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RESUMO- SCAPS II - ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)

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MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Sabrina S. Campelo - Instagram: @_sabrinasantosc
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
ESF –ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
“Visa atender o indivíduo e a família de forma
integral e contínua, desenvolvendo ações de
promoção, proteção e recuperação de saúde.
Objetivo reorganizar a prática assistencial,
centrada no hospital, passando a enfocar a
família em seu ambiente físico e social.”
“contribuir para a reorientação do modelo
assistencial a partir da atenção básica, em
conformidade com os princípios do SUS,
imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas
unidades básicas de saúde, com definição de
responsabilidades entre os serviços de saúde
e a população”
HISTÓRICO
• Programa dos Agentes Comunitários de
Saúde – 1991
• Êxito nas regiões Norte e Nordeste
• Ministério da Saúde – foco na família
• Reunião em Brasília (“Saúde da Família”)
• PSF - 1994
Princípios da ESF
1. ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA
• Definição precisa do território de atuação
2. TERRITORIALIZAÇÃO
• Mapeamento da área/ população;
3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE
SAÚDE DA POPULAÇÃO
• Cadastramento das famílias e dos indivíduos;
análise da situação de
saúde do território
4. PLANEJAMENTO BASEADO NA
REALIDADE LOCAL
• Programação das atividades segundo critérios
de risco à saúde, priorizando a solução dos
problemas .
O Ministério da Saúde preconiza que cada
equipe de saúde da família deve ser
responsável por no máximo 4.000 pessoas,
sendo a média recomendada de 3.000
pessoas.
*Recomenda-se que o número de pessoas por
equipe considere o grau de vulnerabilidade
das famílias daquele território.
Composição da Equipe
1. Agente Comunitário de Saúde (ACS)
- Exerce o elo entre equipe e comunidade
- Deve residir na área de atuação da equipe
- Vivenciar o cotidiano das famílias/ indivíduo/
comunidade
- Capacitado para reunir informações de saúde
sobre a comunidade
- Dimensionar os principais problemas de
saúde de sua comunidade
- Cabe cadastrar todas as pessoas do território,
mantendo-os atualizados
- Orientar as famílias quanto aos serviços de
saúde disponíveis
2. Enfermeiro
- Atender a saúde dos indivíduos e famílias
cadastradas realizando consulta de
enfermagem, procedimentos, atividades em
grupos;
- Solicitar exames complementares, prescrever
medicações e gerenciar insumos e encaminhar
usuários a outros serviços;
- Atividades de educação permanente da
equipe de enfermagem, gerenciamento e a
avaliação das atividades da equipe, de maneira
particular do ACS.
3. Médico
- Atividades programadas (consultas e visitas
domiciliares) e atenção à demanda
espontânea;
- Pequenos procedimentos cirúrgicos, quando
indicado na UBS;
- Responsabilidade pela internação hospitalar
ou domiciliar e pelo acompanhamento do
usuário;
- Trabalho em conjunto com o enfermeiro;
- Fazer parte das atividades de educação
permanente;
- Participar do gerenciamento de insumos.
Sabrina S. Campelo - pág. 1
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Sabrina S. Campelo - Instagram: @_sabrinasantosc
4. Técnico e/ou Auxiliares de
enfermagem - Supervisionados pelo
enfermeiro
- Realizar procedimentos regulamentados no
exercício da profissão tanto na UBS quanto em
domicílio e espaços na comunidade, educação
em saúde e educação permanente.
EQUIPE
DE SAÚDE BUCAL
5. Cirurgião Dentista
- Técnico em Saúde Bucal
- Auxiliar em Saúde Bucal
Definir o perfil epidemiológico da população
para o planejamento e a programação em
Saúde Bucal.
Na ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Todos esses profissionais devem ter o
compromisso com o acesso, o vínculo entre os
usuários e profissionais e a continuidade e a
longitudinalidade do cuidado, trabalho
complexo que só é possível de ser executado
por meio do cuidado colaborativo e
compartilhado.
ESF – DIRETRIZES OPERACIONAIS
- Cadastramento das famílias
- Diagnóstico da saúde da comunidade
- Planejamento/Programação de ações locais
- Abordagem multiprofissional
- Educação continuada
- Referência e contra-referência
- Acompanhamento e avaliação
- Estímulo à ação intersetorial
- Controle social
Núcleos de Apoio à Saúde da Família -
NASF
- Criados pelo Ministério da Saúde, em
2008;
- Apoio à Atenção Básica no Brasil;
- Amplia a rede de serviços e
profissionais.
- Maior resolutividade.
- Núcleo Ampliado à Saúde da Família e
Atenção Básica (NASF-AB/PNAB 2017).
NASF – TRABALHO ORIENTADO PELO APOIO
MATRICIAL
O Apoio Matricial é uma estratégia de
organização do trabalho em saúde que
acontece a partir da integração de equipes de
Saúde da Família (com perfil generalista)
envolvidas na atenção às situações/problemas
comuns de dado território, com equipes ou
profissionais com outros núcleos de
conhecimento diferentes dos profissionais das
equipes de AB.
Essa integração deve se dar a partir das
necessidades, das dificuldades ou dos limites
das equipes de Atenção Básica diante das
demandas e das necessidades de saúde de
uma determinada população.
Objetivos do apoio matricial do NASF: se
materializam por meio do compartilhamento de
problemas, da troca de saberes e práticas
entre os diversos profissionais e da articulação
pactuada de intervenções.
NASF – CARACTERÍSTICA DO TRABALHO
O NASF constitui-se em retaguarda
especializada para as Equipes de Atenção
Básica/Saúde da Família, atuando no lócus da
própria AB.
O NASF desenvolve trabalho compartilhado e
colaborativo em pelo menos duas dimensões:
1. clínico-assistencial - produz ou incide o
trabalho sobre a ação clínica direta
com os usuários.
2. técnico-pedagógica - produz ação de
apoio educativo com e para as equipes.
NASF – PNAB 2011
Núcleos de Apoio à Saúde da Família
São equipes multiprofissionais, compostas por
profissionais de diferentes profissões ou
especialidades, que devem atuar de maneira
integrada e apoiando os profissionais das
equipes de Saúde da Família e das equipes de
Atenção Básica para populações específicas
Sabrina S. Campelo - pág. 2
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Sabrina S. Campelo - Instagram: @_sabrinasantosc
(Consultórios na Rua, equipes ribeirinhas e
fluviais), compartilhando práticas e saberes em
saúde com as equipes de referência apoiadas.
Busca auxiliar no manejo ou resolução de
problemas clínicos e sanitários, bem como
agregando práticas, na atenção básica, que
ampliem o seu escopo de ofertas.
POSSIBILIDADES DE COMPOSIÇÃO DO NASF
1. Assistente social;
2. profissional de Educação Física;
3. farmacêutico;
4. fisioterapeuta;
5. fonoaudiólogo;
6. profissional com formação em arte e
educação (arte educador);
7. nutricionista;
8. psicólogo;
9. terapeuta
10. ocupacional;
11. médico ginecologista/obstetra;
12. médico homeopata;
13. médico pediatra; médico
14. veterinário;
15. médico psiquiatra;
16. médico
17. geriatra;
18. médico internista (clínica médica);
19. médico do trabalho;
20. médico acupunturista;
21. profissional de saúde sanitarista, ou
seja,profissional graduado na área de
saúde com pós-graduação em saúde
pública ou coletiva ou graduado
diretamente em uma dessas áreas.
Sabrina S. Campelo - pág. 3

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