual da forma 
pela ordem estrutural. 
 
Figura 50 – Fechamento 
 
Fonte: O Autor (2012) 
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65 
 
Nesse exemplo o nosso olho adiciona novos elementos que faltam para completar a forma, 
por exemplo, um retângulo. 
 
Continuidade 
É a sensação visual que as partes se sucedem através da organização sem quebras ou 
interrupções na trajetória visual. Um padrão que aparece e se estende mesmo após a sua 
parada. 
 
Figura 51 – Continuidade,os retângulos diagonais parecem continuar após sua parada. 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Na figura 51 a sensação é que os retângulos mais finos na diagonal continuam a se repetir 
para cima mesmo após a sua parada. 
Similaridade 
É a tendência de associar elementos pelas propriedades similares. 
Figura 52 – Similaridade 
 
Fonte: O Autor (2012) 
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66 
 
 
 
 
Misturando as partes 
Você pode e deve misturar ou combinar as leis da Gestalt para criar um layout. Por exemplo, 
ao alinhar elementos similares próximos uns dos outros a fim de dar um fechamento e ao 
mesmo tempo uma continuidade, dessa forma geramos um padrão totalmente reconhecido 
pelo usuário. 
 
Figura 53 – Combinando as leis da Gestalt para criar layout 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
Balanceamento 
Na criação de um layout você deve levar em consideração o balanço de todos os elementos 
dispostos na página. Como faço isso? Boa pergunta! Fazendo um balanceamento 
assimétrico, separando uma parte do layout para as informações mais importantes, por 
exemplo: 
 Layout de navegação – focar nas opções de navegação (75% navegação e 25% 
conteúdo). 
 Layout de conteúdo – focar no conteúdo (75% conteúdo e 25% navegação). 
 Layout com funcionalidades – focar nas funcionalidades (50% funcionalidade, 30% 
conteúdo e 20% navegação). 
Para uma maior compreensão do que acabamos de explanar, é interessante 
ler o artigo - Gestalt aplicado ao web design, escrito por Canha. 
Veja também os artigos: Teoria da Gestalt e Gestalt aplicada no design de 
interfaces: exemplos práticos. 
 
http://design.blog.br/web-design/gestalt-aplicado-ao-web-design
http://www.linguagemvisual.com.br/gestalt.php
http://www.revistawide.com.br/index.php/gestalt-interfaces-exemplos/
http://www.revistawide.com.br/index.php/gestalt-interfaces-exemplos/
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67 
 
É claro que podemos criar um layout que contemple navegação, conteúdo e 
funcionalidades. As porcentagens podem e devem variar mediante a sua decisão na criação 
do layout, como disse antes não existe uma regra definida, mas existe o bom censo. 
 
Figura 54 – Layout com foco na navegação (navegue para entender melhor) 
 
Fonte: AMERICANAS (2012) 
 
 
Figura 55 – Layout com foco no conteúdo (navegue para entender melhor) 
 
Fonte: CARLOSJOSE (2012) 
 
 
 
 
http://www.americanas.com.br/
http://carlosjose.net/
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68 
 
Figura 56 – Layout com foco nas funcionalidades (navegue para entender melhor) 
 
Fonte: CREPES TRIUNFO (2012) 
5.2. Criar templates 
 
 
 
 
 
Essa é uma definição geral e genérica que já nos traz uma clareza do seu significado. 
Trazendo para a construção de websites, o template é uma evolução do layout, um 
aprimoramento. Analise junto comigo o seguinte cenário: 
 
Precisamos construir um layout com foco no conteúdo, pois se trata de um portal de noticias 
que agrupe esportes, entretenimento, noticias e etc. Imagine ter que desenhar um layout 
para muitas páginas definindo o posicionamento do conteúdo juntamente com o sistema de 
navegação (seção 3.2.1 sistema de navegação embutido). 
 
É exatamente para resolver esse tipo de problema que definimos as regras dos templates. 
Nesse exemplo vamos ter uma coleção de páginas com a predefinição da apresentação do 
conteúdo e do sistema de navegação. Mas ainda terá uma variação grande de templates? 
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre template (ou "modelo de 
documento") é um documento sem conteúdo, apenas com a apresentação 
visual (somente cabeçalhos, por exemplo) e instruções sobre onde e qual 
tipo de conteúdo deve entrar a cada parcela da apresentação — por 
exemplo, conteúdos que podem aparecer no início e conteúdos que só 
podem aparecer no final. 
 
http://www.crepestriunfo.com.br/
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69 
 
Sim! Para resolver esse problema criaremos módulos que se encaixem nos templates, ou 
seja, definimos um template central e para as partes que vão variar criamos módulos que se 
encaixem perfeitamente nesse template, assim estaremos modularizando o layout. 
 
Regras de navegação 
No processo de definição do layout a partir dos templates e suas variações através dos 
módulos, precisamos levar em conta três itens: 
 Mostrar os módulos de navegação – definir todas as possíveis variações que podem 
aparecer em uma página com indicações de quais módulos são de uso obrigatório e 
quais não são. 
 Posição dos mecanismos de navegação – normalmente estes módulos possuem um 
posicionamento fixo, caso um determinado módulo que se relaciona com o módulo 
de navegação não seja utilizado em um determinado momento, faz-se necessário um 
novo ajuste no módulo de navegação. 
 Limites – levar em conta os limites da parte superior e inferior do template. Por 
exemplo, limitamos a quantidade de 10 post’s em um blog e aplicamos o sistema de 
navegação – paginação. 
 
Figura 57 – Templates simples mostrando as regras de navegação. 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
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70 
 
Em cada template você pode ver a disposição dos módulos com a indicação de obrigatório e 
opcional, a regra de desvio caso um módulo não esteja presente e por fim a indicação de 
limites na apresentação dos produtos. 
 
 
 
 
 
5.3. Prototipação 
 
 
 
 
A prototipação em web design tem ajudado muito no desenvolvimento dos layouts e dos 
templates. Mas especificamente a prototipação em papel, por ser um processo evolutivo, 
você pode desenha/rascunhar o layout das telas até chegar numa ideia final. Com a ideia 
definida você pode passar a criar os templates com seus respectivos módulos. 
 
Figura 58 – Prototipação do website NovoStudio 
 
Fonte: O Autor (2012) 
O exemplo da figura 57 mostra dois templates de empresas diferentes que 
possuem módulos semelhantes, mas quero chamar a sua atenção para as 
variações que cada um em particular terá à medida que os usuários 
naveguem pelo website, e você precisa fazer cada uma dessas variações 
conforme o fluxo de navegação do website. 
 
Aplique as leis da Gestalt no template e em suas variações ao longo da 
navegação não se esqueça de balancear a disposição dos módulos. 
 
 
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre Prototipação é uma abordagem 
baseada numa visão evolutiva no desenvolvimento de sistemas, com intuito 
de avaliar algumas de suas características antes que o sistema venha 
realmente a ser construído, de forma definitiva. 
 
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71 
 
Figura 59 – Template final do website NovoStudio 
 
Fonte: O Autor (2012) 
 
 
 
 
 
5.4. Construindo wireframe 
 
 
 
 
 
Ao longo dessa competência, fiz questão de utilizar a Wikipédia para dar as definições ao pé 
da letra para que você possa entender bem o que você esta estudando e aprendendo. Pois 
estamos chegando à reta final dos assuntos que antecedem o desenvolvimento do website 
utilizando as tecnologias (HTML, CSS e jQuery) de desenvolvimento de interfaces web. 
 
 
Não abordei a prototipação antes, pois queria que você pudesse ter uma 
visão bem linear do processo de elaboração de layouts, pois antes de 
pensar no layout e no template, você deve fazer a prototipação em papel 
da navegação das telas, conteúdo e funcionalidades. 
Separei um artigo escrito pelo meu aluno Edson Luiz que é colunista no 
Choco la design falando da importância da prototipação em papel - 
Prototipação em papel, porque fazer? 
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre Wireframe é um guia visual 
básico usado em design de interface para sugerir a estrutura de um 
website e relacionamentos entre suas páginas. Um wireframe web é uma 
ilustração semelhante do layout de elementos fundamentais na interface. 
Normalmente, wireframes são concluídos antes que qualquer trabalho 
artístico seja desenvolvido.

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