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ALMA ATA, ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) PNAB (PLANO NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA) ESF (ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA) TERRITORIALIZAÇÃO NASF

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UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO
ALMA ATA, ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE (APS) PNAB (PLANO
NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA) ESF
(ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA) TERRITORIALIZAÇÃO
NASF
DECLARAÇÃO DE ALMA ATA
Em setembro de 1978, a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de
Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Alma-Ata, na
República do Cazaquistão, expressava a “necessidade de ação urgente de todos
os governos, de todos os que trabalham nos campos da saúde e do
desenvolvimento e da comunidade mundial para promover a saúde de todos os
povos do mundo”
Expressa a necessidade de ação urgente de todos os governos, de todos os que
trabalham nos campos da saúde e do desenvolvimento e da comunidade
mundial para promover a saúde de todos os povos do mundo e compõe 10 itens
que enfatizam a Atenção primária à saúde (Cuidados de Saúde Primários),
salientando a necessidade de atenção especial aos países em desenvolvimento.
Tema: “Saúde para Todos no Ano 2000”
Cuidados primários de saúde são essenciais e com alcance universal de
indivíduos, famílias e comunidade; permite plena participação e custo que a
comunidade e o país possam manter > Definição de Atenção Primária à Saúde.
TÓPICOS RELEVANTES
I. DEFINIÇÃO DE SAÚDE
II. PREOCUPAÇÃO COM A DESIGUALDADE
III. REDUÇÃO DA LACUNA ENTRE O ESTADO DE SAÚDE DOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO E DOS DESENVOLVIDOS
IV. PARTICIPAR INDIVIDUAL E COLETIVAMENTE
V. RESPONSABILIDADE DOS GOVERNOS: de acordo com as medidas
sanitárias, havia levando a uma meta social e econômica produtiva.
VI. CUIDADOS PRIMÁRIOS COLOCADOS AO ALCANCE UNIVERSAL
VII. PRINCIPAIS PROBLEMAS DA COMUNIDADE
VIII. FORMULAR POLÍTICAS, ESTRATÉGIAS E PLANOS NACIONAIS DE AÇÃO,
PARA LANÇAR E SUSTENTAR OS CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE
IX. COOPERAÇÃO DOS PAÍSES
X. META ANO 2000
A declaração de Alma Ata, em 1978, nos afastou do modelo médico,
reconhecendo a saúde como um direito humano, os determinantes sociais da
saúde e centralizando a participação das pessoas e de suas comunidades.
Embora o progresso tenha sido feito, nos deparamos com ganhos muito variados
e desigualdades teimosas ao longo de vários eixos.
Ainda resta muito a fazer para alcançar os objetivos que a declaração
originalmente se propunha alcançar.
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - APS
A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se
caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo,
que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o
diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da
saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte
positivamente na situação de saúde das coletividades.
Trata-se da principal porta de entrada do SUS e do centro de comunicação com
toda a Rede de Atenção dos SUS, devendo se orientar pelos princípios da
universalidade, da acessibilidade, da continuidade do cuidado, da integralidade
da atenção, da responsabilização, da humanização e da equidade.
Isso significa dizer que a APS funciona como um filtro capaz de organizar o
fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos.
No Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto grau de
descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das
pessoas. Há diversas estratégias governamentais relacionadas, sendo uma delas
a Estratégia de Saúde da Família (ESF), que leva serviços multidisciplinares às
comunidades por meio das Unidades de Saúde da Família (USF), por exemplo.
O conceito de atenção primária à saúde tem sido repetidamente reinterpretado e
redefinido. A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma definição
coesa baseada em três componentes:
ATENÇÃO BÁSICA: Ubs
Conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, que engloba a promoção da
saúde, a prevenção de agravos, o tratamento e a reabilitação e constitui o
primeiro nível da atenção do SUS.
HISTÓRICO
● Programa dos Agentes Comunitários de Saúde – 1991
● Êxito nas regiões Norte e Nordeste: foram de casa em casa levando
● Ministério da Saúde – foco na família
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO
● Reunião em Brasília (“Saúde da Família”)
● PSF - 1994
Programa de Saúde da Família(PSF)------> (ESF)Estratégia Saúde da Família
Desde há alguns anos, o Programa de Saúde da Família (PSF) é definido com
Estratégia Saúde da Família (ESF), o termo programa aponta para uma atividade
com início, desenvolvimento e finalização.
A ESF é uma estratégia de reorganização da atenção primária e não prevê um
tempo para finalizar esta reorganização.
A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua Estratégia
Prioritária para Expansão e Consolidação da Atenção Básica
Política Nacional de Atenção Básica -(PNAB)
PNAB é resultado da experiência acumulada por conjunto de atores envolvidos
historicamente com o desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de
Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das
três esferas de governo.
HISTÓRICO DO PNAB
Portaria nº 2.436 de 21 de Setembro de 2017.
“A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e
coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento,
reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde,
desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada,
realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território
definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.”
(ESF)Estratégia Saúde da Família
COMO FUNCIONA O ESF:
● Realiza atividades nas Unidades de Saúde da Família e nas residências,
promovendo atividades de grupos e mobilizando a comunidade para
trabalhos intersetoriais.
● Através do trabalho de equipe, tendo no agente comunitário um elo de
ligação com a comunidade possibilitando a troca de saberes dos
profissionais e do saber popular.
EQUIPE DO ESF:
Equipe Mínima:
● 1 Médico generalista ou de Família e Comunidade
● 1 Enfermeiro
● 2 Auxiliares/ Técnico de Enfermagem
● Agentes Comunitários de Saúde (ACS)
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO
Expandida ou ampliada:
● + 1 Dentista
● + 1aux de Saúde Bucal e/ou 1 Técnico de Higiene Bucal.
PRINCÍPIOS DO ESF
1. ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA: Definição precisa do território de atuação
2. TERRITORIALIZAÇÃO: Mapeamento da área/ população;
3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO: Cadastramento
das famílias e dos indivíduos; análise da situação de saúde do território
4. PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE LOCAL: Programação das
atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos
problemas
TERRITORIALIZAÇÃO
Território: a unidade geográfica única, de construção descentralizada do SUS na
execução das ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção,
proteção e recuperação da saúde.
obs: Levantamento de dados e análise de risco.
POPULAÇÃO ADSCRITA: população que será atendida
População que está presente no território da UBS, de forma a estimular o
desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e
a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu
cuidado.
➔ Cadastramento e o acompanhamento da população adscrita a na área de
abrangência.
➔ População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da
Família (eSF) de 2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu
território
➔ Considerar o grau de vulnerabilidade das famílias
➔ Cada ACS: no máximo 750 pessoas ou 250 famílias
(NASF)NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA E ATENÇÃO BÁSICA
(NASF-AB)
Regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, os núcleos são
compostos por equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as
equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção primária para
populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com
o Programa Academia da Saúde.IMPORTÂNCIA MULTIDISCIPLINAR
➔ Constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por
categorias de profissionais da saúde, complementar às equipes que
atuam na Atenção Básica.
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO
➔ É formada por diferentes ocupações (profissões e especialidades) da
área da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico,
sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da
Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB).
➔ NASF não se constitui porta de entrada do sistema para os usuários,
mas apoio às equipes de saúde da família.
Atuam em parceria com os profissionais das ESF, compartilhando as práticas
em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF no qual o NASF está
cadastrado
ARRANJO DAS ATIVIDADES DO NASF
NASF – PERFIS DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA QUE COMPÕE O
NASF
(NASF)Núcleo ampliado de saúde da família: este não faz assistência, nem
consulta; ele faz SUPORTE aos profissionais da saúde do ESF, utilizando
profissionais específicos para auxiliar o projeto terapêutico do paciente.
Obs: profissional do NASF não tem contato com paciente, contato é
profissional ESF com NASF.
● Médico Acupunturista;
● Assistente Social;
● Profissional/Professor de Educação Física;
● Farmacêutico;
● Fisioterapeuta;
● Fonoaudiólogo;
● Médico Ginecologista/Obstetra;
● Médico Homeopata;
● Nutricionista;
● Médico Pediatra;
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO
● Psicólogo;
● Médico Psiquiatra;
● Terapeuta Ocupacional;
● Médico Geriatra;
● Médico Internista (clinica médica),
● Médico do Trabalho,
● Médico Veterinário,
● Profissional com formação em arte e educação (arte educador) e
● Profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área
de saúde com pós graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado
diretamente em uma dessas áreas conforme normativa vigente.
NOTA TÉCNICA Nº 3/2020
- Mudança na gestão do funcionamento do NASF-AB
- Cabe aos gestores Municipais a decisão da sua continuidade e
manutenção.
- Discussões ainda estão sendo feitas, na esfera federal pois pode gerar
um ônus a estrutura pela falta de vinculação.
BIBLIOGRAFIA:
CONFERENCIA INTERNACIONAL SOBRE ATENCIÓN PRIMARIA DE SALUD ALMA-ATA, 1978, Genebra. Anales.
Genebra: Organizacion Mundial de la
Salud, 1978. Disponível em h�p://whqlibdoc.who.int/publicati ons/9243541358.pdf .Acesso em: 04 jun. 2010
VIANA, Ana Luiza D’Avila; IBAÑEZ, Nelson; ELIAS, Paulo Eduardo M. Saúde desenvolvimento e território. São
Paulo: HUCITEC, 2009. Portaria nº 2.436, de 21
de setembro de 2017, estabelece a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito
do SUS
MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002. (Saúde em Debate;
145).
VIANA, Ana Luiza D’Avila; IBAÑEZ, Nelson; ELIAS, Paulo Eduardo M. Saúde, desenvolvimento e território.
São Paulo: HUCITEC, 2009
GUSSO, G. LOPES, J.M.C. (org.) Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática.
Porto Alegre : Artmed, 2012.
Minha Biblioteca: Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática
MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002. (Saúde em Debate;
145).
STEWART,M.BROWN,JB;WES TON,W.W. et al. Medicina Centrada na Pessoa – Transformando o método clínico
2ª Ed., Porto Alegre, Artmed, 2010.
SILVA, Silvio Fernandes (Org.) Redes de atenção à saúde no SUS: o pacto pela saúde e redes regionalizadas
de ações e serviços de saúde. Campinas:
IDISA/CONASEMS, 2008
DOS SANTOS, Jose Ivo. A territorialização na Atenção Básica. Interface-Comunicação, Saúde e Educação, v.1,
n.21, p. 1345-1354, 2017
h�ps://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html

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