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RESUMO-RADIOGRAFIA DO SISTEMA ESQUELÉTICO ● Sempre começar pela descrição inicial - 4Q’s Que? Quem? Quando? Qualidade? → O lado está correto; as incidências; inclusão de todas as estruturas (Ó PAÍ) ● Incidência de coley → visualiza melhor a cabeça do rádio ABCDE do sistema esquelético ● A → Altura e alinhamento Comparar o corpo vertebral com os vizinhos Olhar a altura do espaço articular, deve ter a mesma distância em ambos os lados ● B → Borda dos ossos e articulações Percorrer as bordas e avaliar a integridade Avaliar a textura do osso → Descrever uma fratura ● Tipo de fratura Se completa ou incompleta Pode ser completa: oblíqua, transversa, espiral Incompleta: galho verde ● Localização da fratura Qual osso? Em qual parte do osso? (epífise, metáfise, diáfise/ terço distal, médio, proximal) ● O que aconteceu com o fragmento distal? Translocação Angulação Rotação Impactação ● Achados associados Luxação - perda completa do contato dos ossos na articulação Subluxação Partes moles? → Bordas Textura do osso → densidade heterogênea (metástase) Reação periosteal → sólida → benignidade; “raios de sol - espiculada - osteossarcoma”; ● C → Calcificações Buscar calcificação nos ossos e partes moles Calcificações em “pontos” ou “vírgulas’ → tumor cartilaginoso 1,2 - pacientes com miosite ossificante (calcificações em partes moles) ● D → Derrame e dispositivos Buscar derrame articular Próteses/ fixadores externos O derrame articular desloca a gordura e torna ela mais evidente A região com derrame fica com densidade parecida com a do músculo, porque é “líquido” ● E → Esquecidas Especialmente partes moles Olhar toda a periferia do filme ● CASO 01 É uma RX de cotovelo e antebraço De pedrinho, feita no dia 18 de outubro de 2019 “O PAI” → o lado está correto (direito); padrão de incidências (AP-frontal e PERFIL); adicionar alguma incidência?; inclusão de todas as estruturas → Pra ver a qualidade do exame! A → O alinhamento está perdido, o fragmento distal está angulado e rodado B → Há fratura franca de ulna; luxação da cabeça do rádio; densidade preservada; ➢ Fratura da diáfise medioproximal da ulna associada à luxação de cabeça do rádio (fratura de Monteggia) ➢ Rotação e angulação dorsal do segmento distal do antebraço C → Não vejo calcificações D → Não consigo ver derrames articulares; sem dispositivos E → Aumento de partes moles no terço médio/proximal do antebraço Referências QUEIROZ, J. P. Fraturas e luxações de membros superiores. Youtube. 01h e 05 min, 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Z97f3 33FDgQ>. Acesso em: 02 de nov. 2021. https://www.youtube.com/watch?v=Z97f333FDgQ https://www.youtube.com/watch?v=Z97f333FDgQ RESUMO - FRATURAS E LUXAÇÕES DE MMSS ● Luxações de Ombro Geralmente são anteriores (cabeça umeral deslocou anteriormente da glenóide) “O referencial é o proximal → aquele mais perto do corpo” Luxação posterior se associa ao mal convulsivo ou choque de alta voltagem Toda vez que a cabeça do úmero se aproxima do gradil costal → luxação anterior; o ideal seria PERFIL Lesão Hill-Sachs → lesão da cabeça umeral, por repetidas luxações anteriores Lesão de Bankart → Lesão da glenóide Luxação posterior → ombro sofre uma rotação e a cabeça umeral fica muito arredonda (sinal da lâmpada”; perda da sobreposição da cabeça umeral com a glenoide ● Luxação de cotovelo O referencial é o elemento proximal Sempre analisar se tem fratura associada → especialmente se visualizar fragmento ósseo Tríade terrível → luxação posterior de cotovelo + fratura a cabeça do rádio + fratura do processo coronoide da ulna ● Luxações do carpo Quando há luxação do semilunar, ele se move e o capitato fica fixado 2-Na luxação de semilunar → sinal da xícara virada No MMSS a gente usa “volar” → palma da mão x “dorsal” → dorso da mão A luxação perilunar → o semilunar fica alinhado com o rádio (PERFIL), mas o capitato se desloca Na luxação semilunar → o sinal da xícara virada 1-Luxação perilunar 2-Luxação semilunar 3-Sinal do“pedaço de torta” →luxação semilunar RX de punho deve ser feita em AP, mas não faz muita diferença Lesão de ligamento escafossemilunar → luxação escafossemilunar “sinal do terry-thomas” ● Luxações das falanges Pode ser parcial ou completa Pode ser dorsal ou volar Referências QUEIROZ, J. P. Fraturas e luxações de membros superiores. Youtube. 01h e 05 min, 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Z97f3 33FDgQ>. Acesso em: 02 de nov. 2021. https://www.youtube.com/watch?v=Z97f333FDgQ https://www.youtube.com/watch?v=Z97f333FDgQ FRATURA DO MEMBRO SUPERIOR ● Fratura de úmero proximal → mais comum em idosos com osteoporose ou adultos com trauma de grande energia ● Em quanto mais partes e quanto mais desalinhadas elas estão, maior a necessidade tratamento cirúrgico ● Mais que 2 fragmentos → fratura cominutiva ● Geralmente a fratura na clavícula é no terço médio ● Fratura de Monteggia Fratura da diáfise ulnar + luxação da cabeça do rádio ● Fratura de Galeazzi Fratura do rádio distal + Luxação radioulnar ● Fratura de Colles “Fratura que o paciente cai com braço estendido no chão” Fratura de rádio distal É comum no idoso O fragmento distal desvia para dorsal ● Fratura de Smith O oposto da fratura de Colles → o fragmento desvia para a região volar Quando a fratura se estende para a superfície articular, e eu tenho o desvio do fragmento dorsal → Fratura de Barton! x Barton Reverso é se o desvio for volar! ● Fratura de Bennet → Base do primeiro metacarpo com acometimento da superfície articular ● Quando o traço é extra-articular → pseudo-bennet ● Fratura de Rolando → fratura de metacarpo cominutiva ● Referências QUEIROZ, J. P. Fraturas e luxações de membros superiores. Youtube. 01h e 05 min, 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Z97f3 33FDgQ>. Acesso em: 02 de nov. 2021. https://www.youtube.com/watch?v=Z97f333FDgQ https://www.youtube.com/watch?v=Z97f333FDgQ
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