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unid 2 - COMPOSIÇÃO VISUAL


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04/10/2021 12:01 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738193_1&PA… 1/34
LINGUAGEM VISUALLINGUAGEM VISUAL
COMPOSIÇÃO VISUALCOMPOSIÇÃO VISUAL
Autor: Me. Eva Lacerda
Revisor: Aly David
INICIAR
04/10/2021 12:01 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738193_1&PA… 2/34
introduçãoIntrodução
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) aos estudos da Unidade II. Nesta
unidade, você vai aprofundar seus conhecimentos sobre os elementos
básicos visuais. Para isso, vamos apresentar um panorama das principais
teorias que abordam os estudos dos elementos da linguagem visual e seus
elementos básicos. Você vai conhecer especialmente os estudos sobre a
noção de composição e como este conceito vem sendo entendido, estudado
e explorado teoricamente no campo das artes visuais e design. Ainda nesta
Unidade vamos explorar as noções de harmonia e equilíbrio, estabelecendo
relações entre os elementos básicos da linguagem visual e as possibilidades
compositivas a partir da perspectiva teórica de diferentes autores.
04/10/2021 12:01 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738193_1&PA… 3/34
Visto que a informação visual pode ser entendida como uma linguagem,
considerando o sentido amplo do termo voltado para a funcionalidade
comunicativa, podemos entender que as “palavras”, “sílabas” e “letras” são
seus elementos básicos. Ou seja, é possível organizar, ordenar e combinar os
seus elementos para que estes formem um “texto” que, no caso da
linguagem visual, é a composição total, o todo global e uni�cado que
comunica a mensagem visual. É relevante ressaltar que, apesar da
comparação com as letras, sílabas e palavras, os elementos básicos da
linguagem visual não são rigidamente estruturados por um conjunto de
regras como na linguagem verbal, mas é possível estabelecer alguns
princípios gerais sobre estes elementos.
Vamos começar discutindo os elementos mais primários e fundamentais da
linguagem visual. Os estudos que abordaram o tema dos elementos básicos
da linguagem visual surgiram em áreas como as artes visuais, comunicação,
design e psicologia. Dentre estes, o trabalho teórico do artista Wassily
Kandinsky (1866–1944) trouxe noções fundamentais para pensar os
Elementos BásicosElementos Básicos
da Linguagemda Linguagem
VisualVisual
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elementos básicos da imagem em sua obra Ponto, linha e plano (1970). O
pintor abstracionista russo, vinculado ao movimento da Bauhaus, elaborou
um estudo aprofundado sobre os elementos. No subtópico a seguir, vamos
conhecer alguns destes princípios considerando a perspectiva teórica de
Kandinsky (1970).
Ponto
Para Kandinsky (1970), o ponto equivale a zero, é o elemento mais conciso.
Não à toa, na linguagem escrita, o ponto representa o silêncio, a interrupção,
o negativo. Na arte, o ponto é resultante do primeiro encontro entre o pincel
e a tela, o lápis e o papel, a goiva e a madeira. O ponto é a forma mais
reduzida, a retenção máxima dos elementos imagéticos. Contudo, o ponto
pode ter variação de dimensões, então qual seria a diferença entre ponto e
forma? Para responder a essa questão, Kandinsky (1970) destaca duas
condições: a relação entre o ponto e a superfície na qual está inserido; a
relação entre o ponto e as demais formas da imagem. Observe a Figura 2.1.
Na �gura, podemos observar como a dimensão e a relação entre os
elementos pode alterar aquilo que de�nimos como ponto ou como forma.
Na imagem da esquerda, podemos considerar um ponto, visto que a
Figura 2.1 - A de�nição relacional do ponto
Fonte: Kandinsky (1970, p. 4).
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superfície está vazia, contudo, se na mesma imagem for acrescentada uma
linha �na temos então uma forma circular.
Assim, hoje, só podemos de�nir e avaliar intuitivamente os limites
extremos do ponto. A aproximação desses limites extremos, até
mesmo a transposição desses limites, o momento preciso em que o
ponto, enquanto tal, começa a desaparecer para dar lugar a uma
superfície nascente, é um meio em direção ao objetivo (KANDINSKY,
1970, p. 39).
Assim, a de�nição de ponto depende da composição da superfície. Além
disso, a forma exterior do ponto de�ne seu formato interior.
Recorrentemente pensamos no ponto como a representação de um círculo
pequeno, mas mesmo seu formato é relativo: ele pode ser quadrado,
triangular, circular, com serrilhas e irregular. Seu formato é ilimitado.
Observe alguns exemplos de formas de pontos na Figura 2.2.
Dessa forma, o ponto pode variar em dimensões e forma, contudo, algumas
noções permanecem invariáveis como a sua coloração monocromática, que,
parte do princípio do caráter fundamental do ponto como elemento
simpli�cado e conciso. Contudo, apesar de entendermos o ponto como o
elemento mais fundamental, básico e simples da composição, vimos até
aqui como mesmo ele pode ser complexo e com intermináveis variações. A
Figura 2.2 - Exemplos de formas de pontos
Fonte: Kandinsky (1970, p. 40).
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noção de um elemento básico, simples e absoluto não existe, porque mesmo
o elemento mais fundamental pode ser relativo e variável.
Linha
A linha pode ser de�nida como o ponto em movimento. “Nasceu do
movimento, e isto pelo aniquilamento da imobilidade suprema do ponto”
(KANDINSKY, 1970, p.61). Sendo assim, se o ponto é o elemento primário da
linguagem visual, a linha é o elemento secundário. O autor discute o
movimento das linhas como quentes e frios, que remetem à estabilidade e à
tensão, já que, para ele, a linha é resultante de uma tensão que a coloca em
movimento em uma determinada direção.  
Kandinsky (1970) destaca três tipos de linhas retas: as linhas horizontais,
verticais e diagonais. Na concepção do autor, a linha mais simples é a linha
horizontal, que corresponde a uma linha base que remete à superfície em
repouso, ao deitar ou morrer, por isso, é atribuída a ela a noção de frio e
plano que corresponde à “forma mais concisa da in�nidade de
possibilidades dos movimentos frios” (KANDINSKY, 1970, p. 62).
Por outro lado, a linha vertical se opõe à horizontal, delimitando a noção de
altura, que em oposição ao frio da linha horizontal, é a posição concisa dos
movimentos quentes. Podemos considerar as linhas horizontais e verticais
com o mesmo valor de oposição entre o preto e o branco, as chamadas não
cores; o autor as descreve como “cores silenciosas” assim como as linhas
verticais e horizontais que carregam em si uma neutralidade estática.  
O último tipo de linhas retas é a diagonal, pode ser entendida como um
movimento em direção à união do quente e frio, do vertical e horizontal,
podendo apresentar uma in�nidade de variações com relação a sua
inclinação que se aproximam ou do quente ou do frio, e que alteram a sua
ressonância.
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Plano
Kandinsky (1970) de�ne como plano a superfície base material que comporta
a obra. O autor de�ne como P.O. (plano original), como um suporte
delimitado por linhas horizontais e verticais que é autônomo no espaço onde
está inserido. É relevante considerar que o P.O. é composto por dois
elementos frios e quentes que podem resultar em uma sonoridade serena
quando há equilíbrio entre os dois elementos, ou em uma predominância de
um sobre o outro conforme varia a altura e largura do plano.Isto faz com
que a composição produzida no P.O. já seja criada em um espaço em que já
predominam valores quentes ou frios.
O que interessa não é só a natureza dos diversos elementos mas
também, a própria natureza do P.O. que tem uma importância
capital e que deve ser considerada como um factor independente
das forças do artista (KANDINSKY, 1970, p. 114).
Dessa forma, o formato do plano original é in�uência da composição interior
e também é um elemento fundamental da linguagem visual.
praticarVamos Praticar
Os elementos primários da linguagem visual, na perspectiva de Kandinsky (1970),
são o ponto a linha e o plano. Para o autor, mesmo que estes elementos possam
ser entendidos como básicos, eles possuem um alto grau de complexidade,
considerando a in�nidade de suas variações, relações e possibilidades.
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Considerando os estudos de Kandinsky (1970), assinale a alternativa correta sobre
esses elementos.
KANDINSKY, Wassily. Ponto, Linha e Plano. Tradução de: José Eduardo Rodil.
Lisboa: Edições 70, 1970.
a) O ponto pode ser de�nido como o menor elemento da imagem, apesar
de suas dimensões serem relativas, seu formato circular é invariável.
b) A linha pode ser considerada o elemento secundário, sendo de�nida
como um ponto em movimento que agrega, além da tensão, direção e
movimento.
c) Kandinsky chama de P.O. a composição produzida pela ordenação de
uma ou mais linhas que pode ter predominância quente ou fria.
d) As linhas horizontais estão vinculadas à ideia de quente, uma vez que sua
ressonância tem sentido enérgico e ativo em oposição à linha vertical.
e) O plano original tem como fundamento básico a neutralidade, assim, sua
superfície, geralmente branca, não in�uencia a composição do artista.
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Vimos até aqui como o ponto, a linha e o plano expressam apresentam
sonoridades que remetem a tensão, movimento, concisão, silêncio ou
expansão. Neste tópico, vamos tratar sobre a noção geral de composição, ou
seja, a ordenação desses fundamentos básicos, com objetivo de elaborar
uma composição que, por sua vez, comunica uma mensagem visual. Antes
de nos aprofundarmos nos autores que discutem o tema da composição,
vamos re�etir brevemente sobre esse termo. O sentido da palavra
composição está vinculado à ideia de “forma pela qual os componentes se
organizam em um todo” (MICHAELIS, 2020, on-line) ou ainda, “ação de
compor um todo”. Nesse sentido, a noção de composição envolve a
manipulação das partes para a formação de um total uni�cado.
Já vimos que a noção de composição, de junção das partes é fundamental
para pensar uma sintaxe da linguagem visual, uma vez que, de acordo com
os estudos da Gestalt voltados para a percepção visual, o processo de ver é
relacional, ou seja, não vemos os elementos separadamente mas sim uma
relação dos elementos básicos com o todo. Assim, aprofundar os estudos
sobre composição é entender como funciona a percepção visual, para assim,
ComposiçãoComposição
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compreender como manejar os elementos primários de forma a construir
uma composição que comunique a mensagem visual desejada. Nesse
sentido, nos debruçamos agora a discutir alguns princípios básicos da
percepção da organização. No subtópico a seguir, discorremos sobre uma
das forças que regem a ordenação.  
Segregação e Uni�icação
Um dos princípios fundamentais para pensar a composição e a percepção
visual da organização está no fator da segregação e uni�cação. Essas forças
estão vinculadas a uma igualdade ou desigualdade de estímulos. Esse
princípio parte da premissa de que a percepção de unidades está vinculada à
percepção de descontinuidades, ou seja, de contrastes que sinalizam a
separação de objetos, isso ocorre porque onde há uma homogeneidade de
estímulos, não é possível perceber objetos distintos. Por exemplo, imagine
uma situação de forte neblina, a falta de contraste causada pelo branco
homogêneo da neblina faz com que os demais objetos sejam imperceptíveis,
não sendo possível a identi�cação de unidades. O oposto é válido para
de�nir as unidades em uma composição, o contraste reforça a percepção de
objetos por meio de sua oposição, da sua descontinuidade em relação ao
outro. Um ponto preto em um fundo branco pode ser entendido como uma
unidade desvinculada do fundo devido ao contraste de estímulo, quanto
menor o contraste, mais perceptível é a unidade, de modo que se o contraste
for nulo, não será possível percebê-la. Observe o exemplo da Figura 2.3.
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Outro fator que pode mover a percepção em direção ao entendimento de
uma unidade é o fechamento da forma. Isto é, um contorno fechado, que faz
com que o cérebro perceba enquanto objeto completo e diferenciado do
fundo. Observe o exemplo na imagem a seguir.
No exemplo é possível observar que o fechamento do contorno da imagem é
capaz de produzir uma percepção de unidade uma vez que o objeto se
diferencia do plano original. Na �gura da esquerda, apesar dos espaços
vazados, a �gura é percebida como uma unidade, devido à tendência
cerebral de estabelecer ligações para visualizar uma �gura fechada, uma
unidade.
Figura 2.3 - Percepção das unidades por contraste
Fonte: Gomes (2009, p. 21).
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Princípio da Continuação
É preciso considerar ainda a premissa de que existe uma tendência de
perceber intervalos curtos como um todo, estabelecendo vínculos entre as
partes. Há uma tendência de perceber a continuação como norma. O
princípio da continuação se aplica a �guras bidimensionais e
tridimensionais. Parte da ideia de que a visão do objeto tridimensional deriva
da experiência humana com a perspectiva da visão, mas o princípio da
continuidade pode levar o olhar a perceber um objeto como bidimensional
ou tridimensional. Vamos analisar a imagem a seguir.
A �gura apresenta três cubos, contudo a �gura da direita é percebida como
um objeto bidimensional por causa da continuidade das linhas diagonais. A
�gura do centro pode ser percebida de maneira dúbia, ou seja, como
tridimensional ou bidimensional. Por �m, a �gura da direita é percebida mais
facilmente como objeto tridimensional, uma vez que a ordenação das linhas
não permite uma continuidade visual.
Proximidade e Semelhança
Figura 2.5 - Percepção das formas tridimensionais e o princípio da
continuidade
Fonte: Gomes (2009, p. 22).
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Essa premissa se baseia na ideia de que elementos ópticos, quando
ordenados de maneira próxima uns dos outros, tendem a ser percebidos
como unidades. Quanto mais próximos estiverem, mais será reforçada a
percepção de unidade. Observe a �gura a seguir.
É possível perceber que o agrupamento dos pontos faz com que pareçam
uma unidade. O espaço maior, acrescentado entre cada agrupamento reforça
a sensação de estarmos diante de quatro unidades, uma vez que estabelece
um padrão. Além disso, isso ocorre devido à semelhança nas formas e cores
dos pontos agrupados, facilitando a compreensão deles como uma forma
única. O fator da semelhança é ainda mais relevante que o espaçamento
para que haja a compreensão de unidade. Observe a �gura:
Figura 2.6 - Percepção da unidade por proximidade
Fonte: Gomes (2009, p. 23).Figura 2.7 - Percepção da unidade por semelhança
Fonte: Gomes (2009, p. 24).
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A imagem é um exemplo claro da hierarquia dos princípios: como as duas
�guras não apresentam semelhança, ainda que estejam dispostas de
maneira próxima uma da outra, não é possível perceber uma unidade.
praticarVamos Praticar
O estudo da composição está atrelado aos princípios da percepção visual. A teoria
da Gestalt, por meio de uma série de experimentos, buscou estabelecer alguns
fatores e princípios gerais que regem a percepção da ordenação e organização das
composições.
GOMES, João Filho. Gestalt do objeto: Sistema de leitura visual da forma. 9. ed.
São Paulo: Escrituras, 2009.
Com base nisso, assinale a alternativa correta.
a) A percepção das unidades se dá exclusivamente pela aproximação dos
elementos, considerando que o olhar agrupa objetos próximos.
b) Com relação à percepção de unidades, o princípio da semelhança dos
objetos ópticos se sobressai ao princípio da proximidade espacial.
c) A percepção de objetos tridimensionais acontece sempre que houver o
uso de linhas diagonais uma vez que elas remetem a profundidade.
d) O reconhecimento de unidades está vinculado com a coloração dos
objetos, já que só percebemos unidades quando há diferentes matizes.
e) A noção de reconhecimento de unidades considera dois princípios,
contraste, preenchimento e espaçamento entre as formas.
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O conceito de harmonia está vinculado com a noção de uma boa
organização dos elementos formais no plano original de maneira bem
ordenada. Quando dizemos que uma composição é harmônica, estamos
a�rmando que ela possui uma organização que provoca uma sensação
agradável, seja pela simetria, pela continuidade, pela boa distribuição
espacial. O termo harmonia é utilizado na língua para descrever a ausência
de con�itos, a paz e etc. Assim, esta palavra quando utilizada para de�nir
uma característica de uma composição visual também pode ser entendida
como organização que não possui elementos con�itantes entre si, mas sim
uma disposição prazerosa à visão.  
A partir dos estudos de algumas leis fundamentais da percepção visual da
Gestalt, observamos que o nosso olhar tende a perceber a imagem
considerando alguns princípios como, por exemplo, o da continuidade.
Quando nos deparamos com imagens que se contrapõem a esses princípios,
podemos ter a sensação de uma falta de harmonia da composição.
HarmoniaHarmonia
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Podemos considerar então que a “[...] harmonia é em síntese, o resultado de
uma perfeita articulação na integração e coerência formal das unidades ou
partes daquilo que é apresentado, daquilo que é visto” (GOMES, 2009, p. 51).
Observe o exemplo da Figura 2.8.
Nessa imagem, podemos observar que o monumento arquitetônico foi
construído considerando princípios de simetria, regularidade, continuidade,
semelhança e ordenação, o que causa uma sensação harmônica que é
visualmente prazerosa para o espectador.  Dessa forma, podemos observar
que o resultado visualmente harmônico pode ser conquistado considerando
uma série de princípios, vamos conhecer alguns deles.
Ordem
A harmonia resultante do princípio da ordem está vinculada à forma como os
elementos e partes formam uma composição com uma ordenação
identi�cável. Assim, a ordenação está relacionada com o reconhecimento de
regularidades e conformidade das partes com o todo na disposição dos
elementos da imagem.
Obtém-se ordem pela presença de relações ordenadas naquilo que
é visto ou, ainda, por compatibilidade de linguagens formais. Ou
Figura 2.8 - Arco do triunfo - Paris - França
Fonte: Herryway / Pixabay.
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seja, quando não existe alterações ou con�itos formais no padrão
ou no estilo do objeto (GOMES, 2009, p. 52).
Considerando essa de�nição, podemos entender que o conceito de
harmonia pela ordem designa a ausência de variações ou de
desuniformidade na relação dos elementos com a organização. Vamos
analisar um exemplo? Observe a Figura 2.9.
A bandeira do Brasil é um bom exemplo de harmonia pela ordenação. Nela
observamos que os elementos principais como o losango e o círculo azul
estão alinhados e centralizados na composição da imagem, seguindo assim
um padrão de ordenação identi�cável ao espectador que causa uma
sensação agradável.
Figura 2.9 - Bandeira do Brasil
Fonte: Rawpixel / Freepik.
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Regularidade
Apesar do princípio da harmonia pela regularidade estar relacionado ao
ordenamento de elementos, este se diferencia do primeiro por centralizar-se
na regularidade contínua e repetição de um padrão. Nesse sentido, a
repetição uniforme de uma ordenação causa uma sensação de harmonia ao
reflitaRe�ita
Se a harmonia visual pode ser
conseguida a partir da ordenação dos
elementos visuais ou pela
continuidade, o oposto também é
possível. Nesse sentido, a desarmonia
acontece pela desordem, pela não
uniformidade e pelas irregularidades
e desnivelamentos, causando uma
sensação desagradável ao olhar.
Contudo, ela também comunica uma
mensagem visual, a�nal, será que
toda imagem deve ter o objetivo de
comunicar harmonia e prazer visual,
ou ela também pode comunicar
caos?
Fonte: Gomes (2009).
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oferecer uma composição homogênea que causa uma sensação agradável
de estabilidade e ausência de elementos con�ituosos na composição.
Analise a Figura 2.10.
A imagem da Figura 2.10 é um bom exemplo de aplicação do princípio da
harmonia por regularidade. Os tijolos da parede formam um padrão de
forma que todos elementos da imagem se organizam e causam uma
sensação agradável ao olhar devido a sua uniformidade pela regularidade
dos estímulos na ordenação dos elementos. Observe na Figura 2.11, mais um
exemplo de aplicação do princípio da regularidade.
Figura 2.10 - Padronização em parede de tijolos
Fonte: Rawpixel / Freepik.
Figura 2.11 - Princípio da regularidade em fotogra�a de arquitetura
Fonte: Lothar Reiter / 123RF.
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Nessa fotogra�a da arquitetura, a repetição e regularidade possibilita uma
composição harmônica em que não há elementos con�itantes. O fotógrafo
privilegiou um ângulo que enfatiza uma repetição uniforme de elementos na
composição total.
praticarVamos Praticar
O conceito de harmonia está relacionado à organização dos elementos na
composição. A teoria da Gestalt estabelece dois princípios fundamentais de
percepção visual que regem a ordenação dos elementos nas imagens que levam à
harmonia visual. Diante disso, assinale a alternativa correta.
a) A harmonia da imagem tem relação com o princípio de proximidade dos
elementos.
b) Somente composições com repetição de elementos podem ser
consideradas harmônicas.
c) O princípio da harmonia vinculado à ordenação tem a ver com a repetição
dos elementos.
d) O princípio da regularidade corresponde à uniformização pela repetição
e padronização.
e) Elementosnão geométricos não podem ser ordenados pelo princípio da
padronização.
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Já vimos como a linguagem visual e disposição dos elementos no espaço
podem causar sensações de ordenação e de harmonia a partir de sua
disposição. Vimos como os elementos básicos da linguagem visual e a forma
como são dispostos na composição podem ser percebidos como quentes e
frios, provocando sensações de tensão, movimento ou estaticidade. A
de�nição de equilíbrio na física está relacionada com forças “[...] agindo
sobre um corpo, se compensam mutuamente. Ele é conseguido, de uma
maneira mais simples, por meio de duas forças de igual resistência que
puxam em direções opostas” (GOMES, 2009, p. 57). Essa de�nição também
pode ser aplicada na composição visual, já que os estímulos visuais da
imagem podem ser organizados de forma a compensar e equilibrar tensões
visuais.
Na linguagem visual, a teoria da Gestalt considera o equilíbrio como uma
ordenação na qual os elementos como direção, localização, coloração etc.
são dispostos de maneira que parecem congelar a ação. Ou seja, os
elementos que tensionam e causam a sensação de movimento são
EquilíbrioEquilíbrio
04/10/2021 12:01 Ead.br
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organizados de modo a compensar uns aos outros, anulando mutuamente
as ações e causando a sensação de estaticidade.
Nos tópicos seguintes, você vai conhecer as especi�cidades e
particularidades de tipos de equilíbrio por meio dos princípios de peso,
direção e simetria.
Princípios do Peso e da Direção
saibamaisSaiba mais
Em sua obra Arte e percepção visual, Rudolf
Arnheim discute, a partir da teoria da
Gestalt, o conceito de equilíbrio analisando
os fundamentos básicos do conceito a partir
da análise de exemplos ilustrados. O
capítulo “equilíbrio” traz exemplos relevantes
para compreender o conceito de equilíbrio e
suas possibilidades dentro da linguagem
visual.
Você pode acessar esse conteúdo no link a
seguir.
Fonte: Arnheim (2005).
ACESSAR
https://monoskop.org/images/9/92/Arnheim_Rudolf_Arte_e_percepcao_visual.pdf
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Para entender os princípios do equilíbrio na linguagem visual, é preciso levar
em conta dois conceitos: peso e força. A noção de peso está fortemente
vinculada à posição que o elemento ocupa na composição. Dentro da teoria
da Gestalt, a premissa que sustenta a noção de peso na composição
compreende que os objetos que se localizam distantes dos eixos centrais
verticais e horizontais do P.O são objetos que sustentam pouco peso, e os
objetos centralizados nos eixos verticais e horizontais da composição
ocupam uma posição de força e, com isso, podem sustentar mais peso.  
Princípios de Simetria
Outro princípio do equilíbrio que pode servir como compensação de forças é
a simetria. A simetria pode acontecer considerando os demais eixos, vertical,
horizontal ou diagonais. Consideramos simétrica as composições que
possuem elementos iguais ou altamente semelhantes em ambos os lados
dos eixos. Esse tipo de composição favorece a estaticidade da imagem. Na
Figura 2.12 é possível observar um exemplo de aplicação do princípio da
simetria na fotogra�a.
A Figura 2.12 mostra como a simetria é aplicada em torno do eixo central
vertical da imagem, de modo que os dois lados sejam semelhantes, trazendo
Figura 2.12 - Fotogra�a de templo em Pequim
Fonte: Jplenio / Pixabay.
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ao olhar uma sensação estática. A estaticidade e monotonia da simetria é
ligeiramente quebrada por meio da perspectiva da imagem.
praticarVamos Praticar
Nesta Unidade você pode perceber como a percepção visual das imagens acontece
considerando alguns princípios fundamentais e como isso pode ser considerado
na criação de composições imagéticas. Com base nisso, observe a imagem da obra
do artista Piero Della Francesca, intitulada Ressurreição (1460), e leia o texto sobre
ela.
Observe como o Piero Della Francesca, ao representar a ressurreição de Jesus,
utilizou a estratégia de compensação de pesos para conseguir um equilíbrio
imagético. O artista localiza a �gura de Jesus alinhada ao eixo central da imagem,
ao passo que organiza os demais personagens de maneira a equilibrar os pesos
visuais de ambos os lados do eixo central. Perceba que, apesar de os personagens
Figura: Ressurreição (1460) - Piero Della Francesca
Fonte: Wikiart
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apresentarem posições distintas, o grupo forma um triângulo. É notável que o
artista buscou distribuir estímulos visuais em ambos os lados do eixo vertical. É
possível perceber isso quando observamos como ele dispõe as cores vibrantes das
vestimentas dos soldados em cada lado e como compensa as os pesos da
paisagem colocando árvores de ambos os lados.  
Agora é sua vez! Pesquise uma obra que apresente a estratégia do equilíbrio por
peso e direção. Observe e analise de que forma o/a artista que você pesquisou
compensa os pesos visuais na composição e re�ita sobre qual o efeito do uso
desta estratégia compositiva.
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indicações
Material
Complementar
L I VRO
Ponto Linha Plano
Editora: Edições 70
Autor: Wassily Kandinsky
ISBN : 97244128579
Comentário: O livro é uma obra teórica do artista
plástico e também professor da Bauhaus Kandinsky,
que aborda os elementos básicos da linguagem visual,
discorrendo sobre suas características fundamentais
na composição de imagens.
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WEB
Série Paletas: Kandinsky
Ano: 2003
Comentário: Trata-se de um documentário do Canal
Curta que fala sobre o artista e teórico Wassily
Kandinsky, destacando seu legado na arte abstrata. O
vídeo apresenta as contribuições de Kandinsky no
campo das artes visuais.
Para conhecer mais sobre o vídeo, acesse o link a
seguir.
ACESSAR
https://youtu.be/9vukVzBsJ7o
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conclusão
Conclusão
Caro(a) estudante, chegamos ao �nal dos estudos da Unidade II. A partir
deste material, pudemos conhecer alguns conceitos básicos, princípios e
fundamentos vinculados à linguagem visual. Analisamos as características,
de�nições e possibilidades dos elementos básicos da linguagem visual: o
ponto, a linha e o plano original. Em seguida, você pode conhecer o conceito
de composição, considerando princípios de percepção da visão baseados na
teoria da Gestalt, como o de percepção de unidades, continuação,
segregação e uni�cação. Discutimos ainda a de�nição de harmonia
considerando os fundamentos da ordenação e regularidade. Por �m,
analisamos os fundamentos da ideia de equilíbrio com base na simetria e as
noções de peso e direção.
referências
Referências
Bibliográ�cas
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual : uma psicologia da visão criadora. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
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DONDIS, A. D. Sintaxe da linguagem visual . São Paulo: Martins Fontes,
2003.
GOMES, J. F. Gestalt do objeto:Sistema de leitura visual da forma. 9. ed. São
Paulo: Escrituras, 2009.
KANDINSKY, W. Ponto, linha, plano. Tradução de: José Eduardo Rodil.
Lisboa: Edições 70, 1970.
LINGUAGEM. Michaelis, dicionário brasileiro de língua portuguesa.
Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-
portugues/busca/portugues-brasileiro/linguagem. Acesso em: 07 abr. 2020.
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