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ECA atualizado (Lei 8069)

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Prévia do material em texto

1
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E JULGADOS 
DOS TRIBUNAIS SUPERIORES
Material confeccionado por Eduardo B. S. Teixeira.
Última atualização legislativa: 25/05/2022 - Lei nº 14.154, de 26.5.2021 (Art. 2º Esta Lei entra em
vigor após decorridos 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias de sua publicação oficial. –
acompanhar a vacatio legis); Lei nº 14.340, de 18.5.2022.; Lei nº 14.344, de 24.5.2022 (Art. 34.
Esta Lei entra em vigor após decorridos 45 (quarenta e cinco) dias de sua publicação
oficial.).
Última atualização jurisprudencial: 13/10/22 – Info 701 (art. 42, §3º); Info 703 (art. 50, §13, II); Info 679
(art. 28, §6º).; Info 732 (art. 121, §3º).
Última atualização questões de concurso: 06/11/2022.
Observações quanto à compreensão do material:
1) Cores utilizadas:
 EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc.
 EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso.
 EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação,
especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que
dispõe no ECA).
 EM AMARELO: destaques importantes (ex.: critério pessoal)
2) Siglas utilizadas:
 MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base legal,
etc).
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte Lei: 
Título I
Das Disposições Preliminares
        Art. 1º Esta Lei DISPÕE sobre a PROTEÇÃO INTEGRAL à criança e ao adolescente. (DPESP-2006)
(MPSP-2006) (DPEPI-2009) (MPCE-2011) (MPPR-2008/2012) (TJGO-2009/2012) (TJAC-2012) (MPAL-
2012) (DPEES-2012) (DPESE-2012) (TJRN-2013) (DPEGO-2014) (TRT24-2014) (TJMS-2012/2015) (TJAL-
2015) (MPMS-2015) (DPEPA-2015) (DPERN-2015) (TRT6-2015) (TRT15-2015) (DPEMT-2016) (MPRR-
2012/2017) (MPRO-2010/2013/2017) (TJPR-2011/2012/2019) (DPESC-2021) (TJMA-2022)
(TJMA-2022-CESPE): Julgue o item a seguir, acerca da história da proteção jurídica e social da
infância brasileira: As crianças filhas de mulheres negras escravizadas foram consideradas
libertas pela Lei do Ventre Livre antes mesmo que a Lei Áurea abolisse qualquer forma de
escravidão no Brasil.
##Atenção: Uma das precursoras da Lei Áurea, a norma determinou que, de 28 de setembro de
1871 em diante, as mulheres escravizadas dariam à luz apenas bebês livres. De acordo com a lei,
não nasceria mais nenhum escravizado em solo brasileiro.
(TJMA-2022-CESPE): Julgue o item a seguir, acerca da história da proteção jurídica e social da
infância brasileira: No século XVI, crianças indígenas eram entregues pelos próprios pais aos
padres da Companhia de Jesus, que as catequizavam segundo os princípios cristãos.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.069-1990?OpenDocument
2
##Atenção: No ano de 1551 veio a ser fundada a primeira casa de recolhimento para menores no
Brasil. Tratava-se de uma casa de recolhimento “administrada” por jesuítas e tinha como objetivo
isolar (reeducar) as crianças indígenas dos costumes “bárbaros” de seus pais.
(TJMA-2022-CESPE): Julgue o item a seguir, acerca da história da proteção jurídica e social da
infância brasileira: Nas décadas de 80 e 90 do século XX, firmou-se a concepção da criança como
sujeito de direitos: movimentos sociais se tornaram um dos principais interlocutores da
sociedade civil na Assembleia Nacional Constituinte para a inclusão dos direitos da criança e do
adolescente na Constituição Federal de 1988 e, mais tarde, a aprovação do Estatuto da Criança e
do Adolescente.
##Atenção: ##DPEPI-2009: ##MPPR-2008/2012: ##TJAC-2012: ##DPEES-2012: ##DPESE-
2012: ##DPESP-2013: ##TRT24-2014: ##TJMS-2015: ##MPMS-2015 ##DPEPA-2015:
##DPERN-2015: ##TRT5-2015: ##TRT6-2015: ##TRT15-2015: ##DPEMT-2016: ##MPRO-
2010/2013/2017: ##TJMA-2022: ##CESPE: ##FCC: ##FMP: ##UFMT: ##VUNESP: A evolução
do tratamento da criança e do adolescente pode ser resumida em quatro fases ou sistemas: a)
fase da absoluta indiferença (até o séc. XIV): Nenhum país fazia qualquer espécie de referência
aos direitos da criança e do adolescente. Não existiam normas relacionadas a crianças e
adolescentes; b) fase de mera imputação criminal ou do Direito Penal Indiferenciado (até séc.
XIX): As leis tinham o único propósito de coibir a pratica de ilícitos por aquelas pessoas
(Ordenações Afonsinas e Filipinas, Código Criminal do Império de 1830, Código Penal de 1890).
Inexistia qualquer tratamento diferenciado ou protetivo destinado à criança e ao adolescente; as
normas cuidavam apenas da imputação de acordo o Direito Penal, todos eram segregados dentro
do mesmo estabelecimento prisional, independentemente da idade, e ainda era possível ao
magistrado a aplicação do critério do discernimento penal em relação a crianças de qualquer
idade, o que lhe permitia segregá-las com pessoas adultas. Além disso, não existia dosimetria da
pena, podendo o juiz deixar a criança segregada pelo tempo que quisesse.1 c) fase tutelar (séc
XX): Foram criados Códigos específicos às crianças e aos adolescentes, porém com intuito
repressivo, higienista, e não de garantia de direitos. Embora chamada de fase tutelar, havia um
poder quase absoluto nas mãos do julgador. Da mesma forma que na fase da mera imputação
criminal, não existia ainda nessa fase respeito ao devido processo legal, defesa técnica,
assistência judiciária, individualização da pena, responsabilidade especial pela prática de ato
infracional, etc. Tivemos os seguintes Códigos: i) Código Mello Mattos – 1927: Foi inspirado na
atuação de um juiz chamado Mello Mattos, o qual trabalhou no primeiro juizado de menores do
Brasil e da América Latina. Nessa época vigorava a doutrina do menor ou doutrina da situação
irregular, despertando o interesse do Estado apenas os órfãos, abandonados e delinquentes, em
função do incômodo gerado para a sociedade. E a única solução encontrada à época era a
institucionalização, de todos, conjunta e indistintamente. Misturavam os órgãos e as crianças em
situação de delinquência; e ii) Código de Menores – 1979: Depois do Código Mello Mattos,
tivemos o Código de Menores de 1979, que não avançou em nada em relação ao Código anterior.
Vigorava ainda a doutrina do menor ou a doutrina da situação irregular;2 d) fase da proteção
1 ##Atenção: ##DPEPA-2015: ##MPRO-2017: ##FMP: No primeiro Código Penal dos Estados Unidos
do Brasil (1890), os menores de 9 anos de idade eram considerados inimputáveis. Para a imputabilidade
dos menores compreendidos entre 9 e 14 anos seria necessário um procedimento prévio de verificação
para que fossem penalizados. Caso isso ocorresse, havia uma regra objetiva que previa a redução da
pena para 2/3.
2 ##Atenção: ##TJMA-2022: ##CESPE: No ano de 1927, foi promulgado o Código de Menores (Decreto
17.923-A), documento voltado para os menores de 18 anos, e ficou amplamente conhecido como o
CÓ DIGO MELLO MATTOS. Entretanto, este deixou claro em seu artigo primeiro, que não era direcionado a
todas as crianças, mas somente àquelas que eram consideradas como estando em situação irregular
(“abandonados ou delinquentes”). Este Código de Menores tinha como objetivo trazer as diretrizes para o
trato dos menores considerados excluídos, regulamentando questões como o trabalho do menor, tutela e
pátrio poder, delinquência e liberdade vigiada. É preciso relembrar ainda a atuação da Igreja em diversas
as ações caritativas e filantrópicas, exemplo disso é a “rodas dos expostos”. Tal engenhoso sistema era
literalmente uma roda que girava no sentido horizontal, situada na frente de Santas Casas e outros tipos
de instituições filantrópicas e assistenciais, destinadas a receberem o depósito de crianças menores de 7
anos. Inclusive a atuação das Igrejas se mantém até os dias atuais.
3
integral (CF/1988): Após aproximadamente21 anos de ditadura militar, preocupado com a
segurança jurídica, o constituinte brasileiro elegeu a forma analítica (profunda) para a nova
Constituição, prevendo, dentre tantos outros direitos, a proteção integral destinada às crianças e
aos adolescentes. Foi a nossa CF/88 que inaugurou a fase de proteção integral no Brasil. A
doutrina da proteção integral considera as crianças e os adolescentes como sujeitos de direitos;
considera a infância como um direito social; considera as crianças e os adolescentes como
pessoas em estágio de peculiar desenvolvimento; e, em caso de conflito, prevalece o melhor
interesse da criança e adolescente. É nessa fase as leis reconhecem direitos e garantias às
crianças, considerando-a como uma pessoa em desenvolvimento. É, pois, na quarta fase que se
insere a Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e da Adolescência, publicado em 16/07/90, com
vigência em 14/10/90. (ROSSATO; LÉPORE; CUNHA, 2011, p. 72). Perceba, portanto, que, com a
CF/88 rompemos com a doutrina da situação irregular existente até então para adotarmos a
DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL. Para poder consolidar as novas diretrizes da CF foi
promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente em 13 de julho de 1990. Ressalta-se que tal
doutrina não era novidade internacionalmente (Declaração dos Direitos da Criança – ONU 20 de
novembro de 1959). A nova doutrina determina que há necessidade de se respeitar os direitos
das crianças e dos adolescentes, lembrando que são pessoas em desenvolvimento, SUJEITOS DE
DIREITO, e que, portanto, também têm um conjunto de direitos fundamentais. Em suma, o ECA, na
linha do próprio Direito da Criança e do Adolescente, encampou a Doutrina da Proteção Integral,
pela qual essas pessoas são consideradas sujeitos de direitos e não objeto de proteção.
Substituiu a Doutrina da Situação Irregular. Vejamos as seguintes diferenças:
Situação Irregular Proteção Integral
Menor era considerado um objeto de proteção. Criança e adolescente são considerados sujeitos
de direitos.
Código de Menores Estatuto da Criança e do Adolescente
Tutelava apenas o menor em situação irregular Dá ampla proteção à criança e ao adolescente
O menor era visto como objeto de tutela Criança e adolescente são sujeitos de direitos.
##Questões de concurso: 
(MPRO-2017-FMP): A legislação brasileira, no que se refere ao tratamento dispensado à criança e ao
adolescente, passou por diferentes períodos, marcados, cada um, por concepções distintas. A partir
disso, é correto afirmar: Com a vigência da CF/1988, do ECA e da Convenção das Nações Unidas
sobre os Direitos da Criança, todos aqueles que não atingiram os dezoito anos passam a ser
considerados sujeitos de direitos, prioridade absoluta e pessoas em fase especial de
desenvolvimento.
(MPMS-2015): Sobre o direito da infância e juventude (Lei 8.069/90), assinale a alternativa correta: O
ECA adotou a Teoria da Proteção Integral, na linha do que já estabelecia a Constituição Federal, no
qual as crianças e adolescentes são considerados pessoas titulares de direitos fundamentais e
esses direitos devem ser tutelados, abandonando-se a Teoria da Situação Irregular, pela qual o
menor era considerado um objeto de proteção. BL: art. 1º, ECA.
(TJMS-2015-VUNESP): Com relação à retrospectiva e evolução históricas do tratamento jurídico
destinado à criança e ao adolescente no ordenamento pátrio, é correto afirmar que na fase da
absoluta indiferença, não havia leis voltadas aos direitos e deveres de crianças e adolescentes.
(DPESP-2013-FCC): Analisando-se os paradigmas legislativos em matéria de infância e juventude,
pode-se afirmar que antes da edição do Código de Mello Mattos, em 1927, vigorava o modelo penal
indiferenciado.
(TJAC-2012-CESPE): Com importância desde o século XIX, o princípio do melhor interesse foi
adotado pela comunidade internacional, em 1959, na Declaração dos Direitos da Criança e, por esse
motivo, malgrado a diferença de enfoque, foi incluído no Código de Menores de 1979, ainda que sob
a égide da doutrina da situação irregular.
##Atenção: O princípio do melhor interesse já era previsto entre nós antes mesmo da Constituição
Federal, embora sem se reconhecer o “menor como um sujeito de direitos”.
##Atenção: ##DPEPA-2015: ##MPRO-2017: ##FMP: O primeiro diploma internacional voltado
para tutela de crianças e adolescentes foi a Convenção para a Repressão do Tráfico de Mulheres e
Crianças aprovada em 1921. Em 1924 foi aprovada a Declaração de Genebra que, pela primeira vez,
fez referência aos direitos das crianças. Já no ano de 1948 temos a Declaração Universal dos
Direitos Humanos (DUDH), que confere proteção à maternidade e assistência social as crianças,
nascidas dentro ou fora do matrimônio.
4
##Atenção: ##MPPR-2008/2012: PROTEÇÃO INTEGRAL  Conjunto de mecanismos jurídicos
voltados à tutela da criança e do adolescente.
(MPRR-2017-CESPE): De acordo com os princípios orientadores do direito da criança e do
adolescente, em favor deles deve ser dada primazia em todas as esferas de interesse, seja no
campo judicial, extrajudicial, administrativo, social ou familiar. Tal tratamento não comporta
questionamentos ou ponderações, pois foi essa a escolha nacional por meio do legislador
constituinte. De acordo com a doutrina, tal primazia corresponde ao princípio da prioridade
absoluta.
(DPEMT-2016-UFMT): Sobre a evolução histórica do direito da criança e do adolescente, assinale
a afirmativa correta: Na doutrina da proteção integral, descentralizou-se a atuação, materializando
-a na esfera municipal pela participação direta da comunidade por meio do Conselho Municipal de
Direitos e do Conselho Tutelar. BL: art. 1º, ECA.
##Atenção: ##DPESP-2006: ##MPCE-2011: ##DPERN-2015: ##DPEMT-2016: ##CESPE:
##FCC: ##UFMT: “A doutrina da proteção integral consiste em um conjunto de mecanismos
jurídicos voltados à tutela da criança e do adolescente. Uma de suas características é a
desjudicialização do atendimento, que se configura, dentre outras formas, na atuação dos
Conselhos Tutelares, que a objetivam, em prol do envolvimento político e comunitário, além
do atendimento direto e personalizado das crianças, adolescentes e respectivas famílias com
direitos ameaçados ou violados.” (Fonte: comentário do site Qconcursos). Portanto, a doutrina
da proteção integral se baseia na descentralização da atuação com destaque para a esfera
municipal.
(DPESP-2006-FCC): Entre as características da doutrina da proteção integral pode-se destacar a
desjudicialização do atendimento. BL: art. 1º, ECA.
(TJAL-2015-FCC): É característica da doutrina da situação irregular, que inspirou as legislações
anteriores do Estatuto da Criança e do Adolescente, a possibilidade de aplicação da medida de
internação a menores carentes, abandonados, inadaptados e infratores, ainda que seu
cumprimento possa se dar em unidades distintas e com maior ou menor nível de contenção.  
##Atenção: ##DPEPI-2009: ##MPCE-2011: ##DPEES-2012: ##DPESE-2012: ##MPRO-
2013/2017: ##TJMA-2022: ##CESPE: ##FCC: ##FMP: "O ECA substituiu o antigo Código de
Menores, Lei nº 6.697/79, cuja incidência era voltada precipuamente ao menor em situação de
irregular. Crianças e adolescentes eram vistos como objeto de tutela à luz daquele regramento.
'Durante todo este período a cultura da internação, para carentes ou delinquentes foi a
tônica. A segregação era vista, na maioria dos casos, como única solução'". (SINOPSE
JUSPODIVM, 2015, pp. 23-24)
(TJPR-2012-PUCPR): A Prioridade Absoluta a criança e adolescente e o respeito ao segmento,
como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, são princípios norteadores do atual
direito da infância e juventude. BL: art. 1º, ECA.
(MPRO-2010-CESPE): A respeito do direito da criança e do adolescente, assinale a opção correta:
O princípio do melhor interesse da criança e do adolescente pode ser compreendido como a
forma adequada de permitir que a criança e o adolescente possam se desenvolver com
dignidade, concretizando, portanto, os seus direitos fundamentais. BL: art. 1º, ECA.
(MPSP-2006): Todos os direitosda criança e do adolescente reconhecidos na Lei n.º 8.069/90
são indisponíveis.
        Art. 2º CONSIDERA-SE CRIANÇA, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
INCOMPLETOS, e ADOLESCENTE aquela entre doze e dezoito anos de idade. (PCMS-2006) (TJPR-
2008) (PCDF-2009) (MPRO-2008/2010) (MPSC-2010) (TJRO-2011) (MPSP-2006/2012) (MPRR-
2008/2012) (TJGO-2009/2012) (MPAL-2012) (MPSC-2012) (MPPR-2012) (DPESE-2012) (DPESP-2012)
(TRT23-2012) (TJRN-2013) (DPETO-2013) (TRT8-2013) (TJSP-2011/2014) (DPEGO-2014) (DPEPR-2014)
5
(Cartórios/TJMS-2014) (MPDFT-2015) (DPEPA-2015) (DPERN-2015) (DPEMT-2009/2016) (DPEAC-2017)
(PCGO-2017) (MPMS-2013/2015/2018) (TJMG-2018) (Cartórios/TJAM-2018) (Cartórios/TJMG-
2017/2019) (DPEDF-2019) (Cartórios/TJPR-2019)
(TJAC-2019-VUNESP): O ECA é orientado pelo princípio da proteção integral da criança e do
adolescente, que tem como marco legal o art. 227 da CF/1988. Sob tal ótica, quanto à técnica
empregada pelo diploma menorista para definir criança e adolescente, bem como para considera-
los sujeitos de direitos e obrigações frente à família, à sociedade e ao Estado, é correto afirmar
que de acordo com o artigo 2° , caput, criança é pessoa com até 12 (doze) anos incompletos, e
adolescente aquela que tiver entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos, adotando-se critério cronológico
absoluto. BL: art. 2º, ECA e art. 227, ECA.
##Atenção: ##TJSP-2014: ##VUNESP: "O critério adotado pelo legislador é puramente
cronológico, sem adentrar em distinções biológicas ou psicológicas acerca do alcance da
puberdade ou do amadurecimento da pessoa" (BARROS, Guilherme Freire de Melo. Lei especiais
para concursos: Estatuto da Criança e do Adolescente. Salvador: Jud Podivm, 2015, p. 20). Desse
modo, a fixação da adolescência não parte de uma realidade biopsicológica e social do indivíduo,
mas de um critério etário. Não se analisa a condição do indivíduo e a sua capacidade de
entendimento da realidade que o cerca, mas sim, apenas o fato de completar a idade indicada.
Portanto, a proteção integral da criança ou adolescente é devida em função de sua faixa etária
porque o critério adotado pelo legislador foi o cronológico absoluto.
(MPSP-2019): A inimputabilidade penal do menor de 18 anos é absoluta e sua presunção decorre
da lei, por meio do critério etário. BL: art. 2º, ECA e art. 228, CF. 
       Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, APLICA-SE EXCEPCIONALMENTE este Estatuto às
pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. (PCDF-2009) (MPRO-2010) (TJRO-2011) (DPEAM-
2011) (MPRR-2008/2012) (TJGO-2009/2012) (MPAL-2012) (MPPR-2012) (DPEES-2012) (DPESE-2012)
(TRT4-2012) (TJRN-2013) (DPETO-2013) (DPEGO-2014) (MPDFT-2015) (DPEPA-2015) (DPERN-2015)
(DPEMT-2016) (DPEPR-2014/2017) (Cartórios/TJMG-2017) (PCGO-2017) (TJMG-2018) (MPMS-
2013/2015/2018) (PCMA-2018) (TJAC-2019) (TJAL-2019) (MPGO-2019) (DPEDF-2019) (Cartórios/TJPR-
2019) (MPSC-2010/2019/2021) (TJSP-2021)
Criança Adolescente Excepcionalmente
0 – 12 anos incompletos 12 – 18 anos incompletos Aplica-se o ECA às pessoas de 
18 a 21 anos.
       
(MPMT-2019-FCC): A Lei 8.069/90 aplica-se às crianças até 12 anos de idade incompletos e
adolescentes entre 12 e 18 anos de idade, podendo ser aplicada excepcionalmente às pessoas
entre 18 e 21 anos de idade. BL: art. 2º, caput e § único, ECA.
##Atenção: Portanto, excepcionalmente, o ECA também é aplicável às pessoas que possuem
entre 18 a 21 anos. Isso porque, principalmente, para os casos em que houve a prática de ato
infracional pelo jovem enquanto ainda adolescente, permitindo-se que seja aplicada medida e que
a mesma seja executada, ainda que o autor do ato infracional já tenha completados 21 anos, a
medida deverá ser necessariamente extinta. Assim, se o adolescente estiver em cumprimento de
medida socioeducativa, o advento da maioridade não imporá a sua extinção, conforme já
reiteradamente decidido pelo STF.
Art. 3º A criança e o adolescente GOZAM de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, SEM PREJUÍZO da PROTEÇÃO INTEGRAL de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei
ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento
físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. (MPSC-2010)
(TJRO-2011) (MPCE-2011) (TJAC-2012) (MPPI-2012) (DPEES-2012) (DPETO-2013) (DPEGO-2014) (DPERN
-2015) (DPEMT-2016) (MPSP-2011/2017) (TJPR-2019)
##Atenção: ##MPPI-2012: ##CESPE: Os direitos expostos no art. 3º, caput, do ECA são
meramente exemplificativos, sendo que as demais garantias poderão surgir de outros textos
6
legais.
Parágrafo único.  Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor,
religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição
econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas,
as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
        Art. 4º É DEVER da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, COM ABSOLUTA PRIORIDADE, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (PCRN-2009) (MPMG-2010) (TJRO-2011)
(MPCE-2011) (TJMS-2012) (MPTO-2012) (DPEAC-2012) (DPEES-2012) (DPEMS-2012) (DPESE-2012)
(DPESP-2012) (MPSC-2010/2013) (TJRN-2013) (TRT22-2013) (DPEGO-2014) (TRT1-2016) (DPEPE-
2015/2018) (DPEAM-2018) (MPPR-2012/2019) (TJSC-2019) 
(TJPR-2019-CESPE): A atual doutrina da proteção integral, que rege o direito da criança e do
adolescente, reconhece crianças e adolescentes como sujeitos de direito, devendo o Estado, a
família e a sociedade lhes assegurar direitos fundamentais. BL: arts. 1º, 3º, 4º e 15, ECA.
##Atenção: ##MPSP-2012: ##TJSC-2019: ##CESPE: Descabe a alegação da reserva do
possível em razão do princípio da prioridade absoluta aplicável aos menores.
(MPRO-2013-CESPE): No que concerne aos direitos da criança e do adolescente, em especial aos
direitos fundamentais e à política de organização e atendimento, assinale a opção correta: O ECA
ratifica a CF com relação à política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente,
indicando a responsabilidade de todos os entes da Federação e da sociedade com as questões
infanto-juvenis. BL: art. 4º, caput, ECA.
        Parágrafo único. A GARANTIA DE PRIORIDADE COMPREENDE: (TJRO-2011) (MPPR-2011) (TJDFT
-2012) (DPEAC-2012) (DPEMS-2012) (TRT1-2012) (TRT2-2012) 
        a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; (TJPR-2011) (DPEAC-
2012) (DPEMS-2012) (DPESE-2012) (TRT1-2012) (TRT2-2012) (TRT22-2013) (TJMT-2018) (MPPR-
2011/2019) (Cartórios/TJMS-2021)
(MPCE-2020-CESPE): De acordo com as disposições do ECA, a garantia da prioridade absoluta
compreende a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias. BL: art. 4º, §
único, “a”, ECA.
        b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; (TJPR-2011)
(DPEAC-2012) (DPEMS-2012) (TRT1-2012) (TRT2-2012) (TRT22-2013) (TJMT-2018) (MPPR-2011/2019)
(Cartórios/TJMS-2021)
        c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; (TJPR-2011) (TJMS-
2012) (TJAC-2012) (DPEAC-2012) (DPEMS-2012) (TRT1-2012) (TRT2-2012) (MPSC-2010/2013) (MPRO-
2013) (TRT22-2013) (MPPR-2012/2019) (Cartórios/TJMS-2021)
(TJMT-2018-VUNESP): No que se refere à garantia da prioridade absoluta, da forma como
prevista no ECA, tem-se que esta compreende: preferência na formulação e na execução das
políticas sociais públicas. BL: art. 4º, § único, “c”, ECA.
(TJPR-2012): A garantia a prioridade absoluta aos direitos da criança e do adolescente
compreende preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas. BL: art. 4º, §
único, “c”, ECA.
        d) destinação privilegiadade recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude. (TJPR-2008/2011) (DPEAC-2012) (DPEMS-2012) (TRT1-2012) (TRT2-2012) (TRT4
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
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-2012) (TRT22-2013) (DPEPE-2015) (TJMT-2018) (MPPR-2008/2011/2012/2019) (Cartórios/TJMS-2021)
(TJRJ-2016-VUNESP): Com relação à Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU, tratado
internacional de proteção de direitos humanos, com início de vigência em 1990, é correto afirmar
que ao estabelecer a obrigação dos Estados de respeitar responsabilidades, direitos e obrigações
dos pais, apropriados para o exercício, pela criança, dos direitos que contempla, adotou o
princípio do best interest of the child, encampada pelo artigo 227, caput, da Constituição da
República Federativa do Brasil. BL: art. 227, caput, CF c/c art. Art. 3º, item 2 da Conv.
Internacional sobre os Direitos da Criança c/c art. 3º e 4º do ECA.
##Atenção: Vide art. 227, caput, CF/88: “Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida,
à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)”.
(TJDFT-2012): A garantia da prioridade estabelecida no art. 4º do ECA compreende: a) primazia
de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos
serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das
políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas
com a proteção à infância e à juventude. BL: art. 227 da CF/88 e art. 4º do ECA.
        Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. (MPSC-2010) (DPESE-2012) (MPDFT-
2015) (DPEES-2016)
        Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da
criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. (TJRO-2011) (TJMS-2012) (DPEES-
2016) (DPESC-2021)
(DPEES-2016-FCC): São aspectos que, entre outros, o próprio ECA expressamente determina
sejam observados na interpretação de seus dispositivos: Os deveres individuais e a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. BL: art. 6º, ECA.
Título II
Dos Direitos Fundamentais
Capítulo I
Do Direito à Vida e à Saúde
        Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a
EFETIVAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS que PERMITAM o nascimento e o desenvolvimento
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. (MPRR-2008) (MPMG-2010) (TJRO-2011)
(MPSC-2013) (MPDFT-2015) (MPCE-2020)
(MPSC-2010): O nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso é uma obrigação a ser
efetivada mediante políticas sociais públicas. BL: art. 7º, ECA.
Art. 8o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da
mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à
gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do
Sistema Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (PGM-Sorocaba/SP-2018)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
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§ 1o O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária.  (Redação
dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2o  Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último
trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de
opção da mulher.  (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPMG-2017)
§ 3o  Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus
filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem
como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação.  (Redação dada pela Lei nº
13.257, de 2016) (MPMG-2017) (TJGO-2021)
(MPMG-2017): São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente: Alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o
acesso a outros serviços e a grupos de apoio e amamentação. BL: art. 8º, §3º, ECA.
        § 4o  INCUMBE ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no
período pré e pós-natal, INCLUSIVE como forma de prevenir ou minorar as consequências do
ESTADO PUERPERAL. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) (MPSC-2010) (MPBA-2010) (TJES-2011)
(TJPR-2010/2012) (TJPA-2012) (TJMS-2012) (MPAL-2012) (DPEAC-2012) (TJSC-2013) (MPAC-2014)
(MPAM-2015) (MPDFT-2015) (DPEES-2016) (MPPR-2011/2021) (TJGO-2021)
(MPPR-2021): Nos termos do ECA, assinale a alternativa correta: Incumbe ao poder público
proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive
como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. BL: art. 8º, §4º, ECA.
(TJES-2011-CESPE): Acerca dos direitos fundamentais inerentes à criança e ao adolescente,
assinale a opção correta à luz do ECA: É previsto atendimento pré e perinatal à gestante, por meio
do SUS, incluindo-se assistência psicológica, como forma de prevenir ou minorar as
consequências do estado puerperal. BL: art. 8º, §4º, ECA.
§ 5o  A assistência referida no § 4o deste artigo DEVERÁ SER PRESTADA também a gestantes
e mães que MANIFESTEM interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e
mães que SE ENCONTREM em situação de privação de liberdade.  (Redação dada pela Lei nº
13.257, de 2016) (TJRS-2018)
§ 6o  A gestante e a parturiente TÊM direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência
DURANTE O PERÍODO do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.   (Incluído pela Lei
nº 13.257, de 2016) (DPEES-2016)
(TJRS-2018-VUNESP): No que diz respeito aos dispositivos previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente relativos ao período de gestação até o final da amamentação, assinale a alternativa
correta: A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante
o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. BL: art. 8º, §6º, ECA.
(MPMG-2017): São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente: Um acompanhante, de sua preferência, durante o período do pré-natal, do trabalho
de parto e do pós-parto imediato. BL: art. 8º, §6º, ECA.
§ 7o A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação
complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de
favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 8o  A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto
natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por
motivos médicos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (DPEES-2016) (DPERO-2017) (PGM-
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htmhttp://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
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Sorocaba/SP-2018)
(MPMG-2017): São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente: Acompanhamento saudável durante toda a gestação, parto natural cuidadoso,
aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. BL: art. 8º, §8º,
ECA.
§ 9o  A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que
abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-
parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (DPERO-2017)
§ 10.  Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância
que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às
normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em
articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança.   
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 8º-A.  Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser
realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar
informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência
da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019)
Parágrafo único.  As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a
cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas
prioritariamente ao público adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019)
        Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores PROPICIARÃO condições adequadas
ao ALEITAMENTO MATERNO, INCLUSIVE aos filhos de mães submetidas a medida privativa de
liberdade. (MPRO-2008) (DPESP-2009) (TJRO-2011) (TJPE-2011) (MPAC-2014) (MPAM-2015) (TJRS-
2018) (Cartórios/TJMS-2021)
§ 1o  Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas,
individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de
promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de
forma contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2o  Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite
humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
        Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos DE ATENÇÃO À SAÚDE DE GESTANTES,
públicos e particulares, SÃO OBRIGADOS a: 
        I - MANTER registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo
de dezoito anos; (TJPE-2013) (MPAM-2015) (TJDFT-2012/2016) (TJRJ-2019) (TJMS-2020) (DPEGO-
2021)
(TJPR-2008): Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos
e particulares, são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através de
prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos. BL: art. 10, I, ECA.
         II - IDENTIFICAR o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da
impressão digital da mãe, SEM PREJUÍZO de outras formas normatizadas pela autoridade
administrativa competente; (TJPR-2008) (TJPE-2013)
      III - PROCEDER a exames VISANDO ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no
metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; (TJPE-2013) (TJRJ-2019)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
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        IV - FORNECER declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências
do parto e do desenvolvimento do neonato; (MPRO-2008) (TJPE-2013) (TJRJ-2019)
        V - MANTER alojamento conjunto, POSSIBILITANDO ao neonato a permanência junto à mãe.
(MPRO-2008) (TJPE-2013) (MPSP-2017) (MPPR-2011/2021)
(MPPR-2021): Nos termos do ECA, assinale a alternativa correta: Os hospitais e demais
estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a
manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. BL: art. 10, V,
ECA.
VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à
técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já
existente. (Incluído pela Lei nº 13.426, de 2017) 
Art. 11.  É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do
adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no
acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei
nº 13.257, de 2016) (TJGO-2021) (DPESC-2021)
§ 1o  A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou
segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2o  INCUMBE ao poder público FORNECER GRATUITAMENTE, àqueles que necessitarem,
medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação
ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas
necessidades específicas. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (TJRJ-2019) (MPSC-2019)
§ 3o  Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira
infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o
desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que SE FIZER NECESSÁRIO. (Incluído
pela Lei nº 13.257, de 2016) (TJMS-2020) (TJGO-2021)
        Art. 12.  Os estabelecimentos de atendimento à saúde, INCLUSIVE as unidades neonatais, de
terapia intensiva e de cuidados intermediários, DEVERÃO PROPORCIONAR CONDIÇÕES PARA A
PERMANÊNCIA EM TEMPO INTEGRAL de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de
criança ou adolescente.  (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPPR-2016) (MPMG-2018) (TJRS-
2018) (TJMS-2020)
        Art. 13. Os casos de SUSPEITA ou CONFIRMAÇÃO de castigo físico, de tratamento cruel ou
degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente SERÃO OBRIGATORIAMENTE
COMUNICADOS ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, SEM PREJUÍZO de outras
providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014) (TJSP-2015) (MPDFT-2015) (TJPA-
2019) (MPPI-2019) (DPEDF-2019) (Cartórios/TJDFT-2019) (TJMS-2020) (MPPR-2016/2021) (TJGO-2021)
(DPEGO-2021) (TJAP-2022)
(DPEDF-2019-CESPE): Maurício, com treze anos de idade, foi atendido em hospital público.
Depois de realizados os exames clínicos e a entrevista pessoal com o adolescente, o médico que
o atendeu comunicou ao conselho tutelar local a suspeita de que Maurício havia sido vítima de
castigo físico praticado pelos próprios pais. O conselho tutelar averiguou o caso e concluiu que
os pais de Maurício haviam lesionado os braços do garoto, mediante emprego de pedaço de
madeira, em razão de ele ter se recusado a ir à escola. Com base nisso, o conselho tutelar aplicou
aos pais uma advertência e os encaminhou para tratamento psicológico. Com referência a essa
situação hipotética, julgue o item que se segue, de acordo com o ECA (Lei 8.069/90): O médico
adotou providência obrigatória quando comunicou ao conselho tutelar a suspeita de que Maurício
havia sofrido castigo físico. BL: art. 13, ECA.
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htmhttp://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
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##Atenção: A inobservância dessa determinação sujeita o agente à pena prevista na infração
administrativa tipificada no art. 245, sem prejuízo da infração penal.
§ 1o  As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção
SERÃO OBRIGATORIAMENTE ENCAMINHADAS, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da
Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (DPEES-2016) (TJRS-2018) (TJRJ-2019)
(Cartórios/TJDFT-2019) (TJMS-2020) (MPPR-2016/2021) (TJGO-2021) (TJAP-2022)
(TJRJ-2019-VUNESP): Quanto ao direito à saúde e à vida da criança e do adolescente, à luz dos
artigos 7° e seguintes do ECA, é correto afirmar que as gestantes ou mães que manifestem
interesse em entregar seus filhos à adoção serão obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da
Infância e da Juventude. BL: art. 13, §1º, ECA.
§ 2o  Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência
social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente
deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância
com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico
singular que inclua intervenção em rede e, SE NECESSÁRIO, ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (DPEES-2016) (DPESP-2019)
(TJMS-2020-FCC): O acompanhamento domiciliar é previsto expressamente no ECA para o
atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de
violência de qualquer natureza, se necessário. BL: art. 13, §2º, ECA.
##Atenção: ##Não Confundir: ##TJMS-2020: ##FCC: 
 ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR (art. 13, §2º, ECA): em casos de VIOLENCIA DOMÉSTICA a
crianças na fase da primeira infância (suspeita ou confirmação).
 ACOMPANHAMENTO FAMILIAR (art. 19-A, §8º, ECA): em casos de DESISTENCIA dos
genitores da ENTREGA de criança após o nascimento, pelo prazo de 180 dias.
(MPPR-2019): Assinale a alternativa correta: O sistema de garantias dos direitos da criança e do
adolescente, concebido pela Lei n. 8.069/90, não é hierarquizado, havendo apenas profissionais e
autoridades diversas com funções distintas. BL: art. 13, §2º, ECA e doutrina.
##Atenção: Sobre o tema, Murillo José Digiácomo que “o "Sistema de Garantias dos Direitos da
Criança e do Adolescente" concebido pela Lei nº 8.069/90 não é hierarquizado, de modo que
não mais existe a figura da "autoridade suprema" (como ocorria sob égide do revogado
"Código de Menores"), mas apenas profissionais (e autoridades) diversas com funções
distintas.” (Fonte: https://crianca.mppr.mp.br/pagina-1267.html) 
        Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica
para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas
de educação sanitária para pais, educadores e alunos. (MPSC-2010) (MPAL-2012) (DPEES-2016)
(TJAC-2019) (TJRJ-2019)
§ 1o  É OBRIGATÓ RIA a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades
sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPSC-2010) (TJRJ-2014)
(MPAM-2015) (DPEES-2016) (TJAC-2019) (MPPR-2021)
(MPPR-2021): Nos termos do ECA, assinale a alternativa correta: É obrigatória a vacinação das
crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. BL: art. 14, §1º, ECA.
§ 2o  O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE PROMOVERÁ a atenção à saúde bucal das crianças e das
gestantes, de forma TRANSVERSAL, INTEGRAL e INTERSETORIAL com as demais linhas de cuidado
DIRECIONADAS à mulher e à criança.  (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (TJRJ-2019) (TJMS-2020)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
https://crianca.mppr.mp.br/pagina-1267.html
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
12
(TJAC-2019-VUNESP): Com relação à assistência médica prestada pelo Sistema Único de Saúde
para prevenção de enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, é correto
afirmar que a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes será promovida de forma
transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à
criança. BL: art. 14, §2º, ECA.
§ 3o  A ATENÇÃO ODONTOLÓ GICA À CRIANÇA TERÁ função educativa protetiva e SERÁ
PRESTADA, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de ACONSELHAMENTO PRÉ-NATAL, e,
posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, COM ORIENTAÇÕES sobre saúde
bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (TJAC-2019) (MPPR-2021)
(MPPR-2021): Nos termos do ECA, assinale a alternativa correta: A atenção odontológica à criança
terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de
aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com
orientações sobre saúde bucal. BL: art. 14, §3º, ECA.
§ 4o  A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo
Sistema Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 5º É OBRIGATÓ RIA a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de
vida, de protocolo ou outro instrumento construído COM A FINALIDADE de facilitar a detecção, em
consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o SEU DESENVOLVIMENTO
PSÍQUICO. (Incluído pela Lei nº 13.438, de 2017) (TJAC-2019) (MPSC-2019) (TJGO-2021) (PCPA-2021)
Capítulo II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
        Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como
pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e
sociais garantidos na Constituição e nas leis. (MPMG-2010) (DPEBA-2010) (MPAL-2012) (TJRN-2013)
(MPDFT-2015) (TJPR-2019)
        Art. 16. O DIREITO À LIBERDADE COMPREENDE os seguintes aspectos: (MPES-2010) (TJPR-
2011) (TJGO-2012) (MPAL-2012) (TJRN-2013) (TJSC-2013) (TRT22-2013) (DPEGO-2014) (MPPR-2016)
(TJMSP-2016) (MPMT-2019) (MPSP-2017/2022)
        I - IR, VIR e ESTAR nos logradouros públicos e espaços comunitários, RESSALVADAS as
restrições legais; (TJPR-2011) (TJGO-2012) (TJRN-2013) (TRT22-2013) (DPEGO-2014) (MPPR-2016)
(TJMSP-2016) 
        II - opinião e expressão; (TJPR-2011) (TJGO-2012) (MPAL-2012) (TRT22-2013) (DPEGO-2014)
(MPPR-2016) (MPSP-2022)
        III - crença e culto religioso; (TJPR-2011) (TJGO-2012) (TRT22-2013) (DPEGO-2014) (TJMSP-2016)
(MPPR-2016) (MPSP-2022)
        IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; (TJPR-2011) (TRT22-2013) (DPEGO-2014) (MPPR-2016)
(MPMT-2019) (MPSP-2017/2022)
        V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; (TJPR-2011) (TRT22-2013)
(DPEGO-2014) (MPPR-2016) (MPSP-2022)
        VI - participar da vida política, na forma da lei; (MPES-2010) (TJPR-2011) (TRT22-2013) (DPEGO-
2014) (TJMSP-2016) (MPPR-2016) (MPMT-2019)
        VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. (TJPR-2011) (DPESE-2012) (TRT22-2013) (DPEGO-2014)
(MPPR-2016) (MPSP-2017) (MPMT-2019)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13438.htm13
(MPSP-2017): A CF/1988 impôs ao legislador infraconstitucional o dever de tratar a criança e o
adolescente como sujeitos de direito – e não mais como mero objeto de intervenção do mundo
adulto. Nessa linha, o ECA, em seu Título II, especificou direitos denominados fundamentais de
infantes e jovens. Em tal contexto, atribuiu às crianças e aos adolescentes direitos de defesa
mesmo em face dos adultos a quem o ordenamento jurídico os subordina. Dentre tais direitos,
encontra-se o de defesa da integridade físico-psíquica e moral, na sua faceta de proteção aos
direitos de fruir e de desenvolver a própria personalidade, de defender-se de agressões
comprometedoras de sua condição de pessoa em face de desenvolvimento, especificamente
quando as iniciativas nefastas partam de pessoas a quem a lei impôs o dever de, direta e
rotineiramente, protegê-los contra os ataques dos demais membros do grupo social, devendo ser-
lhes prestado, para tanto, o suporte necessário. Tal contextualização correspondente ao direito
de liberdade de. BL: art. 16, VII, ECA.
        Art. 17. O DIREITO AO RESPEITO CONSISTE na inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral da criança e do adolescente, ABRANGENDO a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. (TJRN-2013) (MPSC-2013)
(MPAC-2014) (MPDFT-2015) (MPPR-2016) (TRT1-2016) (TJMSP-2016) (MPMT-2019) (MPSP-
2015/2017/2022)
(TJMSP-2016-VUNESP): Nos termos preconizados pela Lei 8.069/90, a criança e o adolescente
têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de
desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição
e nas leis. E, ainda, estabelece que o direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade
física, psíquica e moral da criança e do adolescente. BL: art. 17, ECA.
        Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. (TRT22-2013)
(DPEPE-2018)
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação
ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis,
pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa
encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
(DPEPA-2015) (DPEES-2016) (TRT1-2016)
A Lei 13.010/2014 prevê que as crianças e os adolescentes têm o direito de serem educados e
cuidados sem o uso de:
• castigo físico ou
• de tratamento cruel ou degradante.
Quem deverá respeitar esse direito?
• os pais
• os integrantes da família ampliada (exs: padrasto, madrasta);
• os responsáveis (ex: tutor);
• os agentes públicos executores de medidas socioeducativas (ex: funcionários dos centros de
internação);
• qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los (exs: babás,
professores).
O que é considerado “castigo físico” para os fins desta Lei? Castigo físico é a ação de
natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física que cause na criança ou
adolescente: a) sofrimento físico ou; b) lesão.
O que é considerado “tratamento cruel ou degradante” para os fins desta Lei?
Tratamento cruel ou degradante é aquele que: a) humilha, b) ameaça gravemente ou, c)
ridiculariza a criança ou o adolescente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
14
O que acontece com quem utilizar de castigo físico ou tratamento cruel ou
degradante como forma de educação contra a criança ou adolescente? Os infratores
estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão
aplicadas de acordo com a gravidade do caso:
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
V - advertência.
OBS: As medidas acima previstas serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras
providências legais.
Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, CONSIDERA-SE: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
I - CASTIGO FÍSICO: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força
física sobre a criança ou o adolescente que RESULTE em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (MPPI-
2019) (DPEDF-2019)
(TJPA-2019-CESPE): O pai que usa de força física contra seu filho menor de idade para discipliná-
lo incide no que o ECA denomina: castigo físico. BL: art. 18-A, § único, I, ECA.
a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (DPEDF-2019)
(MPRR-2017-CESPE): Segundo o ECA, “A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família
ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou
por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.” Nesse
sentido, entende-se por castigo físico a ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o
uso da força física sobre a criança ou o adolescente e que lhes cause sofrimento físico ou lesão.
BL: art. 18-A, § único, I, ECA.
(DPEES-2016-FCC): Na perspectiva de conceituar adequadamente as situações de violência
contra a criança e o adolescente, o ECA, definiu, expressamente castigo físico como a ação de
natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força sobre a criança ou adolescente que
resulte em sofrimento físico ou lesão. BL: art. 18-A, § único, I, ECA.
II - TRATAMENTO CRUEL ou DEGRADANTE: conduta ou forma cruel de tratamento em relação
à criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (DPEES-2016) (TRT1-2016)
a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (DPEES-2016)
(MPPI-2019-CESPE): De acordo com o ECA, considera-se uma forma de tratamento cruel ou
degradante a humilhação. BL: art. 18-A, § único, II, “a”, ECA.
b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (DPEES-2016)
c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (DPEES-2016) (TRT1-2016)
(DPEDF-2019-CESPE): “Maurício, com treze anos de idade, foi atendido em hospital público.
Depois de realizados os exames clínicos e a entrevista pessoal com o adolescente, o médico
que o atendeu comunicou ao conselho tutelar local a suspeita de que Maurício havia sido
vítima de castigo físico praticado pelos próprios pais. O conselho tutelar averiguou o caso e
concluiu que os pais de Maurício haviam lesionado os braços do garoto, mediante emprego
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
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de pedaço de madeira, em razão de ele ter se recusado a ir à escola. Com base nisso, o
conselho tutelar aplicou aos pais uma advertência e os encaminhou para tratamento
psicológico.” Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, de acordo
com o ECA (Lei 8.069/90): O ECA faz distinção entre castigo físico e tratamento cruel ou
degradante e, nos termos desse Estatuto, a lesão sofrida por Maurício não é considerada
tratamentocruel ou degradante. BL: art. 18-A, § único, I e II, ECA.
(MPRR-2017-CESPE): Segundo o ECA, “A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família
ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou
por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.” Nesse
sentido, entende-se por tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento
em relação à criança ou ao adolescente que lhes humilhe, ameace gravemente ou ridicularize. BL:
art. 18-A, § único, II, ECA.
(TJGO-2015-FCC): De acordo com o ECA, considera-se tratamento cruel ou degradante
dispensado à criança aquele que a humilhe, ameace gravemente ou a ridicularize. BL: art. 18-A, II
do ECA.
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos
executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de
adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou
degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão
sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de
acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (DPERN-2015) (DPERO-2017)
(DPESC-2017)
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; (Incluído pela Lei
nº 13.010, de 2014) 
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010, de
2014) (DPERN-2015) (DPERO-2017) (DPESC-2017)
(TJAL-2015-FCC): Como resultado do debate sobre a chamada "Lei da Palmada", com o escopo
de ampliar a proteção do direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem
o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, passou o ECA e/ou outras leis
correlatas a sujeitar os pais que utilizarem castigo físico como forma de correção ou disciplina de
filhos crianças ou adolescentes à medida de encaminhamento a tratamento psicológico ou
psiquiátrico, a qual será aplicada pelo Conselho Tutelar. BL: art. 18-B, II, § único do ECA.
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei nº 13.010, de
2014)
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído pela Lei nº 13.010,
de 2014)
V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (DPEDF-2019)
VI - garantia de tratamento de saúde especializado à vítima. (Incluído pela Lei nº 14.344, de
2022)
Parágrafo único.  As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar,
sem prejuízo de outras providências legais. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (DPERO-2017)
(DPESC-2017) (DPEDF-2019)
Capítulo III
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm
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Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária
Seção I
Disposições Gerais
        Art. 19.  É direito da criança e do adolescente SER CRIADO e EDUCADO no seio de sua família e,
EXCEPCIONALMENTE, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em
ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
(MPGO-2016) (TJMSP-2016) (DPEBA-2016) (DPEAL-2017) (DPERO-2017) (TJMG-2018) (TJAC-2019)
(Cartórios/TJDFT-2019)
Direito à Convivência Familiar
Preferência Família natural
Exceção Família Substituta
Programa de acolhimento Excepcional e pelo mínimo tempo necessário
(MPRR-2017-CESPE): Com base na legislação relativa às crianças e aos adolescentes, julgue o
item que se segue: A criança e o adolescente têm o direito de ser criados em suas famílias
naturais, embora, em determinados momentos, possa ser necessária sua colocação em família
substituta. BL: art. 19, ECA.
§ 1o  § 1o  Toda criança ou adolescente que ESTIVER INSERIDO em PROGRAMA DE
ACOLHIMENTO FAMILIAR ou INSTITUCIONAL TERÁ sua situação reavaliada, no máximo, A CADA 3
(TRÊS) MESES, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por
equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades
previstas no art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPEAL-2017) (DPEPR-2017)
(DPERO-2017) (DPESC-2017) (DPERS-2018) (MPGO-2019) (TJMS-2020) (DPEBA-2021) (DPERJ-2021)
(TJMG-2018/2022)
(MPMG-2018): Assinale a alternativa CORRETA: Toda criança ou adolescente que estiver inserido
em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a
cada 3 (três) meses. BL: art. 19, §1º, ECA.
§ 2o  A permanência da criança e do adolescente em PROGRAMA DE ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL NÃO SE PROLONGARÁ por mais de 18 (dezoito meses), SALVO COMPROVADA
necessidade que ATENDA ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade
judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) (TJSC-2017) (MPPR-2017) (TJMG-2018) (PCPA-
2021) (Cartórios/TJMS-2021)
(MPSC-2019): Segundo a redação do ECA, a permanência da criança e do adolescente em
programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 meses, salvo
comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela
autoridade judiciária. BL: art. 19, §2º, ECA.
##Atenção: art. 19, §§1º e 2º do ECA: Programa de acolhimento:
 Reavaliação a cada 3 meses, no máximo;
 Prazo limite 18 meses, excepcionalmente no interesse da criança ou adolescente.
(MPMS-2018): Assinale a alternativa correta, referente ao ECA: A permanência de criança e
adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 meses,
salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente
fundamentada pela autoridade judiciária. BL: art. 19, §2º, ECA.
       § 3o  A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência
em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas
de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101
e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (DPEAL-
2017) (TJMS-2020)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
17
        § 4o  SERÁ GARANTIDA a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai PRIVADO DE
LIBERDADE, por meio de visitas periódicas PROMOVIDAS pelo responsável ou, nas hipóteses de
acolhimento institucional, pela entidade responsável, INDEPENDENTEMENTE de AUTORIZAÇÃO
JUDICIAL. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) (MPAM-2015) (DPEPE-2015) (DPESP-2015) (MPRO-2017)
(MPRS-2017) (DPERO-2017) (TJMG-2018) (MPPR-2017/2021)
(MPRS-2021):Considerando o direito à Convivência Familiar, assinale a alternativa correta: Será
garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por
meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento
institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. BL: art. 19,
§4º, ECA.
##Atenção: A Lei 12.962/2014 determinou que a pessoa que ficar responsável pela criança ou
adolescente deverá, periodicamente, levar esse menor para visitar a mãe ou o pai na unidade
prisional ou outro centro de internação.
§ 5o  SERÁ GARANTIDA a convivência integral da criança com a mãe adolescente que
ESTIVER em ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
(TJMG-2018-Consulplan): Considerando o disposto no ECA sobre a proteção integral à criança e
ao adolescente, analise a afirmativa a seguir: A convivência integral da criança com a mãe
adolescente que estiver em acolhimento institucional será devidamente garantida. BL: art. 19,
§5º, ECA.
§ 6o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar.  (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)
(MPSP-2019): Assinale a alternativa correta: A adolescente em acolhimento institucional terá
garantida a convivência integral com seu filho, inclusive com acompanhamento multidisciplinar.
BL: art. 19, §§5º e 6º, ECA.
Art. 19-A.  A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção,
ANTES ou LOGO APÓ S O NASCIMENTO, SERÁ ENCAMINHADA à Justiça da Infância e da Juventude.
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (TJRS-2018) (DPEAP-2018) (Cartórios/TJDFT-2019) (DPERR-2021)
(DPESC-2021) (TJAP-2022)
§ 1o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da
Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais
efeitos do estado gestacional e puerperal.  (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPEAP-2018)
§ 2o  De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da
gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social
para atendimento especializado.   (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPEAP-2018)
§ 3o  A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25
desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPEAP-2018)
§ 4o  Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da
família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a
extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem
estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou
institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPERR-2021) (DPESC-2021)
§ 5o  Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver
pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1o do art. 166
desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPEAP-2018)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12962.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
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§ 6o  Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da
família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade
judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de
quem esteja habilitado a adotá-la. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPESC-2021)
§ 7o  Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de
adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.   (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 8o  Na hipótese de DESISTÊNCIA PELOS GENITORES - manifestada em audiência ou perante
a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança SERÁ MANTIDA com
os genitores, e SERÁ DETERMINADO pela Justiça da Infância e da Juventude o
ACOMPANHAMENTO FAMILIAR pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.    (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017) (TJRS-2018) (DPEAP-2018) (TJMS-2020)
##Atenção: ##Não Confundir: ##TJMS-2020: ##FCC: 
 ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR (art. 13, §2º, ECA): em casos de VIOLENCIA DOMÉSTICA a
crianças na fase da primeira infância (suspeita ou confirmação).
 ACOMPANHAMENTO FAMILIAR (art. 19-A, §8º, ECA): em casos de DESISTENCIA dos
genitores da ENTREGA de criança após o nascimento, pelo prazo de 180 dias.
§ 9o  É GARANTIDO à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art.
48 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18
(dezoito) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado
menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica.
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)
(DPEAP-2018-FCC): Manifestando a mãe interesse em entregar seu filho para adoção, segundo
dispõe o ECA, é garantido a ela o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o direito do
adotado em conhecer sua origem biológica. BL: art. 19-A c/c art. 48, ECA.
§ 10.  SERÃO CADASTRADOS PARA ADOÇÃO recém-nascidos e crianças acolhidas não
procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPERJ-2021) (DPESC-2021)
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar
PODERÃO PARTICIPAR de PROGRAMA DE APADRINHAMENTO. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
(MPMS-2018) (DPEAM-2018) (DPEMA-2018) (PGM-João Pessoa/SP-2018) (MPGO-2019) (DPEBA-2021)
§ 1o O APADRINHAMENTO CONSISTE em estabelecer e proporcionar à criança e ao
adolescente vínculos externos à instituição PARA FINS DE convivência familiar e comunitária e
colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e
financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPEAM-2018) (DPEMA-2018) (PGM-João Pessoa/SP-
2018) (MPGO-2019)
§ 2o  PODEM SER PADRINHOS ou MADRINHAS pessoas maiores de 18 (dezoito) anos NÃO
INSCRITAS nos cadastros de adoção, DESDE QUE CUMPRAM os requisitos exigidos pelo
PROGRAMA DE APADRINHAMENTO de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (MPMS-
2018) (DPEAM-2018) (DPEMA-2018) (TJRO-2019) (MPPR-2021) (DPEBA-2021)
(TJRO-2019-VUNESP): O apadrinhamento de crianças ou adolescentes acolhidos
institucionalmente consiste em estabelecer e proporcionar a eles vínculos externos à instituição
para fins de convivência familiar e comunitária e colaborar com o seu desenvolvimento nos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
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aspectos social, moral, físico, cognitivo e financeiro. A respeito do apadrinhamento de crianças e
adolescentes acolhidos institucionalmente, nos termos do art. 19-B do ECA, é correto afirmar:
Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade não inscritas nos
cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de
apadrinhamento de que fazem parte, não havendo exigência legal expressa no ECA de que
residam na mesma Comarca que a criança ou adolescente. BL: art. 19-B, §2º, ECA.
##Atenção: ##TJRO-2019: ##VUNESP: De fato, o ECA não exige residência dos padrinhos e
madrinhas na mesma comarca da criança ou do adolescente. Além disso, para serem padrinhos
ou madrinhas, é necessário não estarem inscritos nos cadastros de adoção.
(MPPI-2019-CESPE): A respeito da colocação de criança ou adolescente em família substituta,
julgue o item seguinte: Pode ser padrinho ou madrinha pessoa maior de dezoito anos não inscrita
nos cadastros de adoção, desde que cumpra os requisitos do programa de apadrinhamento de
que faz parte. BL: art. 19-B, §2º, ECA.
§ 3o PESSOAS JURÍDICAS PODEM APADRINHAR criança ou adolescente A FIM DE
COLABORAR para o seu desenvolvimento.  (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (MPMS-2018) (DPEAM
-2018) (MPGO-2019) (MPPR-2021) (MPRS-2021) (DPEBA-2021)
(MPGO-2019): Com relação do direito à convivência familiar e comunitária da criança e do
adolescente, é correto afirmar: A criança e o adolescente em programa de acolhimento
institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento, que consiste em
estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de
convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos
social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro. Pessoa jurídica poderá apadrinhar
criança ou adolescente, a fim de colaborar para seu desenvolvimento. BL: art. 19-B, caput e
§§1ºe 3º, ECA.
§ 4o  O PERFIL da criança ou do adolescente A SER APADRINHADO SERÁ DEFINIDO no âmbito
de cada programa de apadrinhamento, COM PRIORIDADE para crianças ou adolescentes com
remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017) (DPEAM-2018) (TJRO-2019) (MPPR-2021) (DPEBA-2021)
(DPEBA-2021-FCC): Do programa de apadrinhamento, conforme previsto no ECA, devem
participar, prioritariamente, crianças com remota possibilidade de reinserção familiar ou
colocação em família substituta. BL: art. 19-B, §4º, ECA.
##Atenção: ##TJRO-2019: ##VUNESP: No ECA não há idade mínima para a
criança/adolescente ser apadrinhado.
§ 5o  Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da
Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade civil.
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPEAM-2018) (MPPR-2021)
§ 6o  Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e
pelos serviços de acolhimento DEVERÃO imediatamente NOTIFICAR a autoridade judiciária
competente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (PGM-João Pessoa/PB-2018) (MPPR-2021)
(PGM-João Pessoa/PB-2018-CESPE): Caso ocorram violações às regras de apadrinhamento de
criança e adolescente, os responsáveis pelo programa e pelos serviços de acolhimento deverão
imediatamente notificar o fato à autoridade judiciária competente. BL: art. 19-B, §6º, ECA.
##Atenção: ##DPEBA-2021: ##FCC: Apadrinhamento Financeiro X Apadrinhamento
Material: “Apadrinhamento Financeiro” consiste em uma contribuição econômica para
atender às necessidades de uma criança ou adolescente acolhido, sem necessariamente criar
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm
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vínculos afetivos. Há algumas variantes do apadrinhamento financeiro. No
“Apadrinhamento de Serviços”, por exemplo, os interessados realizam serviços na instituição ou
fora dela, voltados à cultura, lazer, educação, saúde ou formação profissional das crianças e
adolescentes, inerentes à sua profissão, ofício ou talento. Já o “Apadrinhamento Material” é
indicado para pessoa física e/ou jurídica que queira contribuir com recursos materiais, objetos,
equipamentos, utensílios móveis, entre outros. (Fonte:
https://w w w .tjsp.jus.br/ApadrinhamentoAfetivo). 
        Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos
direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. (TJGO-
2012)
        Art. 21. O PODER FAMILIAR SERÁ EXERCIDO, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe,
na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de
discordância, RECORRER à autoridade judiciária competente para a solução da
divergência. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) (TJSC-2009) (DPEBA-2010) (DPESE-
2012) (DPEPE-2018)
        Art. 22. AOS PAIS INCUMBE o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores,
CABENDO-LHES ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais. (TJSC-2009) (DPEMA-2011) (TJMG-2012) (TJPI-2012) (DPESE-2012) (TJPR-
2014) (DPEBA-2016) (MPPR-2017) (DPEPE-2018)
(TJES-2011-CESPE): O art. 229 da CF dispõe que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os
filhos menores. A respeito desse assunto, assinale a opção correta: O ECA acrescenta ao rol de
deveres dos pais o dever de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. BL: art. 22, ECA.
Parágrafo único.  A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e
responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, DEVENDO SER
RESGUARDADO o DIREITO DE TRANSMISSÃO FAMILIAR de suas crenças e culturas, ASSEGURADOS
os direitos da criança estabelecidos nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPPR-2017)
(DPEPE-2018)
(TJSP-2017-VUNESP): Assinale a opção que não constitui causa para possível perda do poder
familiar: A doutrinação da criança ou adolescente segundo a crença religiosa e os valores morais
dos genitores.
        Art. 23. A FALTA ou a CARÊNCIA DE RECURSOS MATERIAIS NÃO CONSTITUI motivo suficiente
para a perda ou a suspensão do poder familiar. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009)
(DPEMA-2011) (TJMG-2012) (TJMS-2012) (TJGO-2012) (TJDFT-2012) (MPRJ-2012) (DPERO-2012)
(PCMA-2012) (TJMA-2013) (MPES-2013) (DPETO-2013) (TJPR-2014) (MPMG-2014) (MPDFT-2015)
(DPEPA-2015) (DPEBA-2016) (TRT1-2016) (TJSC-2009/2017) (MPRO-2010/2017) (DPEAL-2017)
(Cartórios/TJMG-2017) (TJRS-2018) (DPEPE-2018) (Cartórios/TJMS-2021)
§ 1o  Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou
o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual DEVERÁ obrigatoriamente SER
INCLUÍDA em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (Redação dada pela Lei
nº 13.257, de 2016)
(DPEPE-2018-CESPE): A respeito do poder familiar dos pais, assinale a opção correta: A falta ou a
carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do
poder familiar; nesse caso, a família deverá ser incluída em serviços e programas oficiais de
proteção, apoio e promoção. BL: art. 23, caput e §1º, ECA.
§ 2º  A condenação criminal do pai ou da mãe NÃO IMPLICARÁ a destituição do poder
familiar, EXCETO na hipótese de condenação por crime doloso sujeito

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