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Resenha sobre o livro quando a rua vira casa

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Quando a rua vira casa é um livro que fala sobre a pesquisa arquitetônica
feita no bairro chamado Catumbi e num conjunto chamado selva de pedra que
ficavam no Rio de Janeiro no ano de 1979.
Essa pesquisa foi financiada pelo IBAM e apresenta várias referências que
são usadas até hoje principalmente para estudos que são vinculados ao
planejamento, a antropologia e a sociologia urbana.
Os bairros que são apresentados no livro são casos ilustrativos de uma
polaridade muito comum nas cidades brasileiras, onde o bairro Catumbi é um bairro
popular, que foi ocupado por volta do século 19 na qual teve sua urbanização
acontecendo de forma espontânea, já o Conjunto Selva de Pedra foi planejado,
implantado no Leblon é composto por 40 prédio, isso faz com que ele seja
comparado com o urbanismo modernista brasileiro.
A pesquisa foi realizada neste bloco ocupado principalmente por casas
unifamiliares em "testada de lot". Tem diferentes usos e é considerado um modelo
urbano desatualizado pelo governo. Em comparação com outras origens, acomoda
casas unifamiliares de grande escala, o resultado do projeto surge da aplicação do
modelo de "boa forma urbana" da arquitetura moderna, que constitui a Selva de
Pedra. O autor conduziu discussões extensas sobre as seguintes questões o
método utilizado, pois no Catumbi conduziu uma pesquisa aproximada intensiva e
em primeiro lugar, a Selva de Pedra é o referencial do modelo de contraste
mobilizado para a construção do espaço urbano busca explorar as possíveis tensões
entre as vidas construídas por meio da apropriação do modelo normativo,
materializado na Selva de Pedra, e vivido na caixa.
Para tanto, além de produzir um grande número de materiais audiovisuais
com foco na apropriação das formas e da experiência cotidiana, a autora também
aproxima a discussão da forma urbana da pesquisa etnográfica. O foco da pesquisa
está nas diferenças entre as relações de apropriação no Catumbi, que se
contrapõem ao conceito de ordenação de projetos modernistas na Selva de Pedra.
Sugestão do autor para este método comparação de formas racionais, hipóteses de
financiamento insuficiente e voluntário.Portanto, assuma que parte do formulário
ocupe espaço não planejado e o uso comum deve ser diferente. É importante
enfatizar que este método não é ele se esgota na análise de princípio do dualismo
comparativo. O resultado do esforço metodológico da pesquisa enfatiza as relações
coletivas nesses espaços, especialmente quando o autor concentra-se na análise de
categorias nativas.
Por fim, em "Conclusão: Rua ou Selva de Pedra", o livro termina com uma
crítica ao discurso dos planejadores cuja inspiração modernista os levou a avaliar a
retórica com preconceito gradativo para se desconectar com estilos de vida
pré-existentes. Portanto, este será um poderoso exemplo de como o modelo
monístico não apenas relacionado a determinados sistemas de classificação é
constantemente ameaçado pelo mundo da prática cotidiana, que desafia a utopia
modernista-racionalista de construir espaços públicos no contexto da análise.
Quando a rua se torna uma casa, é precisamente o elogio político e a integração da
interação urbana rude e desconhecida, ao invés de uma compreensão binária,
dinâmica e ambígua do sistema mundial.

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