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1 UNIVERSIDADE BRASIL JOYCE CARVALHO ALVES PEDAGOGIA - EDUCAÇÃO ESPECIAL Relatório de Estágio Supervisionado obrigatório. Ribeirão Pires - SP Ano vigente 2021 2 JOYCE CARVALHO ALVES PEDAGOGIA- EDUCAÇÃO ESPECIAL Relatório de Estágio Supervisionado obrigatório Relatório final, apresentado a Universidade Brasil, como parte das exigências para obtenção do título de Pedagogia. Ribeirão Pires, 29 de outubro de 2021. 3 Sumário 1. LITERATURA DA ÁREA ...............................................................4 Objetivos da Educação Especial Formas de atendimento respeitando as características individuais dos alunos 2. DIÁLOGOS COM ESPECIALISTA ................................................5 vídeo “Educação Inclusiva” Profa. Dra. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini 3. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE .........................................................7 Reportagem: https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da educacaoinclusiva-foco-nas-redes-de-apo - Opinião 4. QUESTÕES EDUCACIONAIS NO MUNDO AUDIOVISUAL.........8 filme “Por que Heloisa?” 5. ENTREVISTA COM PROFISSIONAL E RESPONSÁVEL POR DISCENTE ......................................................................................................9 6. PRÁTICAS EDUCACIONAIS.........................................................12 Plano de aula na modalidade Educação Especial 7. RELAÇÕES DO APRENDER.........................................................14 4 1 – LITERATURA DA ÁREA Objetivos da Educação Especial Formas de atendimento respeitando as características individuais dos alunos A Educação especial ganhou força e espaço no ensino escolar, mas para isso ocorrer foi necessário que passasse por diversos processos e leis que foram criadas e aprovadas para que a inclusão existisse dentro das escolas regulares também, e assim os alunos com deficiência que estão em pleno desenvolvimento, obtivessem igualdade no processo de ensino aprendizagem, mas de forma que esse processo fosse adequado de acordo com as imparcialidades e levando em consideração as limitações de cada um, sendo assim as escolas são obrigada nos dias de hoje a oferecer o devido suporte conforme a necessidade. A princípio anteriormente a década de 60 pessoas com deficiência não eram tratados como cidadãos de direitos, portanto não tinham acesso à educação, ficavam apenas em casa, viviam em uma vida de limitações, mas a partir do ano de 1961, A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) fundamentava o atendimento educacional às pessoas com deficiência, consequentemente foi criada a Lei Nº 4.024 “A Educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de Educação, a fim de integrá-los na comunidade.” O termo "excepcionais" como era referido naquela época a pessoa com deficiência está em desacordo com os direitos fundamentais das pessoas com deficiência, por isto, nos dias atuais não é mais utilizado. No ano de 1971 A segunda lei de diretrizes e bases educacionais do Brasil Lei Nº 5.692, isso na época da ditadura militar e substituiu a anterior, em seu texto afirma que os alunos com "deficiências físicas ou mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados deverão receber tratamento especial". Ou seja, a lei não promovia a inclusão na rede regular, determinando a escola especial como destino certo para essas crianças. Após aprovações de que a criança com deficiência poderia estar na escola regular, mas, em salas separadas e apropriadas, pois estavam agindo de forma equivocada, não estava de fato levando em consideração a questão da inclusão na escola regular, então foi aí que no ano de 1996 a Lei Nº 9.394 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação em vigor tem um capítulo específico para a Educação Especial. No texto, afirma-se que "haverá, quando necessário, 5 serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de Educação Especial". Portanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação lutou para que educandos com deficiência possam estar dentro das escolas regulares, portanto os objetivos da Educação Especial é proporcionar a inserção dos mesmos e apreender que são cidadãos de direitos como qualquer pessoa, então estar interagindo e desenvolvendo suas habilidades juntamente com outros alunos também que não possuem deficiência compartilhando experiências e conhecimentos de forma que um possa estar aprendendo com outro. E tem o dever de trabalhar com profissionais capacitados que possam estar preparados para auxiliar seus alunos com deficiência e efetuando processos de ensino aprendizagem de acordo com as suas particularidades e limitações, assim havendo uma questão de equidade de acordo com as necessidades de cada um, não só o educando com deficiência, isso se faz a educação inclusiva, ver e perceber a todos de acordo com seu desenvolvimento. 2 - DIÁLOGO COM O ESPECIALISTA Vídeo “Educação Inclusiva” Link: Linha do Tempo: Educação Inclusiva entrevista realizada com a Profa. Dra. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini A Educação Especial vem ganhando nome e desenvoltura desde o século XIX em nosso país, através de estudos e adequações, portanto a Educação Especial pertence a uma modalidade na Educação, no qual o aluno que tem deficiência faz parte por conta das suas limitações, dentro dessa modalidade o educando tem o direito de ter uma profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE), no qual tem o papel de estar diretamente auxiliando os alunos com deficiência nas atividades realizadas em sala de aula e no âmbito escolar, de forma que se tornem participativos, adequando as atividades de acordo com as limitações individuais de cada um. Por mais que muitas pessoas acabem fazendo relação entre a Educação Especial e Educação Inclusiva, uma vez que os objetivos da Educação Especial são os mesmos da educação em geral, a diferença entre os termos utilizados ajusta-se quando na Educação Especial, o ensino é totalmente voltado para alunos com https://www.youtube.com/watch?v=a4Ntfg98xlY 6 deficiência. Já na educação inclusiva a escola que tem como objetivo acolher a todos promover o desenvolvimento e aprendizagem de todos, sejam pessoas com deficiência, ou diferenças raciais, étnicas e culturais, onde tosos os alunos têm a oportunidade de familiarizar e aprender juntos o convívio social dentro do âmbito escolar. A questão do progresso em relação a Educação em conjunto a modalidade de ensino Educação Especial, vem aprimorando os estudos para possibilidade de adaptação conforme a particularidade. Foi no artigo 208 da constituição brasileira foi sancionado a inclusão da pessoa com deficiência na rede regular de ensino, isso no ano de 1988. Já em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional publica a Lei 9.394, na qual o texto confirma que "A Educação Especial deve ser oferecida preferencialmente, na rede regular de ensino e deve haver serviços de apoio especializado". Através da entrevista com a Professora, docente e pesquisadora a anos Vera Lúcia Capeline, foi possível fazer a relação com o que está descrito na constituição de forma que era para acontecer, mas não ocorre, por falta de estrutura nas escolas e escassez de políticas públicas educacionais, além disso a professora explica que existe diferenças entre Educação Inclusiva e a Educação Especial. Na qual a Educação Inclusiva é o papel da escola que tem como objetivo acolher a todos promover o desenvolvimento e aprendizagem dos mesmos. Sejam pessoas com deficiência, ou diferençasraciais, étnicas e culturais. Já a Educação Especial Área de conhecimento que tem por objetivo avaliar, buscar novas estratégias, ofertar o atendimento educacional especializado, complementar ou suplementar. Através da reportagem no Jornal Nacional apresenta: "Uma série especial sobre a educação inclusiva. Você vai ver os resultados da inclusão de alunos com necessidades especiais nas salas de aula. Educação inclusiva traz benefícios enormes para todos os alunos" (6 min. - Exibição em 23 de novembro de 2015). É possível vivenciar na prática o que muitas mães passam para ter o suporte necessário e conseguir inserir seus filhos em rede do ensino regular de escola municipal, também acompanhar o desenvolvimento dos alunos com deficiência dentre os demais alunos, demonstrando que o processo de ensino aprendizagem pode ser muito mais aproveitado com a diversidade que existe dentro de uma sala de aula. O professor nunca vai estar totalmente preparado para receber os alunos com determinada deficiência, por exemplo, mesmo o aluno com autismo não é igual ao outro aluno, com autismo também. Além de tudo o professor precisa estar preparado 7 para lidar com a diversidade no ambiente escolar, seja o aluno com deficiência ou alguma diferença cultural, é necessário que seja levado em consideração. O ideal seria ter um professor a mais dentro da sala de aula, de forma que possa auxiliar no atendimento da Educação Especial. O que é preciso mudar para a melhoria do acesso à Educação para todos de modo que não seja apenas mais uma lei, mas que também seja funcional na prática, a barreira atitudinal pois como o pesquisador Hamilton Werneck diz "Conviver eu aprendo convivendo", ou seja, a aprendizagem se faz realmente a partir de experiências vividas, portanto, crianças independentes de suas deficiências, terão uma melhor desenvoltura de aprendizagem, através desse convívio social. 3 – A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE Quais foram suas impressões gerais sobre a reportagem? Em que medida você concorda ou discorda do que é tratado na reportagem? O oferecimento de uma Educação de qualidade baseia-se entre a necessidade de capacitar os profissionais e professores para estar recebendo a diversidade, a Educação Inclusiva compreende a modalidade da Educação Especial, de modo que esteja sendo caracterizado a formação para os educandos no geral. A educação é um direito de todos, portanto, a reportagem retrata que todas as crianças podem necessitar da Educação Especial em algum momento, entendendo que de fato cada um tem sua particularidade e pode demonstrar dificuldade em algo de maneiras diferentes, por isso a educação Inclusiva tem o papel de estar acolhendo todos independentemente de suas limitações cognitivas ou físicas, tornando esse processo de ensino aprendizagem significativo e o âmbito escolar acolhedor para os mesmos. Para a Educação Inclusiva a deficiência não é algo visto como diferença e sim como diversidade, de forma que seja levado em consideração a equidade, fornecendo a cada aluno um atendimento educacional de acordo com suas dificuldades e limitações, fazendo com que possa ter acesso a determinada atividade que ocorre em sala de aula. O aluno com deficiência tem o direito de ter um profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE), para poder estar sendo auxiliando o aluno que necessita de uma Educação Especial no espaço escolar, ou seja, concordo 8 plenamente com o que está descrito na reportagem, pois as escolas e seus profissionais precisam estar preparados para receber a diversidade e saber lidar e trabalhar com ela de forma que haja o desenvolvimento, precisa-se também estar adequada diante do acesso aos espaços, mas na realidade nem todas estão preparadas, é preciso sempre estar revisando as leis e coloca-las em prática, investimento de políticas públicas e sempre trabalhar para o acesso escolar para com a diversidade. 4 – QUESTÕES EDUCACIONAIS NO MUNDO AUDIOVISUAL Filme “Por que Heloisa?” - Relacionando a realidade social e educacional A partir da representatividade do vídeo "Por que Heloísa?" podemos estar relacionando com a própria vivência no cotidiano tanto escolar como social, acaba que por muitas vezes as crianças acham diferente, pois é algo não muito comum, a partir do momento que muitas crianças com paralisia cerebral acabam não frequentando as escolas de ensino regular, por conta da falta de estrutura e suporte, o que é algo errado perante a Educação dita como Inclusiva e a preparação da escola que não ocorre, ao suporte a uma Educação para crianças com necessidades especiais. Nesse caso do filme é comparado com a realidade social também, pois apesar de ser muito falado e ter na constituição diversas leis de inclusão da pessoa com deficiência não só em espaços escolares, mas também em lugares frequentados socialmente, e no filme é possível identificar que isso não ocorre, pelo fato de muitos lugares não ter a estrutura para poder receber pessoas com deficiência, as ruas também, infelizmente essa é a realidade de vários lugares ainda que não se adequaram para a diversidade. Dessa forma é necessário que nós como seres humanos sociais possamos nos conscientizar e criar lugares de acesso para todos, independentemente de sua capacidade de mobilidade, todos tem o direito de poder conviver socialmente, a partir da equidade que tem que ser levada em consideração pois muito se fala em igualdade, mas pouco se prática, de modo que uma pessoa com deficiência física com a sua forma de locomoção limitada não tenha acesso a um banheiro por exemplo, isso precisa ser visto para poder trabalhar dentre melhorias, de maneira que todos possam 9 realmente ter acesso, tanto no âmbito social, quando em espaços escolares, por direito. 5 - ENTREVISTA COM PROFISSIONAL E RESPONSÁVEL POR DISCENTE 5.1 - ENTREVISTA COM PROFESSORA 1. Nome: Silvia Ruffino. 2. Idade do(a) entrevistado(a): 52 anos de idade. 3. Idade média dos alunos da turma com quem o(a) entrevistado(a) trabalha: 06 a 10 anos de idade. 4. Escola em que o(a) entrevistado(a) trabalha: Escola Estadual Alziro Barbosa Nascimento Professor. 5. Cidade em que fica a escola onde o(a) entrevistado(a) trabalha: Rio Grande da Serra - SP 6. Tempo de trabalho nessa etapa de ensino: 25 anos. I. Qual a sua formação? Você possui alguma especialização nessa área em que atua? Primeiramente iniciei com a minha Graduação, no entanto, sou formada em Pedagogia Licenciatura, e sim, tenho Pós-Graduação em Educação Especial também, o que ajudou muito no desenvolvimento e aperfeiçoamento do trabalho em sala de aula para os meus alunos com deficiência. II. Como funciona o atendimento ao aluno com deficiência na rede pública de ensino? Em alguns casos na rede pública estadual é possível contar com o auxílio de uma Auxiliar de Educação Especial (AEE) que os auxiliam. E nos horários oposto ao do ensino regular, tem um atendimento contínuo no processo de ensino aprendizagem. 10 III. Nas salas regulares existem professores especializados para um trabalho individualizado? Em caso de negativa, quem faz esse acompanhamento? Trabalham no colaborativo, vai para a sala de aula e trabalha com toda turma, quando é um aluno de grau leve de deficiência não necessita de um atendimento maior já um aluno de grau leve para moderado, tem uma auxiliar que pode ser um(a) estagiário(a) cursando Pedagogia e fica dentro da sala de aula e esse profissional ajuda a professora com aquele aluno, auxiliando-o nas atividades. IV. A criança deficiente precisa ter um laudo para atendimento ou somente uma avaliação interdisciplinar? É necessário ter o laudo para que o educando possa ter acesso ao suporte da Educação Especial, no caso de uma AEE, primeiramente são avaliados dezitens para que seja definido as necessidades do aluno, e posteriormente o laudo médico do aluno para que o atendimento em sala de recursos seja prestado. V. Explique como foi trabalhar com atendimento ao aluno com deficiência através das aulas remotas? As aulas a distância foram um pouco complicadas pelo fato de que não tinha mais aquele contato com o aluno, essa foi a maior dificuldade e desafio acredito para todos os professores com seus alunos. Através do atendimento no colaborativo, ajudando na adaptação das atividades, no contra turno, fazendo um plantão de dúvidas que auxiliam as mães, tem um grupo pelo app whatssapp, onde está a professora auxiliar do aluno a coordenadora e a mãe do aluno, lá discute-se dia, horário de plantão. Pelo meet o pai assiste a aula das salas regulares, quando não entram são atendidos no plantão de dúvidas, os alunos são participativos pois 90% deles tem acesso à internet. 5.2 - ENTREVISTA COM A MÃE DO ALUNO: 1. Nome (real ou fictício do(a) entrevistado(a): Cristiane. 2. Idade do(a) entrevistado(a): 32 anos de idade 11 3. Idade da criança por quem o(a) entrevistado(a) é responsável: 10 anos de idade. 4. Escola em que a criança estuda: Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Yvonne Zahir 5. Cidade em que fica a escola onde a criança estuda: Santo André - SP I. Pra você foi notório que seu filho possuía alguma deficiência desde a infância? Bom a princípio não pois como ele é TEA - Transtorno Espectro Autista e tem TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, nós acreditávamos que poderia fazer parte mesmo do desenvolvimento da criança, até porque ele tinha um atraso na fala, mas quando íamos ao pediatra só era dito que cada criança tinha seu tempo e sua particularidade no desenvolvimento, com isso, não foi algo que notamos de cara, pois não tínhamos o conhecimento e nem algum laudo, já que não era feito exames que comprovassem também. II. Como você enfrentou tudo isso? Teve dificuldades em lidar com o resultado? Até que aceitei bem, pois como estava sendo algo constante falado na creche, as professoras conversaram muito comigo, para fazer o encaminhamento através da rede municipal escolar para que ele passasse por avaliações para poder ter o laudo que seria algo concreto e dispor do suporte que a escola oferecia aos alunos com deficiência, para que desde a infância ele poderia estar acompanhando a turma. A maior dificuldade mesmo foi uma reeducação de nós mesmos em casa para com ele, pois ele começou a passar em fono, psicopedagoga e outros mais diferentes atendimentos para que fosse algo que fosse dentro do processo de educação, juntamente com a escola, foi muito importante e essencial nessa fase de desenvolvimento dele. III. Como foi para a escola e turma de sala a recepção, no caso de adequações e realização das atividades? Bom nesse quesito foi muito tranquilo, pois como as escolas tem um suporte da Educação Especial, conversamos antes de tudo com a gestão escolar e as APAEI, no caso quem acompanha o desenvolvimento dos alunos com deficiência e 12 auxilia trabalhando em conjunto com a professora de sala, geralmente também ele tem uma AEE, que acompanha nas atividades, para estar realizando incluindo-o dentro do processo de ensino aprendizagem juntamente com os demais alunos. IV. Ele tem algum atendimento especializado? Dentro da sala de aula ele conta com a AEE que o ajuda na realização de atividades, mas a professora da sala também faz parte desse acompanhamento preparando atividades dentro do contexto de forma que ele possa estar participando e aprendendo o mesmo conteúdo, a após as aulas que são no período da manhã ele frequenta a sala de recursos que também tem o ajudado muito nesse processo. V. Durante a pandemia as aulas a distância foi algo inevitável, como foi ou está sendo todo esse processo dentro desse período? Foi bem complicado, pois percebi que ele sentia muito a falta da rotina que tinha antes, pois sempre estava em convívio com professores, amigos e os demais profissionais que tinham muito afeto por ele, que por mais que ajudamos em casa não é a mesma coisa, pois no ambiente escolar tem todo um convívio e troca de experiências que faz total diferença nesse processo de aprendizagem. 6. PRÁTICAS EDUCACIONAIS Plano de aula Educação Infantil (Modalidade - Educação Especial) 1. Livro: O menino que via com as mãos - (Alexandre Azevedo) 2. Quais elementos da Educação Especial e da Inclusão serão trabalhados. Tema: Que cheiro tem? E qual a sensação? aguçando o olfato e o tato. Conteúdos Trabalhar a empatia nos alunos, respeito a diversidade, oralidade na hora de falar sobre suas sensações e experiências. 13 Objetivos Autoconhecimento e dinâmica, vivenciar a forma como o outro vê o mundo de uma forma diferente da sua. Metodologia Aplicada Contar História Livros: "O menino que via com as mãos" de Alexandre Azevedo" e "Tudo bem ser diferente" de Parr,Todd (para leitura final do processo do plano de aula); Roda de conversa. 3. Objetos que farão parte da experiência sensorial. Frutas (laranja, limão, banana, maracujá), pó de café, canela. Para aguçar o tato formas geométricas, slime/massinha de modelar, placas sensoriais (utilizando esponjas, licha, algodão, etc.). 4. Materiais a serem utilizados. Livros, vendas para tapar os olhos. 5. Competências e habilidades que a atividade oportuniza. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos. (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida 6. Tempo de duração da atividade. A atividade terá duração em média de até 3 dias de aulas, intercalando ler o livro e realização na prática. 7. Descrição detalhada da atividade. A atividade a seguir irá trabalhar a forma como as pessoas com deficiência visual enxergam o mundo da sua forma, e para vivenciar essa experiência vamos iniciar com um questionamento sobre a diversidade de pessoas que existem no 14 mundo, mesmo sendo iguais sobre os direitos somos diferentes e precisamos adequar os acessos de acordo com a particularidade de cada um, após essa conversa uma contação de história do livro "O menino que via com as mãos" de Alexandre Azevedo. Depois partiremos para a prática, na qual as crianças utilizarão vendas, onde a escola fornecerá algumas frutas quem tem odor familiar e forte, e outros utensílios como pó de café, canela, para que cada criança possa utilizar o olfato para identificar alimentos. Na parte sensorial que seria objetos em diversas formas e texturas para aguçar o tato. 8. O que se espera com a atividade. Para concluir a realização dessa atividade em sala, seria leitura do livro "Tudo bem ser diferente" Autor: Parr,Todd e uma roda de conversa para que os alunos pudessem expressar-se suas experiências vividas de forma espontânea e que possa ficar como um aprendizado enraizado, assim fazendo a diferença no processo de desenvolvimento. 7. RELAÇÕES DO APRENDER A modalidade de ensino da Educação Especial foi algo que foi criando visibilidade a partir de muito estudo referente a pessoa com deficiência, para estar a parte e verificando as necessidades individual de cada um, a inserção de alunos com deficiência na rede de ensino regular não foi algo repentino, foram criados muitos projetos e leis para que isso pudesse ocorrer e chegar onde estamos, em pleno século XXI. E mesmo após tanta luta, leis sancionadas, ainda existe muitos pontos que precisam ser melhorados em relação a acessibilidade, pois não é a pessoa com deficiência que precisa seadequar ao mundo e sim o âmbito social tem que ser adequado a essas pessoas de forma que o acesso seja para todos já que se trata de leis. Ao longo desse artigo discorrido foi possível relacioná-los com a vida e o cotidiano que estamos inseridos, infelizmente por mais que a lei esteja dizendo que o acesso é para todos não é o que vemos tanto no convívio social e até mesmo em reportagens que muitos locais ainda não estão preparado para receber a pessoa com deficiência, pois falta o suporte, tanto em lugares públicos como os locais privados também é necessário que esteja se adequando para fazer a inclusão ser algo que não 15 esteja só no papel, e sim com direito ao acesso a todos, promovendo reformas para as adequações necessárias. Referente a participação também dos alunos nas atividades escolares é algo de extrema importância no seu processo de ensino aprendizagem, de forma que vivenciando e compartilhando experiências com outras crianças que também estão em seu pleno processo de desenvolvimento, possam ter uma melhor evolução, ou seja, está mais que comprovado que a criança com deficiência tem que estar em uma instituição de ensino regular pois é algo que faz com que essa experiência na qual ela vivência no âmbito escolar juntamente com outras crianças que não tem deficiência se torne algo significativo no seu desenvolvimento motor, cognitivo, pessoal e até mesmo social e em seu processo de ensino aprendizagem. Portanto, a modalidade de ensino Educação Especial é sim algo que precisa ser visto novamente, suas leis, se realmente está ocorrendo essa inserção tanto no ambiente escolar quanto em outros ambientes de convívio social, tudo está tendo melhorias, as tecnologias avançando, então é sim necessário que a criança com deficiência tenha acesso a rede de ensino regular, tenha participação em atividades tanto dentro da sala de aula como na escola de modo geral e também tenha o devido suporte para a realização, nesse caso é necessário que as políticas públicas deem visibilidade a essa área principalmente da educação, para estar revendo o que precisa ser melhorado na prática.
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