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Diagnóstico por imagem: Introdução, classificações, fraturas, posicionamento radiográfico

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Anotação de aula: Introdução, 
classificações, fraturas, 
posicionamentos 
 
1. O que é fratura? 
É a ruptura ou solução de continuidade em 
um osso; 
 
2. Classificação geral 
Classificam-se quanto à localização, ao 
número de linhas, à direção, aos limites da 
pele, quanto ao grau, e quanto aos bordos; 
 
3. Classificação quanto ao número de 
linhas 
- Simples: Apenas 1 linha de fratura; divide 
o osso em dois segmentos; 
- Cominutiva: mais de uma linha de fratura 
que se comunicam em um único ponto, 
dividindo o osso em 3 ou + fragmentos; 
- Segmentar: mais de uma linha de fratura 
que não se comunicam; 
 
4. Classificação quanto a direção 
- Transversa, oblíqua ou espiral. 
 
5. Classificação quanto aos limites da 
pele 
- Aberta ou fechada; 
 
6. Classificação quanto a localização 
- Epífise (proximal ou distal); 
- Metáfise (proximal ou distal); 
- Diáfise (Proximal, média ou distal); 
- Fise: se a placa estiver aberta (Salter 
Harris); 
 
7. Quanto ao grau 
-Completas ou incompletas. 
 
8. Classificação de Salter Harris 
I – ao longo da cartilagem fisária; 
II – cartilagem fisária e porção da metáfise; 
III – cartilagem fisária e epífise; 
IV – metáfise e epífise; 
V – compressão; 
VI – fechamento parcial da cartilagem 
fisária, resultado de lesões em apenas 
uma parte da cartilagem, ocorrendo 
fechamento assimétrico. 
 
9. Classificação quanto aos bordos 
Podem ser simples ou complexas, 
oblíquas ou em espiral. 
 
10. Classificação quanto ao desvio 
Podem ser transversais, afastamento 
longitudinal, comutativas (penetração) ou 
angulares 
 
11. Outras classificações: 
Por avulsão, lascada, múltipla, patológica 
(destruição do tecido ósseo), por estresse 
e comprimida. 
 
 
 
• Coluna: projeção normalmente 
Latero-lateral 
- Nos espaços intervertebrais tem o que 
se chama de cabeça de cavalo, 
aparecendo em imagem Latero-lateral; 
- Obs: espondilose = bico de papagaio. 
Pode ser sacral ou em outras 
vértebras. 
 
• Membros torácicos 
- A nível de escápula: posição Latero-
lateral; 
- Articulações e restante do membro: 
posição médio-lateral. 
 
• M. pélvicos: Latero-medial, 
dorsolateral plantaro medial e 
dorso-plantar 
 
• Patela 
- Posições caudo-cranial, crânio-caudal e 
skyline; 
- Pode haver deslocamento cranial ou 
lateral da patela; 
- Luxação com deslocamento mais distal; 
- Na posição crânio-caudal, realiza-se leve 
giro medial para que a cabeça do fêmur 
fique mais próxima ao acetábulo quando 
há estudo para displasia. Quando há 
suspeita de fratura, o giro não é realizado; 
- A patela do animal muito jovem é mais 
radioluscente por ter mais cartilagem; 
- No sky-line o raio tangencia a patela; 
- A literatura menciona que o 
deslocamento medial da patela é 
normalmente congênito e o lateral é 
normalmente decorrente de traumas; 
- É o macho que transmite a displasia, mas 
dependendo do grau que a fêmea possuir, 
ela também deverá ser retirada de 
reprodução; 
-No sky-line, deve haver leve afastamento 
entre o sulco e a patela; 
 
• Abdome: 
- Latero-lateral esquerda: decúbito lateral 
ou posição ortoestática (em estação); bom 
para ver o fígado. 
- Ventro-dorsal: decúbito dorsal ou animal 
em estação; bom para ver os rins. 
Obs. : Na posição Latero-lateral a próstata 
não aparece; para diferenciar macho da 
fêmea basta observar o osso peniano (+- 
na atura da patela). 
 
• Tórax 
-Posição Latero-lateral direita: animal em 
estação ou decúbito lateral; 
- Posição ventro-dorsal: Decúbito dorsal; 
CUIDADO: Deve-se fazer leve angulação 
(3 a 5°) para não haver sobreposição de 
imagem (esterno sobre coluna); 
-Posição dorso-ventral: Decúbito ventral. 
 
 
 
 
• Reparo de fratura 
 
1. Redução de fratura (limpeza dos 
fragmentos); 
2. Após procedimento cirúrgico 
(limpeza); 
3. Início da formação da ponte óssea 
(reação do periósteo); 
4. Inicio da formação do calo ósseo 
(osteoclastos e osteoblastos em 
atv.); linha de fratura; 
5. Fechamento da linha de fratura. 
 
• União de fratura 
- Sinais radiológicos: 
 União hipertrófica: + radiopaca; linha 
de fratura por muito tempo; calo de pata de 
elefante; fechamento do canal medular. 
 União atrófica: Linha de fratura clara e 
visível; pouca atv de periósteo (pouca ou 
inexistente formação calosa; bordos de 
fratura escleróticos e estreitos; cavidade 
medular estreita. 
Obs.: deve haver irrigação para não 
necrosar. 
 
• Má formação de fratura 
-Alinhamento anormal; severidade e local; 
pode causar artrite em articulações 
próximas. 
 
• Fatores que interferem na reparação 
de uma fratura 
- Integridade vascular: comprometimento 
vascular na fratura óssea; 
- Localização da fratura; 
- Grau de movimentação: deve haver 
estabilidade no local da fratura; 
- Tipo de fratura e grau de aposição (grau 
de deslocamento e acurácia de redução da 
fratura); 
- Idade: osso jovem consolida + rápido. 
Obs.: Fratura metafisária consolida + 
rápido pelo tipo ósseo (calo ósseo agudo). 
 
• Escala de tempo para avaliar as 
mudanças radiográficas 
- Fratura recente: linha de fratuea 
pronunciada; 
- 7 a 10 dias: processo de reabsorção 
óssea nos bordos da fratura; 
- 2 a 3 semanas: reação do periósteo > 
nítido; 
-4 a 8 semanas: linha de fratura 
preenchida com calo ósseo; 
- 8 a 12 semanas: calo ósseo remodelado 
e organizado. 
 
 
 
 
• Radiologia das principais 
alterações articulares 
- Subluxação: deslocamento parcial 
das superfícies articulares; + difícil de 
avaliar radiograficamente; quase 
sempre necessário realizar com o 
animal apoiando o membro para ver o 
deslocamento; 
- Luxação: Perda das relações 
articulares levando à separação das 
superfícies e deslocamento de 1 ou + 
ossos; 
• Sinais radiográficos 
- Superfícies articulares deslocadas uma 
em relação a outra; 
- Rompimento dos planos fasciais 
adjacentes (também de tendões, etc); 
- Pode ocorrer fratura por avulsão; 
- No joelho haverá rompimento do coxim 
adiposo intra- articular normal; 
- Obs: realizar movimentos de gaveta para 
avaliar rompimentos de ligamento. 
 
 
 
 
 
• Posicionamentos radiográficos 
- Articulação úmero-rádio-ulnar: 
mediolateral e latero medial; 
-Membros torácicos: Dorso-medial-
palmaro-lateral (carpo); mediolateral e 
dorsopalmar (+ utilizadas); crânio caudal / 
caudocranial; 
 Úmero, rádio e ulna: 
mediolateral e craniocaudal; 
 - Membros pélvicos: latero medial (tarsos), 
dorso-latero- plantaro-medial (tarsos e 
falanges); dorsoplantar; 
 Fêmur: mediolateral / 
vetrodorsal; 
 Tíbia e fíbula: mediolateral / 
caudocranial; 
 Tarso, metatarso e falanges: 
dorso-plantar / médio-lateral; 
 -Pelve: ventrodorsal, latero-lateral 
esquerdo; craniocaudal dorso ventral; 
 - Patela: craniocaudal; caudocranial; sky-
line; 
 -Crânio: dorso-lateral direito ou esquerdo, 
ventro-lateral direito ou esquerdo. 
 
• Densidade radiográfica 
-Preto: gás; 
-Cinza escuro: gordura; 
-Cinza claro: tecidos moles e líquido; 
-Quase branco: osso em calcificação; 
-Branco: metais (+ denso). 
 
• Qualidade da imagem 
-Fatores determinantes: densidade; 
detalhe; contraste e distorção. 
-Densidade: quantidade de 
enegrecimento; o que faz escurecer é o 
tempo que fica exposta à radiação 
(mAs=miliamperagem. Quanto maior o 
mAs, mais escuro); 
-Detalhe: conseguir ver detalhes 
ósseos. Ex: microfratura. Quem 
determina o detalhe é o foco; 
-Contraste: diferença entre as 
tonalidades. Pode ser alto, baixo ou 
intermediário. 
-kV = kilovoltagem: força de penetração 
da radiação; 
-Distorção: tamanho diferente; imagem 
do tom + aprox. do tom real da 
estrutura; distorcida ou magnificada – 
estrutura do tom diferente da realidade; 
-Distância foco-filme/foco-objeto: ex.: 
chama de vela (+ proxaumenta, mais 
afastada, diminui) 
 
 
 
 
• Posicionamento específico para 
determinadas patologias 
- Displasia coxofemoral: ventrodorsal com 
rotação medial; 
- Doenças nasais: laterolateral; ventro 
rostral; dorso rostral; rostrocaudal; 
- BulasTimpânicos: ventrodorsal, 
dorsoventral, rostrocaudal de boca aberta, 
latero lateral obliquoo; 
-Patela: mediolateral, craniocaudal e sky-
line. 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
 
• Sangue ajuda na coagulação, mas 
muito sangue prejudica, por causa 
do ph que altera a cicatrização; 
• Região metafisária é mais 
vascularizada = cicatrização mais 
rápida; 
• A placa epifisária no cão fecha com 
+/- 14 meses; a junção íleo-sacral 
fecha mais tarde; 
• A força e a quantidade de raio 
podem ser alteradas, depende do 
tamanho do animal e da área a ser 
radiografada; 
• Distância foco-filme deve ser de 50 
a 70cm; 
• Quanto menor a densidade 
vascular (poodle, pinscher), menor 
o tempo de cicatrização óssea; 
• Ponte óssea: junção da fratura de 
um bordo a outro; 
• Calo ósseo: fase final, após fechar 
toda a linha de fratura; 
• Em toda displasia há luxação, mas 
nem toda luxação é causada por 
uma displasia; 
• Osso subcondral fica embaixo da 
cartilagem articular; 
• Osteofitos articulares: quando o 
osso subcondral começa a reagir ao 
atrito (desgaste da cartilagem 
articular pelo fim do espalho 
articular; 
• Quando duas superfícies articulares 
se unem = ANQUILOSE.

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