revoltas regenciais Período Regencial

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· REGÊNCIA UNA DE ARAÚJO LIMA
· Ocorre de 1837 a 1840
· Como Feijó não conseguiu controlar os rebeldes, uma nova eleição foi convocada e Araújo Lima um ultraconservador subiu ao poder representando a ala do governo.
· Durante seu governo o Ato adicional foi invalidado e a centralização política foi fortalecida. 
· O governo de Araújo lima chega ao fim com o golpe da maioridade.
· GOLPE DA MAIORIDADE
O objetivo do golpe da maioridade era restabelecer a estabilidade política ao Brasil. Muitos acreditavam que a instabilidade política era por falta de uma figura forte que governasse o país. 
Com isso, no dia 23 de julho de 1840, Dom Pedro assume o trono com 14 anos. O golpe foi apoiado pelo partido liberal para também garantir cargos no novo governo
· PRINCIPAIS CONFLITOS 
1. GUERRA DOS FARRAPOS (1835-1845)
Foi a única revolta que não foi sufocada pelo Governo Central. 
-Essa revolta se deu no Sul do Brasil, na província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Veio ter fim somente no 2° reinado.
-Membros: Anita Garibaldi, Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi e Bento Manuel. 
-insatisfação: o aumento dos impostos sobre o charque/gado, a terra e o sal, que afetou os negócios dos pecuaristas gaúchos.
-Objetivo: conquistar maior autonomia econômica e política para a região.
-desfecho: a revolta terminou com o acordo de ponche verde.
2. REVOLTA DOS MALÊS (1835)
-Ocorreu em Salvador, província da Bahia.
-Foi uma revolta dos negros que tinham origem mulçumana, eram conhecidos como “escravos de ganho” que eram aqueles escravos que trabalhavam na rua vendendo produtos e davam parte para o seu dono. 
-Motivo da revolta: não se conformavam com a escravidão e a imposição religiosa (católica).
Motivo da revolta: não se conformavam com a escravidão e a imposição religiosa (católica)
3. SABINADA (1837 – 1838)
Ainda na Bahia, dois anos após da revolta de Malês. 
Líder: Francisco Sabino. 
Revolta da classe média: ricos e militares.
4. Cabanagem (1835-1840)
-A revolta da Cabanagem ocorreu na província do Grão-Pará. 
-Integrantes: Negros, índios e cabanos.
-Motivo: lutavam pela melhoria de vidas dos pobres e Abandono do Grão-Pará pelo governo recente.
-Conquistas: conseguiram conquistar a capital Belém e até mesmo chegaram a declarar a independência do Pará
5. BALAIADA (1838-1841)
-também chamada de guerra dos Bem-te-vis.
-Foi uma revolta de caráter popular (homens e mulheres pobres, indígenas, escravizados e artesãos) que ocorreu na província do maranhão. 
MOTIVOS GERADORES DA REVOLTA
1. Crise do algodão, visto que o maranhão estava competindo com o algodão dos E.U. A, com isso houve o aumento da fome e miséria.
2. “lei dos prefeitos” decreto que autorizava o presidente da província a realizar nomeação de prefeitos, o que provocou ainda mais os conflitos entre os grupos. 
GRUPOS POLÍTICOS: bem-te-vis e cabanos
Os liberais eram conhecidos como ”bem-te-vis” que defendiam uma organização política pautada no republicanismo. Eles disseminavam as ideias no jornal “bem-te-vi”, mas eles apenas usaram os pobres revoltosos para criara um embate contra os conservadores, depois eles abandonaram o movimento. 
Os conservadores eram conhecidos como “cabanos”, eles ocupavam o pleito eleitoral e tinham total apoio do governo provincial.
ESTOPIM DA GUERRA 
- O irmão do Vaqueiro Raimundo Gomes foi acusado de assassinato pelo subprefeito José Egito, e o mandou para a prisão. Raimundo Gomes então decide se vingar invadindo a cadeia pública da província.
-Governo Provisório: os revoltosos dominam a vila de Caxias e instalam um governo provisório.
-Desfecho: Luís Alves de Lima é promovido a Barão de Caxias e acabou com a balaiada, alguns tiveram anistia, mas o negro Cosme Bento foi levado à forca.