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ELLEM SOUSA GRADUANDA DE HISTÓRIA @HISTORIAEDOCENCIA Tema da aula: Alforria não é liberdade: O processo de abdicação das cartas de alforria no século XIX (Primeiro Reinado) Conteúdo segundo a BNCC: O Brasil no Século XIX Turma/Ano: 8o ano Justificativa: Através deste conteúdo, pretende-se identificar e analisar o processo de liberdade do escravo no período do Primeiro Reinado no século XIX, bem como problematizar Metodologia: Para esta aula, usaremos a aula com expositiva e dialogada junto aos alunos, com o uso dos documentos no ensino para exemplificar as cartas de alforria. Desse modo, os alunos identificarem o processo descrito na justificativa deste plano. Materiais didáticos: 1- Pincel 2- Quadro 3- Projetor 4- Documento digitalizado (carta de alforria de uma escrava de José Martiniano Alencar) Sequência didática: 1- Ao iniciar a aula, será escrito no quadro o significado de liberdade, que se dá a uma condição. A partir disso dialogar com os alunos sobre as cartas de alforria no século XIX, demonstrando como era o processo para o consentimento da liberdade desse escravo, como a fidelidade, bom comportamento, afeição pessoal e bons serviços prestados ao seu senhor. 2- No segundo momento, será projetado primeiramente o documento da carta de alforria original e depois a mesma escrita de forma que os alunos possam entender o contexto e os personagens desta carta escrita em 1855 por José de Martiniano Alencar, onde se trata de uma escrava de herança de seus pais, a qual a passou muito tempo com ele e somente depois dos 60 anos teve sua então liberdade. 3- Na terceira parte da aula, será problematizado através do diálogo com os alunos sobre a liberdade desta escrava que somente após aos 60 anos foi liberta. Será considerado para os alunos que escravos libertos nessa idade não gozava de sua liberdade, primeiro, pela condição de vida que poucos escravos chegavam a viver até essa idade. E, segundo que as relações desiguais na sociedade permaneceram da mesma forma após a conquista de liberdade. Avaliação: Além da participação dos alunos na aula que será dialogada, os alunos serão divididos em grupos de 5 e será pedido para trabalho de casa que façam pesquisa na internet relacionada à libertação do escravo. Demonstrando do que o escravo sobrevivia após sua liberdade, quais os desafios. A atividade será entregue na próxima aula em uma roda de conversa com os discentes, a fim de problematizar a desigualdade social no século XIX e hoje. Referências: FLORENTINO, Manolo; GÓES, José Roberto Pinto de. Padrões de mobilidade e miscigenação racial no Brasil escravista, Rio de Janeiro, século XIX. Revista América Latina História Econômica. Vol. 20, no.3, México set./dez. 2013, p. 5-27. Cartas de Alforria. Fonte disponível em: >http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_manuscritos/ mssI1_19_32.jpg< ANEXOS:
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