Buscar

RELATORIO - JOSE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Maceió 
Dezembro/ 2020 
JOSÉ DARLYSSON LIMA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO DOS PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DO 3º 
PERÍODO NOTURNO 
JOSÉ DARLYSSON LIMA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO DOS PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DO 3º 
PERÍODO NOTURNO 
 
Relatório apresentado como requisito final para 
a conclusão da disciplina de estágio 
supervisionado dos programas estratégicos, 3º 
período de Farmácia na Faculdade Pitágoras de 
Maceió. Orientador: Msc. Fábio Pacheco 
Pereira da Costa 
 
 
 
 
Maceió 
Dezembro/ 2020 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
HIV Vírus da imunodeficência humana 
OMS Organização mundial de saúde 
SIV Vírus da Imunodeficiência Símia 
SUS Sistema Único de Saúde 
TARV Terapia antirretrovirais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1. Distribuição percentual dos casos de Aids segundo raça/ cor da pele, por 
ano de diagnóstico. Brasil, 2008 a 2018 .....................................................................13 
 
Figura 2. Teste Rápido HIV....................................................................................... 14 
 
Figura 3. Materiais utilizados no teste de HIV.............................................................19 
 
Figura 4. Teste positivo para HIV 1 e 2.......................................................................19 
 
Figura 5. Teste positivo e negativo para sífilis ............................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 8 
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO ...................................................................... 8 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS ................................................ 8 
3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 9 
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 10 
4.1 HIV/ AIDS – CONSIDERAÇÕES GERAIS .......................................................... 10 
4.1.2 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS .......................................................................... 12 
4.1.4 DIAGNÓSTICO ................................................................................................ 13 
4.1.4 ADESÃO AO TRATAMENTO ........................................................................... 14 
4.1.5 TRATAMENTO ................................................................................................. 16 
4.1.6 ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE COM HIV ................................. 17 
5 FOTOS AULA PRÁTICA ........................................................................................ 19 
6 SÍFILIS ................................................................................................................... 20 
6.1 AGENTE ETIOLÓGICO E ETIOPATOGENIA ..................................................... 20 
6.2 TRANSMISSÃO .................................................................................................. 20 
6.3 TIPOS DE SÍFILIS ............................................................................................... 21 
6.4 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E TRATAMENTO .......................................... 21 
6.5 TRATAMENTO .................................................................................................... 22 
7 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 23 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
6 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Ministério da Saúde tem a função de oferecer condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo as 
enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando 
a vigilância à saúde, dando, assim, mais qualidade de vida ao brasileiro. Tem o 
desafio de garantir o direito do cidadão ao atendimento à saúde e dar condições 
para que esse direito esteja ao alcance de todos, independente da condição 
social de cada um (BARP; MITJAVILA, 2020). 
O Papel do ministério da saúde é dispor de condições para a proteção e 
recuperação as saúdes da população, reduzindo as enfermidades, controlando 
as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a vigilância à saúde, dando 
assim mais qualidade de virar ao Brasileiro, protocolos de tratamentos, 
distribuição aos estados (AFFELDT et al., 2015). 
A Secretaria Municipal de Saúde tem como missão planejar e executar 
as ações de saúde, visando à efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS), 
com a garantia dos princípios da universalidade, equidade e integralidade da 
atenção à saúde e o compromisso com a defesa da vida (ALMEIDA- BRASIL 
et al., 2019). 
 O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica visa garantir, 
no âmbito do SUS, o acesso ao tratamento medicamentoso, de doenças raras, 
de baixa prevalência ou de uso crônico prolongado com alto custo unitário, cujas 
linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes 
Terapêuticas - PCDT, publicados pelo Ministério da Saúde – MS (DA SILVA et 
al., 2020). 
 Os medicamentos especializados são de responsabilidade do Ministério 
da Saúde (cofinanciamento e aquisição de parte do elenco), da Secretaria 
Estadual de Saúde (aquisição e distribuição) e dispensados pelas Secretarias 
Municipais de Saúde. O elenco destes medicamentos e a forma de repasse 
financeiro para aquisição estão definidos na Portaria GM/MS 1554/2013. 
(BORGES et al., 2017). 
O Componente Estratégico é um conjunto de medicamento utilizados para 
o tratamento de patologia contempladas em programas específicos do ministério 
7 
 
da saúde, estes medicamentos tem controle e tratamento definidos por meio de 
protocolos e normas estabelecidas. Os medicamentos são dispensados nas 
unidades de saúde, onde é possível obter mais informações relacionadas à 
dispensação destes medicamentos. São considerados como estratégicos todos 
os medicamentos utilizados para tratamentos de doenças de endêmico, cujo 
controle e tratamento tenham protocolo e normas estabelecidas e quem 
possuam impacto socioeconômico (DOMINGOS et al., 2012). 
São doenças que atingem ou põem em risco a saúde das coletividades e 
tem como importante estratégia o controle e tratamento de seus portadores. A 
Assistência Farmacêutica do ministério da saúde tem responsabilidade pela 
aquisição e distribuição dos Estados e Distrito Federal do medicamento do 
componente estratégicos; DST/AIDS (ARAGÃO, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Elaboração do relatório referente as atividades do estágio dos programas 
estratégicos do 3º período noturno 2020/2. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 
 
 Desenvolver os aspectos da assistência farmacêutica no serviço de 
atendimento especializado – HIV/ AIDS; 
 Explanar detalhadamente a doença sexualmente transmissível 
(DST)- Sífilis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3 METODOLOGIA 
O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura. Para o 
desenvolvimento da pesquisa e melhor compreensão do tema, este relatório foi 
elaborado a partir dos registros, análise e organização dos dados bibliográficos, 
instrumentos que permite uma maior compreensão e interpretação crítica das 
fontes obtidas. A elaboração da pesquisa teve como ferramenta embasadora, 
material já publicado sobre o tema, artigos científicos, publicações periódicas e 
materiais na Internet disponíveisnos seguintes bancos de dados: Scielo, Lilacs, 
Bireme, Ministério da saúde, DataSUS. Por meio dos descritores selecionados 
segundo a classificação dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): DSTs; 
Sífilis; HIV; Farmacêutico. Foram utilizados os artigos que se encontrarem 
disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2010 a 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
4.1 HIV/ AIDS – CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) tem se tornado um dos 
maiores problemas de saúde pública do mundo devido ao crescente aumento do 
número de pessoas infectadas, alto custo da terapêutica, seqüelas físicas e 
emocionais e elevados índices de mortalidade. Com o advento do 
desenvolvimento da terapia antiretroviral, o conceito de AIDS, enquanto doença 
crônica, tornou-se amplamente aceito na comunidade científica (DOMINGUES 
et al., 2020). 
A AIDS é uma manifestação clínica avançada da infecção pelo vírus da 
imunodeficiência humana (HIV). Geralmente, a infecção leva a uma 
imunossupressão progressiva, especialmente à imunidade celular. Tais 
alterações acabam por resultar em infecções oportunistas, conhecidas como 
doenças indicadoras e/ou manifestações que são condições definidoras da 
AIDS, quando em presença do HIV (FARIA et al., 2014). 
O HIV, agente etiológico da AIDS, é um retrovírus da subfamília 
Lentiviridae, caracterizado por produzir doenças imunossupressoras e 
neurológicas. O HIV está bastante relacionado a outros dois retrovírus 
linfotrópicos humanos - HTLV-I e HTLV-II, pertencentes à subfamília 
Oncoviridae. Os retrovírus são caracterizados por sintetizarem DNA a partir de 
RNA, através de uma enzima chamada transcriptase reversa, específica dos 
retrovírus (LUZ et al., 2020). Caracterizam-se, também, por apresentarem longos 
períodos de incubação, mecanismos de escape à vigilância imunológica do 
hospedeiro e habilidade em atingir órgãos específicos, causando doença crônica 
e infecção persistente (LUZ et al., 2020). 
O HIV pode ser transmitido pelo contato sexual com um parceiro HIV 
positivo, pela exposição parenteral ao sangue e seus derivados, incluindo 
compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas injetáveis, contato com 
hemoderivados contaminados e transfusão de sangue, plasma ou 
hemocomponentes (GEOCZE et al., 2010). Atualmente, com a obrigatoriedade 
11 
 
da realização de testes para detecção de HIV, bem como de outras doenças 
transmitidas pelo sangue, as contaminações por transfusões diminuíram 
consideravelmente. 
O principal mecanismo de infecção em crianças é a transmissão vertical, 
ou seja, a que ocorre de mãe para filho, durante os períodos intra-útero, intra-
parto, pós-parto e por meio do aleitamento materno (MACHADO FILHO et 
al.,2010). 
Os primeiros relatos de AIDS em crianças ocorreram nos Estados Unidos, 
no ano de 1982, em diversos locais como Nova Iorque, São Francisco e Flórida. 
No Brasil, o primeiro caso relatado ao Ministério da Saúde ocorreu em 1984 
(VILLELA; BARBOSA, 2017). 
Com o aumento do número de casos em mulheres houve um crescimento 
anual médio de 20% no número absoluto de casos de AIDS em crianças, por 
transmissão vertical, até 1997. A partir de então, o número de notificações vem 
diminuindo devido à redução de novos casos, ao resultado das ações de 
prevenção para a diminuição da transmissão vertical do HIV no período perinatal 
e ao aumento do tempo na condição de portador assintomático, neste grupo 
etário (PEDROSO; DE ASSIS VITORINO, 2019). 
Vielmo e seus colaboradores (2014), recomendam, como estratégias para 
prevenção da transmissão vertical do HIV, a identificação no pré-natal de 
grávidas infectadas pelo HIV; uso de zidovudina (AZT) durante a gestação; parto 
cesariana da mãe soropositiva; administração de AZT ao recém-nascido nas seis 
primeiras semanas de vida e o ato de evitar o aleitamento materno. 
Estima-se que o número de pessoas vivendo com HIV no mundo, até 
2007, era de 33, 2 milhões, sendo que, deste total, 2,5 milhões eram de crianças 
com até 15 anos de idade. No Brasil, há 474.523 casos de AIDS notificados no 
período de 1980 a junho de 2007, sendo que, na região sudeste, são 289.074 e, 
destes, 155.302 encontram-se no Estado de São Paulo. Ribeirão Preto é a quinta 
cidade do estado com maior número de casos de AIDS, com um total de 6.099 
casos, estando atrás apenas de São Paulo, Campinas, Santos e Santo André 
(MIRANDA et al., 2016). 
12 
 
O número de adolescentes (de treze a dezenove anos) com AIDS, no 
Brasil, até junho de 2007, foi de 10.337, sendo 5.384 do sexo feminino e 4.953 
do masculino; destes, apenas ocorreram por transmissão vertical (BRASIL, 
2007a). Não há registros do número de crianças contaminadas, via transmissão 
vertical, que já chegaram à adolescência ou à fase adulta (PEREIRA et al., 
2014). 
Quando infectadas pelo HIV, cerca de 75 a 90% das crianças apresentam 
os primeiros sinais e sintomas no primeiro ano de vida, sendo os mais comuns 
adenomegalia, hepato- esplenomegalia, baixo desenvolvimento pondero-
estatural e monilíase oral, além de infecções oportunistas, destacando-se 
pneumonias de repetição, principalmente por Pneumocystis jirovecii, e 
candidíase intensa (KUPEK; OLIVEIRA, 2012). 
A classificação da doença, segundo o Center of Diases Control (CDC), 
ocorre por categorias clínicas e imunológicas. A classificação imunológica utiliza 
a contagem absoluta ou percentual de linfócitos T CD4+, de acordo com as 
diferentes faixas etárias, sendo subdivida em: 1) ausência de imunossupressão; 
2) evidência de imunossupressão moderada e 3) evidência de imunossupressão 
grave. Já a classificação por categorias clínicas ocorre a partir de letras: N 
(ausência de sinais e sintomas) e A, B e C, de acordo com as doenças 
apresentadas ao longo dos anos (LUZ et al., 2020). 
 
4.1.2 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS 
 
No Brasil, em 2018, foram diagnosticados 43.941 novos casos de HIV e 
37.161 casos de Aids – notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados 
no Siscel/ Siclom –, com uma taxa de detecção de 17,8/100.000 habitantes 
(2018), totalizando, no período de 1980 a junho de 2019, 966.058 casos de aids 
detectados no país. Desde o ano de 2012, observa-se uma diminuição na taxa 
de detecção de aids no Brasil, que passou de 21,4/100.000 habitantes (2012) 
para 17,8/100.000 habitantes em 2018, configurando um decréscimo de 16,8%; 
essa redução na taxa de detecção tem sido mais acentuada desde a 
recomendação do “tratamento para todos”, implementada em dezembro de 
13 
 
2013. Como a notificação da infecção pelo HIV ainda está sendo absorvida pela 
rede de vigilância em saúde, não são calculadas as taxas referentes a esses 
dados ( FAUSTINO; SEIDL, 2010). 
Quando analisados os casos de aids nos últimos dez anos e a distribuição 
dos indivíduos pelo quesito raça/ cor, observou-se queda de 20,0% na proporção 
de casos entre pessoas brancas. No mesmo período, a redução foi de 1% para 
as pessoas negras, enquanto houve aumento de 20,5% para as amarelas, 37,7% 
para as pardas e 100% para a população indígena (Figura 1). Observando a 
série histórica, nota-se que desde 2009 os casos de aids são mais prevalentes 
em mulheres negras (pretas e pardas), enquanto entre homens isso ocorre 
desde 2012. No ano de 2018, as proporções observadas foram de 54,8% e 58% 
entre homens e mulheres negras, respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Distribuição percentual dos casos de aids segundo raça/ 
cor da pele, por ano de diagnóstico. Brasil, 2008 a 2018 
FONTE: Boletim epidemiológico.,2019 
4.1.3 DIAGNÓSTICO 
 
Os testes para detecção da infecção pelo HIV são principalmente 
empregados em três situações: para triagem sorológica do sangue doado e 
garantia da segurança transfusional, dos hemoderivados e dos órgãos para 
14 
 
transplante; para os estudos de vigilânciaepidemiológica; e para realizar o 
diagnóstico da infecção pelo HIV (FARIA et al., 2014). 
Os testes rápidos G (TR) (Figura 2) são imunoensaios (IE) simples, com 
resultados em até 30 minutos, realizados preferencialmente de forma presencial 
(teste realizado na presença do indivíduo ou presencialG) em ambiente não 
laboratorial com amostra de sangue total obtida por punção digital ou amostra 
de fluido oralG. Por essas características, serão tratados neste manual pela 
denominação de testes rápidos. Como consequência do desenvolvimento e da 
disponibilidade de TR, a testagem para a infecção pelo HIV atualmente pode ser 
realizada em ambientes laboratoriais e não laboratoriais, permitindo ampliar o 
acesso ao diagnóstico (KONOPKA et al., 2010). Existem vários formatos de TR, 
e os mais frequentemente utilizados são: dispositivos (ou tiras) de 
imunocromatografia de fluxo lateral, imunocromatografia de duplo percurso 
(DPP) e imunoconcentração (DE SOUZA et al., 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Teste Rápido HIV 
FONTE: FIOCRUZ.,2020 
 
4.1.4 ADESÃO AO TRATAMENTO 
Entende-se por adesão ao tratamento a utilização dos medicamentos 
prescritos ou outros procedimentos em, pelo menos, 80% de seu total, incluindo 
15 
 
as doses prescritas, os horários corretos de ingestão e o cumprimento do tempo 
total do tratamento, sendo que todos esses fatores devem ser observados em 
colaboração ativa entre o paciente e a equipe de saúde, de forma a obter 
sucesso terapêutico (DOMINGOS et al., 2012). 
Na língua inglesa, os termos utilizados são compliance e adherence, os 
quais têm significados diferentes, uma vez que compliance significa obediência, 
sendo o paciente visto como um ser passivo. Já adherence ou aderência, implica 
o entendimento de um ser ativo, participante e que assume as responsabilidades 
perante seu tratamento, sendo livre para adotar ou não certas recomendações 
(BRAGA, 2019). No Brasil, os termos adesão e aderência são considerados 
similares, porém, nesse estudo, optamos por utilizar a palavra adesão. 
A adesão ao tratamento é um tema importante quando se trata de 
doenças crônicas, pois, em geral, nestas situações, são prescritos regimes 
medicamentosos complexos e com baixa adesão (BRAGA, 2019). Dentre os 
aspectos que nela interferem, estão a percepção do paciente e da família em 
relação à doença, a confiança na equipe de saúde, a percepção de que aderir 
poderá reduzir o risco de complicações e de morte e melhorar a qualidade de 
vida (BARP; MITJAVILA, 2020). 
Esta preocupação é maior quando tratamos de adolescentes com 
condições crônicas, uma vez que estão em um processo de busca por identidade 
e independência, o qual, muitas vezes, acaba sendo limitado pelo fato de 
vivenciarem esta situação e serem dependentes de um tratamento para o resto 
de suas vidas.Segundo Costa filho e seus colaboradores (2011), referem que, 
ao negar a independência aos adolescentes para o processo de decisão, bem 
como omitir informações a respeito do seu quadro clínico, podemos estar 
aumentando as chances de não adesão, sendo necessário ter maior tolerância 
quanto à adesão, pois esta pode ser menos prejudicial do que um retardo na 
maturidade. Nos casos de doenças que requerem tratamento, como a 
quimioterapia, nos casos de câncer, este controle deficiente não é bem tolerado 
e, algumas vezes, as condições destes adolescentes acabam sendo de difícil 
manejo. Nestes casos, incluem-se, também, os pacientes com AIDS, pois a falha 
terapêutica pode provocar conseqüências clínicas e resistência viral. 
16 
 
A adesão ao regime terapêutico, por parte do adolescente, requer 
apropriada capacidade cognitiva e organização pessoal, bem como crédito no 
tratamento e no seu benefício. Os jovens podem ter dificuldade em aderir devido 
à habilidade ainda imatura sobre as conseqüências futuras de suas ações e as 
complicações que estas podem trazer. Para auxiliá-los na adesão ao tratamento, 
a família pode ser o principal suporte, devido aos canais de comunicação e de 
ajuda entre eles. Outro fator que contribui é o fato dos profissionais de saúde 
resistirem à tendência de tratá-los como bebês e encorajá-los a tomarem 
decisões, assumindo o controle de suas vidas (AFFELDT et al., 2015). 
No caso da AIDS, é importante a conscientização do paciente sobre a 
necessidade da adesão ao tratamento, entendendo suas dificuldades, efeitos 
colaterais, esquemas que podem necessitar de mudanças na atividade diária, 
grande quantidade de comprimidos a serem ingeridos, necessidade de ingestão 
de líquidos, além do risco da não adesão, o qual pode acarretar em vírus 
resistentes. Segundo Geocze (2010),é comum que os pacientes cometam algum 
erro com relação à sua medicação, como administração de doses incorretas, 
imprecisão nos horários, adição de medicamentos não prescritos ou mesmo a 
não ingestão das medicações. 
Além disso, a adesão ao tratamento resulta em uma melhor qualidade de 
vida, a qual reduz as chances da pessoa viver com as marcas imputadas pela 
AIDS no início da epidemia, quando o “aidético” era identificado pela sua 
aparência. Atualmente, a doença assumiu caráter de cronicidade, devido à 
disponibilização do tratamento com antiretrovirais (FARIA et al., 2014). 
 
 
4.1.5 TRATAMENTO 
Desde o surgimento dos primeiros esquemas antirretrovirais, buscou-se 
definir critérios para início do tratamento com base nas estimativas de risco de 
infecções oportunistas, evolução para Aids e óbito. Entretanto, já existem 
evidências de que, mesmo em indivíduos assintomáticos com contagens 
elevadas de LT-CD4+, a replicação viral e a ativação imune crônica estão 
associadas ao desenvolvimento de doenças não tradicionalmente relacionadas 
17 
 
à infecção pelo HIV, como, por exemplo, eventos cardiovasculares (DOMINGOS 
et al., 2012). 
Também se observa que pessoas com reconstituição imune, em uso de 
TARV, que mantém contagens de LT-CD4+ acima de 500 células/mm3 e carga 
viral indetectável, atingem expectativa de vida semelhante a da população geral. 
Ressalta-se que, quando o tratamento é iniciado precocemente, aumentam-se 
as chances de alcançar níveis elevados de LT-CD4+ (KUPEK; OLIVEIRA, 2012). 
Além desse impacto clínico favorável, o início precoce da TARV vem 
sendo demonstrado como ferramenta importante na redução da transmissão do 
HIV. Todavia, devese considerar a importância da adesão e o risco de efeitos 
adversos a longo prazo (KUPEK; OLIVEIRA, 2012). 
Segundo Brasil (2010) recomenda-se iniciar TARV para: • Pacientes 
sintomáticos, independente da contagem de CD4. Nessa categoria incluem-se 
todos que apresentaram qualquer condição definidora de Aids. Também é 
importante iniciar o tratamento em algumas situações clínicas não definidoras de 
Aids, tais como sintomas potencialmente relacionados à infecção do HIV, 
candidíse oral, púrpura trombocitopênica idiopática, alterações cognitivas 
(mesmo menores), tuberculose ativa, e outras. • Pacientes assintomáticos com 
contagem de CD4 menor ou igual a 350 células/mm3. • Gestantes independente 
da presença de sintomas e da contagem de LT-CD4+. Indicada profilaxia da 
transmissão vertical. • A TARV também deve ser considerada para pacientes 
com contagem de CD4 entre 350 e 500 células/mm³, na presença de coinfecção 
pelo vírus da Hepatite B ou C (MACHADO FILHO et al., 2010). 
 
4.1.6 ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE COM HIV 
 
A atenção farmacêutica é fundamental no manejo clínico de pacientes 
com HIV-Aids que fazem uso de esquema terapêutico, considerando-se a 
importância da adesão e vários tipos de esquema de drogas que podem ser 
administradas. A aceitação ao tratamento com terapia antirretroviral é um dos 
fatores primordiais para o controle da infecção pelo HIV. Os investimentos na 
pesquisa e desenvolvimento de drogas antirretrovirais e a tecnologia necessária 
para o acompanhamento da eficácia desta terapia poderão ser perdidos se18 
 
estratégias não forem elaboradas e padronizadas a fim de aumentar a adesão 
do paciente ao tratamento. A adesão inclui a concordância, aceitação e 
seguimento do que é prescrito pelo médico e orientado pela equipe de saúde. 
Pacientes e profissionais de saúde envolvidos em seu cuidado devem atuar 
conjuntamente, tendo em mente a responsabilidade de cada um para que haja 
sucesso no tratamento (LUZ et al., 2020). 
 Os medicamentos são considerados a principal ferramenta terapêutica 
para recuperação ou manutenção das condições de saúde da população. No 
entanto, o simbolismo de que eles são revestidos e, consequentemente, o uso 
dos mesmos pela sociedade, tem contribuído para o surgimento de muitos 
eventos adversos, com elevado impacto sobre a saúde e custos dos sistemas. 
Assim, a promoção do uso racional dos medicamentos é uma ferramenta 
importante de atuação junto à sociedade para, se não eliminar, minimizar o 
problema. Com estratégias adequadas pode se fortalecer a adesão ao 
tratamento, promover o uso racional dos medicamentos, orientar sobre a doença 
e seus agravos, capacitar os agentes comunitários de saúde e colaborar para 
uma melhor e maior sobrevida dos usuários (LUZ et al., 2020). 
O Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) foi criado 
com o objetivo de gerenciar a logística dos medicamentos antirretrovirais (ARV) 
no Brasil. O sistema permite que o Departamento de Doenças Sexualmente 
Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais se mantenha atualizado em relação ao 
fornecimento de medicamentos aos pacientes em tratamento com ARV nas 
várias regiões do país. As informações são utilizadas para controle dos estoques 
e da distribuição dos ARV, assim como para obtenção de informações de 
diferentes esquemas terapêuticos dos pacientes de Aids em TARV (tratamento 
com antirretrovirais) (MACHADO FILHO et al., 2010). 
Assim sendo, o SICLOM se mostra uma importante ferramenta na gestão 
técnica do medicamento em todo o ciclo da Assistência Farmacêutica, 
transformando o papel do farmacêutico de dispensador de medicamentos em um 
papel de consultor de medicamentos, ampliando sua interação com o usuário e 
um integrante importante da equipe multiprofissional. A utilização de 
medicamentos é um processo complexo com múltiplos determinantes e envolve 
19 
 
diferentes fatores. As diretrizes farmacoterápicas adequadas para a condição 
clínica do indivíduo são elementos essenciais para a determinação do emprego 
dos medicamentos. Entretanto, é importante ressaltar que a prescrição e o uso 
racional de medicamentos são influenciados por fatores de natureza cultural, 
social, econômica e política (PEREIRA et al., 2014). 
 
5 FOTOS DA AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Materiais utilizados no teste de HIV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Teste positivo para HIV 1 e 2 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Teste positivo e negativo para Sífilis 
 
6 SÍFILIS 
 
6.1 AGENTE ETIOLÓGICO E ETIOPATOGENIA 
 
Sífilis, ou lues, é uma infecção sexualmente transmissível causada pela 
bactéria Treponema pallidum. Pode também ser transmitida verticalmente, da 
mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue 
contaminado. Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários 
órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso. O período 
de incubação, em média, é de três semanas, mas pode variar de dez a 90 dias 
(DAMASCENO et al., 2014). 
 
6.2 TRANSMISSÃO 
 
 A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma 
pessoa infectada, ou ser transmitida para a criança durante a gestação ou parto 
(DRESCH, 2015). 
 
21 
 
6.3 TIPOS DE SÍFILIS 
 
Sífilis primária – sintomas :Ferida, geralmente única, no local de entrada 
da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da 
pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em 
bactérias; Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo 
estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha (DORADO et al, 2014). 
Sífilis secundária – sintomas: Os sinais e sintomas aparecem entre seis 
semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial; Pode 
ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das 
mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias; Pode ocorrer 
febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo (AOKI et al, 2010). 
Sífilis latente – fase assintomática – sintomas: Não aparecem sinais ou 
sintomas; É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) 
e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção); A duração é variável, 
podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma 
secundária ou terciária. 
Sífilis terciária – sintomas: Pode surgir de dois a 40 anos depois do início 
da infecção; Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões 
cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte 
(TAMAY DE DIOS et al, 2013). 
 
6.4 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 
6.4.1 TÉCNICAS DIRETAS 
 
As técnicas diretas são: microscopia de campo escuro, 
imunofluorescência direta (IFD) e amplificação genômica (Reação em Cadeia da 
Polimerase - PCR). Elas são utilizadas exclusivamente na fase precoce (sífilis 
primária e secundária) em que estão presentes os cancros, que são ricos em 
número de bactérias (DORADO et al, 2014). 
 
6.4.2 IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD) 
22 
 
 
Esta técnica é bem mais específica que a primeira e detecta somente 
espiroquetas patogênicas. É utilizada em sífilis primária, terciária e congênita 
(DORADO et al, 2014). Nesta técnica as lâminas com a secreção da úlcera são 
fixadas com anticorpos monoclonais, coradas e secas para posterior 
visualização em microscópio de fluorescência. Esta visualização se dá devido ao 
uso de marcadores, como por exemplo, fluorocromos, que emitem fluorescência 
(AOKI et al, 2010). 
 
6.4.3 REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) 
 
PCR é uma reação enzimática que permite reproduzir milhões de vezes 
uma sequência específica de DNA. Para tal, é utilizada a enzima DNA 
polimerase. Ela replica pequenas quantidades de DNA e as cópias replicadas 
são analisadas com diversos fins (TAMAY DE DIOS et al, 2013). 
 
6.5 TRATAMENTO 
 
 O tratamento é feito com antibióticos, especialmente penicilina. Deve ser 
acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da 
doença e estendido aos parceiros sexuais (TAMAY DE DIOS et al, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
7 CONCLUSÃO 
 
Os farmacêuticos são numerosos e se constituem nos profissionais de 
saúde mais acessíveis para o público em geral. Em todo o mundo, a farmácia 
comunitária é um importante local de busca por atendimento primário em saúde, 
inclusive para problemas complexos de saúde, como as DST. Portanto, esses 
estabelecimentos devem ser considerados como importantes locais de 
intervenção para o estabelecimento de parcerias que objetivam o controle e a 
prevenção de doenças. 
Todavia, sabemos que a prática farmacêutica necessita de uma educação 
continuada no que diz respeito à AF temos como exemplo o conhecimento de 
novos medicamentos e classes farmacológicas, e os profissionais precisam ter 
um olhar mais humanístico em relação ao seu trabalho, e procurar estar sempre 
atualizados, principalmente quando a mesma se refere a doenças como 
HIV/AIDS, e a tratamentos com antirretrovirais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
AFFELDT, Ângela Beatriz; SILVEIRA, Mariângela Freitas da; BARCELOS, 
Raquel Siqueira. Perfil de pessoas idosas vivendo com HIV/aids em Pelotas, sul 
do Brasil, 1998 a 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, p. 79-86, 
2015. 
 
ALMEIDA-BRASIL, Celline Cardoso et al. Comparison of the predictive 
performanceof adherence measures for virologic failure detection in people living 
with HIV: a systematic review and pairwise meta-analysis. AIDS care, v. 31, n. 
6, p. 647-659, 2019. 
 
BARP, Luiz Fernando Greiner; MITJAVILA, Myriam Raquel. O reaparecimento 
da homossexualidade masculina nas estratégias de prevenção da infecção por 
HIV: reflexões sobre a implementação da PrEP no Brasil. Physis: Revista de 
Saúde Coletiva, v. 30, p. e300319, 2020. 
 
BICK, Marília Alessandra; CERETTA, Paulo Sergio; PAULA, Cristiane Cardoso 
de. Alimentação de crianças expostas ao HIV em um município do sul do Brasil: 
capacidade familiar, condição clínica e social. Revista Brasileira de Saúde 
Materno Infantil, v. 19, n. 4, p. 999-1010, 2019. 
 
BRAGA, Carla Teofilo. “Machamba não é trabalho!”: HIV/SIDA e Produção 
Agrícola no centro de Moçambique. Revista Estudos Feministas, v. 27, n. 3, 
2019. 
 
COSTA FILHO, Cícero Ferreira Fernandes; CAMARGO, Andréia Queiroz; 
COSTA, Marly Guimarães Fernandes. Sistema baseado em conhecimento para 
suporte à atenção farmacêutica de pacientes portadores do vírus HIV. Research 
on Biomedical Engineering, v. 21, n. 2-3, p. 131-142, 2011. 
 
CUNHA, Alessandro Ricardo Caruso da; MERCHAN-HAMANN, Edgar. Sífilis em 
parturientes no Brasil: prevalência e fatores associados, 2010 a 2011. Revista 
Panamericana de Salud Pública, v. 38, p. 479-486, 2015. 
 
COSTA FILHO, Cícero Ferreira Fernandes; CAMARGO, Andréia Queiroz; 
COSTA, Marly Guimarães Fernandes. Sistema baseado em conhecimento para 
suporte à atenção farmacêutica de pacientes portadores do vírus HIV. Research 
on Biomedical Engineering, v. 21, n. 2-3, p. 131-142, 2011. 
 
DA SILVA, Mirian Beatriz Gomes et al. Qualidade de vida dos portadores de 
HIV/AIDS no extremo norte do Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 53, 
p. e3757-e3757, 2020. 
 
DE SOUZA, Cristiane Chaves et al. Interiorização do HIV/aids no Brasil: um 
estudo epidemiológico. Revista de Atenção à Saúde, v. 11, n. 35, 2013. 
 
25 
 
DOMINGOS, Hamilton et al. Rosuvastatina e ciprofibrato no tratamento da 
dislipidemia em pacientes com HIV. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 
99, n. 5, p. 997-1007, 2012. 
 
DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira et al. Prevalência e fatores 
associados ao aborto induzido no ingresso em uma coorte de mulheres vivendo 
com HIV/aids, Rio de Janeiro, Brasil, 1996-2016. Cadernos de Saúde Pública, v. 
36, p. e00201318, 2020. 
 
 
FARIA, Evelise Rigoni et al. Gestação e HIV: Preditores da Adesão ao 
Tratamento no Contexto do Pré-natal. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 30, n. 
2, p. 197-203, 2014. 
 
FAUSTINO, Quintino de Medeiros; SEIDL, Eliane Maria Fleury. Intervenção 
cognitivo-comportamental e adesão ao tratamento em pessoas com 
HIV/Aids. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 26, n. 1, p. 121-130, 2010. 
 
FONSECA, Eron Barbosa. ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA ADESÃO AO 
TRATAMENTO DE PACIENTES ADULTOS RECÉM DIAGNOSTICADOS COM 
HIV-UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. BIUS-Boletim Informativo 
Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 13, n. 6, p. 1-5, 2019. 
 
GEOCZE, Luciana et al. Qualidade de vida e adesão ao tratamento anti-retroviral 
de pacientes portadores de HIV. Revista de Saúde Pública, v. 44, p. 743-749, 
2010. 
 
GUIMARÃES, Raphael Mendonça et al. Tuberculose, HIV e pobreza: tendência 
temporal no Brasil, Américas e mundo. Jornal brasileiro de Pneumologia, v. 38, 
n. 4, p. 511-517, 2012. 
 
KUPEK, Emil; OLIVEIRA, Juliana Fernandes de. Transmissão vertical do HIV, 
da sífilis e da hepatite B no município de maior incidência de AIDS no Brasil: um 
estudo populacional no período de 2002 a 2007. Revista Brasileira de 
Epidemiologia, v. 15, p. 478-487, 2012. 
 
LUPPI, Carla Gianna et al. Fatores associados à coinfecção por HIV em casos 
de sífilis adquirida notificados em um Centro de Referência de Doenças 
Sexualmente Transmissíveis e Aids no município de São Paulo, 
2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 27, p. e20171678, 2014. 
 
LUZ, Paula M. et al. High-Risk Sexual Behavior, Binge Drinking and Use of 
Stimulants are Key Experiences on the Pathway to High Perceived HIV Risk 
Among Men Who Have Sex with Men in Brazil. AIDS and Behavior, p. 1-10, 2020. 
 
LUZ, Paula M. et al. Translation and validation of the Short HIV Stigma scale in 
Brazilian Portuguese. Health and quality of life outcomes, v. 18, n. 1, p. 1-12, 
2020. 
26 
 
 
MACHADO FILHO, Amantino Camilo et al. Prevalência de infecção por HIV, 
HTLV, VHB e de sífilis e clamídia em gestantes numa unidade de saúde terciária 
na Amazônia ocidental brasileira. Revista Brasileira de Ginecologia e 
Obstetrícia, v. 32, n. 4, p. 176-183, 2010. 
 
MACHADO, Diogo Rodrigues; OLIVEIRA, Jéssica Mendonça; TAKETANI, 
Natália Franco. A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA FRENTE A 
NÃO ADESÃO AO TRATAMENTO E A RESISTÊNCIA VIROLÓGICA AO 
HIV. Revista Ensaios Pioneiros, v. 4, n. 1, p. 14-24, 2020. 
 
MENDES, Samara Jamile et al. Gestão da assistência farmacêutica avaliação 
de um município Catarinense. Gestão e Saúde, v. 6, n. 1, p. pag. 4-29, 2014. 
 
MENDONÇA, Suzana Maria Fernandes. Medicamentos de alto custo: a 
judicialização e o papel do Estado. 2016. 
 
MIRANDA, Angelica Espinosa et al. Avaliação da cascata de cuidado na 
prevenção da transmissão vertical do HIV no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 
v. 32, p. e00118215, 2016. 
 
PEDROSO, Waneça Matias; DE ASSIS VITORINO, Keila. ATENÇÃO 
FARMACÊUTICA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS PORTADORES DA 
AIDS/HIV. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 
v. 10, n. 1, p. 34-43, 2019. 
 
PEREIRA, Bianca de Souza et al. Fatores associados à infecção pelo HIV/AIDS 
entre adolescentes e adultos jovens matriculados em Centro de Testagem e 
Aconselhamento no Estado da Bahia, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, p. 
747-758, 2014. 
 
PINHEIRO, Thiago Félix; CALAZANS, Gabriela Junqueira; AYRES, José 
Ricardo de Carvalho Mesquita. Uso de Camisinha no Brasil: um olhar sobre a 
produção acadêmica acerca da prevenção de HIV/Aids (2007-2011). Temas em 
Psicologia, v. 21, n. 3, p. 815-836, 2013. 
 
SZWARCWALD, Célia Landmann; CASTILHO, Euclides Ayres de. A epidemia 
de HIV/AIDS no Brasil: três décadas. Cadernos de Saúde Pública, v. 27, p. s4-
s5, 2011. 
 
VIELMO, Laura et al. Atenção farmacêutica na fase inicial de tratamento da AIDS 
como fator importante na adesão aos antirretrovirais. Rev. Bras. Farm, v. 95, n. 
2, p. 617-635, 2014. 
 
VILLELA, Wilza Vieira; BARBOSA, Regina Maria. Trajetórias de mulheres 
vivendo com HIV/aids no Brasil. Avanços e permanências da resposta à 
epidemia. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 87-96, 2017.

Continue navegando