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OFICINA 6 - PMSUS

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OFICINA 6 – PMSUS
O sofrimento psíquico diante do “novo normal” em situação de pandemia
OBJETIVOS DE ESTUDO
1. CONCEITUAR SINDEMIA E PANDEMIA E CORRELACIONÁ-LAS AOS DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE MENTAL
O termo sindemia (um neologismo que combina sinergia e pandemia) foi criado na década de 90, para explicar uma situação em que “duas ou mais doenças interagem de tal forma que causam danos maiores do que a mera soma dessas duas doenças”.
“O impacto dessa interação também é facilitado pelas condições sociais e ambientais que, de alguma forma, aproximam essas duas doenças ou tornam a população mais vulnerável ao seu impacto”
No caso da covid-19, "vemos como ela interage com uma variedade de condições pré-existentes (diabetes, câncer, problemas cardíacos e muitos outros fatores) e vemos uma taxa desproporcional de resultados adversos em comunidades desfavorecidas, de baixa renda e de minorias étnicas".
Sindemias são caracterizadas pela interação entre duas ou mais doenças de natureza epidêmica com efeitos ampliados sobre o nível de saúde das populações. Ainda de acordo com a teoria, os contextos social, econômico e ambiental, que determinam as condições de vida das populações, potencializam a interação entre as doenças coexistentes e a carga excessiva das consequências resultantes. Assim, as doenças se agrupam desproporcionalmente afetadas pela pobreza, exclusão social, estigmatização, violência estrutural, problemas ambientais, dentre outros. Frente a um quadro sindêmico, deve-se não apenas prevenir ou controlar cada doença isoladamente, mas sobretudo as forças que unem e determinam essas doenças.
Essa sindemia não se caracteriza apenas pela coocorrência de COVID-19 e outras doenças, mas sim pelos efeitos sinérgicos produzidos pela interação entre elas que fazem aumentar as incidências e potencializam os efeitos clínicos e sociais. Como agravante, o quadro sindêmico do coronavírus ocorre num cenário global de fragilidades dos sistemas sociais, desafios ambientais negligenciados e crise econômica mundial.
Neste sentido, o impacto desigual e injusto da COVID-19 já se mostrou evidente com taxas desproporcionais de infecção e morte entre distintos grupos sociais. Além dos efeitos diretos sobre a morbimortalidade, decorrentes da doença causada pelo coronavírus e de outras a ela correlacionadas, a pandemia também desencadeou no agravamento das condições de vida da população, atingindo com maior intensidade os grupos já em situação de vulnerabilidade.
O estudo revelou uma maior taxa de óbitos na Região Norte e na população preta (pardos e pretos). Segundo os autores, o efeito regional das mortes é impulsionado pelos níveis mais baixos de desenvolvimento socioeconômico dos estados do Norte do país. De maneira semelhante, o efeito etnia está relacionado à maior vulnerabilidade social e situação de exclusão que historicamente atinge em maior proporção a população preta.
2. ENTENDER AS CONSEQUÊNCIAS DA PANDEMIA SOBRE A SAÚDE MENTAL DAS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO 
A pandemia fez aumentar consideravelmente problemas de ansiedade, depressão, suicídio e envolvimento em comportamentos prejudiciais como automutilação e violência doméstica. Em estudo de revisão sistemática sobre os impactos da pandemia na saúde mental da população, a prevalência de sintomas depressivos variou entre 14,6% e 48,3%. Estes números são consideravelmente elevados quando comparados às estimativas anteriores à pandemia (3,6% a 7,2%). Também os sintomas de ansiedade apresentaram taxas elevadas com variação entre 6,3% e 50,9%. Os principais fatores de risco identificados para os sintomas de depressão e ansiedade incluíram população jovem (≤ 40 anos), gênero feminino, baixo nível educacional, desemprego ou possuir baixa renda, solidão, ser divorciado/viúvo e histórico de problemas de saúde mental.
As medidas de controle adotadas pelos governos e as repercussões econômicas e sociais da pandemia desencadearam o agravamento das condições de saúde mental da população. Frente à indisponibilidade de vacinas para a ampla imunização da população, o distanciamento social constitui-se na principal medida utilizada para conter o avanço do vírus. No entanto, o distanciamento em longo prazo tem atuado como forte determinante dos problemas psicológicos, principalmente por duas ordens de fatores: o isolamento/solidão e as dificuldades econômicas e financeiras.
 Os grupos que podem responder mais intensamente ao estresse de uma crise incluem:
· pessoas idosas ou com doenças crônicas que apresentam maior risco se tiverem Covid-19;
· profissionais de saúde que trabalham no atendimento à Covid-19;
· pessoas que têm transtornos mentais, incluindo problemas relacionados ao uso de substâncias.
O aumento dos sintomas psíquicos e dos transtornos mentais durante a pandemia pode ocorrer por diversas causas. Dentre elas, pode-se destacar a ação direta do vírus da Covid-19 no sistema nervoso central, as experiências traumáticas associadas à infeção ou à morte de pessoas próximas, o estresse induzido pela mudança na rotina devido às medidas de distanciamento social ou pelas consequências econômicas, na rotina de trabalho ou nas relações afetivas e, por fim, a interrupção de tratamento por dificuldades de acesso.
Esses cenários não são independentes. Ou seja, uma pessoa pode ter sido exposta a várias destas situações ao mesmo tempo, o que eleva o risco para desenvolver ou para agravar transtornos mentais já existentes.
O distanciamento social alterou os padrões de comportamento da sociedade, com o fechamento de escolas, a mudança dos métodos e da logística de trabalho e de diversão, minando o contato próximo entre as pessoas, algo tão importante para a saúde mental.
O convívio prolongado dentro de casa aumentou o risco de desajustes na dinâmica familiar. Somam-se a isso as reduções de renda e o desemprego, que pioram ainda mais a tensão sobre as famílias. E, ainda, as mortes de entes queridos em um curto espaço de tempo, juntamente à dificuldade para realizar os rituais de despedida, dificultando a experiência de luto e impedindo a adequada ressignificação das perdas, aumentando o estresse.
De acordo com resultados preliminares de uma pesquisa internacional com crianças e adultos em 21 países conduzida pelo UNICEF e o Gallup – que tem uma prévia apresentada neste relatório Situação Mundial da Infância 2021 – em média, um em cada cinco adolescentes e jovens de 15 a 24 anos entrevistados (19%) disse que, muitas vezes, se sente deprimido ou tem pouco interesse em fazer coisas.
· O Brasil foi um dos 21 países que participou da pesquisa conduzida pelo UNICEF e o Gallup – que tem uma prévia apresentada neste relatório Situação Mundial da Infância 2021. Os dados mostram que 22% dos adolescentes e jovens de 15 a 24 anos brasileiros entrevistados disse que, muitas vezes, se sente deprimido ou tem pouco interesse em fazer coisas.
3. COMPREENDER COMO EXCESSO DE INFORMAÇÃO E AS FAKE NEWS AFETARAM A POPULAÇÃO DURANTE A PANDEMIA
Na era digital, o acesso à informação é fácil e rápido. Ter informações precisas sobre a covid-19 é útil e necessário para mitigar o espalhamento do vírus. No entanto, o bombardeio excessivo de informações pode causar ansiedade e dificuldade na tomada de decisões. Além da quantidade, a qualidade da informação que chega à população também inspira preocupação.
Logo após declarar a pandemia por covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chamou atenção para uma epidemia global de desinformação, que considerou um problema de saúde pública: “Não estamos lutando apenas contra uma epidemia, estamos lutando contra uma infodemia”, avaliou o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus na Conferência de Segurança de Munique. A infodemia é um grande aumento no fluxo de informações sobre um determinado assunto. O fenômeno, potencializado pelas redes sociais, se alastra da mesma forma que um vírus. O problema é que junto com a informação precisa e qualificada, se espalha também uma enorme quantidade de desinformação e de fake news.
Num esforço para mitigar ainfodemia, a OMS lançou a plataforma Rede de Informações da OMS para Epidemias com o objetivo de oferecer acesso à informação de qualidade e combater a desinformação. Uma das ações é estabelecer uma comunicação com mecanismos de busca e redes sociais para excluir mensagens falsas e promover informações precisas de fontes confiáveis, como os centros para controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos e a própria OMS, entre outros. Entre as iniciativas brasileiras, a rede CoVida apresenta boletins, estudos matemáticos, análises de estudos científicos produzidos ao redor do mundo e orientações claras acerca da prevenção.
4. DESTACAR AS FORMAS DE SOFRIMENTO MENTAL MAIS INCIDENTES NO PERÍODO DA PANDEMIA DO COVID-19
5. DISCUTIR COMO AS POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE MENTAL VOLTADAS PARA AS POPULAÇÕES VULNERÁVEIS FORAM EXECUTADAS E INFLUENCIADAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA (RAPS, PORTARIAS, NOTAS TÉCNICAS...)
· Garantir o acesso dos usuários aos equipamentos de saúde, preferencialmente com agendamento de horários, compartilhando previamente orientações aos usuários e/ou familiares, sobre os cuidados necessários e a importância dessa medida para evitar aglomerações nos serviços; 
· Dispor de equipe com profissionais para possíveis atendimentos de pessoas em situação de crise, inclusive extrapolando a lógica de horários agendados;
· Treinar e orientar as equipes para prestar informações aos responsáveis por usuários e familiares acerca do COVID-19; 
· Reestruturar o serviço a fim de construir ou seguir fluxos de atendimento junto à rede no âmbito de seus territórios a fim de monitorar usuários em situação de suspeita de infecção, garantindo a integralidade do cuidado: 
· Qualificar as equipes das unidades de referência dos serviços e pontos de atenção para avaliar e observar os sinais e sintomas do COVID-19;
· Monitorar os usuários e familiares sob responsabilidade sanitária das equipes da Vigilância Epidemiológica, observando o desenvolvimento ou agravamento de sintomas ansiosos e depressivos que suscitem a necessidade de intervenções psicossociais, a fim de garantir a integralidade do cuidado;
· Reestruturar a agenda do serviço de modo a suspender as atividades de grupos, em locais fechados, priorizando a sua continuidade por meio de videoconferência, enquanto durar a situação de emergência em saúde pública, a fim de prevenir o contágio;
· Priorizar o atendimento dos casos iminentes de crise psíquica por perda e luto, conflitos familiares, episódios de somatização de sintomas, perturbações advindas da depressão e outros transtornos da personalidade, pânico, ideação suicida, uso abusivo de álcool e outras drogas, sintomas psicóticos, entre outros fatores estressores; 
· Potencializar o matriciamento junto à Atenção Básica em Saúde (APS), preferencialmente por videoconferência fortalecendo as parcerias nas visitas domiciliares; 
· Sensibilizar usuários de álcool e outras drogas para o não compartilhamento de cachimbos, latas, cigarros e para não manusear e usar coletivamente quaisquer drogas, fazendo a higiene dos utensílios antes e após o uso, sempre que possível; 
· Promover atividades de educação em saúde com usuários institucionalizados sob responsabilidade sanitária de seu território, priorizando aos moradores de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) e Unidades de Acolhimento (UA), aos acolhidos em Comunidades Terapêuticas, em articulação contínua com a Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde, a fim de garantir a prevenção e promoção em saúde no âmbito das ações de enfrentamento e contenção da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
· Flexibilizar os prazos prescrição, em conformidade com a RDC 425, de 24 de setembro de 2020, que altera a vigência da RDC357, de 24 de março de 2020, que estende, temporariamente, as quantidades máximas de medicamentos sujeitos a controle especial permitidas em Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial.
· Desenvolver estratégias de comunicação institucional e de acompanhamento dos casos à distância, de acordo com os recursos disponíveis; 
· Proteger os usuários e profissionais dos potenciais riscos de contaminação através da utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a garantia de insumos relacionados à prevenção da transmissão em todos os serviços, tais como álcool em gel e sabão
· Desenvolver ações de cuidado em saúde mental aos profissionais da RAPS, estando os gestores atentos às situações geradoras de estresse e ansiedade em suas equipes, constituindo suporte social, comunitário, supervisão e apoio mútuo em articulação com as demais redes, equipamentos e políticas em seus territórios. 
· Estruturar alternativa de suporte e acolhimento aos profissionais da saúde que estejam atuando na linha de frente do tratamento da COVID-19 no seu Município, viabilizando escutas terapêuticas que poderão ocorrer através de mecanismos on-line, como WhatsApp, Hangouts Meet e Google Meet.
AOS SERVIRÇOS DE INTERNAÇÃO 
· A internação psiquiátrica para situações de crise poderá ocorrer e deverá ser o mais breve possível, somente o período necessário para estabilização do quadro psiquiátrico; 
· Em casos de pacientes com suspeita de COVID-19, realizar testagem para diagnóstico, e conduzir o atendimento como se estivesse diante de um caso positivo para COVID- 19, até que o resultado do teste esteja disponível
· Em casos de pacientes com COVID-19, sintomáticos, mas sem indicação para internação hospitalar por COVID-19, os procedimentos deverão garantir o acesso a espaços de isolamento. O espaço deve ser arejado com instalações sanitárias adequadas; 
· Solicitar que o paciente utilize uma máscara cirúrgica, fornecida pela instituição;
· Os ambientes devem ser frequentemente higienizados, seguindo as orientações sanitárias vigentes; VI. Garantir a ventilação nas enfermarias; 
· Monitorar diariamente os pacientes internados quanto à presença de febre, sintomas respiratórios e outros sinais e sintomas da COVID-19
CAPS
I. Nos CAPS III e CAPS Ad III, manter funcionamento 24 (vinte e quatro) horas por dia e em todos os dias da semana, incluindo finais de semana e feriados, ampliando as medidas de prevenção como intensificar a higienização das mãos antes e após o contato com os pacientes. 
II. A máscara de tecido NÃO é um EPI, por isso ela NÃO deve ser usada por profissionais de saúde durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
IV-COMUNIDADES TERAPÊUTICAS: 
22. O acolhimento em Comunidades Terapêuticas (CT) em curso não deve ser interrompido em função da COVID-19; 
23. Os novos acolhidos devem ingressar na CT somente sob comprovação de resultado negativo de teste para diagnóstico da COVID -19, além de avaliação clínica relativa aos sintomas respiratórios sugestivos de COVID-19, ambos realizados pelo serviço de saúde responsável pelo encaminhamento e deverão concordar em cumprir o período de isolamento social de 14 dias dentro das dependências da Comunidade; 
23.1 Candidatos ao acolhimento que façam parte do grupo de risco para COVID-19 (idosos acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas, gestantes e puérperas) não devem ser acolhidos neste momento; 
23.2 O ambiente deve ser ventilado, devidamente higienizado e sem aglomerações, mantendo o distanciamento;
6. ANALISAR COMO A NOTA TÉCNICA Nº 12/2020 E A PORTARIA Nº 340/2020 INFLUENCIARAM O CONTEXTO DA SAÚDE MENTAL DURANTE O PERÍODO DA PANDEMIA
NOTA TÉCNICA 12/2020
O Ministério da Saúde, com a Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (CGMAD/DAPES/SAPS/MS), traz como recomendações aos gestores e serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) medidas para:
1) Apoiar a mitigação do avanço da epidemia do SARS-CoV-2;
2) Seguir as orientações do Ministério da Saúde de higiene, abertura e funcionamento dos serviços de saúde e protocolos de cuidado.
3) Seguir as medidas preventivas nos serviços, com o uso dos Equipamentos de ProteçãoIndividual (EPI), procedimentos padronizados de proteção e cuidados individuais descritos nos documentos do Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
Recomenda-se que as atividades assistenciais mantenham continuidade, com suporte às pessoas em situação de crise, manejo das agudizações e exacerbações, riscos, além do seguimento terapêutico já em progresso. 
Cuidados com a prevenção de aglomerações deverão ser tomados em todos os estabelecimentos da Rede de Atenção à Saúde, avaliada a possibilidade de adiamento e redistribuição de consultas e atendimentos, desde que sem prejuízos ao Plano Terapêutico Singular (PTS). 
Nos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS), ajustar o atendimento psicossocial às rotinas e protocolos assistenciais para a abordagem da pandemia por SARS-CoV-2, observando principalmente a manutenção de farmacoterapia, a prevenção de distribuição em quantia que possa ser utilizada como veículo de tentativa de suicídio e estratégias de suporte domiciliar para idosos e grupos de risco. 
Do mesmo modo, os serviços de Atenção Psicossocial de base comunitária deverão manter o funcionamento, sem comprometimento das atividades essenciais (manejo de crise, acolhimento das demandas, incluindo a maior instabilidade emocional).
Reavaliar o Plano Terapêutico Singular (PTS) dos casos em acompanhamento na permanência-dia e verificar possibilidade de redefinir a frequência o tratamento e tempo de permanência do usuário no serviço, adotando práticas de monitoramento dos quadros por outros meios de comunicação (contato telefônico, aplicativos de mensagens, entre outros disponíveis no serviço).
PORTARIA Nº 340, DE 30 DE MARÇO DE 2020
Estabelece medidas para o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional decorrente de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19), no âmbito das Comunidades Terapêuticas.
No âmbito do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD, as entidades que realizam o acolhimento de pessoas, em caráter voluntário, com problemas associados ao uso nocivo ou dependência de substância psicoativa, caracterizadas como comunidades terapêuticas, resolve:
Art. 1º Estabelecer medidas para o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN decorrente de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19), no âmbito das Comunidades Terapêuticas.
Art. 2º As Comunidades Terapêuticas são entidades privadas, sem fins lucrativos, que realizam o acolhimento em regime residencial transitório, em caráter voluntário, de pessoas com problemas associados ao uso nocivo ou dependência de substância psicoativa, no âmbito do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD.
Art. 3º As atividades e os serviços realizados pelas Comunidades Terapêuticas são considerados essenciais, 
Art. 5º Os acolhimentos em Comunidades Terapêuticas, já iniciados, não devem ser interrompidos em razão da ESPIN decorrente de infecção humana pela COVID-19.
Parágrafo único. Diante de eventual suspeita ou confirmação da infecção pelo coronavírus, a Comunidade Terapêutica deverá:
I - encaminhar o acolhido para atendimento em Unidade de Saúde

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