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Teoria Geral da Constituição

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Direito Constitucional
Teoria Geral da Constituição
A Constituição Federal é uma norma jurídica suprema que cria o Estado e organiza os seus elementos constitutivos (povo, território, governo, soberania e finalidade), perfazendo sua lei fundamental.
	Conceito de Constituição:
	Sistema unitário e harmônico de normas jurídicas que cria o Estado, regulamentando a forma de Estado, a forma de governo, o sistema de governo, o regime de governo, o modo de aquisição e exercício do poder estatal, o estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação e os direitos e garantias fundamentais.
A Constituição é a lei fundamental do Estado!
	Doutrina: O que é Direito Constitucional?
	José Afonso da Silva
	Manoel Gonçalves Ferreira Filho
	Uadi Lammêgo Bulos
	
Direto Constitucional é “o ramo do Direito Público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado”.
	Direito Constitucional é “o conhecimento sistematizado da organização jurídica fundamental do Estado. Isto é, conhecimento sistematizado das regras jurídicas relativas à forma do Estado, à forma do governo, ao modo de aquisição, exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos e aos limites de sua ação”.
	Direito Constitucional “é a parcela da ordem jurídica que compreende a ordenação sistemática e racional de um conjunto de normas supremas encarregadas de organizar a estrutura do Estado e delimitar as relações de poder”.
Constituição formal X Constituição Material
Do ponto de vista material, o que define se uma norma tem caráter constitucional ou não é o seu conteúdo, neste sentido, não importa a forma pela qual essa norma foi introduzida no ordenamento jurídico. 
	Do ponto de vista Material:
	Será constitucional a norma que defina e trate das regras estruturais da sociedade, de seus alicerces fundamentais (formas de Estado, governo, seus órgãos etc.). 
Quanto ao critério formal, o que Carl Schmitt chamou de “lei constitucional”, o que define se uma norma é constitucional ou não é a forma como a norma foi introduzida no ordenamento jurídico. 
	Do ponto de vista Formal:
	São aquelas introduzidas pelo poder soberano, por meio de um processo legislativo mais dificultoso, diferenciado e mais solene que o processo legislativo de formação das demais normas do ordenamento.
	Material
	Formal
	Conteúdo da norma
	Forma de nascimento da norma
	CEBRASPE
	A Constituição pode ser compreendida como um corpo de normas jurídicas (regras e princípios), qualificado pelo seu conteúdo e por sua função, as quais, estando ou não corporificadas em um documento (ou conjunto de documentos), assumem uma posição diferenciada e privilegiada em relação às demais normas jurídicas.
	O conceito de constituição harmoniza e unifica normas criadoras da figura do Estado, regulamentando sua forma, seu sistema e seu regime de governo, a aquisição e o exercício de poder e os limites e direitos fundamentais.
	Em razão das diferentes acepções e dos sentidos que envolvem o termo Constituição, o seu conceito deve afastar-se de definições evidentemente minimalistas.
	A CF goza de supremacia tanto do ponto de vista material quanto do formal.
Sentidos de Constituição
Sentido Sociológico: 
Para Ferdinand Lassalle a Constituição real (ou material) representa o somatório dos fatores reais de poder que regem uma nação, quais sejam, os poderes econômicos, políticos, religiosos, militares etc.
	Autor:
	Ferdinand Lassalle
	Obra:
	A Essência da Constituição
	Constituição:
	Fundamentos sociológicos das Constituições: fatores reais de poder.
	Lassalle = Sentido Sociológico
A Constituição, segundo a conceituação de Lassalle, seria, então, a somatória dos fatores reais do poder dentro de uma sociedade.
Frases Poderosas:
	FGV
	Consoante a concepção sociológica, a constituição de um país consiste na soma dos fatores reais do poder que o regem, sendo, portanto, real e efetiva.
	No sentido sociológico, a CF reflete a somatória dos fatores reais do poder em uma sociedade.
	CESPE
	Para Lassalle, a Constituição escrita é mera folha de papel, não possuindo, portanto, força normativa, ou seja, não é capaz de condicionar a atuação do Estado.
Sentido Político:
Para Carl Schmitt a Constituição significa a decisão política fundamental, que é a decisão concreta sobre o modo e a forma de existência do Estado. 
	Autor:
	Carl Schmitt
	Obra:
	Teoria da Constituição
	Constituição:
	Decisão concreta sobre o modo e a forma de existência do Estado.
	Schmitt = Sentido Político
Constituição representa o resultado da vontade política fundamental do Poder Constituinte originário quanto aos temas ligados à estruturação do Estado, tais como forma de Estado, forma de Governo, sistema de Governo, regime de Governo, separação dos Poderes, Direitos e Garantias Fundamentais, Sistema Tributário, Organização dos Poderes etc.
Carl Schmitt distingue Constituição de lei constitucional. Para ele, a Constituição só se refere à decisão política fundamental (estrutura e órgãos do Estado, direitos individuais, vida democrática etc.) e as leis constitucionais seriam os demais dispositivos inseridos no texto do documento constitucional, mas não contêm matéria de decisão política fundamental.
 Na visão de Carl Schmitt, em razão de ser a Constituição produto de certa decisão política, ela seria, nesse sentido, a decisão política do titular do poder constituinte.
Constituição X Leis Constitucionais
	Constituição
	Leis Constitucionais
	É composta de normas que se destacariam pela enorme relevância política, pois dizem respeito à estrutura do Estado, aos direitos individuais, ao regime político etc
	São os demais dispositivos inseridos no texto do documento constitucional, mas não contêm matéria de decisão política fundamental.
	Teoria de Carl Schmitt
	Normas formalmente constitucionais = Leis constitucionais > são todas aquelas inseridas no texto constitucional independentemente do seu conteúdo
	Teoria de Carl Schmitt
Conceito de Constituição ideal
A Constituição ideal, segundo Carl Schmitt: 
1) deve ser estabelecida na forma escrita; 
2) deve contemplar a separação de poderes; 
3) deve garantir as liberdades públicas e os direitos individuais.
Frases Poderosas:
	FGV
	A concepção política de Constituição, elaborada por Carl Schmitt, compreende-a como o conjunto de normas que dizem respeito a uma decisão política fundamental, ou seja, a vontade manifestada pelo titular do poder constituinte.
	Para Carl Schmitt, Constituição é igual à decisão política fundamental.
	
	
	
Sentido Jurídico:
Hans Kelsen em sua obra A Teoria Pura do Direito, defende que a Constituição é um corpo de normas jurídicas fundamentais à estruturação do Estado, dotada de plena força normativa capaz de conduzir o processo político, servindo de fundamento de validade para a produção normativa subsequente.
	Autor:
	Hans Kelsen
	Obra:
	A Teoria Pura do Direito
	Constituição:
	Norma jurídica pura.
Para Hans Kelsen a Constituição é uma norma jurídica pura, sem qualquer conotação sociológica, política ou filosófica.
A Teoria Pura do Direito consiste em afastar a ciência jurídica de todo juízo de ordem moral, política, social ou filosófica.
Kelsen coloca a Constituição no ápice do sistema jurídico, acima de todas as demais leis.
	CEBRASPE
	No sentido jurídico, a constituição revela parâmetro de controle da constitucionalidade das normas que lhe são hierarquicamente inferiores.
	
	
	Sentido lógico-jurídico
	Sentido jurídico-positivo
	Constituição = norma fundamental hipotética (NFH), cuja função é servir de fundamento de validade da Constituição em sentido jurídico-positivo.
	Constituição = norma jurídica suprema, o fundamento de validade das demais normas do ordenamento jurídico.
	*Norma fundamental hipotética;
*Plano do suposto;
*Fundamento lógico transcendental da validade da Constituição jurídico-positiva.
	Paradigma de validade para toda a produção normativa subsequente.
*Norma posta, positivada;
*Norma positivada suprema.
	Hans Kelsen
Sentido Culturalista:
Parao autor J. H. Meirelles Teixeira o sentido culturalista engloba os sentidos sociológico, político e jurídico. Ele considera a Constituição como fruto de um fato cultural, produzida pelo homem, podendo, ao mesmo tempo, influenciar a vida em comunidade.
	Autor:
	J. H. Meirelles Teixeira
	Obra:
	Curso de direito constitucional
	Constituição:
	Constituição total ou integral, que consiste justamente na integração dos aspectos sociais, políticos, jurídicos e econômicos
Classificação da Constituição (Tipologia)
Quanto à origem:
· Outorgadas;
· Promulgadas;
· Cesaristas (ou bonapartistas);
· Pactuadas (ou dualistas).
Outorgada:
Outorgada é a Constituição imposta, de maneira unilateral, pelo agente revolucionário (grupo, ou governante), que NÃO recebeu do povo a legitimidade para em nome dele atuar. 
No Brasil, as Constituições outorgadas foram:
· Constituição de 1824 (Império), 
· Constituição de 1937 (Getúlio Vargas) 
· Constituição de 1967 (ditadura militar) 
As Constituições outorgadas são chamadas por alguns estudiosos de “Cartas Constitucionais”.
Promulgada:
Promulgada é aquela Constituição fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, para, em nome dele, atuar, nascendo, portanto, da deliberação da representação legítima popular. 
No Brasil, as Constituições promulgadas foram:
· Constituição de 1891 (primeira da República)
· Constituição de 1934 (inserindo a democracia social)
· Constituição de 1946 
· Constituição de 1988 (Constituição atual)
Cesarista:
Cesarista é a Constituição formada por plebiscito popular sobre um projeto elaborado por um Imperador ou um Ditador. A participação popular, nesses casos, não é democrática, pois visa apenas ratificar a vontade do detentor do poder. 
Neste modelo de Constituição a participação popular pode ocorrer não apenas por plebiscito como, também, na hipótese de ratificação, por referendo, já que este se caracteriza como instrumento de confirmação das decisões políticas e governamentais, ou seja, é tomada uma decisão que posteriormente será levada a referendo popular.
Pactuada:
Pactuada é a Constituição que surge através de um pacto, o poder constituinte originário se concentra nas mãos de mais de um titular, trata-se de modalidade anacrônica.
	Constituição:
	É o nomen juris que se dá à Lei Fundamental promulgada, democrática ou popular, que teve a sua origem em uma Assembleia Nacional Constituinte.
	Carta:
	É o nome reservado para aquela Constituição outorgada, imposta de maneira unilateral pelo agente revolucionário mediante ato arbitrário e ilegítimo.
Quanto à forma:
· Escritas (instrumental);
· Costumeiras (não escritas ou consuetudinárias).
Escrita:
Escrita é a Constituição formada por um conjunto de regras sistematizadas e organizadas em um único documento, estabelecendo as normas fundamentais de um Estado. 
Ex.: Constituição de 1988;
Costumeira:
Constituição costumeira é a formada por “textos” esparsos, reconhecidos pela sociedade como fundamentais, e baseia-se nos usos, costumes, jurisprudência, convenções. 
Ex.: Constituição da Inglaterra
	Obs.: No Direito brasileiro podemos encontrar textos escritos com natureza de Constituição, são os TRATADOS INTERNACIONAIS:
Nos termos do art. 5.º, § 3.º, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, terão força de EMENDA CONSTITUCIONAL. 
Neste sentido, a atual Constituição Federal não se resume a um único código.
	TRATADOS INTERNACIONAIS COM FORÇA DE EC
	Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007, promulgados pelo Decreto n. 6.949, de 25.08.2009 e incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro com o status de norma constitucional.
	Tratado de Marraqueche, que busca facilitar o acesso a obras publicadas às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades para ter acesso ao texto impresso, celebrado em 28.06.2013, e que entrou em vigor no plano internacional em setembro de 2016, a partir da adesão do Canadá, o 20.º Estado-parte, conforme determina o art. 18 do tratado. No Brasil o Tratado foi aprovado pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo n. 261/2015, tendo sido promulgado pelo Decreto presidencial n. 9.522, de 08.10.2018.
Quanto à extensão:
· Constituição sintética (concisa, breve, sumária, sucinta, básica) 
· Constituição analítica (ampla, extensa, larga, prolixa, longa, desenvolvida, volumosa, inchada).
Sintética:
Sintéticas são as Constituições enxutas, tratam apenas dos princípios fundamentais e estruturais do Estado. 
Ex.: Constituição americana, que está em vigor há mais de 200 anos (com emendas e interpretações feitas pela Suprema Corte).
Analítica:
Constituições analíticas são aquelas que abordam todos os assuntos que os representantes do povo entenderem como fundamentais.
Ex.: Constituição brasileira de 1988.
Quanto ao conteúdo:
· Material
· Forma
Material:
Materialmente constitucional será aquele texto que contiver as normas fundamentais e estruturais do Estado, a organização de seus órgãos, os direitos e garantias fundamentais. 
Ex.: Constituição do Império do Brasil, de 1824.
Formal:
Constituição formal é aquela Constituição que elege como critério o processo de sua formação, e não o conteúdo de suas normas. Qualquer regra nela contida terá o caráter de constitucional. 
Ex.: Constituição brasileira de 1988.
Quanto ao modo de elaboração:
· Dogmática
· Histórica
Dogmática:
Constituições Dogmáticas serão sempre escritas e elaboradas por uma Assembleia Constituinte e partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios, de ideologias bem declaradas, de dogmas políticos. 
Ex.: Constituição brasileira de 1988.
Histórica:
As Constituições Históricas são constituídas através de um lento e contínuo processo de formação, ao longo do tempo, reunindo a história e as tradições de um povo. 
Ex.: Constituição inglesa.
Quanto à alterabilidade:
· Constituição rígida
· Constituição flexível (também chamadas de plásticas) 
· Constituição semirrígida (ou semiflexível)
· Constituição super-rígida
Rígida:
Rígidas são aquelas Constituições que exigem um processo legislativo mais árduo, mais solene, mais dificultoso para a sua alteração do que o processo de alteração das normas não constitucionais.
Fora a Constituição de 1824 (considerada semirrígida), todas as Constituições brasileiras foram consideradas como rígidas, inclusive a de 1988.
Flexível:
Flexíveis são aquelas Constituições que não possuem um processo legislativo de alteração mais dificultoso do que o processo legislativo de alteração das normas infraconstitucionais. Neste modelo a dificuldade em alterar a Constituição é a mesma encontrada para alterar uma lei que não é constitucional.
Semiflexível:
As Constituições Semiflexíveis ou semirrígidas são aquelas tanto rígidas como flexíveis, onde algumas matérias exigem um processo de alteração mais dificultoso do que o exigido para alteração das leis infraconstitucionais, enquanto outras não. 
Ex.: Constituição Imperial de 1824.
Super-rígida:
A Constituição super-rígida exige um processo legislativo diferenciado para alteração de suas normas e também apresenta matéria imutável, ou seja, dispositivos que não poderão ser alterados.
Ex.: Constituição brasileira de 1988 (cláusulas pétreas, art. 60, § 4.º).
Quanto à sistemática:
Segundo Pinto Ferreira:
· Reduzida
· Variada
Segundo Paulo Bonavides:
· Codificada
· Legal
Reduzida:
Constituições reduzidas seriam aquelas que se materializariam em um só código básico e sistemático.
Variada:
Constituições variadas são aquelas que se distribuiriam em vários textos e documentos esparsos, sendo formadas por várias leis constitucionais.
Codificada:
O conceito de Constituição Codificada corresponde ao de Constituição Reduzida, são aquelas que se acham contidas inteiramente num só texto, com os seus princípios e disposições sistematicamente ordenadose articulados em títulos, capítulos e seções, formando em geral um único corpo de lei.
Legal
Constituição legal assemelha-se ao conceito da Constituição Variada, elas são escritas e se apresentam esparsas ou fragmentadas em vários textos.
Quanto à dogmática:
· Ortodoxa
· Eclética
Ortodoxa:
Constituição ortodoxa é aquela formada por uma só ideologia,
Ex.: Constituição soviética de 1977 e as Constituições da China marxista.
Eclética:
É a Constituição formada por ideologias conciliatórias.
Ex.: Constituição brasileira de 1988 e Constituição da Índia de 1949.
Quanto à correspondência com a realidade:
· Normativas
· Nominativas
· Semânticas
Normativas:
Constituições normativas são aquelas em que o processo de poder está de tal forma disciplinado que as relações políticas e os agentes do poder subordinam-se às determinações do seu conteúdo e do seu controle procedimental. 
Nominalistas:
As Constituições nominalistas contêm disposições de limitação e controle de dominação política, sem ressonância na sistemática de processo real de poder, e com insuficiente concretização constitucional. 
Semânticas:
Constituições semânticas são simples reflexos da realidade política, servindo como mero instrumento dos donos do poder e das elites políticas, sem limitação do seu conteúdo.
Quanto ao sistema:
· Principiológica
· Preceitual
Principiológica:
Neste modelo predominam os princípios identificados como normas constitucionais providas de alto grau de abstração, consagradores de valores.
Preceitual:
Na Constituição preceitual prevalecem as regras individualizadas como normas constitucionais revestidas de pouco grau de abstração, consideradas como concretizadoras de princípios.
Quanto à função:
· Provisória
· Definitiva
Provisória:
Constituição provisória corresponde ao conjunto de normas com a dupla finalidade de definição do regime de elaboração e aprovação da Constituição formal e de estruturação do poder político no interregno constitucional, a que se acrescenta a função de eliminação ou erradicação de resquícios do antigo regime. 
Definitiva:
Constituição definitiva, ou de duração indefinida para o futuro, é a aquela que pretende ser a Constituição produto final do processo constituinte.
Quanto à origem de decretação:
· Heterônomas
· Autônomas
Heterônomas: 
São as Constituições que foram decretadas de fora do Estado por outro (ou outros) Estado(s) ou por organizações internacionais.
Autônomas:
São Constituições elaboradas e decretadas dentro do próprio Estado que irão reger.
Esquema:
	Quanto à origem: 
	· Outorgada, 
· Promulgada, 
· Cesarista (bonapartista) ou 
· Pactuada (dualista);
	Quanto à forma:
	· Escrita (instrumental) ou 
· Costumeira (consuetudinária, não escrita);
	Quanto à extensão:
	· Sintética (concisa, breve, sumária, sucinta, básica) 
· Analítica (ampla, extensa, larga, prolixa, longa, desenvolvida, volumosa, inchada);
	Quanto ao conteúdo:
	· Formal 
· Material
	Quanto ao modo de elaboração:
	· Dogmática (sistemática) 
· Histórica;
	Quanto à alterabilidade: 
	· Rígida, 
· Flexível, 
· Semirrígida (semiflexível), 
· Fixa (silenciosa), 
· Transitoriamente flexível, 
· Imutável (permanente, granítica, intocável), 
· Super-rígida;
	Quanto à sistemática:
	· Reduzida (unitária) 
· Variada
	Quanto à dogmática:
	· Ortodoxa
· Eclética 
	Quanto à correspondência com a realidade:
	· Normativa (pretende ser), 
· Nominalista 
· Semântica
	Quanto ao sistema:
	· Principiológica
· Preceitual
	Quanto à função:
	· Constituição provisória
· Constituição definitiva
	Quanto à origem de sua decretação:
	· Heterônoma 
· Autônoma 
· Outros conceitos sobre Constituição:
Manoel Gonçalves Ferreira Filho:
	Constituição Garantia:
	Busca garantir a liberdade, limitando o poder.
	Constituição Balanço:
	Reflete um degrau de evolução socialista.
	Constituição Dirigente:
	Estabelece um projeto de Estado.
André Ramos Tavares
	Constituição Liberais:
	Surgem com o triunfo da ideologia burguesa, com os ideais do liberalismo. 
· Não intervenção do Estado;
· Proteção das liberdades públicas;
Constituições negativas (absenteísmo estatal).
	Constituição Sociais:
	Refletem um momento de necessidade da atuação estatal, consagrando a igualdade substancial, bem como os direitos sociais.
· Atuação positiva do Estado;
· Classificação da Constituição Federal de 1988
Promulgada, escrita, analítica, formal, dogmática, rígida, reduzida, eclética, normativa, principiológica, definitiva (ou de duração indefinida para o futuro), autônoma (autoconstituição ou “homoconstituição”), garantia, dirigente, social e expansiva.

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