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Maceió Dezembro/ 2020 JOSÉ DARLYSSON LIMA DE ALMEIDA ESTÁGIO DOS PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DO 3º PERÍODO NOTURNO JOSÉ DARLYSSON LIMA DE ALMEIDA ESTÁGIO DOS PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DO 3º PERÍODO NOTURNO Relatório apresentado como requisito final para a conclusão da disciplina de estágio supervisionado dos programas estratégicos, 3º período de Farmácia na Faculdade Pitágoras de Maceió. Orientador: Msc. Fábio Pacheco Pereira da Costa Maceió Dezembro/ 2020 LISTA DE SIGLAS HIV Vírus da imunodeficência humana OMS Organização mundial de saúde SIV Vírus da Imunodeficiência Símia SUS Sistema Único de Saúde TARV Terapia antirretrovirais LISTA DE FIGURAS Figura 1. Distribuição percentual dos casos de Aids segundo raça/ cor da pele, por ano de diagnóstico. Brasil, 2008 a 2018 .....................................................................13 Figura 2. Teste Rápido HIV....................................................................................... 14 Figura 3. Materiais utilizados no teste de HIV.............................................................19 Figura 4. Teste positivo para HIV 1 e 2.......................................................................19 Figura 5. Teste positivo e negativo para sífilis ............................................................20 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 8 2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO ...................................................................... 8 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS ................................................ 8 3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 9 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 10 4.1 HIV/ AIDS – CONSIDERAÇÕES GERAIS .......................................................... 10 4.1.2 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS .......................................................................... 12 4.1.4 DIAGNÓSTICO ................................................................................................ 13 4.1.4 ADESÃO AO TRATAMENTO ........................................................................... 14 4.1.5 TRATAMENTO ................................................................................................. 16 4.1.6 ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE COM HIV ................................. 17 5 FOTOS AULA PRÁTICA ........................................................................................ 19 6 SÍFILIS ................................................................................................................... 20 6.1 AGENTE ETIOLÓGICO E ETIOPATOGENIA ..................................................... 20 6.2 TRANSMISSÃO .................................................................................................. 20 6.3 TIPOS DE SÍFILIS ............................................................................................... 21 6.4 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E TRATAMENTO .......................................... 21 6.5 TRATAMENTO .................................................................................................... 22 7 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 23 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24 6 1 INTRODUÇÃO O Ministério da Saúde tem a função de oferecer condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a vigilância à saúde, dando, assim, mais qualidade de vida ao brasileiro. Tem o desafio de garantir o direito do cidadão ao atendimento à saúde e dar condições para que esse direito esteja ao alcance de todos, independente da condição social de cada um (BARP; MITJAVILA, 2020). O Papel do ministério da saúde é dispor de condições para a proteção e recuperação as saúdes da população, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a vigilância à saúde, dando assim mais qualidade de virar ao Brasileiro, protocolos de tratamentos, distribuição aos estados (AFFELDT et al., 2015). A Secretaria Municipal de Saúde tem como missão planejar e executar as ações de saúde, visando à efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS), com a garantia dos princípios da universalidade, equidade e integralidade da atenção à saúde e o compromisso com a defesa da vida (ALMEIDA- BRASIL et al., 2019). O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica visa garantir, no âmbito do SUS, o acesso ao tratamento medicamentoso, de doenças raras, de baixa prevalência ou de uso crônico prolongado com alto custo unitário, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - PCDT, publicados pelo Ministério da Saúde – MS (DA SILVA et al., 2020). Os medicamentos especializados são de responsabilidade do Ministério da Saúde (cofinanciamento e aquisição de parte do elenco), da Secretaria Estadual de Saúde (aquisição e distribuição) e dispensados pelas Secretarias Municipais de Saúde. O elenco destes medicamentos e a forma de repasse financeiro para aquisição estão definidos na Portaria GM/MS 1554/2013. (BORGES et al., 2017). O Componente Estratégico é um conjunto de medicamento utilizados para o tratamento de patologia contempladas em programas específicos do ministério 7 da saúde, estes medicamentos tem controle e tratamento definidos por meio de protocolos e normas estabelecidas. Os medicamentos são dispensados nas unidades de saúde, onde é possível obter mais informações relacionadas à dispensação destes medicamentos. São considerados como estratégicos todos os medicamentos utilizados para tratamentos de doenças de endêmico, cujo controle e tratamento tenham protocolo e normas estabelecidas e quem possuam impacto socioeconômico (DOMINGOS et al., 2012). São doenças que atingem ou põem em risco a saúde das coletividades e tem como importante estratégia o controle e tratamento de seus portadores. A Assistência Farmacêutica do ministério da saúde tem responsabilidade pela aquisição e distribuição dos Estados e Distrito Federal do medicamento do componente estratégicos; DST/AIDS (ARAGÃO, 2015). 8 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Elaboração do relatório referente as atividades do estágio dos programas estratégicos do 3º período noturno 2020/2. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS Desenvolver os aspectos da assistência farmacêutica no serviço de atendimento especializado – HIV/ AIDS; Explanar detalhadamente a doença sexualmente transmissível (DST)- Sífilis 9 3 METODOLOGIA O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura. Para o desenvolvimento da pesquisa e melhor compreensão do tema, este relatório foi elaborado a partir dos registros, análise e organização dos dados bibliográficos, instrumentos que permite uma maior compreensão e interpretação crítica das fontes obtidas. A elaboração da pesquisa teve como ferramenta embasadora, material já publicado sobre o tema, artigos científicos, publicações periódicas e materiais na Internet disponíveisnos seguintes bancos de dados: Scielo, Lilacs, Bireme, Ministério da saúde, DataSUS. Por meio dos descritores selecionados segundo a classificação dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): DSTs; Sífilis; HIV; Farmacêutico. Foram utilizados os artigos que se encontrarem disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2010 a 2020. 10 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4.1 HIV/ AIDS – CONSIDERAÇÕES GERAIS A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) tem se tornado um dos maiores problemas de saúde pública do mundo devido ao crescente aumento do número de pessoas infectadas, alto custo da terapêutica, seqüelas físicas e emocionais e elevados índices de mortalidade. Com o advento do desenvolvimento da terapia antiretroviral, o conceito de AIDS, enquanto doença crônica, tornou-se amplamente aceito na comunidade científica (DOMINGUES et al., 2020). A AIDS é uma manifestação clínica avançada da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Geralmente, a infecção leva a uma imunossupressão progressiva, especialmente à imunidade celular. Tais alterações acabam por resultar em infecções oportunistas, conhecidas como doenças indicadoras e/ou manifestações que são condições definidoras da AIDS, quando em presença do HIV (FARIA et al., 2014). O HIV, agente etiológico da AIDS, é um retrovírus da subfamília Lentiviridae, caracterizado por produzir doenças imunossupressoras e neurológicas. O HIV está bastante relacionado a outros dois retrovírus linfotrópicos humanos - HTLV-I e HTLV-II, pertencentes à subfamília Oncoviridae. Os retrovírus são caracterizados por sintetizarem DNA a partir de RNA, através de uma enzima chamada transcriptase reversa, específica dos retrovírus (LUZ et al., 2020). Caracterizam-se, também, por apresentarem longos períodos de incubação, mecanismos de escape à vigilância imunológica do hospedeiro e habilidade em atingir órgãos específicos, causando doença crônica e infecção persistente (LUZ et al., 2020). O HIV pode ser transmitido pelo contato sexual com um parceiro HIV positivo, pela exposição parenteral ao sangue e seus derivados, incluindo compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas injetáveis, contato com hemoderivados contaminados e transfusão de sangue, plasma ou hemocomponentes (GEOCZE et al., 2010). Atualmente, com a obrigatoriedade 11 da realização de testes para detecção de HIV, bem como de outras doenças transmitidas pelo sangue, as contaminações por transfusões diminuíram consideravelmente. O principal mecanismo de infecção em crianças é a transmissão vertical, ou seja, a que ocorre de mãe para filho, durante os períodos intra-útero, intra- parto, pós-parto e por meio do aleitamento materno (MACHADO FILHO et al.,2010). Os primeiros relatos de AIDS em crianças ocorreram nos Estados Unidos, no ano de 1982, em diversos locais como Nova Iorque, São Francisco e Flórida. No Brasil, o primeiro caso relatado ao Ministério da Saúde ocorreu em 1984 (VILLELA; BARBOSA, 2017). Com o aumento do número de casos em mulheres houve um crescimento anual médio de 20% no número absoluto de casos de AIDS em crianças, por transmissão vertical, até 1997. A partir de então, o número de notificações vem diminuindo devido à redução de novos casos, ao resultado das ações de prevenção para a diminuição da transmissão vertical do HIV no período perinatal e ao aumento do tempo na condição de portador assintomático, neste grupo etário (PEDROSO; DE ASSIS VITORINO, 2019). Vielmo e seus colaboradores (2014), recomendam, como estratégias para prevenção da transmissão vertical do HIV, a identificação no pré-natal de grávidas infectadas pelo HIV; uso de zidovudina (AZT) durante a gestação; parto cesariana da mãe soropositiva; administração de AZT ao recém-nascido nas seis primeiras semanas de vida e o ato de evitar o aleitamento materno. Estima-se que o número de pessoas vivendo com HIV no mundo, até 2007, era de 33, 2 milhões, sendo que, deste total, 2,5 milhões eram de crianças com até 15 anos de idade. No Brasil, há 474.523 casos de AIDS notificados no período de 1980 a junho de 2007, sendo que, na região sudeste, são 289.074 e, destes, 155.302 encontram-se no Estado de São Paulo. Ribeirão Preto é a quinta cidade do estado com maior número de casos de AIDS, com um total de 6.099 casos, estando atrás apenas de São Paulo, Campinas, Santos e Santo André (MIRANDA et al., 2016). 12 O número de adolescentes (de treze a dezenove anos) com AIDS, no Brasil, até junho de 2007, foi de 10.337, sendo 5.384 do sexo feminino e 4.953 do masculino; destes, apenas ocorreram por transmissão vertical (BRASIL, 2007a). Não há registros do número de crianças contaminadas, via transmissão vertical, que já chegaram à adolescência ou à fase adulta (PEREIRA et al., 2014). Quando infectadas pelo HIV, cerca de 75 a 90% das crianças apresentam os primeiros sinais e sintomas no primeiro ano de vida, sendo os mais comuns adenomegalia, hepato- esplenomegalia, baixo desenvolvimento pondero- estatural e monilíase oral, além de infecções oportunistas, destacando-se pneumonias de repetição, principalmente por Pneumocystis jirovecii, e candidíase intensa (KUPEK; OLIVEIRA, 2012). A classificação da doença, segundo o Center of Diases Control (CDC), ocorre por categorias clínicas e imunológicas. A classificação imunológica utiliza a contagem absoluta ou percentual de linfócitos T CD4+, de acordo com as diferentes faixas etárias, sendo subdivida em: 1) ausência de imunossupressão; 2) evidência de imunossupressão moderada e 3) evidência de imunossupressão grave. Já a classificação por categorias clínicas ocorre a partir de letras: N (ausência de sinais e sintomas) e A, B e C, de acordo com as doenças apresentadas ao longo dos anos (LUZ et al., 2020). 4.1.2 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS No Brasil, em 2018, foram diagnosticados 43.941 novos casos de HIV e 37.161 casos de Aids – notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/ Siclom –, com uma taxa de detecção de 17,8/100.000 habitantes (2018), totalizando, no período de 1980 a junho de 2019, 966.058 casos de aids detectados no país. Desde o ano de 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção de aids no Brasil, que passou de 21,4/100.000 habitantes (2012) para 17,8/100.000 habitantes em 2018, configurando um decréscimo de 16,8%; essa redução na taxa de detecção tem sido mais acentuada desde a recomendação do “tratamento para todos”, implementada em dezembro de 13 2013. Como a notificação da infecção pelo HIV ainda está sendo absorvida pela rede de vigilância em saúde, não são calculadas as taxas referentes a esses dados ( FAUSTINO; SEIDL, 2010). Quando analisados os casos de aids nos últimos dez anos e a distribuição dos indivíduos pelo quesito raça/ cor, observou-se queda de 20,0% na proporção de casos entre pessoas brancas. No mesmo período, a redução foi de 1% para as pessoas negras, enquanto houve aumento de 20,5% para as amarelas, 37,7% para as pardas e 100% para a população indígena (Figura 1). Observando a série histórica, nota-se que desde 2009 os casos de aids são mais prevalentes em mulheres negras (pretas e pardas), enquanto entre homens isso ocorre desde 2012. No ano de 2018, as proporções observadas foram de 54,8% e 58% entre homens e mulheres negras, respectivamente. Figura 1: Distribuição percentual dos casos de aids segundo raça/ cor da pele, por ano de diagnóstico. Brasil, 2008 a 2018 FONTE: Boletim epidemiológico.,2019 4.1.3 DIAGNÓSTICO Os testes para detecção da infecção pelo HIV são principalmente empregados em três situações: para triagem sorológica do sangue doado e garantia da segurança transfusional, dos hemoderivados e dos órgãos para 14 transplante; para os estudos de vigilânciaepidemiológica; e para realizar o diagnóstico da infecção pelo HIV (FARIA et al., 2014). Os testes rápidos G (TR) (Figura 2) são imunoensaios (IE) simples, com resultados em até 30 minutos, realizados preferencialmente de forma presencial (teste realizado na presença do indivíduo ou presencialG) em ambiente não laboratorial com amostra de sangue total obtida por punção digital ou amostra de fluido oralG. Por essas características, serão tratados neste manual pela denominação de testes rápidos. Como consequência do desenvolvimento e da disponibilidade de TR, a testagem para a infecção pelo HIV atualmente pode ser realizada em ambientes laboratoriais e não laboratoriais, permitindo ampliar o acesso ao diagnóstico (KONOPKA et al., 2010). Existem vários formatos de TR, e os mais frequentemente utilizados são: dispositivos (ou tiras) de imunocromatografia de fluxo lateral, imunocromatografia de duplo percurso (DPP) e imunoconcentração (DE SOUZA et al., 2013). Figura 2: Teste Rápido HIV FONTE: FIOCRUZ.,2020 4.1.4 ADESÃO AO TRATAMENTO Entende-se por adesão ao tratamento a utilização dos medicamentos prescritos ou outros procedimentos em, pelo menos, 80% de seu total, incluindo 15 as doses prescritas, os horários corretos de ingestão e o cumprimento do tempo total do tratamento, sendo que todos esses fatores devem ser observados em colaboração ativa entre o paciente e a equipe de saúde, de forma a obter sucesso terapêutico (DOMINGOS et al., 2012). Na língua inglesa, os termos utilizados são compliance e adherence, os quais têm significados diferentes, uma vez que compliance significa obediência, sendo o paciente visto como um ser passivo. Já adherence ou aderência, implica o entendimento de um ser ativo, participante e que assume as responsabilidades perante seu tratamento, sendo livre para adotar ou não certas recomendações (BRAGA, 2019). No Brasil, os termos adesão e aderência são considerados similares, porém, nesse estudo, optamos por utilizar a palavra adesão. A adesão ao tratamento é um tema importante quando se trata de doenças crônicas, pois, em geral, nestas situações, são prescritos regimes medicamentosos complexos e com baixa adesão (BRAGA, 2019). Dentre os aspectos que nela interferem, estão a percepção do paciente e da família em relação à doença, a confiança na equipe de saúde, a percepção de que aderir poderá reduzir o risco de complicações e de morte e melhorar a qualidade de vida (BARP; MITJAVILA, 2020). Esta preocupação é maior quando tratamos de adolescentes com condições crônicas, uma vez que estão em um processo de busca por identidade e independência, o qual, muitas vezes, acaba sendo limitado pelo fato de vivenciarem esta situação e serem dependentes de um tratamento para o resto de suas vidas.Segundo Costa filho e seus colaboradores (2011), referem que, ao negar a independência aos adolescentes para o processo de decisão, bem como omitir informações a respeito do seu quadro clínico, podemos estar aumentando as chances de não adesão, sendo necessário ter maior tolerância quanto à adesão, pois esta pode ser menos prejudicial do que um retardo na maturidade. Nos casos de doenças que requerem tratamento, como a quimioterapia, nos casos de câncer, este controle deficiente não é bem tolerado e, algumas vezes, as condições destes adolescentes acabam sendo de difícil manejo. Nestes casos, incluem-se, também, os pacientes com AIDS, pois a falha terapêutica pode provocar conseqüências clínicas e resistência viral. 16 A adesão ao regime terapêutico, por parte do adolescente, requer apropriada capacidade cognitiva e organização pessoal, bem como crédito no tratamento e no seu benefício. Os jovens podem ter dificuldade em aderir devido à habilidade ainda imatura sobre as conseqüências futuras de suas ações e as complicações que estas podem trazer. Para auxiliá-los na adesão ao tratamento, a família pode ser o principal suporte, devido aos canais de comunicação e de ajuda entre eles. Outro fator que contribui é o fato dos profissionais de saúde resistirem à tendência de tratá-los como bebês e encorajá-los a tomarem decisões, assumindo o controle de suas vidas (AFFELDT et al., 2015). No caso da AIDS, é importante a conscientização do paciente sobre a necessidade da adesão ao tratamento, entendendo suas dificuldades, efeitos colaterais, esquemas que podem necessitar de mudanças na atividade diária, grande quantidade de comprimidos a serem ingeridos, necessidade de ingestão de líquidos, além do risco da não adesão, o qual pode acarretar em vírus resistentes. Segundo Geocze (2010),é comum que os pacientes cometam algum erro com relação à sua medicação, como administração de doses incorretas, imprecisão nos horários, adição de medicamentos não prescritos ou mesmo a não ingestão das medicações. Além disso, a adesão ao tratamento resulta em uma melhor qualidade de vida, a qual reduz as chances da pessoa viver com as marcas imputadas pela AIDS no início da epidemia, quando o “aidético” era identificado pela sua aparência. Atualmente, a doença assumiu caráter de cronicidade, devido à disponibilização do tratamento com antiretrovirais (FARIA et al., 2014). 4.1.5 TRATAMENTO Desde o surgimento dos primeiros esquemas antirretrovirais, buscou-se definir critérios para início do tratamento com base nas estimativas de risco de infecções oportunistas, evolução para Aids e óbito. Entretanto, já existem evidências de que, mesmo em indivíduos assintomáticos com contagens elevadas de LT-CD4+, a replicação viral e a ativação imune crônica estão associadas ao desenvolvimento de doenças não tradicionalmente relacionadas 17 à infecção pelo HIV, como, por exemplo, eventos cardiovasculares (DOMINGOS et al., 2012). Também se observa que pessoas com reconstituição imune, em uso de TARV, que mantém contagens de LT-CD4+ acima de 500 células/mm3 e carga viral indetectável, atingem expectativa de vida semelhante a da população geral. Ressalta-se que, quando o tratamento é iniciado precocemente, aumentam-se as chances de alcançar níveis elevados de LT-CD4+ (KUPEK; OLIVEIRA, 2012). Além desse impacto clínico favorável, o início precoce da TARV vem sendo demonstrado como ferramenta importante na redução da transmissão do HIV. Todavia, devese considerar a importância da adesão e o risco de efeitos adversos a longo prazo (KUPEK; OLIVEIRA, 2012). Segundo Brasil (2010) recomenda-se iniciar TARV para: • Pacientes sintomáticos, independente da contagem de CD4. Nessa categoria incluem-se todos que apresentaram qualquer condição definidora de Aids. Também é importante iniciar o tratamento em algumas situações clínicas não definidoras de Aids, tais como sintomas potencialmente relacionados à infecção do HIV, candidíse oral, púrpura trombocitopênica idiopática, alterações cognitivas (mesmo menores), tuberculose ativa, e outras. • Pacientes assintomáticos com contagem de CD4 menor ou igual a 350 células/mm3. • Gestantes independente da presença de sintomas e da contagem de LT-CD4+. Indicada profilaxia da transmissão vertical. • A TARV também deve ser considerada para pacientes com contagem de CD4 entre 350 e 500 células/mm³, na presença de coinfecção pelo vírus da Hepatite B ou C (MACHADO FILHO et al., 2010). 4.1.6 ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE COM HIV A atenção farmacêutica é fundamental no manejo clínico de pacientes com HIV-Aids que fazem uso de esquema terapêutico, considerando-se a importância da adesão e vários tipos de esquema de drogas que podem ser administradas. A aceitação ao tratamento com terapia antirretroviral é um dos fatores primordiais para o controle da infecção pelo HIV. Os investimentos na pesquisa e desenvolvimento de drogas antirretrovirais e a tecnologia necessária para o acompanhamento da eficácia desta terapia poderão ser perdidos se18 estratégias não forem elaboradas e padronizadas a fim de aumentar a adesão do paciente ao tratamento. A adesão inclui a concordância, aceitação e seguimento do que é prescrito pelo médico e orientado pela equipe de saúde. Pacientes e profissionais de saúde envolvidos em seu cuidado devem atuar conjuntamente, tendo em mente a responsabilidade de cada um para que haja sucesso no tratamento (LUZ et al., 2020). Os medicamentos são considerados a principal ferramenta terapêutica para recuperação ou manutenção das condições de saúde da população. No entanto, o simbolismo de que eles são revestidos e, consequentemente, o uso dos mesmos pela sociedade, tem contribuído para o surgimento de muitos eventos adversos, com elevado impacto sobre a saúde e custos dos sistemas. Assim, a promoção do uso racional dos medicamentos é uma ferramenta importante de atuação junto à sociedade para, se não eliminar, minimizar o problema. Com estratégias adequadas pode se fortalecer a adesão ao tratamento, promover o uso racional dos medicamentos, orientar sobre a doença e seus agravos, capacitar os agentes comunitários de saúde e colaborar para uma melhor e maior sobrevida dos usuários (LUZ et al., 2020). O Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) foi criado com o objetivo de gerenciar a logística dos medicamentos antirretrovirais (ARV) no Brasil. O sistema permite que o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais se mantenha atualizado em relação ao fornecimento de medicamentos aos pacientes em tratamento com ARV nas várias regiões do país. As informações são utilizadas para controle dos estoques e da distribuição dos ARV, assim como para obtenção de informações de diferentes esquemas terapêuticos dos pacientes de Aids em TARV (tratamento com antirretrovirais) (MACHADO FILHO et al., 2010). Assim sendo, o SICLOM se mostra uma importante ferramenta na gestão técnica do medicamento em todo o ciclo da Assistência Farmacêutica, transformando o papel do farmacêutico de dispensador de medicamentos em um papel de consultor de medicamentos, ampliando sua interação com o usuário e um integrante importante da equipe multiprofissional. A utilização de medicamentos é um processo complexo com múltiplos determinantes e envolve 19 diferentes fatores. As diretrizes farmacoterápicas adequadas para a condição clínica do indivíduo são elementos essenciais para a determinação do emprego dos medicamentos. Entretanto, é importante ressaltar que a prescrição e o uso racional de medicamentos são influenciados por fatores de natureza cultural, social, econômica e política (PEREIRA et al., 2014). 5 FOTOS DA AULA PRÁTICA Figura 3: Materiais utilizados no teste de HIV Figura 4: Teste positivo para HIV 1 e 2 20 Figura 5: Teste positivo e negativo para Sífilis 6 SÍFILIS 6.1 AGENTE ETIOLÓGICO E ETIOPATOGENIA Sífilis, ou lues, é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode também ser transmitida verticalmente, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso. O período de incubação, em média, é de três semanas, mas pode variar de dez a 90 dias (DAMASCENO et al., 2014). 6.2 TRANSMISSÃO A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou ser transmitida para a criança durante a gestação ou parto (DRESCH, 2015). 21 6.3 TIPOS DE SÍFILIS Sífilis primária – sintomas :Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias; Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha (DORADO et al, 2014). Sífilis secundária – sintomas: Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial; Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias; Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo (AOKI et al, 2010). Sífilis latente – fase assintomática – sintomas: Não aparecem sinais ou sintomas; É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção); A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Sífilis terciária – sintomas: Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção; Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte (TAMAY DE DIOS et al, 2013). 6.4 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 6.4.1 TÉCNICAS DIRETAS As técnicas diretas são: microscopia de campo escuro, imunofluorescência direta (IFD) e amplificação genômica (Reação em Cadeia da Polimerase - PCR). Elas são utilizadas exclusivamente na fase precoce (sífilis primária e secundária) em que estão presentes os cancros, que são ricos em número de bactérias (DORADO et al, 2014). 6.4.2 IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD) 22 Esta técnica é bem mais específica que a primeira e detecta somente espiroquetas patogênicas. É utilizada em sífilis primária, terciária e congênita (DORADO et al, 2014). Nesta técnica as lâminas com a secreção da úlcera são fixadas com anticorpos monoclonais, coradas e secas para posterior visualização em microscópio de fluorescência. Esta visualização se dá devido ao uso de marcadores, como por exemplo, fluorocromos, que emitem fluorescência (AOKI et al, 2010). 6.4.3 REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) PCR é uma reação enzimática que permite reproduzir milhões de vezes uma sequência específica de DNA. Para tal, é utilizada a enzima DNA polimerase. Ela replica pequenas quantidades de DNA e as cópias replicadas são analisadas com diversos fins (TAMAY DE DIOS et al, 2013). 6.5 TRATAMENTO O tratamento é feito com antibióticos, especialmente penicilina. Deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais (TAMAY DE DIOS et al, 2013). 23 7 CONCLUSÃO Os farmacêuticos são numerosos e se constituem nos profissionais de saúde mais acessíveis para o público em geral. Em todo o mundo, a farmácia comunitária é um importante local de busca por atendimento primário em saúde, inclusive para problemas complexos de saúde, como as DST. Portanto, esses estabelecimentos devem ser considerados como importantes locais de intervenção para o estabelecimento de parcerias que objetivam o controle e a prevenção de doenças. Todavia, sabemos que a prática farmacêutica necessita de uma educação continuada no que diz respeito à AF temos como exemplo o conhecimento de novos medicamentos e classes farmacológicas, e os profissionais precisam ter um olhar mais humanístico em relação ao seu trabalho, e procurar estar sempre atualizados, principalmente quando a mesma se refere a doenças como HIV/AIDS, e a tratamentos com antirretrovirais. 24 REFERÊNCIAS AFFELDT, Ângela Beatriz; SILVEIRA, Mariângela Freitas da; BARCELOS, Raquel Siqueira. Perfil de pessoas idosas vivendo com HIV/aids em Pelotas, sul do Brasil, 1998 a 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, p. 79-86, 2015. ALMEIDA-BRASIL, Celline Cardoso et al. Comparison of the predictive performanceof adherence measures for virologic failure detection in people living with HIV: a systematic review and pairwise meta-analysis. AIDS care, v. 31, n. 6, p. 647-659, 2019. BARP, Luiz Fernando Greiner; MITJAVILA, Myriam Raquel. 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