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UFF_MESOPOTAMIA Religiao e Cultura

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1
História da Mesopotâmia
Religião e Cultura
Prof. Dr. Julio Gralha
julio.egito@gmail.com
2
PERÍODO DO BRONZE E DO FERRO
Idade do Bronze Inicial 3100-2100 a.C.
Médio 2100-1500 a.C.
Tardio 1500-1200 a.C.
Idade do Ferro Inicial 1200-900 a.C.
Médio 900-600 a.C.
Ferro 600-300 a.C.
3
1157 – 731
731 – 626
626 – 539
539 - 331
FerroDivisão/enfraquecimento
• Migração dos amoritas (arameus) e caldeus
• Domínio Assírio direto
• Império Neobabilônico
• Domínio Persa
1595 – 1157BronzeBabilônia 
• Saque pelos Hititas (Anatólia-Turquia)
• Domínio Cassita
1792 - 1595BronzeImpério Paleobabilônico
• Hamurabi
2004 – 1792BronzeSuméria/Akkad?
• Cidades de Larsa e Isin
2112 – 2004BronzeSuméria (Ur)
• III dinastia de Ur
2230 - 2112BronzeGútios
• Invasão dos gútios vindos do norte
• Início do renascimeno sumério
2371 - 2230BronzeAkkad (Acad)
• Império constituído por Sargão
• Fundação de Akkad
2900 - 2371BronzeSuméria 
• Protodinástico/dinástico I, II, III ou pré-Sargônico
3100 - 2900BronzeJemdet-Nasr - Atividade Urbana
Datas em a.C.Fases/metalurgiaPeríodos
Cronologia da Baixa Mesopotâmia
Baseada em CARDOSO, Ciro F. S. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Atica, 
1985, p. 31.
4
5
Crescente Fértil
6
7ROAF, Michael. Mesopotâmia e o antigo Médio Oriente. Madrid: Edições Delprado, 1996, p. 81
8
Da direita para esquerda:
Divindade que acompanha
Enki(deus da sabedoria e organizador do 
universo a partir das águas primordiais) 
Utu(deus do Sol) 
Inanna(rainha do céu) Gilgamesh
9
CARDOSO, Ciro F. S. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Atica, 1985.
1) Povoamento da Baixa Mesopotâmia por dois 
grupos: Sumérios e Acádios.
2) Os sumérios se vinculam ao sudoeste do Irã 
(Elam ou Susiana) e estão ao sul na Baixa 
Mesopotâmia.
3) Os acádios, de língua do grupo semita 
provavelmente vieram do oeste e se 
estabeleceram ao norte na Baixa Mesopotâmia.
10
Forças Produtivas: conceito marxista que designa uma forma histórica, concreta, 
dos objetos e meios de trabalho (os meios de produção), mais trabalhadores visto como suas 
capacidades físicas e mentais. Simplificadamente, pode-se dizer que as forças produtivas 
compreendem as técnicas de produção (p. 80). 
1) Sistemas de diques e barreiras de proteção 
contra a força da cheia do Eufrates e Tigre 
(p.32).
2) O Tigre mais violento e leito baixo é menos 
útil a irrigação. O Eufrates corre acima do nível 
da planície por isso tem melhor aproveitamento. 
3) A Agricultura de irrigação neste local torna 
impossível uma organização individualista da 
agricultura. As obras de irrigação, limpeza e etc
demandavam um esforço coletivo.
11
Cidades-Estados Sumérias: Nippur, Shurupak, Uruk, Ur e Eridu. A leste: 
Zabalam, Umma, Bad-Tibira e Lagash
1) Produtividade de 8 a 103 grãos por grão plantado 
(Herodoto fala em 300) e duas colheitas anuais o 
que explica a concentração demográfica.
2) A população das cidades sumérias varivam de 10.000 
a 50.000 habitantes no final do terceiro milênio (p. 34).
3) Ur poderia ter uns 200.000, mas cálculos frágeis.
12
13
Hipótese Causal Hidráulica: Presente em alguns textos de Marx, Engels e Plekhanov.
Em condições de semi-aridez e solo potencialmente férteis, e sendo as forças produtivas disponíveis 
relativamente limitadas se e somente se for desenvolvido um controle instituicionalmente centralizado sobre a 
irrigação e a distribuição de água, será possível o surgimento da civilização (urbanização, estratificação social, 
Estado, grandes construções etc.) ver pg. 81.
1) O arqueólogo Childe e o historiador A. Moret
suportaram tal teoria.
2) Segundo estudos a hipótese é uma simplificação dos 
processos uma vez que os indícios demonstram sistemas locais 
de irrigação em pequena escala (ver p. 35). 
3) Tal situação continuou apesar de obras 
hidráulicas levadas a cabo pelos governantes a 
partir de meados do III milênio a.C. O 
desenvolvimento das cidades sumérias é
multicausal. 
14
Instrumentos: Milênio IV e III a.C.
1) Arado mesopotâmico acoplado a um dispositivo por onde 
entravam grãos arando e semeando ao mesmo tempo.
2) Instrumento para elevação da água baseado no princípio do 
contrapeso aparece por volta de 2000 a.C. na Mesopotamia e 
1400 a.C. no Egito.
3) A passagem do cobre para o bronze se fez 
mais rápido na Mesopotâmia que no Egito. 
15
Instrumentos: Shaduf.
Acima: Reresentação do shaduf em Nínive na Mesopotamia
ROAF, Michael. Mesopotâmia e o antigo Médio Oriente. Madrid: Edições Delprado, 1996, p. 81
A direita Shaduf egípcio por volta de 1400 a,C
16
Instrumentos: Shaduf.
17
Instrumentos: Shaduf.
18
Instrumentos: Milênio IV e III a.C.
1) Com picaretas deixava o solo fofo. Em seguida o arado 
puxado por bois era utilizado.
2) Tanto na agricultura quanto no artesanato a produção parece 
ter sido baixa. 
3) Crises de subsistência eram comuns em função da 
irregularidade das cheias e das guerras (destruição do 
sistema de irrigação e colheita. O império de Ur passou 
por isso. 
19
Atividades econômicas na Mesopotâmia:
1) Agricultura Cereais: a cevada para o gado e consumo 
humano e produção de cerveja
2) Agricultura Cereais: trigo e sésamo (gergelin) do qual era 
produzido azeite para consumo e iluminação.
3) Legumes, raízes, pomares de arvores 
frutíferas... Tamareiras? Uvas?. Da Tamareira se 
aproveitava os frutos, fibras e madeira.
20
Atividades econômicas na Mesopotâmia: p. 38
1) Pecuária: Ovinos (ovelhas), caprinos (cabras), suínos, 
bovinos e muares (mulas). Destes, leite, lã, tração e alimento 
faziam parte da sociedade da época.
2) Pesca: no golfo, pântanos, rios e canais.
3) Caça: menos vital, mas existente.
4) Coleta:junco para cestos, cordas, barcos; 
argila para tijolos (cru ou cozido), cerâmica e 
tabletes para a escrita. 
21
Atividades econômicas na Mesopotâmia:
1) Produção de roupas, objetos de metal, couro, cerâmica, 
madeira (barcos, cestas, móveis), vidro e etc... 
2) Escultores, ourives, alfaiates, carpinteiros, cortadores de 
pedra, forjadores...
3) Podemos supor profissões como mensageiros, 
carregadores por exemplo... 
22
Atividades econômicas na Mesopotâmia: p 40
1) Comércio: de longo curso já em 4000 a.C. não identificado 
no Egito tal atividade. 
2) Comércio entre as cidades-estado e regiões distantes via 
navegação nos rios e canais e provavelmente de caravanas 
(menos seguro).
3) Aparecimento do cargo “chefe dos agentes 
comerciais” o que denota uma rede comercial estatal, 
mas que também poderia ser privado. Não parece haver 
similar no Egito cujas expedições eram estatais.
4) metais, madeiras, cereais, minerais (pedra, 
cobre, estanho, lapiz-Lazuli e etc), produtos 
eram comercializados. 
23
Atividades econômicas na Mesopotâmia:
Canais na Baixa Mesopotamia: antigos canais ainda são usados.
ROAF, Michael. Mesopotâmia e o antigo Médio Oriente. Madrid: Edições Delprado, 1996, 
24
Atividades econômicas na Mesopotâmia:
Produção de pontas pelo método da cera perdida. Técnica do 4º milênio a.C.
ROAF, Michael. Mesopotâmia e o antigo Médio Oriente. Madrid: Edições Delprado, 1996, 
25
Atividades econômicas na Mesopotâmia:
Modelo de barco em metal encontrado em UR.
ROAF, Michael. Mesopotâmia e o antigo Médio Oriente. Madrid: Edições Delprado, 1996, 
26
Atividades econômicas na Mesopotâmia:
Na região pantanosa ainda se utiliza embarcações similares á antiguidade.
ROAF, Michael. Mesopotâmia e o antigo Médio Oriente. Madrid: Edições Delprado, 1996, 
27
Atividades econômicas na Mesopotâmia:
Relevo em argila cozida com um carpinteiro. Por volta de 1900 a.C. 8cm altura x 7.6 cm 
largura.
ROAF, Michael. Mesopotâmia e o antigo Médio Oriente. Madrid: Edições Delprado, 1996, 
28
Atividades econômicas na Mesopotâmia: O vidro descoberta mesopotâmica por volta 
de 1600 a.C.
ROAF, Michael. Mesopotâmia e o antigo Médio Oriente. Madrid: Edições Delprado, 1996, 
29
Propriedade e relações de produção: p 40
1) Noção de propriedade ocidental e escravidão podenão ser 
clara ao se tratar do Antigo Oriente Próximo.
2) A familia real possuía terras próprias e o podia financiar as 
despesas dos templos como ocorreu na III dinaistia de Ur
3) Os escravos (namra) eram prisioneiros de guerra e 
carecia de status jurídico, porém podiam casar-se com 
pessoas livres, pagar impostos, ter bens por mais que 
fossem “propriedade” do seu dono. 
30
Propriedade e relações de produção: 
1) Na passagem do IV para o III milênio aparecem alguns 
títulos.
2) Chefe da cidade-Estado que era também o sumo sacerdote 
(em).
3) O chefe dos agentes comerciais.
4) A grande sacerdotisa e outros...
31
Cidade-Estados na Baixa Mesopotâmia: 
1) Por muito tempo o setor dos templos predominou sobre o 
setor do palácio.
2) O palácio, aparentemente mais tardio que o templo, eram 
ligados entre si.
3) A ascensão do chefe (en, ensi) leva a assumir o título 
de rei (lugal) e no período de Akkad passa ter caracter
divino ainda no III milênio.
32
Tese da economia-templo:
1) Tese da economia-templo falsa uma vez que o templo não 
possui toda terras cultivada (Diakonoff assim demonstrou).
2) Os templos talvez possuíssem a metade do solo arável.
3) O resto era dividido em terras do palácio, terras 
comunais de famílias extensas e comunidades aldeãs
4) Aparecimento de propriedades privadas.
33
Modo de produção asiático:
1) Modo de produção asiático: expressão para designar determinado 
tipo de sociedade em que uma comunidade superior, mais ou menos 
confundida com o Estado e que se encarna num governante divino, 
explora mediante tributos e trabalhos forçados as comunidades 
aldeãs – caracterizadas pela ausência de propriedade privada e pela 
auto suficiência permitida pela união artesanato e da agricultura. O 
Termo mudou com o tempo (despótico-tributário por exemplo) p. 82.
2) Modo de produção Palatino: Ver página 45
3) Modo de produção Aldeão: ver página 45
34
Modo de produção Palatino/Aldeão:
1) Presença do conselho de anciãos.
2) Assembléia.
35
Exemplo do Poder dos Templos:
1) Santuário da deusa Baba (Bau). Segundo em importância 
em Lagash de uma vintena de templos.
2) Possuía 4.465 hectares (1 ha = 10.000 m2) e trabalhavam 
1200 indíviduos
3) Baba/Bau, senhora da abundância, controladora da 
fertilidade humana e animal seu consorte Nin-Girsu
teria como atributo o controle e fecundidade da 
irrigação.
4) Leick, Gwendolyn. 1998 (1991). A Dictionary of Ancient �ear Eastern
Mythology. London/New York: Routledge .
http://www.matrifocus.com/IMB06/spotlight.htm
36
Exemplo do Poder dos Templos: Bau e Baba senhoras de Lagash
4) Leick, Gwendolyn. 1998 (1991). A Dictionary of Ancient �ear Eastern Mythology.
London/New York: Routledge . http://www.matrifocus.com/IMB06/spotlight.htm por volta de 2000 
a.C.

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