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ATIVIDADE DA DISCIPLINA IDEOLOGIA, VIOLÊNCIA E SOCIEDADE

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ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCENTES
JEANE LATTANZY DE ASSIS COUTO
PÂMELA FABÍOLA BARRETO LISBOA DA CONCEIÇÃO
VANESSA PROGÊNIO MORAES
DOCENTE: LEILA MELO
	
ATIVIDADE DA DISCIPLINA VIOLÊNCIA, IDEOLOGIA E SOCIEDADE
RELAÇÃO ENTRE VIOLÊNCIA, IDEOLOGIA E SOCIEDADE
Belém – PA
2021
O conceito de raça muitas vezes é utilizado de maneira biologicista, ultrapassada, conservadora e sem fundamento cientifico e deve ser compreendida hoje como uma construção sócio-histórica sem qualquer base biológica, nesta perspectiva é indispensável ao debate sobre discriminação racial e racismo, tendo em vista ser considerada uma categoria complexa e multifacetada, tendo apropriação sob a visão da totalidade social, fazendo-se necessária no âmbito dos estudos e reflexões a cerca do racismo na contemporaneidade.
É comprovado cientificamente que do ponto de vista biológico considera-se que não há raças e sim uma única raça que é a humana, porém as estatísticas de desigualdades raciais revelam que tais conclusões se distanciam da realidade vivida no cotidiano por pessoas que carregam as marcas da ancestralidade africana em seus corpos, sendo fácil percebermos na sociedade manifestações racistas de quem convive com o discurso da democracia racial e as estratégias nos campos jurídicos que condenam tais práticas não tem tido o suporte necessário para combater o preconceito e a discriminação racial.
A lei 10.639 é uma lei do Brasil que estabelece a obrigatoriedade do ensino de "História e Cultura Afro - Brasileira" dentro das disciplinas que já fazem parte das grades curriculares dos ensinos fundamental e médio. Fez-se necessário para garantir uma ressignificação e valorização cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira.
“Não preciso andar com placa de que sou autoridade para ser respeitada” essa foi à fala de Ana Paula Barroso, delegada de polícia, vítima de racismo, hostilizada dentro de uma das maiores lojas no ramo da moda ( zara ). Após a repercussão de um crime bárbaro de racismo, inaceitável dentro de uma sociedade ainda existir grupos de pessoas que pensam, agem de forma preconceituosa.
Vários crimes são acometidos diariamente até de forma anônima e precisamos a cada dia lutar através de políticas públicas que possam educar a cada grupo, classes e combater não somente o racismo, mas lutar pela igualdade sem atribuir tais diferenças à divisão da sociedade em classe.
Visualizando esse debate na área da ética profissional, Brites (2011) leva-se em consideração que o racismo e outras formas de preconceito são exigidos da atuação profissional por se tratar de uma luta em defesa da igualdade, tendo em vista que essa luta contribui para o avanço particular de determinadas orientações de valor essenciais para o enfrentamento da desigualdade e barbárie praticadas pela sociedade burguesa.

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