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3 ( segunda licenciatura em história ) ( Cícera aparecida oliveira da silva ) ( as várias formas de trabalho: escravo, servil e assalariada. ) ( Cianorte- Pr 2020 ) ( cícera aparecida oliveira da silva ) ( as várias formas de trabalho: escravo, servil e ASSALARIADA. ) ( Trabalho de Produção Text ual Interdisciplinar Individual apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Históri a Antiga, História Medieval, História Moderna, História do Brasil História da América. Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem Orientadores: Prof. Erica Ramos Moimaz , Igor Guedes Ramos, Natalia Gomes dos Santos, Fabiane Tais Muzardo, Julho Zamariam e Patrícia Graziela Goncalves ) ( Cianorte- Pr 2020 ) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4 3 CONCLUSÃO............................................................................................................9 REFERÊNCIAS..........................................................................................................10 ANEXOS.....................................................................................................................11 INTRODUÇÃO Este trabalho é fruto de uma produção textual interdisciplinar individual, onde se busca refletir e articular conhecimentos teóricos a respeito das várias formas de trabalho: escravo, servil e assalariada. Para realização foi feito estudo do artigo, Escravidão antiga e moderna e Dicionário De conceitos Históricos, conteúdos interessantes e de grande valia para compreensão do conteúdo. Para além, neste trabalho consta um plano de aula voltado para a época da escravidão no Brasil colonial, onde se retrata a vida e formas de trabalho de pessoas naquela época, tende em vista que foi focado na rotina de escravos nos engenhos de fazendas que produziam açúcar. Foi oportuno o conhecimento sobre a produção artística da época, e sua importância ao se estudar História, pois a reprodução de cenas do cotidiano através de pintura, quadros e afins nos da uma dimensão das pequenas coisas do dia a dia, o que talvez não seria possível conhecer apenas com a leitura de um livro que se baseia em documentos escritos. DESENVOLVIMENTO VÁRIAS FORMAS DE TRABALHO: ESCRAVA, SERVIL E ASSALARIADA. Conceituar escravidão não é tão fácil quanto parece, pois devemos diferenciar outros indivíduos submetidos a outras formas de subordinação e exploração, no entanto a palavra escravidão é a prática social em que um ser humano adquire direitos de propriedade sobre outro denominado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Porém, qualquer definição de escravidão deve ser suficientemente flexível para conter os significados diversos que os agentes históricos de uma dada época lhe conferiram, ou seja, por mais que a escravidão ao longo da história humana tenha assumido alguns traços mais ou menos universais, seus significados variaram em larga medida ao longo do tempo. Daí decorre que o conceito de escravidão precisa se fundamentar em sua própria historicidade, ou seja, nas diferentes formas que assumiu e nos significados que cada sociedade e época lhe atribuíram. A servidão foi o tipo de relação social predominante no Feudalismo, estabelecida entre os servos e os senhores medievais, essa forma de relação social era caracterizada, pelos laços de dependência mútua: ao servo, o senhor devia proteção, ao senhor o servo devia obediência, trabalho e tributos. Essa ordem social, assim fixada, era aprovada pela ideologia católica então vigente, que dividia a sociedade em três ordens: os que oravam pela salvação de todos; os que lutavam para a proteção do povo; e os que trabalhavam para alimentar os homens da religião e os da guerra. Cabia aos trabalhadores, camponeses em condição de servidão, a manutenção das duas primeiras ordens, que por eles oravam e guerreavam, em troca da proteção espiritual e terrena recebidas. A condição do servo era muito próxima da do escravo em termos de status e tipo de trabalho, escravidão e servidão coexistiram e se sobrepuseram na Idade Média; até mesmo os juristas medievais frequentemente confundiam as duas condições, traduzindo as palavras servitus e servus, do Código de Justiniano, como servidão e servo, ou seja, igualando o servo à condição do escravo (que em latim era designado pelo termo servus). Ao contrário do que parece, a servidão não é um tipo de relação social que substitui a escravidão, em outras palavras, a humanidade não progrediu do trabalho escravo (Antiguidade) à servidão (Idade Média), e da servidão ao trabalho livre (característico do período de formação e consolidação da sociedade burguesa, nas Eras Moderna e Contemporânea). O trabalho assalariado é a relação de trabalho caracterizada pela troca da força de trabalho por salário, difere-se das demais relações de trabalho por prescindir de relações de dependência extra-econômicas (na escravidão, por exemplo, o trabalhador é propriedade do senhor de escravos, enquanto na servidão o trabalhador está ligado à terra e é dependente do senhor de terra). Transformado em forma principal das relações de trabalho com o advento do capitalismo industrial, caracteriza também a transformação da força de trabalho em mercadoria. Mas o trabalho tem significados diferentes de acordo com a cultura que o vivencia e, em muitos casos, o que é considerado trabalho em uma não é na outra. O trabalho, dizem os filósofos, está associado ao esforço para se atingir um fim, esforço esse físico e espiritual, o Ocidente criou outra diferenciação, a do trabalho braçal e a do trabalho intelectual, sendo este último considerado, em diferentes períodos históricos, superior ao braçal. Para a filósofa Suzana Albornoz, no entanto, essa distinção é em si mesma preconceituosa, pois o trabalhador que executa tarefas manuais não deixa nunca de usar a criatividade e outras exigências do trabalho considerado intelectual. O trabalho é tanto o esforço quanto o resultado desse esforço. A sociedade contemporânea entende o trabalho como uma categoria única, um tipo unificado de conduta, uma atividade regulamentada que visa a produzir valores úteis ao grupo. Na Antiguidade, por outro lado, cada tarefa se definia a partir de seu produto particular, e não havia uma percepção geral de que toda a produção de alguma coisa era um esforço humano criador de valor social. “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.” Artigo IV da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS proclamada pela da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. De acordo com a lei a escravidão não existe mais, porém a escravidão continua em muitos países, pois as leis não são aplicadas. Elas foram somente feitas pela pressão de outros países e da ONU, mas não representam a vontade do governo do respectivo país. Hoje em dia tem pelo menos 27 milhões escravos no mundo. Quando falamos de trabalho escravo, a imagem que temos é de uma lembrança do passado, mas escravidão permanece até os dias de hoje, não apenas nos países pobres como nos desenvolvidos, em sua forma contemporânea apresentam-se nas mais diversas formas: da prostituição infantil ao tráfico de órgãos, do tráfico internacional de mulheres à exploração de imigrantes ilegais e à servidão por dívida, produto da desigualdade e da impunidade, ela é uma grave doença social. PLANO DE AULA 1. Serie/ano: 1º Ano Ensino Médio 2. Tema: Açúcar e escravidão no Brasil Colonial. 3. Objetivo geral: Identificar e questionar o legado da escravidão com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas, relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da escravização no Brasil e identificar a utilizaçãodo trabalho escravo de povos originários africanos e afro-brasileiros. 4. Objetivos específicos: -Problematizar as contradições entre as ideias liberais e a manutenção das pessoas em estado de escravizada; -Contextualizar e compreender as diferentes correntes migratórias que influenciaram na formação do Brasil; -Discutir o conceito da escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo antigo e a servidão medieval; -Problematizar as formas de trabalho semelhante à escravidão na atualidade; -Analisar e problematizaram os mecanismos e as dinâmicas de comércio de escravizados em suas diferentes fases; -A escravidão moderna; 5. Conteúdos: Açúcar e escravidão no Brasil Colonial; O Brasil entre o Atlântico e o Indico; A solução açucareira; O mundo dos engenhos; O mundo dos escravos: O trafico africano; 6. Cronograma de atividades: 1º período Leitura e explicação do texto: Açúcar e escravidão no Brasil Colonial. Vídeo: História do Brasil - Brasil Colônia: Escravidão - violência e resistência. Atividade complementar. 2º período Vídeo; História do Brasil - Brasil Colônia: cultura e sociedade do açúcar. Vídeo; História do Brasil - Brasil Colônia: ciclo do açúcar. Esclarecimento de duvidas. Atividade complementar. 3º período Análise de imagem. Realização de atividades propostas. 4º período Roda de conversa para revisão. Atividades propostas. 7. Recurso metodológico: 1ª aula: A aula terá início com uma roda de conversa para conhecimento dos conteúdos propostos no livro didático comtemplando e abordando assuntos sobre Açúcar e escravidão no Brasil Colonial. Em seguida será apresentado um vídeo: História do Brasil - Brasil Colônia: Escravidão - violência e resistência. que aborda e resume o tema. Depois será solicitado aos alunos que façam uma atividade complementar a ser realizada em forma de pesquisa sobre Frans Post e sua obra. 2ª aula: Apresentação de dois vídeos, História do Brasil - Brasil Colônia: cultura e sociedade do açúcar. História do Brasil - Brasil Colônia: ciclo do açúcar, seguido de uma roda de conversa para esclarecimentos de duvidas. Depois será solicitado aos alunos que façam uma atividade complementar a ser realizada em forma de pesquisa sobre a presença holandesa no Brasil Colonial. 3ª aula: Será realizada uma análise de imagem da obra, Engenho de Itamaracá, de Frans Post, apresentando aos alunos a gravura original. Atividade com oito questões a serem respondidas de acordo com o conhecimento adiquirido durante as aulas. Será solicitado aos alunos que tragam lápis de cor para próxima aula. 4ª aula: Roda de conversa para revisar e relembrar os conhecimentos dos alunos sobre o Açúcar e escravidão no Brasil Colonial, atividade com desenho da obra, Engenho de Itamaraca para colorir e atividade com oito questões a serem respondidas de acordo com a interpretação de cada aluno. 8. Recursos: Livro didático, televisão, notebook, vídeos, cola, tesoura, lápis de cor, atividade impressa e materiais escolares dos alunos. 9. Avaliação: A avaliação acontecerá de forma contínua durante o período de organização e realização das atividades, objetivando atender às necessidades que surgirão no decorrer do processo. Serão observados o desempenho, compromisso e produção de todos no que se refere aos conhecimentos, interesse, expressividade, entusiasmo e harmonia com os objetivos propostos. 10. Anexos : Anexo 1, Livro didático Anexo 2, Atividade complementar 1 Anexo 3, Atividade complementar 2 Anexo 4, Análise de imagem Anexos 5 e 6. Imagens em detalhes Anexo 7 Atividade 3 Anexo 8, Atividade 4 11. Referências: Frans Post. Enciclopédia Itaú Cultural. História do Brasil - Brasil Colônia: Escravidão - violência e resistência. Disponivel em: <https://www.youtube.com/watch?v=-PSkXk7eBK0>. Acesso em: História do Brasil - Brasil Colônia: cultura e sociedade do açúcar. Dispponivel em: <https://www.youtube.com/watch?v=HA8TBXLX14I>. Acesso em: História do Brasil - Brasil Colônia: ciclo do açúcar. Disponivel em: <https://www.youtube.com/watch?v=wPL-SJD0JPc>. Acesso em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9982/frans-post VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro Freitas; FERREIRA, Jorge; SANTOS, Georgina dos. Historia Da homonização a colonização: rumo a conexão dos continentes. 1º Ensino médio. 3ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2016. CONCLUSÃO No decorrer de todo o processo para realização desse trabalho tive a oportunidade de aprofundar meu conhecimento em relação aos conteúdos propostos, foi necessário buscar conhecimento o que leva dedicação e tempo para estudar sobre o assunto. Busquei realizar um trabalho, que embora não será aplicado em sala de aula, de maneira como se fosse dirigido ao alunado respectivo a serie a qual elaborei o plano de aula. Não tive dificuldade para a realização do trabalho, pois se trata de um tema que considero interessante e prazeroso estudar sobre o assunto. REFERÊNCIAS CARDOSO. Ciro Flamarion; REDE, Marcelo; ARAÚJO, Regina Rebel de Araújo. Escravidão antiga e moderna. In: Tempo, v. 3, n. 6, dez. 1998. Disponível em: <http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg6‐1.pdf> Acesso em 04/03/2020. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS disponível em: <https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf > Acesso em: 03/04/2020. Frans Post. Enciclopédia Itaú Cultural. Disponivel em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9982/frans-post.Acesso em:07/05/2020 História do Brasil - Brasil Colônia: Escravidão - violência e resistência. Disponivel em: <https://www.youtube.com/watch?v=-PSkXk7eBK0>. Acesso em: 05/04/2020 História do Brasil - Brasil Colônia: cultura e sociedade do açúcar. Dispponivel em: <https://www.youtube.com/watch?v=HA8TBXLX14I>. Acesso em: 05/04/2020 História do Brasil - Brasil Colônia: ciclo do açúcar. Disponivel em: <https://www.youtube.com/watch?v=wPL-SJD0JPc>. Acesso em: 05/04/2020 SILVA, Kalina; SILVA, Maciel. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Ed. Contexto, 2009. Disponível em: <https://efabiopablo.files.wordpress.com/2013/04/dicionc3a1rio‐deconceitos‐histc3b3ricos.pdf> Acesso em 04/03/2020 VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro Freitas; FERREIRA, Jorge; SANTOS, Georgina dos. Historia Da homonização a colonização: rumo a conexão dos continentes. 1º Ensino médio. 3ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2016. ANEXOS Anexo 1 Livro didático (Anexo 1 ) Atividade complementar 1 (Anexo 2 ) Atividade complementar 2 (Anexo 3 ) Análise de imagem (Anexo 4 ) Imagens em detalhes (Anexo 5 ) Imagens em detalhes (Anexo 6 ) Atividade 3 (Anexo 7) Atividade 4 (Anexo 8)
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