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Etica e Legislação - Igor Azevedo

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Estudo dirigido elaborado para Graduação – Profa. Márcia Santos – marcia.santos@trevisan.edu.br – whatsapp (19)993530036 – ENTREGA DEVERÁ SER FEITA ATÉ 22/11/2021
Aluno: Igor Roberto Fonseca de Azevedo 
Ampliando o Conhecimento para Prática
	  ESTUDO DE CASO 01
	Os valores na empresa familiar
	
		Minha família administra uma empresa no mercado há mais de 42 anos. Com a morte do meu avô, a empresa entrou em crise e o modelo de administração de meu tio e minha mãe, baseado na honestidade e na integridade, está sendo questionado por toda família, inclusive por eles.Porém, estou convencida de que a principal crise foi a descrença nascida entre meus próprios familiares acerca de sua capacidade de gestão.
Minha família é dividida entre os filhos da primeira e os da segunda esposa de meu avô falecido. O modelo administrativo da segunda família é famoso pela desonestidade e é muito bem sucedido, inclusive pelos méritos inegáveis de sua gestão.
Pressionados pelos seus irmãos, minha mãe e meu tio são "acusados" de serem honestos, o que seria incompatível com a profissão de empresário.
Eu não sou empresária. Sou professora de direito e diretora de uma associação de defesa do consumidor. Na minha perspectiva, os consumidores têm buscado um perfil cada vez mais diferenciado do fornecedor. Infelizmente temos que enfrentar fornecedores, clientes, concorrentes e outros profissionais destituídos de escrúpulos.
Para marcarmos a nova fase administrativa que inauguraremos, estou propondo que nossas virtudes sejam assumidas por nós mesmos como nossa maior marca.
Eu tenho afirmado que eles devem apostar nos seus valores e que o modelo de administração sem ética e desumana está em baixa.
Gostaria de elementos que pudessem ajudá-los a ver que não estão errados como todos afirmam. Toda ajuda e conselho serão bem-vindos.
Atividade I – Peço a vc aluno que levante os pontos éticos que considere importantes para que a gestão que está agindo de forma incoerente entenda quais são os pontos fortes de uma gestão transparente, baseado em legalidade e ética. 
http://www.eticaempresarial.com.br/site/pg.asp?pagina=detalhe_artigo&codigo=68&tit_pagina=ESTUDO%20DE%20CASO&nomeart=s&nomecat=n
R: Ética é tudo aquilo que pertence ao caráter. A ética empresarial determina a moral e a conduta dentro das empresas. Quando as empresas adotam e aplicam a ética em seu dia a dia, nos seus princípios básicos, ela desenvolve um potencial de crescimento orgânico e sustentável, vista por seus clientes e colaboradores como uma empresa séria e responsável. Organizações que agem na contração dessa visão, tendem rapidamente ao fracasso. Atualmente no mercado, a ética passou a ser vista como uma meta imprescindível de ser alcançada, sendo a temática tratada de maneira tão importante quanto os resultados e sucesso financeiro das organizações. Nesse sentido, viver a ética empresarial dentro das organizações fortalecem a empresa, especialmente porque a aplicação dessa cultura visa a sobrevivência da empresa, fortalece a marca e a imagem da empresa frente a sociedade, além de atrair o interesse de potenciais parceiros e investidores para o negócio. 
	  ESTUDO DE CASO 02
Leia o caso com atenção e procure responder da forma como você entende ético as perguntas elencadas ao final do caso.
	  
	Ética e choque cultural na empresa
	
	Baseado no Texto do Autor: Flavio Farah *
Características da empresa e do contador
Um consultor nos relata o caso de um profissional contador com excelente qualificação técnica, grande experiência e profundo senso de responsabilidade, que estava há muito tempo em uma organização. Ele tinha qualificação para ser promovido a diretor mas estava estacionado no posto de gerente contábil. Qual o motivo? Choque cultural, de acordo com o consultor. Tratava-se de uma empresa alemã cujo ambiente de trabalho era circunspecto, silencioso e formal. O temperamento do gerente contábil era oposto. Alegre e expansivo, gostava de contar casos engraçados e de rir, chegando a fazer algumas ironias com a seriedade dos outros. Os diretores viam seu comportamento como imaturo e não confiável. "Não dá para confiar, ele é meio moleque", disse um dos diretores. "É inteligente, muito bem preparado, mas é um pouco fora do padrão."
Diagnóstico do consultor
O consultor apresentou à direção da empresa o diagnóstico de falta de afinidade cultural. Os diretores, segundo ele, concordaram com sua avaliação “com extrema correção e sentido ético” e deixaram-no à vontade para encontrar outra oportunidade para aquele profissional. O consultor assim fez. Encontrou e ofereceu ao gerente um cargo de direção em outra companhia, proposta que ele prontamente aceitou.
ATIVIDADE II
1. O caso é realmente de conflito de valores? Para responder essa pergunta, identifique os valores comumente professados pelas empresas. Você pode conseguir esses dados pesquisando na página de valores dos sites de grandes corporações. Nessas páginas, existem valores organizacionais tais como “circunspecção”, “seriedade” (restrição ao riso) e “formalidade”, que, de acordo com o consultor, são características da cultura da empresa em pauta? Se não existem, então o que significam esses termos?
R: Não se trata de conflito de valores. Valores que de fato são vistos nas organizações dizem respeito a integridade, segurança da informação, responsabilidade socioambiental, por exemplo. Os termos que o consultor apresentou são, na realidade, características pessoais, aparentemente majoritárias, de quem trabalha na empresa e ocupa seus altos cargos. Não são valores da empresa, mas são características que as pessoas acreditam que se deva ter para ocupar cargos altos, estereótipos de liderança. Tais características não passam de mera interpretação pessoal do outro, especialmente de suas habilidades sociais. 
2. Se você fosse diretor da empresa, teria coragem de tornar público que você recusou a promoção ao gerente contábil em razão de sua “falta de maturidade e de confiabilidade”? Você sustentaria que era justo recusar a promoção porque ele era inteligente e bem preparado, tinha excelente qualificação técnica, grande experiência e um profundo senso de responsabilidade, mas tinha o pecado de ser alegre e expansivo, de gostar de contar casos engraçados e de rir? Você teria coragem de enfrentar um debate no Sindicato dos Metalúrgicos? De ir ao programa “Roda Viva” da TV Cultura? De enfrentar uma CPI?
R:Não teria coragem de proferir e sustentar tal absurdo. Se fosse diretor da empresa, avaliaria as competências do cargo e procuraria entender, inicialmente, quais de fato são os valores da organização que atuo e se meu profissional se enquadra, verdadeiramente, nelas, além de entender se ele possui ou não as competências adequadas para assumir essa posição. Decisões baseadas em fatos, transparência e honestidade são as decisões mais assertivas. 
3. Pelo enunciado do caso, percebe-se que a empresa não tinha intenção de promover o gerente contábil. A companhia, porém, não o informou desse fato. Pergunta-se: foi ética a conduta da companhia? Para responder esta pergunta, responda três outras questões: 1ª) Independentemente da iniciativa do profissional, a organização tinha o dever de lhe comunicar que ele não seria promovido? 2ª) Os diretores tinham obrigação de lhe dizer o que pensavam dele? 3ª) Ao silenciar e deixá-lo estacionado no mesmo cargo por um longo tempo, a empresa causou-lhe algum dano, por exemplo, causou-lhe humilhação ou prejudicou sua carreira profissional ou seus rendimentos?
R: Por respeito ao funcionário, a empresa deveria ter comunicado que ele não seria promovido e explicitado os motivos para tal. Contudo, não seria obrigatório que os diretores lhe dissessem o que pensavam dele, especialmente porque estariam assumindo uma posição antiética, podendo ferir o funcionário, causando problemas de ordem psicológica inclusive, pois estariam feriando a essência do funcionário, reprimindo de ser quem ele é. Ao não comunicar ao funcionário sua não promoção e deixa-lo na mesma posição por tantotempo, a empresa gerou de fato danos para essa pessoa, prejudicando sua carreira profissional, atrasando seu desenvolvimento pessoal e profissional, impedindo que ele pudesse acender na carreira. Assim, é possível concluir que a empresa foi, sem dúvidas, antiética com esse funcionário. 
4. O que é confiabilidade? Como uma pessoa se torna confiável aos olhos de outra? De acordo com os dados disponíveis, a empresa tinha razões concretas para não confiar no profissional? Quais razões? Se não tinha, qual o verdadeiro problema?
R: Confiabilidade refere-se à percepção sobre a probabilidade de eventos indesejáveis, que define a predisposição das pessoas em se engajarem numa relação de confiança a uma pessoa ou objeto, assumindo os riscos percebidos. Uma pessoa se torna confiável aos olhos da outra quando agem de maneira ética e transparente uma com a outra, são íntegras, demonstraram algumas vezes que podem contar uma com a outra, dentre outros aspectos. No aspecto da questão, a empresa não possuía razões concretas para não confiar no profissional, muito pelo contrário, pois de acordo com o texto ele se mostrava uma pessoa extremamente competente no que fazia. Porém, por ser diferente dos demais, esse fato pode significar que, qualquer pessoa que seja diferente, para eles, não é confiável. Então, faz sentido, sob esse ponto de vista, que a empresa não tivesse razões para confiar no profissional. Infelizmente, embora faça sentido, essa “desculpa” tem um cunho preconceituoso e discriminador, sendo esse o principal problema da empresa: a intolerância com quem é diferente. 
5. Qual a relação entre esse caso e a questão da diversidade no ambiente de trabalho?
R: A relação é intrínseca, pois a diversidade no ambiente de trabalho é uma discussão que permeia o direito de todos, sem qualquer discriminação, em exercer toda e qualquer função existente na companhia. A proposta está voltada para a construção de ambientes plurais, com espaço para todos os profissionais, para que pessoas diferentes possam trabalhar juntas e gerar grande valor para a organização, saindo um pouco da caixa dos mesmos perfis de profissionais e propostas de solução. O caso discutido nessa atividade demonstra que a empresa não está preocupada com a diversidade no ambiente de trabalho, inclusive, sente-se confortável em não praticá-lo. Ao não promover o funcionário apenas por ser diferente dos demais, a empresa peca no apoio a diversidade, contribuindo para o seu certeiro insucesso. 
* Flavio Farah é mestre em administração de empresas, professor universitário, palestrante, articulista e autor do livro “Ética na gestão de pessoas”.
http://www.eticaempresarial.com.br/site/pg.asp?pagina=detalhe_artigo&codigo=68&tit_pagina=ESTUDO%20DE%20CASO&nomeart=s&nomecat=n
	
	
	
	
	ATIVIDADE III – Responda as questões a seguir:
1.Baseada em questão do Exame de suficiência – Legislação é Ética Profissional
Para que desenvolva com eficácia suas atividades, muitas são as virtudes que um profissional precisa ter; algumas dessas virtudes são inerentes ao seu caráter, outras podem ser conquistadas. São virtudes necessárias ao profissional contabilista:
A) Competência, desídia, confiabilidade.
B) Imparcialidade, probidade, prudência.
C) Hombridade, improbidade, humildade.
D) Honestidade, pessoalidade, competência.
Gabarito: B
2. Baseada em questão do Exame de suficiência - Legislação e Ética Profissional. Analise as afirmativas a seguir.
I. A simples existência da moral já significa uma presença da ética, já que os dois termos são sinônimos e representam a ciência que estuda e problematiza os valores e costumes da sociedade.
II. No caso da ética, todos os meios são justificáveis, não só aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos não exigem meios éticos.
III. A ética profissional representa um conjunto de normas e valores morais que direcionam a conduta dos integrantes de determinada profissão e distingue-se do conceito de ética pessoal.
No que tange aos conceitos de ética geral pessoal e profissional, ética e moral, sociedade e ética, contabilidade na sociedade, está correto o que se afirma apenas em:
A) I.
B) III.
C) I e II.
D) II e III.
Gabarito: B
3.Baseada em questão do Exame de Suficiência -Legislação e Ética Profissional
Considere a hipótese em que um profissional contábil, com inscrição principal no Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro, tenha praticado ato destinado a fraudar rendas pública no Município de São Paulo. Considerando as normas da Resolução CFC nº 1.370/2011, a base territorial para instauração do processo administrativo de apuração da infração será:
A) São Paulo.
B) Rio de Janeiro.
C) Distrito Federal.
D) De livre escolha do CRC.
Gabarito: A
Baseada em questão do Exame de Suficiência Legislação e Ética Profissional
Nos termos do Código de ética profissional vigente, no desempenho de suas funções, é VEDADO ao contabilista:
A) Publicar ou distribuir trabalho científico ou técnico do qual tenha participado como coautor.
B) Reter, em qualquer circunstância, livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados a sua guarda.
C) Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público.
D) Assinar documentos ou peças contábeis elaboradas por outrem, alheio a sua orientação, supervisão e fiscalização.
Gabarito: D
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