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Teoria do Processo Aula 01

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29/10/2021 22:14 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TEOPRO_19/unidade_1/ebook/index.html#referencias 1/39
TEORIA DOTEORIA DO 
PROCESSOPROCESSO
Me. Si lvia Cristina da Si lva
IN IC IAR
29/10/2021 22:14 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TEOPRO_19/unidade_1/ebook/index.html#referencias 2/39
introdução
Introdução
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a)! Nesta unidade, você aprenderá sobre
jurisdição e processo. A jurisdição é de vital importância para determinar a
natureza sistemática da função de administrar a justiça. Essa atividade
processual legal em nosso país é con�ada ao Poder Judiciário, razão pela qual,
dentro da sistemática processual, ela é estudada em primeiro lugar, porque,
sem um órgão jurisdicional, não há processo judicial, isto é, sem juiz, não há
processo judicial; o juiz é o representante da jurisdição e a jurisdição é o
Estado que, por sua vez, este último somos nós, o povo.
Por esse motivo, neste âmbito, também estudaremos a respeito dos
princípios gerais do direito, que são considerados os pilares básicos sobre os
quais uma certa concepção do Direito é pautada.
Desse modo, não são verdades imutáveis e incontroversas, mas são
concepções de direito que tiveram importante reconhecimento em um dado
momento histórico.
29/10/2021 22:14 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TEOPRO_19/unidade_1/ebook/index.html#referencias 3/39
Do ponto de vista etimológico, a palavra jurisdição vem de expressões,
palavras em latim: "iuris" ou "jus", as quais signi�cam direito, e "dictio", que
signi�ca dizer. Logo, em conjunto, "jurisdictio" signi�ca, literalmente, a ação
de: "Dizer o direito", "declarar o direito", "mostrar o direito" ou “aplicação do
direito objetivo a um caso particular”. Há, por outro lado, a frase em latim
"jurisdictio", a qual signi�ca "ato público de declarar o direito", "mostrar o
direito" (LENZA, 2010).
Tanto o Poder Judiciário quanto o Poder Legislativo declaram o direito, ou
seja, o primeiro em relação ao caso especí�co e o segundo em geral. Do
ponto de vista gramatical, deve-se mencionar que jurisdição é o mesmo que
direito de julgar. Autoridade que tem um para governar e fazer cumprir as leis
ou para aplicá-las no julgamento. Desse modo, em relação à extensão e
limites de poder, destaca-se como um conjunto de tribunais da mesma classe
ou grau, corroborando para o conceito de autoridade, seja ela local, seja ela
regional (LENZA, 2010).
Introdução aos ConceitosIntrodução aos Conceitos
de Jurisdição e Processode Jurisdição e Processo
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https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TEOPRO_19/unidade_1/ebook/index.html#referencias 4/39
Já do ponto de vista legal, doutrinariamente, a jurisdição pode apresentar
signi�cados diferentes, que variam no tempo e no espaço e, até mesmo, pela
orientação doutrinária dos autores que têm estudado sobre o assunto. Isso
pode se dar no estudo das acepções ou outros nomes com os quais se é
conhecida a jurisdição, em que se considera como de�nições mais completas
as quais todos os elementos da jurisdição abrangem (LENZA, 2010).
Em seu aspecto mais amplo ou genérico, a jurisdição inclui o poder de
administrar a justiça: é dizer o poder de declarar o direito e o poder de aplicar
a lei.
De acordo com Bedaque (2010):
É por meio da jurisdição que é dever do Estado resolver um con�ito
de interesses ou incertezas jurídicas, de forma exclusiva e de�nitiva,
através dos órgãos especializados que aplicam o direito que
corresponde ao caso concreto, utilizando seu império para que
suas decisões sejam cumpridas de forma inescapável e promovê-la
através deles a conquista de uma sociedade com paz social na
justiça (BEDAQUE, 2010, p. 34).
Por sua vez, Cappelletti destaca que "Jurisdição é a atribuição e dever
conferido ao tribunal pelo povo através do Estado, para administrar a justiça
resolver con�itos de interesse e incertezas legais” (CAPPELLETTI, 2010, p. 33).
Ele a�rma que, como resultado da análise das de�nições, a jurisdição é o
poder genérico de administrar a justiça, cuja função é exclusivamente ao
Estado.
Desse modo, a�rmamos que a jurisdição é o poder genérico de administrar a
justiça, pois o ato judicial ou do ato de resolução de con�itos com a justiça é
comum aos tribunais de administração da justiça; isto é, que todos os juízes
são capacitados e têm o poder de administrar a justiça, mas esse ato de
administrar a justiça é limitado a cada juiz por razões de competência (LENZA,
2010).
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Dessa maneira, a jurisdição é o dever do Judiciário de administrar a justiça.
Jurisdição em sentido amplo é a atividade pública do Estado destinada a
resolver con�itos em geral, tanto judiciais quanto administrativos etc. É o
poder de administrar a justiça; como o poder de declarar a lei e aplicar a lei
(LENZA, 2010).
É pertinente destacar a respeito da diferença entre Jurisdição e Competência.
Em consonância com Watanabe (2010):
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JURISDIÇÃO COMPETÊNCIA
Função de administrar justiça
que corresponde ao Poder
Judiciário. Competência é o modo
ou a maneira pela qual essa
função é exercida.
Medida de jurisdição.
Corpo docente geral, a
competição em relação a isso
signi�ca a limitação àquela
faculdade por circunstâncias
especí�cas (território, turno,
matéria, quantia e função).
Um juiz competente é, ao mesmo
tempo, um juiz com jurisdição;
mas um juiz incompetente é um
juiz com jurisdição e sem
jurisdição.
Todos os juízes têm jurisdição,
mas nem todos têm jurisdição
para ouvir um determinado
assunto.
Fragmento de jurisdição atribuído
a um juiz.
Dom que a lei dá ao juiz para que
possa administrar a justiça.
Capacidade de ter o juiz para
administrar a justiça, mas apenas
em questões que, de acordo com
a lei, lhe são con�adas.
Poder de todo Corpo Jurisdicional
de administrar a justiça.
Distribuição desse poder para
administrar a justiça entre os
diferentes juízes.
A Jurisdição é o gênero, o
genérico, o universo, é o tudo.
A competência é a Espécie,
Especí�ca, a amostra, o singular,
o particular, o indivíduo.
Jurisdição tem todo juiz sem Determinada em relação a cada
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Quadro 1.1 -  Quadro das jurisdições e competências
Fonte: Adaptado de Watanabe (2010).
Logo, um juiz competente é, ao mesmo tempo, um juiz com jurisdição, mas
um juiz incompetente é um juiz com jurisdição e sem jurisdição. A
competência é a jurisdição atribuída a um juiz, ou seja, é um limite ou a
extensão da jurisdição exercida pelo juiz em particular.
Ao estudar o presente tema, devemos destacar a respeito dos requisitos para
o exercício da jurisdição e, para esse tema, diversos conceitos e de�nições
surgem. No entanto, é necessário e essencial a participação nos seguintes
requisitos, de acordo com Donizetti (2012):
deve haver um con�ito de interesses entre as partes ou uma
incerteza, isto é, a necessidade de dar legitimidade a um ato que
somente por meio da intervenção do órgão jurisdicional o alcança;
existência de um con�ito de interesses jurídicos que pode ocorrer
entre as partes. A título de exemplo, um detentor de um bem por
muitos anos não tem documentos provando a sua propriedade. Em
seguida, recorreu ao órgão jurisdicional, a �m de que se elimine a
incerteza, no qual o juiz irá lhe outorgar mediante uma sentença o
seu documento de propriedade do respectivo imóvel, cuja ação é
denominada usucapião;
determinação do caso especí�co. caso especí�co.
Abrange todo o territórionacional.
Limite da jurisdição.
Jurisdição nunca falta a mudança
de juiz.
Pode faltar competência para o
juiz.
Jurisdição tem cada juiz sem
determinação de cada caso
especí�co.
Determinada em relação a cada
tentativa.
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deve haver um interesse social na composição ou solução das lides. A
solução de um con�ito de interesses ou de uma incerteza jurídica
não é apenas um benefício de natureza privada, mas também de
necessidade pública e abstrata, isto é, também bene�cia toda a
comunidade, pois, na sociedade, deu-se um processo a menos. Há
um ou mais litigantes sem julgamento;
a existência de interesse social na composição de litígios ou a
eliminação da insegurança jurídica bene�cia a pessoa particular do
processo e outros que vivem na sociedade, isso porque a nossa
sistemática processual adotou um sistema misto da �nalidade do
processo, ou seja, adotou tanto o sistema privatista quanto o
publicitário;
o Estado deve intervir, por meio do órgão competente ou
correspondente, como entidade imparcial. É a intervenção do juiz
competente, justo e imparcial que aplica a lei.
flit
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Deve ser aceita e implementada a vontade especí�ca da lei. O juiz
avalia as provas e alcança o seu respectivo efeito, devendo aplicar o
Estado de direito, o artigo substancial ou material que protege o
direito.
Logo, essa importante �gura do direito representa um pilar fundamental no
exercício do direito processual e, portanto, o que é em si mesmo o processo,
já que o processo deve estar totalmente ligado à jurisdição, pois, como vimos,
é ele quem estabelecerá os limites da administração do direito processual.
reflita
re�ita
“O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu ontem com
aposentadoria compulsória o juiz do Tribunal Regional do
Trabalho (TRT) de Minas Gerais, Antônio Fernando Guimarães.
Ele foi punido por favorecer os clientes do escritório de
advocacia Vilhena & Vilhena. Os conselheiros entenderam que
a conduta do magistrado não era compatível com o exercício
da magistratura, tendo em vista que ele não se declarou
impedido nos julgamentos de causas envolvendo o escritório.
Pesou contra ele o fato de que o apartamento onde ele mora,
em região nobre de Belo Horizonte, pertencer ao �lho do
advogado Paulo Vilhena, João Bráulio Vilhena. O juiz pagava
aluguel de R$ 200, valor considerado simbólico, bem abaixo
do de mercado”. A notícia demonstra um caso prático da
perda de imparcialidade do juiz e sua consequência.
Fonte:  Espaço Vital (2011, on-line).
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atividadeatividade
Considerando o estudo das diretrizes, princípios e pressupostos no direito
processual civil vigente, no que tange à função jurisdicional e aos seus requisitos,
assinale a alternativa correta.
a) As custas da ação são condições preliminares a serem observadas no novo
CPC em razão da prestação jurisdicional, sendo que pode se dar até mesmo
de ofício.
b) Nenhuma pessoa poderá requerer direito alheio em seu próprio nome, em
nenhuma hipótese.
c) Pode ser admitida a ação meramente declaratória, salvo se houver
ocorrido a violação da causa.
d) Compete à autoridade judiciária brasileira, em qualquer hipótese, o
processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de
foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, por sua independência.
e) A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e
não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e
das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados
internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
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O Direito Processual, como ciência, é guiado por princípios fundamentais,
para que o processo se inicie, seja devolvido e chegue ao �m. Para uma
melhor ilustração, indicaremos, devidamente analisados, os princípios mais
importantes na ciência processual.
Princípio do Devido Processo Legal
De acordo com Didier Júnior (2011), o referido princípio veio à luz no mundo
do direito, consagrado pelo artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal de
1988, cujo conceito pode ser composto pelas seguintes condições:
i. fornecer ao juiz para tentar fazer com que haja igualdade das partes
no processo, protegendo os mais fracos;
ii. mediação do respectivo juiz sobre o material probatório e os sujeitos
do processo;
iii. acelerar o processo, enquanto seja possível dentro do sistema de
escrita parcial do dispositivo processado;
iv. a curiosidade da prova;
Princípios ProcessuaisPrincípios Processuais
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v. avaliação das provas, de acordo com as regras do bom senso e por
meio da motivação adequada;
vi. responsabilidade civil dos juízes, partes e agentes para as suas ações
no processo;
vii. amplos poderes ao tribunal para prevenir e punir o julgamento por
fraude no processo e qualquer ato de deslealdade ou má-fé das
partes, os pais e terceiro;
viii. simpli�cação de processos especiais desnecessários;
ix. gratuidade da justiça civil.
Considera-se que o devido processo legal é o direito dos réus a um processo
judicial sem adiamentos, atrasos, alterações ou deformações, ao longo do
caminho, tornando-se o seu desenvolvimento processual lógico.
O devido processo legal é atendido com o direito dos réus a um processo
judicial civil que resolva, seja por sua insegurança jurídica, seja por con�ito de
interesses (nos dois casos de relevância legal); sem atrasos, alterações ou
deformações, durante o caminho, tornando-se o seu desenvolvimento
Figura 1.1 – A fumaça do bom direito
Fonte: Tatiana Epifanova / 123RF.
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https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TEOPRO_19/unidade_1/ebook/index.html#referencias 13/39
processual lógico; que não distorça o seu propósito, que é a justiça e a sua
respectiva segurança jurídica (DIDIER JUNIOR, 2011).
Princípio do Acesso à Justiça
O acesso à justiça está previsto no artigo 5º, XXXV da Constituição Federal, o
qual a�rma: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça de direito”. Vale destacar que esse princípio também é conhecido por
princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ou princípio do direito
de ação (CUNHA JÚNIOR, 2011).
O acesso à justiça é um direito fundamental que deve ser garantido em uma
sociedade democrática, participativa e igualitária. É o direito de todas as
pessoas usarem as ferramentas legais e os mecanismos para reconhecer e
proteger os seus direitos (CUNHA JÚNIOR, 2011).
Não há acesso à justiça quando, por razões econômicas, sociais ou políticas,
as pessoas são discriminadas por leis e sistemas de justiça. Na prática, o
acesso à justiça signi�ca que a igualdade de condições deve ser garantida
para que as pessoas possam ir ao tribunal e solicitar as proteções e recursos
correspondentes de maneira efetiva (CUNHA JÚNIOR, 2011).      
O acesso à justiça é essencial para o desenvolvimento social, econômico e
político do país. Para proteger os direitos, satisfazer as necessidades básicas e
promover a participação cidadã, é necessário garantir o acesso mais amplo
possível à justiça, implementando estratégias para promover a educação
sobre direitos, representação legal livre e apropriada, bem como tratamento
justo e igualitário dos direitos humanos de quem vai a tribunal (CUNHA
JÚNIOR, 2011).Contraditório e Ampla Defesa
Em se tratando do princípio do contraditório, este está regulamentado no
artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, que a�rma: "aos litigantes, em
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processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados
o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes".
É um princípio cuja aplicação implica o fato de que ambas as partes, quer
sejam demandantes e réus ou procuradores e processados, podem acessar o
processo com o objetivo de defender livremente as suas reivindicações,
fornecendo, para esse �m, as diferentes alegações factuais e probatórias que
as apoiam (BRASIL, 1988).
Intimamente ligado aos de audição e igualdade, confere às partes o direito de
participar nos processos probatórios dos quais qualquer dano pode derivar.
Dois efeitos básicos derivam de sua aplicação, como a garantia de livre acesso
aos tribunais e, sobretudo, a aquisição do status de uma parte no processo,
pelo qual, de acordo com a sua legitimidade, podem efetivamente fazer valer
as suas reivindicações (BRASIL, 1988).
Duração Razoável do Processo
Fundamentado no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal, este
princípio visa assegurar a razoável duração do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação com vistas à efetividade da
prestação jurisdicional (BRASIL, 1988).
O princípio da razoabilidade, na duração do processo judicial, está
enquadrado no direito a uma proteção judicial efetiva que tende a alcançar,
em seu próprio tempo, o reconhecimento dos direitos individuais. Esse direito
foi elevado à mais alta hierarquia normativa, cruza transversalmente todos os
ramos do direito e tipos de processos e é imposto como princípio ou regra
que tanto o legislador quanto os diferentes sujeitos envolvidos ao longo do
processo devem garantir (THEODORO JÚNIOR, 2005).
A garantia de obter uma decisão sem atrasos indevidos teve ampla
recepção e desenvolvimento no campo penal, atento aos interesses
em jogo naquele ramo do direito. No entanto, é imperativo que a
lei civil também garanta a conclusão dos processos em um prazo
razoável (THEODORO JÚNIOR, 2005, p. 46).
29/10/2021 22:14 Ead.br
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Constitui, portanto, uma garantia exigida em todo tipo de processo,
submetendo aos juízes a casuística determinação de que há se con�gurado
um atraso injusti�cado da decisão.
Isonomia
Segundo a Constituição Federal, em seu art. 5°, caput., a�rma-se: “Não se
admite discriminação de qualquer natureza em relação aos seres humanos.”
O princípio da isonomia tem por �nalidade a igualdade perante a lei, por isso
que corresponde ao conceito de equidade (BRASIL, 1988).
No entanto, a isonomia é considerada como igualdade legal e civil, direitos
políticos da sociedade em geral. Esse termo está intimamente relacionado
com a democracia, pois desde os seus primórdios, na Grécia antiga, foi um
dos conceitos semelhantes à democracia (CANOTILHO, 2012).
ib i
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https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TEOPRO_19/unidade_1/ebook/index.html#referencias 16/39
Por outro lado, devemos saber que a democracia nada mais é do que a
defesa plena da soberania e o direito atual do povo de eleger os seus
governantes por meio de um sistema político (CANOTILHO, 2012).
Imparcialidade do Juiz
saiba mais
Saiba mais
Em se tratando do princípio da isonomia, é
pertinente destacar a sua ligação direta com
a democracia ateniense. A interrupção do
sistema pela tirania de Pisístrato era um
parêntese na democracia ateniense, de
modo que somente depois da queda de
Pisístrato e seus dois �lhos, Hípias e Hiparco,
a democracia ateniense seria aplicada
novamente, embora isso não implicasse
e�cácia nela. Dessa forma, a organização
permitiu que uma facção da democracia
fosse facilmente organizada e revoltada,
colocando a democracia em risco e
favorecendo o retorno da tirania, razão pela
qual Clístenes inventou uma nova maneira
de organizar a democracia do seguinte
modo: a política de Clístenes caracterizava a
sua renúncia ao estabelecimento da velha
ordem. O que ele criou com a aprovação do
povo ateniense foi a base de um novo estado
ateniense cujo princípio governante era ser a
isonomia, isto é, a igualdade dos cidadãos
perante a lei. Para saber mais sobre o
assunto, acesse:
Acesso em: 12 abr. 2019.
Fonte: Arnaoutoglou (2003).
ACESSAR
https://www.todamateria.com.br/democracia-ateniense
29/10/2021 22:14 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TEOPRO_19/unidade_1/ebook/index.html#referencias 17/39
O princípio da imparcialidade, consagrado na Declaração Universal dos
Direitos do Homem, artigo X, a�rma:
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e
pública audiência por parte de um tribunal independente e
imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do
fundamento de qualquer acusação criminal contra ele
(DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 1948).
Esse princípio é considerado uma condição essencial que deve abranger os
juízes os quais têm encarregado o exercício da função jurisdicional. Tal
exercício consiste no dever que os juízes têm de ser alheio ou estranho aos
interesses das partes em controvérsia e para dirigir e resolver o julgamento
sem favorecer indevidamente qualquer uma das partes (RICOEUR, 2008).
Assim, o princípio supracitado deve ser entendido em duas dimensões:
a. a subjetiva, que é relativa às condições pessoais do juiz; que, em grande
medida, se traduz nos impedimentos que podem existir nos negócios que
você conhece e
b. a objetiva, que se refere às condições regulatórias no que diz respeito ao
qual o juiz deve resolver, isto é, os orçamentos da lei que devem ser aplicados
pelo juiz ao analisar um caso e resolvê-lo em um certo sentido (RICOEUR,
2008).
Então, se, por um lado, a norma reivindicada não prevê qualquer pressuposto
que imponha ao juiz uma condição pessoal que o força a falhar em certo
sentido e, por outro, nem existe qualquer obrigação para o juiz de agir em um
determinado signi�cado da resolução em uma resolução diferente, é claro
que não há nenhuma tentativa contra o conteúdo das duas dimensões que
compõem o princípio da imparcialidade garantido na Constituição Federal em
seu art. 5º, LIV (RICOEUR, 2008).
Fumus Boni Iuris (Fumaça do Bom Direito)
29/10/2021 22:14 Ead.br
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De acordo com Mendes (2011), o aparecimento da boa lei ou também
chamado de "fumus boni iuris" ou "Fumaça de um bom direito" é um dos
princípios mais interessantes e importantes da lei que dá origem à famosa
injunção denominada suspensão do ato reivindicado.
Tal princípio está evidenciado no art. 300 do novo Código de Processo Civil, no
qual aduz que:
A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme
o caso, exigir caução real ou �dejussória idônea para ressarcir os
danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossu�ciente não puder
oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justi�cação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (BRASIL, 2015).
O referido princípio consiste em que, se houver uma presunção, por menor
que seja, sobre a existência de uma base ou fundamento legal para impedir a
consumação irreparável de uma lesão que poderiasofrer um indivíduo, o juiz
terá de ordenar alguma medida cautelar para salvaguardar o ato reivindicado.
Exemplos dessas medidas de precaução são "medidas de proteção, liminares
ou assistência jurídica" ou a famosa "suspensão do ato", a �m de salvaguardar
o ato impugnado, especialmente em matéria penal.
Logo, o surgimento da boa lei é consistente em dar efetividade à suspensão
como um instrumento de preservação dos direitos humanos e da questão da
proteção, mas sem ferir o interesse social, cuja preservação também é
con�ada ao Juiz.
29/10/2021 22:14 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TEOPRO_19/unidade_1/ebook/index.html#referencias 19/39
29/10/2021 22:14 Ead.br
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atividadeatividade
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) em decisão liminar (provisória) negou à Folha
acesso à lista com os nomes dos bene�ciados por concessão de passaportes
diplomáticos em caráter excepcional de 2006 a 2010. O jornal irá recorrer. Segundo
o ministro que analisou o mandado de segurança da Folha, Hamilton Carvalhido,
não há prejuízo, caso a medida seja concedida somente no �nal da análise da ação,
'já que a informação poderá ser veiculada na imprensa a qualquer tempo, com a
mesma atualidade'. A Folha entrou com o mandado na segunda-feira à tarde e a
decisão do tribunal saiu ontem. No dia 18 de janeiro, o jornal enviou um ofício ao
ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, solicitando a divulgação da lista.
O pedido não foi respondido. Um segundo ofício, enviado no dia 14 de fevereiro,
reiterou a demanda. Novamente, não houve resposta. Assim, a Folha decidiu ir à
Justiça, com base no artigo 5º da Constituição, que garante o direito ao acesso às
informações públicas. Na reportagem da Folha, publicada no dia 6 de janeiro,
revelou-se que os �lhos do ex-presidente Lula Marcos Cláudio, 39, e Luís Cláudio,
25, receberam o superpassaporte. O pedido foi feito por Lula e o passaporte
diplomático foi concedido em caráter excepcional, sem fundamentação, por
‘interesse do país’. Outros três �lhos e três netos de Lula também receberam o
benefício. No período de 2006 a 2010, 328 passaportes diplomáticos foram
concedidos sob a alegação de ‘interesse do país’. O Itamaraty não divulgou o nome
dos bene�ciados. O Ministério Público Federal e a OAB também pediram a lista ao
governo para conceder uma liminar que, como a matéria explica, é apenas uma
decisão provisória que vale até que a decisão �nal seja proferida; assim, o
magistrado precisa estar convencido de que há dois elementos (sem um deles, ele
não pode conceder a liminar).
STJ nega à Folha acesso à relação de superpassaportes. Fórum de Direito de Acesso
a Informações Públicas. Disponível em: <http://informacaopublica.org.br/?p=1393>.
Acesso em: 16 abr. 2019.  
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Considerando o referido enunciado, estamos diante de qual princípio processual
constitucional?
a) Fumus boni iuris.
b) Imparcialidade do juiz.
c) Devido processo legal.
d) Boa-fé.
e) Oralidade.
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Ao dar sequência ao estudo dos princípios processuais, estes são, portanto, a
estrutura na qual um sistema legal processual é construído. Assim, deles
derivam as várias instituições que nos permitem apresentar o processo como
um todo orgânico e, ao mesmo tempo, entender as funções de cada um
(DIDIER JUNIOR, 2015).
Os princípios processuais são de especial importância em questões
processuais porque cumprem as seguintes funções essenciais, segundo Didier
Junior (2015):
a. constituem a base para o legislador exercer a sua função de elaboração de
regras processuais legais. Os princípios processuais são de vários tipos e o
legislador pode escolhê-los e selecioná-los para serem usados como base da
norma jurídica. Alguns desses princípios estão consagrados na Constituição,
de modo que, nesses casos, o legislador não pode escolher entre vários
princípios, mas deve submetê-los ao redigir a lei;
b. eles facilitam o trabalho comparativo. Por meio da identi�cação dos
princípios processuais que são seguidos em uma lei processual, é possível
Princípios Processuais:Princípios Processuais:
Segunda ParteSegunda Parte
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identi�car as características do sistema em um momento e lugar histórico
especí�co, facilitando o estudo comparativo entre diversos sistemas;
c. eles contribuem para direcionar a atividade processual. Os princípios
processuais guiam o operador da lei na função interpretativa da lei e também
ajudam no trabalho de integração dela.
Desse modo, passaremos a analisar um a um com os seus respectivos
exemplos, a partir dos entendimentos do professor Gonçalves (2016).
Dispositivo
O princípio dispositivo está consagrado no Art. 370 do Código de Processo
Civil, o qual estabelece que “caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da
parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito” (BRASIL,
2015).
Segundo Gonçalves (2016), esse princípio se dá por: a) iniciativa do processo e
b) �xação do objeto do processo. A seguir, têm-se as suas descrições.
a. Iniciativa do processo: o processo deve começar por iniciativa de uma
parte. O juiz não pode iniciá-lo informalmente. "A iniciativa no sistema ou
princípio de dispositivo é deixada para a manifestação de vontade dos
interessados, que devem solicitar a intervenção do órgão judicial, exercendo a
ação, que dá ao sujeito do processo, ao conter uma pretensão".
Esse princípio estabelece que o processo começa com a reivindicação, uma
vez que a reivindicação somente pode ser feita pelo indivíduo, se não houver
demanda, o juiz não poderá agir.
b. Fixação do objeto do processo (a congruência da sentença): as partes
são a delimitação do objeto do processo e a discussão deve se concentrar no
que é levantado pelas partes, ou seja, as partes estabelecem os limites do
processo. A principal consequência disso é que o juiz deve ditar a sua
sentença dentro dos limites estabelecidos pelas partes, isto é, entre o que é
alegado por eles e comprovado no processo.
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Desse modo, o juiz não pode trazer novas perguntas. "Ele não conhece outros
fatos além daqueles invocados pelas partes, nem outras evidências além das
apresentadas”. A sua sentença deve ser estabelecida dentro dos limites das
reivindicações deduzidas pelo demandante e o que o acusado reconhecer ou
contestar (GONÇALVES, 2016).
Oralidade
O princípio da oralidade tem o seu respaldo jurídico no art. 456, no qual aduz
que “o juiz inquirirá as testemunhas separada e sucessivamente, primeiro as
do autor e depois as do réu, e providenciará para que uma não ouça o
depoimento das outras” (BRASIL, 2015).
Atualmente, é difícil conceber um processo oral puro e um de pura escrita,
para sistemas em que se dá o apoio à oralidade predominante e escrita em
algum grau àqueles no qual a escrita predomina também e que apoiam a
oralidade sobre alguns dos atos processuais. É mais apropriado e preciso falar
sobre sistemas mistos, com predominância de outro princípio. Em sistemas
em que predomina a oralidade, é comum que a demanda e contestação seja
formalizada por escrito e àqueles em que a escrita predomina é frequente a
recepção das provas se realizar por meio de audiências orais, embora possa
ocorrer em alguns casos (GONÇALVES, 2016).
É possível citar como exemplo a audiência UNAno processo do trabalho, que
é quando a audiência deve se dar de forma única e concentrada, a �m de que
seja colhida a prova oral de forma sistemática, conforme o art. 849 da CLT: “A
audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo
de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua
continuação para a primeira desimpedida” (BRASIL, 1943).
Há controvérsias na doutrina sobre as vantagens e desvantagens de ambos os
sistemas, como a principal crítica formulada é o sistema de escrita em que ele
é um processo muito lento, às vezes sem �m, uma vez que permite o abuso
de recursos e outras manobras para prolongar desnecessariamente o
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processo, criando confusão para o juiz e para a parte contrária (GONÇALVES,
2016).
Ademais, indica que a necessidade de transferências, as quais devem ser
noti�cadas às partes, é contrária ao princípio da rapidez e da justiça imediata.
Note-se, ainda, que o processo escrito não permite o contato direto entre o
juiz e as partes e a natureza secreta dele não permite o controle externo. No
sistema oral proposto na doutrina moderna e que funciona em alguns países,
este consiste em um processo de audiências. Existe uma primeira fase de
proposta escrita, uma ou duas audiências orais (teste e debate); às vezes
incluindo a sentença pronunciada no �nal do último e, em seguida, os
recursos de apelação também escritos (GONÇALVES, 2016).
Desse modo, a oralidade é complementada por outros princípios, tais como
persuasão racional, boa fé e cooperação, os quais serão discutidos a seguir.
Persuasão Racional
O princípio da persuasão racional está elencado no art. 371, CPC, que a�rma:
“Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente
do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação
de seu convencimento” (BRASIL, 2015).
Esse princípio implica, necessariamente, dar maior liberdade ao tribunal na
avaliação das provas, mas também maior responsabilidade e con�ança. O juiz
deve dar as razões pelas quais adquire a condenação do indivíduo, que é uma
garantia importante para assegurar que ele resolverá o litígio porque, tendo
de pesar as provas e dar as razões da condenação do indivíduo, ele deve
necessariamente apreciar em melhor forma a evidência (MONTORO, 2014).
Não é permitido (ao juiz) agir prima facie, sem formar uma convicção inteira,
porém deve alcançar um conhecimento completo do fato por meio de um
estudo fundamentado de prova, pois a sentença não pode ser pautada em
um julgamento duvidoso, mas em fatos realmente demonstrados no
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julgamento, ou seja, como exemplo, este não pode decidir com base em
questões de fé (MONTORO, 2014).
Boa-Fé
O princípio da boa-fé está destacado no art. 322, em seu § 2º, que a�rma: “O
pedido deve ser certo. (…) § 2º A interpretação do pedido considerará o
conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé” (BRASIL, 2015).
O processo deve ser considerado pelas partes e seus advogados como um
instrumento do Estado para resolver con�itos de acordo com a lei, mas não
como um dispositivo inteligente para reivindicar alegações fraudulentas
ilegais, injustas ou piores. Portanto, as ordens processuais mais modernas
impõem às partes o dever de se comportar de maneira justa e �el (NADER,
2014).
Esse princípio vai além das boas relações entre juízes e partidos; trata-se da
proibição absoluta no processo, de todos os abusos físicos ou psíquicos
contra uma parte ou terceiro - testemunha, perito etc. O princípio da boa-fé
processual implica não utilizar argumentos fraudulentos; não utilizar o
processo como instrumento para cometer fraudes, esse princípio tem
aplicações práticas em nosso direito processual civil, a título de exemplo, ao
conferir ao juiz poderes de ordenação, dentre os quais se inclui a rejeição
plena de qualquer pedido ou articulação que implique um atraso manifesto.
Também tem-se, como exemplo, impor ao juiz a obrigação de sancionar
qualquer ato contrário à dignidade da justiça, lealdade, probidade e boa-fé,
bem como a sanção de fraude processual (NADER, 2014).
No mesmo sentido, esse princípio tem como requisito essencial que as partes
recebam o benefício da isenção das custas (BRASIL, 1988).
Cooperação
O princípio da cooperação é considerado um desdobramento da boa-fé.
Nesse princípio, exige-se que as partes colaborem para que o processo evolua
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adequadamente. O referido princípio se encontra consagrado no artigo 357, §
3º do Código de Processo Civil. Vejamos:
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo,
deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do
processo:
(…)
§ 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou
de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento
seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o
juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas
alegações (BRASIL, 2015).
O princípio da colaboração processual coloca o réu em um papel de
cooperação com o serviço judicial que resulta, principalmente, na conduta
observada pelas partes na conduta processual e em virtude da qual se
sancionam as atuações de quem traem o ideal da busca no sucesso do
processo civil para que produza os resultados esperados.
Tal princípio se desenvolve a partir de uma visão conjunta do processo, que se
instala e implementa de boa-fé e probidade, a �m de reforçar o bom
comportamento no resultado útil de jurisdição. A defesa de um partido não
pode se pautar em prejuízo do direito de defender uns aos outros ou enganar
o tribunal, ou a sua liberdade pode se estender até o �nal de ferir boa fé e
ética processuais, uma vez que
a colaboração, boa fé e equidade processual, a moralização do
processo e o chamado solidarismo tomam chão olhando para
deixar para trás a ideia do processo como uma disputa entre as
partes em con�ito parciais para um terceiro imparcial, e o desejo
da busca da verdade objetiva impõe rede�nição do princípio da
boa-fé processual para dar origem a um dever de colaboração
entre todos os envolvidos no processo, incluindo os direitos de
assistência do juiz, e os deveres de veracidade e integridade das
partes (NADER, 2014, p. 47).
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Assim, a concepção do processo como um con�ito adversário deu lugar a uma
ideologia menos con�ituosa e mais colaborativa.
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atividadeatividade
Os princípios no direito brasileiro são usados como fontes importantíssimas para a
aplicação da lei e prevalência de direitos, bem como deveres. Em relação ao
princípio da persuasão racional e os estudos decorrentes dele, é correto a�rmar
que
a) se relaciona à intervenção de terceiros, sendo obrigatório o ingresso, na
causa, daquele que tenha sido afetado.
b) está vinculado à segurança jurídica, sendo importante que a conclusão do
julgado tenha coesão direta e explícita com sua fundamentação.
c) está vinculado à prova, de modo que cabe ao magistrado avaliar
livremente a oportunidade de produção da prova e a valoração do seu
conteúdo.
d) está vinculado às regras sobre nulidade processual, de modo que não se
reconhece nulidade sem prejuízo à parte.
e) está vinculado à demanda, de modo que cabe ao magistrado avaliar
livremente a oportunidade de produçãoda prova e a valoração do seu
conteúdo.
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A jurisdição é a função pública exercida pelos órgãos competentes do Estado,
com as formas exigidas por lei, em virtude das quais, por ato de julgamento, é
determinado o direito das partes, a �m de resolver as suas disputas e
controvérsias de relevância jurídica, por meio de decisões com autoridade de
coisa julgada, possivelmente viável para execução (MONTENEGRO, 2017).
Em resumo, há con�ito entre pessoas, entre partes. Há controvérsias, quando
o con�ito é resolvido por outra pessoa (juiz) ou outro órgão superior. Por ato
de julgamento, refere-se à avaliação que dá a veri�cação que o juiz faz, para
determinar qual das partes está certa.
Por meio de decisões com trânsito em julgado, signi�ca a sentença após o
recurso e, mesmo estando sujeita ao recurso extraordinário de apelação, o
tribunal não é mais passível de recurso. A sentença se torna res judicata, ou
seja, a coisa julgada é resolvida em procedimento contraditório, perante um
juiz ou tribunal, por sentença transitória, contra a qual não se admite recurso,
salvo o recurso excepcional de revisão (MONTENEGRO, 2017).
JurisdiçãoJurisdição
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Esse critério a�rma que a fundação da jurisdição está na função de restaurar
a paz social quando há um litígio (termo usado em assuntos civis) ou um
con�ito (em questões criminais). O juiz substitui a função de raciocínio das
partes em processo. Em outras palavras, o juiz está argumentando para as
partes que não conseguiram resolver a sua disputa (MONTENEGRO, 2017).
É por isso que se a�rma que a jurisdição, além de aplicar, integra a lei. Ela
desempenha um papel de substituição, isto é, desempenha uma atividade
totalmente funcional. A função pública substitui a atividade particular ao
litígio dessas duas pessoas, o autor e o réu. Logo, a jurisdição cumpre uma
atividade funcional de garantia que o autor busca no juiz. Ele espera que este
terceiro imparcial aplique a lei corretamente, isto é, garanta os direitos que
cada um desses cidadãos pode reivindicar (MONTENEGRO, 2017).
De acordo com o artigo 319, do NCPC, é pertinente destacar que, dentro da
divisão dos sujeitos da ação, temos três tipos diferentes, os quais são
descritos a seguir.
1. TITULAR DA AÇÃO: é o tutelador da ação, que vai a um órgão
jurisdicional, estadual ou arbitral para reivindicar um benefício, com
a pretensão de obter um comportamento forçado e determinado no
réu. Comumente, ele pode ser chamado como ator ou demandante.
2. ÓRGÃO JURISDICIONAL, ARBITRAL OU ESTADO: é o sujeito dotado de
poderes para decidir sobre o direito subjetivo do ator.
3. SUJEITO PASSIVO: é o sujeito a quem se exige o cumprimento de uma
obrigação de dar, fazer ou não fazer em relação direta com o direito
subjetivo do ator.
Além disso, por meio desse mesmo artigo, destaca-se que são elementos da
ação as partes, o pedido e a causa de pedir. Finalmente, tão funcional é a
atividade jurisdicional que não pode ser desenvolvida se não houver uma
pessoa que tenha um poder denominado ação (traduzido em uma alegação) e
materializado por meio de um processo (em matéria civil) ou uma denúncia
(em matéria penal). Se o cidadão reclamante não existe, este terceiro
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imparcial (juiz) não começa a trabalhar. Por isso existe os aforismos latinos
"Nemo sine judex actore", em que o juiz não pode agir se não houver autor e
"Nemo Procedatos ex o�cium juri", no qual o processo não pode andar por sua
própria iniciativa (MONTENEGRO, 2017).
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atividadeatividade
De acordo com o Novo Código de Processo Civil, instrumento que possibilita a
tomada de decisão pautando-se em procedimentos, princípios e a norma pura e
seca da lei, o referido Código trata, de forma especí�ca, sobre os estudos acerca dos
elementos da ação. Referente ao exposto, quais são os elementos da ação?
a) Partes e pedido.
b) Causa de pedir e o pedido.
c) Partes, pedido e causa de pedir.
d) Sujeito passivo e a causa de pedir.
e) Estado, partes e causa de pedir.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Jurisdição - Crise, Efetividade e Plenitude
Institucional
Luiz Eduardo Gunther.
Editora: Juruá
ISBN: 978-85-362-2244-8
Comentário: o livro apresenta apontamentos
importantes a respeito da tutela jurisdicional, do
processo, bem como dos princípios aplicáveis ao
processo civil.
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FILME
12 homens e uma sentença
Ano: 1957
Comentário: ao assistir esse �lme, você poderá
identi�car, em cenas concretas, os conceitos que os
autores argumentam em termos abstratos. As cenas e
situações do �lme são retomadas ao longo do percurso,
constituindo um recurso de fácil acesso à memória do
aluno para �xar conceitos muito abstratos.
Para conhecer a história na íntegra, acesse:
Acesso em: 16 abr.2019.
TRA ILER
https://www.youtube.com/watch?v=IbkR-0KFmUY
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conclusão
Conclusão
Como vimos, a jurisdição é a função judiciária propriamente dita, em que se
distinguem, por seus sujeitos, os processos civis dos criminosos, a considerar
se há ou não contenção, os da jurisdição contenciosa ou voluntária. A
importância da jurisdição está em garantir a efetividade dos direitos
conferidos pelas normas legais, já que são os seus meios de defesa, a partir
da criação de órgãos competentes para estudar a questão planejada e chegar
a uma decisão denominada sentença, que se refere à aplicação da justiça
contida nas normas legais de maneira geral ao caso concreto.
No que tange ao processo, este não se justi�ca como produto ou
consequência da divisão de poderes, mas como a ferramenta universalmente
aceita pelos povos modernos para a solução de con�itos intersubjetivos de
interesses, por isso é essencial que esse objetivo seja atendido de maneira
concreta e ágil para não perder a e�cácia. O processo jurisdicional é o pilar
fundamental do exercício do poder.
Por �m, é pertinente destacar a respeito dos princípios que devem reger a
função judicial, regulados pelo direito processual, para que possam ser
exercidos plenamente e assegurar aos litigantes garantias adequadas do
devido processo legal.
referências
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29/10/2021 22:14 Ead.br
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THEODORO JÚNIOR, H. Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil.
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