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Desenvolvimento do sistema genital Sexo genético estabelecido na fertilização○ O sistema genital inicial é semelhante nos dois sexos, pois as gônadas só começam a ter características sexuais específicas a partir da sétima semana ○ Período indiferenciado - tem início na quinta semana. As gônadas e a genitália externa não apresentam características masculinas ou femininas distintas até a 12 semana ○ Desenvolvimento das gônadas Derivam de três fontes Mesotélio - reveste a parede abdominal posterior▪ Mesênquima subjacente - tecido conjuntivo embrionário▪ Células germinativas primordiais - primeiras células sexuais indiferenciadas ▪ ○ Gônadas indiferenciadas Quinta semana - Chegada das células germinativas primordiais ao mesoderma intermediário Células germinativas primordiais migram do saco vitelino, através do mesentério dorsal, para preencher o mesênquima da parede posterior do corpo □ Uma área espessada de mesotélio se desenvolve no lado medial do mesonefro □ A proliferação desse epitélio e do mesênquima subjacente produz as cristas gonadais □ Os cordões gonadais crescem para dentro do mesênquima □ Gônadas indiferenciadas agora consistem de um córtex externo e uma medula interna Em mulheres, o córtex se diferencia em ovário e a medula regride Em homens, a medula se diferencia em testículo e o córtex regride □ ▪ ○ Embriologia do Sistema Reprodutor terça-feira, 13 de julho de 2021 10:09 Página 1 de Embriologia Células germinativas primordiais São células sexuais grandes e esféricas que são reconhecíveis aos 24 dias ▪ Sexta semana - células derivadas de cada epitélio celômico formam as células somáticas de sustentação, que envolvem as células germinativas Células somáticas de sustentação são essenciais para o desenvolvimento das células germinativas no interior das gônadas □ ▪ ○ Também na sexta semana, há desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos , Página 2 de Embriologia Também na sexta semana, há desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos , lateralmente aos ductos mesonéfricos em embriões de ambos os sexos Surgem pela invaginação craniocaudal de células epiteliais celômicas espessadas em proliferação ▪ ○ Determinação do sexo Antes da sétima semana, as gônadas dos dois sexos são idênticas e chamadas de gônadas indiferenciadas ▪ Fenótipo masculino Gene SRY - fator determinante para a diferenciação testicular, da região determinante do sexo do cromossomo Y (ou FDT) □ Cordões gonadais se diferenciam em cordões seminíferos (primórdios dos túbulos seminíferos) □ Determinada pelos hormônios testosterona, diidrotestosterona e hormônio antimulleriano □ ▪ Fenótipo feminino Não depende de hormônios, ocorre mesmo se os ovários estiverem ausentes □ ▪ ○ Desenvolvimento de testículos Sob a influência de SRY, as células somáticas de sustentação começam a se diferenciar em células de Sertoli e envolver células germinativas ▪ Sétima semana - células de Sertoli em diferenciação, associadas às células intersticiais da gônada, organizam-se para formar os cordões testiculares ▪ Fator determinantes dos testículos induz os cordões seminíferos a se ▪ ○ Página 3 de Embriologia Fator determinantes dos testículos induz os cordões seminíferos a se condensarem e se estenderem para dentro da medula da gônada indiferenciada, onde se ramificam e formam a rede testicular ▪ Com o desenvolvimento da túnica albugínea, a conexão dos cordões seminíferos com o epitélio da superfície é perdida Aspecto característico do desenvolvimento testicular □ ▪ Os cordões seminíferos se desenvolvem nos túbulos seminíferos, túbulos retos e rede testicular ▪ Oitava semana - células intersticiais (Leydig) começam a secretar testosterona e androstenediona, que induzem a diferenciação masculina dos ductos mesonéfricos e da genitália externa Leydig diferenciam-se a partir das mesonéfricas mesenquimais □ ▪ Testosterona é estimulada pela gonadotrofina coriônica e atinge seus picos entre a 8 e a 12 semana ▪ HAM ou hormônio antimulleriano, produzido pelas células de sustentação, suprime o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos, que formam o útero e as tubas uterinas ▪ Composição celular das paredes dos túbulos seminíferos Células de Sertoli - sustentam a espermatogênese. Derivadas do epitélio de superfície do testículo □ Espermatogônias - células espermáticas primordiais, derivadas das células germinativas primordiais □ ▪ Posteriormente, o epitélio da superfície do testículo se achata para formar o mesotélio sobre a superfície externa dos testículos ▪ Rede testicular torna-se contínua com túbulos mesonéfricos, que se tornam os dúctulos eferentes. Esses dúctulos são conectados com o ducto mesonéfrico, que se torna o ducto do epidídimo ▪ O contato entre as células de Sertoli e as germinativas primordiais inibe futuras mitoses das células germinativas e impede a entrada na meiose Não ocorre nenhum desenvolvimento adicional das células germinativas até os 3 primeiros meses após o nascimento, quando elas se diferenciam em espermatogônias tipo A □ O restando da gametogênese masculina é retardado até a puberdade□ ▪ Desenvolvimento dos ovários O ovário não é histologicamente identificável até a 10 semana ▪ Com a ausência de SRY, as células somáticas de sustentação se diferenciam em células foliculares ovarianas, que envolvem as células germinativas ▪ Sem AMH e testosterona, os ductos paramesonéfricos persistem e são estimulados a se diferenciar em tubas uterinas, útero e vagina ▪ Os cordões gonadais não são proeminentes no ovário e geralmente degeneram ▪ Cordões corticais estendem-se do epitélio de superfície do ovário em desenvolvimento para dentro do ovário Aumentam em tamanhos e as células germinativas são incorporadas nele□ ▪ 16 semanas - cordões começam a se romper em folículos primordiais, cada um dos quais contém uma oogônia ▪ Células germinativas continuam se diferenciado em ovogônias, se proliferam e entrar na primeira divisão meiótica para formar ovócitos primários Ovócitos meióticos estimulam as células somáticas de sustentação adjacentes a diferenciar em células foliculares, que circundam os ovócitos e formam folículos primordiais □ ▪ ○ Desenvolvimento dos ductos e glândulas genitais masculinos Página 4 de Embriologia Os testículos fetais produzem hormônios masculinizantes e HAM A testosterona estimula os ductos mesonéfrios a formar ductos genitais masculinos Influencia a parte proximal de cada ducto se tornar convoluta para formar o epidídimo □ ▪ HAM faz os ductos paramesonéfricos regredirem ▪ Alguns túbulos mesonéfricos são transformados em dúctulos eferentes. Outros degeneram ▪ Dúctulos se abrem no ducto do epidídimo▪ Distal ao epidídimo, dúctulos adquirem revestimento de músculo liso e se torna o ducto deferente ▪ ○ Glândulas seminais A partir de evaginações laterais da extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico ▪ A parte do ducto mesonéfrico entre o ducto da glândula e da uretra se torna o ducto ejaculatório ▪ ○ Próstata Evaginações do endoderma a partir da parte prostática da uretra e crescem adentro do mesênquima circundante ▪ Epitélio glandular se diferencia a partir das células endodérmicas e o mesênquima diferencia-se no estroma e no músculo liso da próstata ▪ ○ Página 5 de Embriologia Glândulas bulbouretrais A partir de evaginações pareadas derivadas da parte esponjosa da uretra▪ Músculo liso e o estroma se diferenciam do mesênquima ▪ ○ Desenvolvimento de ductos e glândulas genitais femininos Ausência de testosterona causam a regressão dos ductos mesonéfricos ○ Os ductos paramesonéfricos desenvolvem-se devido à ausência de HAM ○ Estrogênios produzidos pelos ovários maternos e pela placenta estimulam o desenvolvimento das tubas uterinas, do útero e da parte superior da vagina ○ A partir dos ductos paramesonéfricos formam A partir das partes craniais não fundidas dos ductos - desenvolvimentodas tubas uterinas ▪ Partes caudais fusionadas formam o primórdio uterovaginal ▪ Estroma endometrial e miométrio são derivados do mesênquima esplâncnico ▪ Fusão forma o ligamento largo a bolsa retourerina e vesicouterina ▪ ○ Glândulas genitais auxiliares femininas Glândulas uretrais e parauretrais são formadas a partir de evaginações da uretra para dentro do mesênquima ▪ Glândulas vestibulares maiores formadas a partir de evaginações do seio urogenital ▪ ○ Página 6 de Embriologia Desenvolvimento da vagina Parede fibromuscular se desenvolver a partir do mesênquima○ Túberculo do seio induz a formação dos bulbos sinovaginais, projeções do endoderma Bulbos se fundem para formar uma placa vaginal, que, posteriormente, suas células centrais formam a luz da vagina ▪ ○ Hímen - separa a luz da vagina da cavidade do seio urogenital ○ Desenvolvimento da genitália externa As características sexuais distintas só começam a aparecer na nona semana ○ Quarta semana - mesênquima produz um tubérculo genital (irá se tornar o pênis ou o clitóris) na extremidade cranial da membrana cloacal Tubérculo genital, ao se alongar, forma um falo primordial▪ ○ Ao lado da membrana cloacal, se desenvolvem as saliências labioescrotais e as pregas urogenitais A membrana urogenital fica no assoalho do sulco uretral, que é limitado pelas pregas uretrais ▪ ○ Desenvolvimento da genitália externa masculina Induzida pela testosterona ▪ A medida que o falo primordial aumenta e se alonga para formar o pênis, as pregas uretrais formam as paredes laterais do sulco uretral Esse sulco é revestido por células endodérmicas, a placa uretral □ As pregas uretrais se fundem ao longo da superfície ventral para formar a uretra esponjosa □ ▪ O ectoderma superficial se funde no plano mediano do pênis, formando a rafe peniana, que confina a uretra esponjosa dentro do pênis ▪ Na extremidade da glande, uma invaginação ectodérmica forma uma cordão ectodérmico A medida que o cordão se recanaliza, sua luz se une à uretra esponjosa. Essa união completa a parte terminal da uretra e move o orifício uretral externo para a glande do pênis □ ▪ 12 semana - ocorre uma invaginação circular de ectoderma na periferia da glande Quando essa invaginação se decompõe, ela forma o prepúcio□ ▪ Os corpos cavernosos e esponjoso se desenvolvem a partir do mesênquima do falo ▪ Saliência labioescrotais crescem e se fundem para formar o escroto Linha de fusão é visível como a rafe escrotal □ ▪ ○ Desenvolvimento da genitália externa feminina Página 7 de Embriologia Desenvolvimento da genitália externa feminina O falo primordial torna-se o clitóris▪ As pregas uretrais se fusionam apenas posteriormente, formando o frênulo dos pequenos lábios As partes não fusionadas formam os pequenos lábios□ ▪ Pregas labioescrotais se fundem posteriormente para formar a comissura labial posterior e anteriormente, a comissura labial anterior e o monte do púbis Pregas labioescrotais permanecem não fusionadas, formando os grandes lábios □ ▪ ○ Desenvolvimento dos canais inguinais Canais inguinais formam os caminhos para os testículos descerem para o escroto ○ Canais inguinais desenvolvem-se em ambos os sexos ○ A medida que o mesonefro degenera, o gubernáculo (ligamento) se desenvolve em cada lado do abdome ○ O processo vaginal, evaginação do peritônio, desenvolve-se ventral ao gubernáculo e hernia-se ao longo do caminho do ligamento Processo vaginal carrega extensões das camadas da parede abdominal, que foram as paredes do canal inguinal ▪ Recebe fibras e a fáscia do músculo oblíquo interno, que se torna a fáscia cremastérica do cordão espermático ▪ ○ Abertura da fáscia transversal - anel inguinal profundo○ Abertura na aponeurose oblíqua externa - anel inguinal superficial○ Página 8 de Embriologia Deslocamento dos testículos e dos ovários Descida dos testículos Associada a Aumento dos testículos e atrofia do mesonefro□ Atrofia dos ductos paramesonéfricos induzidas pelo HAM □ Aumento do processo vaginal que guia o testículo através do canal inguinal para dentro do escroto □ ▪ ○ Página 9 de Embriologia 26 semanas - os testículos já desceram externos ao peritônio Devido o alongamento do tronco □ ▪ A descida através dos canais inguinais para o escroto é controlado por androgênios ▪ Gubernáculo forma um caminho através da parede abdominal anterior para o processo vaginal seguir O gubernáculo ancora o testículo ao escroto e dirige sua descida para dentro do escroto □ ▪ Testículos levam consigo o ducto deferente e os vasos e são embainhados pelas extensões das fáscias da parede abdominal Extensão da fáscia transversal - forma a fáscia espermática interna□ Extensões do músculo oblíquo interno e fáscia - torna o músculo e a fáscia do cremaster □ Extensão da fáscia transversal - torna a fáscia espermática interna □ ▪ O pedículo de conexão do processo vaginal se oblitera, formando a túnica vaginal ▪ Página 10 de Embriologia Descida dos ovários Não passa a pelve para entrar nos canais inguinais▪ Gubernáculo é fixado ao útero perto da inserção da tuba uterina Sua parte cranial torna-se o ligamento ovariano e a caudal, o ligamento redondo □ Ligamento redondo passa através dos canais inguinais e terminam nos grandes lábios □ ▪ ○ Página 11 de Embriologia O processo vaginal se oblitera e desaparece antes do nascimento▪ Página 12 de Embriologia Página 13 de Embriologia
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