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Exercicio Ativo e Critérios de Avaliação

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01. (Questão 01 Exame Suficiência 2º/2016) Uma Sociedade Empresária, no seu Balanço Patrimonial em 1º.1.2015, possui 
dois terrenos, “A” e “B”, no valor contábil de R$38.400,00 e R$64.000,00, respectivamente. Em 31.12.2015, diante de 
um indicativo de perda, realizou testes de recuperabilidade que lhe proporcionaram as seguintes conclusões: 
✓ Se o terreno “A” fosse vendido, obter-se-ia um valor líquido das despesas de venda de R$48.000,00 e, pelo uso, poderia 
gerar benefícios econômicos no valor de R$32.000,00. 
✓ Se o terreno “B” fosse vendido, obter-se-ia um valor líquido das despesas de venda de R$57.600,00 e, pelo uso, poderia 
gerar benefícios econômicos no valor de R$51.200,00. 
O Ativo Imobilizado dessa Sociedade Empresária é composto apenas por essas duas Unidades Geradoras de Caixa. 
Considerando-se os dados apresentados e a NBC TG 01 (R3) – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS, 
o Valor Contábil do Ativo Imobilizado a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31.12.2015 é de: a) R$83.200,00. 
b) R$96.000,00. 
c) R$102.400,00. 
d) R$105.600,00. 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
Pede-se o Valor Contábil do Ativo Imobilizado, considerando o valor recuperável do ativo afim de analisarmos 
possíveis perdas por desvalorização. De acordo com a NBC TG 01, “o ativo está desvalorizado quando seu 
valor contábil excede seu valor recuperável”. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Para ficar mais claro, para analisarmos se o ativo está desvalorizado ou não, temos que nos fazer a seguinte 
pergunta: Se fôssemos vender esses terrenos hoje (ou em 31/12/2015 como está na questão) por quanto 
conseguiríamos vender? Ou por quanto conseguiríamos recuperar? Com isso, precisamos inicialmente achar 
o valor recuperável, que será a nossa base de comparação. 
 
a) De acordo com a NBC TG 01, “o valor recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor 
justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso”. Logo, nós vemos que o valor líquido das vendas é 
maior que o valor em uso: 
 Valor Líquido Valor em Uso 
Terreno A 
Terreno B 
 
Ou seja, nós temos esses dois critérios para analisar o valor recuperável de um ativo e se eu vou comparar 
o ativo que tenho com esses valores de mercado, logo devemos utilizar o maior valor. Comparando o valor 
líquido de vendas e o valor em uso (benefícios econômicos) vemos que o valor líquido nos traz o maior valor, 
e são esses valores de devemos comparar com o saldo contábil do balanço. 
 
b) Finalmente, basta agora compararmos o valor contábil que está registrado no balanço da empresa e 
verificar se houve ou não desvalorização em relação ao valor líquido de venda. Vejamos: 
 Balanço Valor Líquido 
Terreno A 
Terreno B 
 
Ao analisar o Terreno A, vemos que o valor contábil está menor que o valor de venda, ou seja, se fossemos 
vendê-lo, teríamos um ganho. Então, o saldo contábil deve continuar R$ 38.400,00. 
 
Já no caso do Terreno B, percebemos que houve uma desvalorização, pois o saldo contábil está maior que o 
valor de venda. Logo, temos que reconhecer a perda e deixar o saldo contábil do Terreno B de R$ 57.600,00. 
 
 48.000,00 32.000,00 
 57.600,00 51.200,00 
 38.400,00 48.000,00 
 64.000,00 57.600,00 
c) Com isso, basta somarmos os saldos contábeis dos terrenos para chegarmos no Valor Contábil do 
Ativo Imobilizado em 31/12/2015: 
 
Terreno A 38.400,00 
Terreno B 57.600,00 
 Total 96.000,00 
 
 Gabarito: “B” 
 
02. (Questão 03 Exame Suficiência 2º/2016) Uma Sociedade Empresária adota o Método de Depreciação Linear, de acordo 
com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO. 
As características do Ativo Imobilizado da empresa estão apresentadas a seguir: 
Valor de compra R$1.600.000,00 
Vida útil 20 anos 
Valor residual R$160.000,00 
Considerando-se os dados apresentados, a depreciação acumulada e o valor contábil do Ativo 
Imobilizado ao final do quinto ano de disponibilidade para uso são, respectivamente: a) 
R$360.000,00 e R$1.240.000,00. 
b) R$360.000,00 e R$1.600.000,00. 
c) R$400.000,00 e R$1.200.000,00. 
d) R$400.000,00 e R$1.600.000,00. 
Resposta: 
Passo-a-passo da resolução em texto: 
 
1º) O que a questão pede? 
Pede-se a depreciação acumulada e o valor contábil do Ativo Imobilizado. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Primeiro vamos calcular a depreciação dos 5 anos, para chegarmos no valor da depreciação acumulada. 
Depois com a depreciação acumulada, conseguiremos chegar no valor contábil. 
 
Vamos lá: 
 
a) Achar a base de cálculo para a depreciação: 
Base para a Depreciação = Valor de Compra – Valor Residual 
Base para a Depreciação = 1.600.000,00 – 160.000,00 
Base para a Depreciação = 1.440.000,00 
 
b) Depreciação anual: 
Depreciação anual = Base / Vida útil 
Depreciação anual = 1.440.000,00 / 20 anos 
Depreciação anual = 72.000,00 ao ano 
 
c) Depreciação dos 5 anos (acumulada): 
Depreciação Acumulada = Depreciação anual x 5 anos 
Depreciação Acumulada = 72.000,00 x 5 anos 
Depreciação Acumulada = 360.000,00 
 
Até aqui já descartaríamos as alternativas da letra “C” e “D”. Vamos 
calcular então o valor contábil: 
 
d) Valor Contábil (ou conhecido também como Saldo Contábil): 
Valor Contábil = Valor da Compra – Depreciação Acumulada 
Valor Contábil = 1.600.000,00 – 360.000,00 
Valor Contábil = 1.240.000,00 
 
É claro que aqui eu coloquei o passo-a-passo para você, mas no dia do exame você efetuará os cálculos e só 
colocará os resumos, conforme abaixo: 
 
Base para a Depreciação = 1.440.000,00 
Depreciação Anual = 72.000,00 ao ano 
Depreciação Acumulada = 360.000,00 
Valor Contábil = 1.240.000,00 
 
 Gabarito: “A” 
 
03. (Questão 14 Exame Suficiência 2º/2016) De acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, na determinação do Valor 
Realizável Líquido, o valor estimado das comissões da equipe de vendas necessárias para se concretizar a venda dos itens 
estocados deve ser tratado como: a) adição ao Custo. 
b) não relacionada ao Valor Realizável Líquido. 
c) redução do Custo. 
d) redução do Valor Realizável Líquido. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
Que informemos sob ótica do Valor Realizável Líquido, como deve ser tratado o valor estimado das comissões 
da equipe de vendas necessárias para se concretizar a venda de itens estocados. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
 
I) Primeiro, temos que ter em mente do que se trata o Valor Realizável Líquido (VRL). De acordo com 
NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES: 
“Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos 
estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.” 
 
II) Tendo isso em mente, que o VRL é o preço de venda estimado deduzido dos gastos estimados 
necessários para se concretizar a venda, logo, a comissão de vendas é uma dedução que faremos. 
 
Sendo assim, haverá uma redução do Valor Realizável Líquido. 
 
Gabarito: “D” 
 
 
04. (Questão 17 Exame Suficiência 2º/2016) Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento de uso por R$150.000,00 
e pagou da seguinte forma: 
30% à vista, em dinheiro, e o restante em três parcelas mensais e iguais sem juros. Nessa operação, houve incidência de 
12% referentes ao ICMS não recuperável. 
Para a contabilização da operação, não foi considerado o Ajuste a Valor Presente por não ser relevante. Após a 
contabilização dessa operação, o patrimônio da Sociedade Empresária evidenciará um aumento líquido: a) no 
Passivo, de R$ 45.000,00. 
b) em Fornecedores Nacionais, de R$45.000,00. 
c) em Máquinas e Equipamentos, de R$105.000,00. 
d) no Ativo, de R$105.000,00. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
A contabilização da operação de compra de um equipamento de uso. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
A primeira coisa que precisamos ter em menteé que o exercício nos informou que o ICMS não é recuperável 
e, sendo assim, o valor dos impostos integram o valor do equipamento, conforme a NBC TG 27 – Ativo 
Imobilizado: 
“Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado 
pelo seu custo. 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, 
depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; ” 
 
Com isso em mente, já podemos fazer os lançamentos contábeis: D 
– Equipamentos (Ativo) R$ 150.000,00 
C – Cx ou Equiv. de Cx (Ativo) R$ 45.000,00 
C – Fornecedores (Passivo) R$ 105.000,00 
 
Feito isso, vamos analisar cada alternativa: 
 
A alternativa “A” está INCORRETA, pois ela afirma que houve um aumento líquido de R$ 45.000,00 no 
passivo, quando na verdade foi de R$ 105.000,00. 
 
A alternativa “B” está INCORRETA, pois afirma que houve aumento líquido em Fornecedores Nacionais de 
R$ 45.000,00, e na verdade o aumento na conta de fornecedores foi de R$ 105.000,00. 
 
A alternativa “C” está INCORRETA, pois afirma que houve aumento líquido em Máquinas e Equipamentos de 
R$ 105.000,00, mas na verdade o aumento nessa conta foi de R$ 150.000,00. 
 
A alternativa “D” está CORRETA, pois afirma que o aumento líquido no Ativo foi de R$ 105.000,00 e 
considerando o aumento do valor do imobilizado de R$ 150.000,00 menos a saída de Caixa pelo pagamento 
à vista de R$ 45.000,00, resta um aumento líquido de R$ 105.000,00. 
 
Gabarito: “D” 
 
05. (Questão 18 Exame Suficiência 2º/2016) Uma Sociedade Empresária efetuou o recebimento por caixa de uma duplicata 
no valor de R$10.000,00, paga em atraso, com incidência de juros de mora no valor de R$500,00, o que totalizou um 
recebimento de R$10.500,00. 
O registro contábil do recebimento dessa duplicata é: 
a) Débito: Duplicatas a Receber R$ 10.500,00 
 Crédito: Caixa R$ 10.000,00 
 Crédito: Juros de Mora (despesas financeiras) R$ 500,00 
 
b) Débito: Caixa R$ 10.500,00 
 Crédito: Juros de Mora (despesas financeiras) R$ 500,00 
 Crédito: Duplicatas a Receber R$ 10.000,00 
 
c) Débito: Duplicatas a Receber R$ 10.500,00 
 Crédito: Juros de Mora (despesas financeiras) R$ 500,00 
 Crédito: Caixa R$ 10.000,00 
 
d) Débito: Caixa R$ 10.500,00 
 Crédito: Juros de Mora (receitas financeiras) R$ 500,00 
 Crédito: Duplicatas a Receber R$ 10.000,00 
 
06. (Questão 21 Exame Suficiência 2º/2016) Uma Construtora, cuja moeda funcional é o Real (R$), importou um guindaste 
para utilização em sua atividade de construção civil, pelo período de 10 anos. 
Considere que a moeda de realização da transação de compra é uma moeda hipotética denominada Estrangeiro (ES$). O 
guindaste foi adquirido por ES$15.000,00, com pagamento previsto para 31.8.2016. 
Por ocasião do desembaraço aduaneiro, em 30.6.2016, a Construtora incorreu em gastos no valor total de R$5.000,00, 
referentes a impostos de importação, não recuperáveis, pagos à vista. 
O guindaste foi colocado em uso em 1º.7.2016. As cotações do ES$ no período foram: 
 
Considerando-se somente as informações apresentadas, e o disposto na NBC TG 02 (R1) – EFEITOS DAS MUDANÇAS 
NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS e NBC TG 27 (R3) – ATIVO 
IMOBILIZADO, é CORRETO afirmar que: 
a) em 30.6.2016, o Passivo Circulante da empresa apresentou valor total de R$90.000,00. 
b) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante – Imobilizado totalizou o valor de R$55.000,00. 
c) em 30.6.2016, no Resultado, deve ser considerado como despesa com imposto de importação o valor de R$5.000,00. 
d) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante – Imobilizado totalizou o valor de R$65.000,00. 
 
Resposta|: 
1º) O que a questão pede? 
Para assinalar a alternativa que apresenta o saldo correto das contas Patrimoniais e/ou de Resultado. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Em primeiro lugar, é importante observar as datas. Todas as alternativas estão pedindo informações de 
30/06/2016, data do desembaraço aduaneiro da máquina. Esse detalhe simplifica bastante as coisas. 
 
De acordo com a NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio: 
“Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial, pela 
moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda 
estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira. ” 
 
E a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado: 
“Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado 
pelo seu custo. 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; ” 
 
Agora, vamos analisar as alternativas: 
 
A alternativa “A” está INCORRETA, pois afirma que o Passivo Circulante apresentou valor de R$ 90.000,00, 
quando na verdade, aplicando a taxa no momento inicial da transação, o valor a pagar foi de R$ 60.000,00. 
 
A alternativa “B” está INCORRETA, pois apresenta o saldo do Imobilizado subtraído dos impostos de 
importação, quando a norma diz que estes impostos devem ser acrescidos. 
 
A alternativa “C” está INCORRETA, pois afirma que o valor dos impostos de importação deve ser registrado 
como despesa, quando na verdade passa a integrar o custo de aquisição, e sendo assim, será registrado no 
Imobilizado. 
 
A alternativa “D” está CORRETA, pois apresenta o saldo do Imobilizado, aplicando a taxa de câmbio da data 
da transação e somando o valor dos impostos de importação, conforme abaixo: 
Guindaste = ES$ 15.000,00 x R$ 4,00 (em 30/06/16) 
Guindaste = R$ 60.000,00 + Gastos de R$ 5.000,00 
Guindaste = R$ 65.000,00 
 
Gabarito: “D” 
 
07. (Questão 22 Exame Suficiência 2º/2016) Uma Sociedade Empresária que desenvolve atividades rurais apresentou a 
seguinte posição em 1.12.2015: 
 
Informações: 
As colheitadeiras foram adquiridas e estavam disponível para uso na mesma data; o valor residual do grupo de 
colheitadeiras é de R$200.000,00 e a vida útil prevista é de 10 anos. 
✓ A partir de 1º.1.2016, essas colheitadeiras passaram a ser classificadas no grupo Ativo Não Circulante Mantido para 
Venda, pois foram desativadas em função da aquisição de outras colheitadeiras mais modernas. 
✓ Em 1º.1.2016, o valor justo menos as despesas de venda das antigas colheitadeiras foi estimado em R$1.500.000,00. 
✓ Em 31.3.2016, as colheitadeiras antigas foram vendidas por R$1.300.000,00 à vista. 
Considerando-se as informações apresentadas e a NBC TG 31 (R3) – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA 
VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA, na venda das colheitadeiras a Sociedade Empresária apresentou: a) 
perda de R$60.000,00. 
b) ganho de R$140.000,00. 
c) ganho de R$200.000,00. 
d) perda de R$200.000,00. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
O resultado correto apresentado pela Sociedade Empresária na venda das colheitadeiras. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Para responder essa questão, bastava saber o que a norma exige como condição para que os ativos possam 
ser classificados como Mantidos para Venda. 
 
Segue o texto da NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada: “Em 
particular, a Norma exige que os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para 
venda sejam: 
(a) Mensurados pelo menor entre o valor contábil até então registrado e o valor justo menos as despesas 
de venda, e que a depreciação ou a amortização desses ativos cesse; ” 
 
Vamos começar por identificar o valor contábil do bem atéo momento em passaram a ser classificadas como 
Mantidos para Venda. 
 
Sabemos que o Valor Contábil = Custo de aquisição – Depreciação / Amortização / Exaustão – Impairment 
(Perda ao Valor Recuperável). 
Então, R$ 2.600.000,00 – R$ 1.440.000,00 = R$ 1.160.000,00. 
 
O valor justo menos as despesas de venda foi informado na questão e é de R$ 1.500.000,00. 
 
A Norma estabelece para utilizarmos o menor valor entre os dois, nesse caso, é o valor contábil. 
 
Para saber o resultado da operação de venda, basta fazer a diferença entre o valor da venda com o valor 
contábil, ou seja, 
R$ 1.300.000,00 – R$ 1.160.000,00 = R$ 140.000,00 
 
Portanto, houve um ganho de R$ 140.000,00. 
 
Gabarito: “B” 
 
08. (Questão 42 Exame Suficiência 2º/2016) Uma Sociedade Empresária tem por política substituir cada máquina utilizada 
na produção após 5 anos de uso. 
Para uma determinada máquina adquirida em julho de 2016, foram apuradas as seguintes informações de vida 
útil: 
✓ Vida útil média informada pelo fabricante 15 anos 
✓ Durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas 12 anos 
Existe, na legislação tributária vigente, a possibilidade de se utilizar um período de 3 anos para depreciação, 
independentemente do real tempo de uso da máquina pela Sociedade Empresária. 
Considerando-se os dados informados, e de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO, a vida útil da 
máquina a ser adotada, para fins de registro contábil da depreciação, será de: 
a) três anos, por ser o período de tempo admitido pela legislação tributária vigente, sem revisão anual. 
b) cinco anos, por ser o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, sujeito a revisão anual. 
c) doze anos, por ser a durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas, sujeito a revisão anual. 
d) quinze anos, por ser o prazo médio de vida útil informado pelo fabricante, sem revisão anual. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
Para assinalar qual a vida útil da máquina a ser adotada. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Trata-se de uma questão teórica, onde teremos que interpretar o enunciado, com o entendimento da NBC 
TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO. 
 
No enunciado, traz os seguintes períodos de uso, que são: 
 
A empresa tem a política de troca da máquina = 5 anos 
Vida útil pelo fabricante = 15 anos 
Durabilidade média = 12 anos 
Legislação tributária = 3 anos 
 
Bem, de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO: 
 
“Vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo.” 
 
Sendo assim, a vida útil será é o tempo de duração que a empresa pretende utilizar a máquina, que é de 5 
anos. 
 
Gabarito: “B” 
 
 
09. (Questão 43 Exame Suficiência 2º/2016) De acordo com a NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADE PARA 
INVESTIMENTO, NÃO é exemplo de propriedade para investimento: 
a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado. 
c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo. 
d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
Para assinalar o que NÃO é exemplo de propriedade para investimento. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Trata-se de uma questão teórica, onde teremos que ter o conhecimento da NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADE 
PARA INVESTIMENTO. 
 
Bem, de acordo com a NBC TG 28, vejamos o que é propriedade para investimento: 
 
“Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício ou parte de edifício ou ambos) mantida 
(pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para 
valorização do capital ou para ambas, e não para: 
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) 
venda no curso ordinário do negócio.” 
 
E nessa norma ainda dá exemplos do que NÃO é propriedade para investimento: 
“9. Seguem se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do 
alcance desta Norma: [...] 
e) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.” 
 
Sendo assim, a alternativa que NÃO corresponde como exemplo de propriedade para investimento é a letra 
“A”, pois trata-se um arrendamento feito para terceiros, ou seja, para outra empresa. 
 
Gabarito: “A” 
 
10. (Questão 09 Exame Suficiência 2º/2015) Uma Sociedade Empresária adquiriu um terreno, à vista, para a extração de 
minério. Com relação à aquisição, os seguintes dados foram apresentados: 
 
A empresa apresentou as seguintes estimativas de uso do terreno: 
 
Em agosto de 2014, foram explorados 3.000m3 de minério. A empresa utiliza o método das unidades produzidas para 
cálculo da exaustao. 
Conforme as informações acima, é CORRETO afirmar que o valor do custo da exaustão, em agosto de 2014, é de: a) 
R$ 21.600,00 
b) R$ 27.000,00 
c) R$ 28.800,00 
d) R$ 36.000,00 
 
Resposta: 
Salvo engano, essa é primeira vez que o CFC cobra uma questão de exaustão numa prova , o que demonstra que o 
candidato precisa estar cada vez mais preparado para conseguir a aprovação. Ainda que seja uma questão de amortizações. 
Entretanto, o modo de resolver a questão, operacionalmente falando, é o mesmo nos três casos. 
Vejamos o conceito. 
A exaustão objetiva distribuir o custo de recursos naturais minerais ou florestais, no período em que são extraídos ou se 
exaurem. Calcula-se a exaustão pelo método das unidades produzidas. Nesse método, estabelece-se a porcentagem 
extraída de recursos no período, em relação ao potencial total do local de onde se extraem os recursos. Portanto, exaurir 
significa esgotar completamente. Em termos contábeis, a exaustão se relaciona com a perda de valor dos bens ou direitos 
do ativo, ao longo do tempo, decorrentes de sua exploração (extração ou aproveitamento). 
Vejamos agora, o “operacional”. O enunciado diz que a estimativa total de uso do terreno esta em 200.000metros cúbicos 
e que em agosto de 2014 foram explorados 3.000m3. Dessa forma, temos que a proporção explorada é de 1,5% 
(3.000/200.000). 
Feito isso, basta utilizarmos o mesmo raciocínio que temos para o cálculo das depreciações, onde o Valor Depreciável é 
igual ao Valor Histórico Valor Residual. Nesse caso, os valores são do terreno, pois os minérios serão exauridos dessa 
propriedade. 
Dessa forma, temos que R$ 2.400.000,00 R$ 600.000,00 = R$ 1.800.000,00. Para encontrarmos o valor exaurido em 
agosto, basta multiplicarmos os 1,5% pelo valor do terreno e chegaremos em R$ 27.000,00. 
 
11. (Questão 06 Exame Suficiência 1/2018) Uma academia de ginastica incorreu em gastos internos para o funcionamento 
de seu website, criado, somente e basicamente, para promoção e publicidade dos serviços que ela tem a oferecer. Estes 
gastos englobaram: 
• Pagamento de profissionais para fazerem toda a atualização de gráficos e revisão do conteúdo do website R$ 10.000,00 
que saíram do caixa. 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 04 (R4) – ATIVO INTANGÍVEL, assinale o 
lançamento contábil a ser feito pela academia de ginástica para registrar o fato ocorrido. 
a) Debito: Intangível Website (ANC) R$ 10.000,00 
 Crédito: Caixa (AC) R$ 10.000,00 
 
b) Debito: Intangível Website em desenvolvimento (ANC) R$ 10.000,00 
 Crédito: Caixa (AC) R$ 10.000,00 
 
c) Debito: Intangível Website (ANC) R$ 10.000,00 
 Crédito: Caixa (AC) R$ 10.000,00 
 
d) Debito: Propaganda e Publicidade (outras Desp. Com) R$ 10.000,00 
 Crédito: Caixa (AC) R$ 10.000,00 
 
Resposta: 
1º) O quea questão pede? 
Para identificar a alternativa que apresenta o lançamento contábil correto de acordo com a NBC TG 04 – 
Ativo Intangível. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Essa questão exige o conhecimento de alguns aspectos importantes da NBC TG 04 – Ativo Intangível. Abaixo 
vou colocar os pontos mais essenciais para a resolução dessa questão, mas como sempre recomendamos 
aqui, aprofunde o conhecimento neste assunto, pois a banca pode explorar outros aspectos das normas no 
futuro. 
 
Feitas as devidas considerações, vamos aos conceitos: 
 
“Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.” 
 
A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável. 
 
“12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível quando: 
(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou 
trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da 
intenção de uso pela entidade; ou 
 
(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem 
transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.” 
 
A norma apresenta vários itens relacionados a definições de ativos intangíveis e critérios de reconhecimento. 
 
“18. O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atende: 
(a) a definição de ativo intangível (ver itens 8 a 17); e (b) os critérios de reconhecimento (ver itens 21 a 
23). 
Este requerimento é aplicável a custos incorridos inicialmente para adquirir ou gerar internamente um 
ativo intangível e aos custos incorridos posteriormente para acrescentar algo, substituir parte ou recolocalo 
em condições de uso.” 
 
21. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: 
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor 
da entidade; e 
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. 
 
Um website resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido como ativo intangível se, e apenas se, 
além de atender os requerimentos gerais descritos no item 21 para reconhecimento e mensuração inicial, a 
entidade satisfizer os requerimentos de classificação do ativo de acordo com os itens 52 a 67 da norma. 
 
A entidade pode ter capacidade para satisfazer o requisito de demonstrar de que forma o seu website irá 
gerar prováveis benefícios econômicos futuros quando, por exemplo, o website tem capacidade para gerar 
receitas, mas a entidade não pode demonstrar de que forma um website, desenvolvido somente e 
basicamente para promoção e publicidade dos seus serviços, irá gerar prováveis benefícios econômicos 
futuros e, assim, todos os gastos com o desenvolvimento de tal website devem ser reconhecidos como 
despesa no momento em que forem incorridos. 
 
Gabarito: “D” 
 
12. (Questão 07 Exame Suficiência 1/2018) Uma companhia tem como objeto social a produção e comercialização de canade-
açúcar. Para tanto, consta em seu balanço patrimonial algumas lavouras de cana-de-açúcar registradas no grupo Ativos 
Biológicos. Em seu último exercício social, a companhia divulgou que aplicou, de maneira consistente, as seguintes 
políticas contábeis: 
I. A cana colhida foi mensurada ao valor justo menos as despesas de venda no ponto da colheita e reconhecida nos 
Estoques de Produtos Agrícolas (Ativo Circulante). 
II. Os estoques de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas foram avaliados pelo custo de aquisição, haja vista 
que o valor de custo e menor que o valor realizável liquido. 
III. As lavouras de cana-de-açúcar foram mensuradas pelo valor justo, utilizando a abordagem de preços de mercado 
dessa commodity, deduzido das despesas com vendas e custos a incorrer, a partir da preá-colheita. 
Considerando-se apenas as informações apresentadas, é correto afirmar que essa companhia atendeu ao que dispõe as 
normas NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA e NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES no que 
consta em: 
A) I, II e III. B) 
I, apenas. C) 
II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
 
Que assinalemos a alternativa correta mediante julgamento dos itens, que trazem informações constantes 
nas normas: NBC TG 29 de Ativo Biológico e NBC TG 16 de Estoques. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
 
Trata-se de uma questão puramente conceitual, teórica, onde se faz necessário conhecimento do 
reconhecimento de ativos biológicos e de estoques. 
 
Vamos analisar, então, os itens do enunciado, tendo em mente que se trata de uma empresa que produz e 
comercializa cana-de-açúcar, ou seja, tem cana-de-açúcar registrada nos Estoques, e que também tem 
cana-de-açúcar registradas no grupo Ativos Biológicos. 
 
Item I: A cana colhida foi mensurada ao valor justo menos as despesas de venda no ponto da colheita e 
reconhecida nos Estoques de Produtos Agrícolas (Ativo Circulante). 
Análise: está CORRETO, pois de acordo com item 13 da NBC TG 29, diz o seguinte: 
“O produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado ao valor justo, menos a 
despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído representa o custo, no momento da 
aplicação da NBC TG 16 – Estoques, ou outra norma aplicável.” 
 
Item II: Os estoques de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas foram avaliados pelo custo de aquisição, 
haja vista que o valor de custo é menor que o valor realizável líquido. 
Análise: está CORRETO, pois de acordo com item 09 da NBC TG 16, diz o seguinte: 
“Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, 
dos dois o menor.” 
 
 
III. As lavouras de cana-de-açúcar foram mensuradas pelo valor justo, utilizando a abordagem de preços de 
mercado dessa commodity, deduzido das despesas com vendas e custos a incorrer, a partir da pré-colheita. 
Análise: está CORRETO, pois de acordo com item 13 da NBC TG 29, diz o seguinte: 
“O produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado ao valor justo, menos a 
despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído representa o custo, no momento da 
aplicação da NBC TG 16 – Estoques, ou outra norma aplicável.” 
 
Sendo assim, os itens I, II e III estão corretos. 
 
Gabarito: “A” 
 
13. (Questão 19 Exame Suficiência 1/2018) Uma empresa agroindustrial que tem o real como moeda funcional importou uma 
colheitadeira no valor de US$ 10.000,00 (dez mil dólares). Por ocasião do desembaraço aduaneiro, efetuado no dia 30 de 
abril, foram pagos tributos não recuperáveis no montante de R$ 2.000,00 (dois mil reais). A colheitadeira foi usada ao 
longo do mês de maio. O pagamento foi acordado para ser efetuado em 30 de junho, ao final da colheita da safra. As 
cotações hipotéticas do dólar no período são: 
 
Tendo em vista as informações apresentadas anteriormente bem como o disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade 
sobre conversão de demonstrações contábeis e ativo imobilizado, é correto afirmar que deverá ser registrado o valor desta 
colheitadeira em 30 de abril: 
A) R$ 33.000,00 (trinta e três mil reais). 
B) R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). 
C) R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais). 
D) R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
 
O valor do registro do ativo imobilizado em 30 de abril, tendo em vista a conversão da moeda. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
 
Para apuramos o valor da colheitadeira, teremos que converter a moeda, de dólar para real, no dia 30/04. 
 
Em 30/04, o dólar estava valendo R$ 3,30, então: 
US$ 10.000,00 x 3,30 = R$ 33.000,00 
 
Entretanto, a empresa ainda teve que pagar mais R$ 2.000,00 de tributos não recuperáveis e que farão parte 
do custo deaquisição desse ativo imobilizado. 
 
Sendo assim, o valor dessa colheitadeira em 30 de abril será: 
R$ 33.000,00 + R$ 2.000,00 = R$ 35.000,00 
 
Gabarito: “B” 
 
14. (Questão 20 Exame Suficiência 1/2018) A definição de moeda funcional é detalhada no Pronunciamento Técnico CPC 
(02). A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional, EXCETO: A) 
O ambiente econômico principal no qual a entidade opera. 
B) Se e a que mais influencia os custos para o fornecimento de produtos ou serviços. 
C) Que esta determinação pode ser livremente alterada pela Administração da Sociedade. 
D) Se e aquela por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento da Sociedade. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
 
Para identificar a alternativa que apresente a afirmativa INCORRETA sobre a definição de moeda funcional, 
de acordo com o CPC. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
 
Utilizaremos o CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis 
para a fundamentação dessa resolução apenas pelo fato do enunciado da questão ter mencionado este 
dispositivo. Além disso, vou colocar apenas os trechos que são essenciais para a resolução desta questão e, 
como sempre, recomendo que leiam esses tópicos na íntegra e aprofundem os estudos sobre este tema. 
 
O CPC apresenta a definição de moeda funcional como sendo “a moeda do ambiente econômico principal 
do qual a entidade opera”. 
 
Depois disso, o Pronunciamento faz o detalhamento da definição de moeda funcional: 
 
“9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que principalmente 
ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda 
funcional: 
(a) a moeda: 
(i) ... 
(ii) ... 
(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o 
fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são 
liquidados).” 
 
“10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional da 
entidade: 
(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo: emissão 
de títulos de dívida ou ações) 
(b) ...” 
 
Além desses dois itens, o CPC apresenta outros fatores que podem ser considerados na determinação da 
moeda funcional da entidade, mas nenhum deles dispõe que essa determinação pode ser alterada livremente 
pela Administração da Sociedade. 
 
Portanto, analisando as alternativas apresentadas e relacionado com as disposições do CPC 02, concluímos 
que todas as alternativas, exceto a “C”, devem ser considerados na determinação da moeda funcional. 
 
Gabarito: “C” 
 
15. (Questão 42 Exame Suficiência 2/2018) Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua 
secretária por R$ 8.000. Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para instalação dos programas 
necessários ao funcionamento do computador e R$ 200,00 para contratar um antivírus anual. Além disso, o computador 
veio com garantia de um ano e a empresa adquiriu garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida útil 
econômica do computador no momento da compra era de oito anos. No entanto, a empresa esperava utilizá-lo por cinco 
anos e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a administração da empresa realizou o teste de recuperabilidade de seu computador. 
Nesta avaliação, ela constatou que o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados pelo uso do computador era de 
R$ 2.970. Já o valor líquido de venda na data era de R$ 3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor contábil do 
computador em 31/12/2017 com base nas informações anteriores e de acordo com a NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado 
e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 
A) R$ 1.620,00. 
B) R$ 1.800,00. 
C) R$ 2.100,00. 
D) R$ 3.240,00. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
Para identificar a alternativa que apresente o valor contábil do computador em 31/12/2017. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Primeiramente, vamos começar com o reconhecimento do ativo imobilizado de acordo com a NBC TG 27. 
 
“16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para 
o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) ...” 
 
De acordo com este item da norma, consideraremos como elementos do custo, o valor da compra do 
computador, o valor do frete e o valor para a instalação dos programas necessários ao funcionamento. 
 
Os valores pagos pelo antivírus e pela garantia estendida não irão compor o valor do ativo, pois não são 
necessários para o seu funcionamento, e assim, serão classificados como despesa. 
 
Portanto, o valor registrado no ativo imobilizado será: 
 
R$ 8.000 + R$ 100 + R$ 300 = R$ 8.400 
 
Definido o valor reconhecido, temos agora que definir a vida útil desse ativo. 
 
“57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A política 
de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período determinado ou 
após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Por 
isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A estimativa da vida útil do ativo 
é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.” 
 
Muito embora a vida útil econômica do computador seja 8 anos, a empresa pretende utilizar por 5 anos e 
depois doá-la. Por isso, nossa base de depreciação serão os 5 anos (60 meses). 
 
Com base nisso, vamos calcular a depreciação do computador até 31/12/2016. Calcularemos até essa data 
pois é o mesmo período em que a administração da empresa realizou o teste de recuperabilidade no ativo 
e precisaremos identificar se o ativo sofrerá alguma perda por redução ao valor recuperável. Trataremos os 
detalhes do teste mais adiante. 
 
R$ 8.400 / 60 = R$ 140/mês 
 
De abril a dezembro de 2014, consideraremos como 9 meses de uso e, consequentemente, de depreciação, 
isso porque a empresa comprou e colocou o computador em uso no dia 02/04 e sendo assim, consideraremos 
a depreciação do mês de abril como um mês completo. 
 
Portanto, teremos 9 meses do ano de 2014, 12 meses de 2015 e 12 meses de 2016. 
 
9 + 12 + 12 = 33 meses. 
 
Então, da data da compra até 31/12/2016, o valor da depreciação acumulada do computador será: 
 
R$ 140 * 33 = R$ 4.620 
 
Para saber o valor contábil nessa data, teremos de subtrair o valor contábil inicial da depreciação 
acumulada: 
 
R$ 8.400 – R$ 4.620 = R$ 3.780 
 
Pronto, agora que já temos todas as informações referentes à depreciação, vamos trabalhar com o teste de 
recuperabilidade e verificar se haverá redução ao valor recuperável desse ativo. 
 
A NBC TG 01 conceitua o valor recuperável do ativo da como sendo o maior montante entre seu valor justo 
líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. 
 
Além dessa definição, ela aborda novamente o tema no item 18: 
 
“18. Esta Norma define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de 
venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.” 
 
O enunciado da questão nos informa que o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados pelo uso do 
computador era de R$ 2.970 e que o valor líquido de venda era de R$ 3.240. 
 
Dos dois valores apresentados, iremos utilizar o valor justo líquido das despesas de venda de R$ 3.240, por 
ser o maior valor entre eles. 
 
Com essa informação,vamos observar outro item da NBC TG 01: 
 
“59. Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil 
do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização 
do ativo.” 
 
Comparando o valor contábil que apuramos pela depreciação do ativo no valor de R$ 3.780 e o valor líquido 
das despesas de venda de R$ 3.240 e seguindo a NBC, verificaremos que será necessário realizar o 
reconhecimento de uma perda por desvalorização do ativo de forma que o novo valor contábil desse ativo 
passe a ser de R$ 3.240. 
 
Nesse momento, o balanço patrimonial da empresa apresentaria a informação da seguinte forma: 
 
 Imobilizado 
Computadores e Periféricos 3.240 
Computador 8.400 
(-) Depreciação Acumulada (4.620) 
(-) Perda estimada ao valor recuperável (540) 
 
A questão quer saber o valor contábil em 31/12/2017, ou seja, um ano após o reconhecimento dessa perda. 
Para identificarmos esse valor, teremos de calcular a depreciação referente a 2017, mas para isso, 
precisamos nos atentar a outro item da NBC TG 01: 
 
“63. Depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou 
exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, 
menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.” 
 
Sabemos que a vida útil desse computador foi definida para 60 meses e que já foi depreciado por 33 meses. 
Agora teremos de calcular o valor da depreciação para os meses remanescentes da seguinte forma: 
 
60 – 33 = 27 meses 
 
Usaremos o novo valor contábil para dividir pelo número de meses remanescentes de vida útil para encontrar 
a depreciação mensal. 
 
R$ 3.240 / 27 = R$ 120 
 
Como precisamos calcular a depreciação por mais um ano, basta multiplicar esse valor por 12 para 
encontrarmos a depreciação acumulada referente a 2017: 
 
R$ 120 * 12 = R$ 1.440 
 
Agora, basta subtrair o valor contábil de 31/12/2016 da depreciação acumulada de 2017 e teremos o valor 
contábil de 31/12/2017: 
 
R$ 3.240 – R$ 1.440 = R$ 1.800 
 
Gabarito: “B” 
 
16. (Questão 10 Exame Suficiência 2/2017) Assinale, entre as opções a seguir, aquela que apresenta a CORRETA relação 
entre o tipo de ativo e o exemplo de item a ser considerado na mensuração inicial como componente do seu custo. 
a) Ativo Imobilizado: custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço no mercado, incluindo propaganda e 
atividades promocionais. 
b) Ativo Intangível: honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais. 
c) Estoque: despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
d) Propriedade para Investimento: perdas operacionais incorridas antes de a propriedade para investimento ter atingido o 
nível de ocupação previsto. 
 
Resposta: 
1º) O que a questão pede? 
Para assinalar a alternativa que apresenta a CORRETA relação entre o tipo de ativo e o exemplo de item a 
ser considerado na mensuração inicial como componente do seu custo. 
 
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver? 
Para resolver essa questão, vamos ter de analisar algumas NBCs pra conseguir determinar quais itens podem 
ser considerados como custo. 
 
A ideia não é colar aqui todas as definições que podem ser encontradas no texto das NBC TG. Por isso, 
recomendo que façam a leitura dos trechos específicos que tratam sobre a composição de custos das Normas 
04 (Ativo Intangível), 16 (Estoque), 27 (Ativo Imobilizado) e 28 (Propriedade para Investimento). O link para 
acessar essas e outras NBC TG na íntegra está disponível ao final desta resolução. 
 
De maneira geral, o texto das NBCs que define o que compreende como custo de um ativo é muito parecido, 
obviamente, com as diferenças específicas de cada tipo de ativo. 
 
Basicamente, o que os textos dizem é que o custo é composto pelo preço de aquisição, acrescido de alguns 
impostos (consulte as Normas para todos os detalhes) e qualquer outro custo atribuído diretamente para 
colocar o ativo em uso, deduzidos os descontos comerciais e abatimentos. 
 
Mas, para justificar as alternativas apresentadas, quero chamar a atenção para alguns itens específicos de 
cada Norma. 
 
O item 19 da NBC TG 27 – Ativo Imobilizado apresenta alguns exemplos que NÃO são custos de itens do ativo 
imobilizado e, na lista apresentada, chamo a atenção para o subitem “B” que diz “custos incorridos na 
introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais)”. 
 
Portanto, sem dúvidas de que a alternativa “A” é FALSA. 
 
Na NBC TG 04 – Ativo Intangível, em seu item 28 define alguns exemplos de custos que são diretamente 
atribuíveis, dentre eles, “honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em 
condições operacionais”. 
 
Isso faz com que a alternativa “B” esteja CORRETA. 
 
Já a NBC TG 16 – Estoques, é o item 16 que cita exemplos de itens que NÃO são incluídos no custo e dentre 
eles encontramos “despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos 
clientes”. 
 
Sendo assim, comprovamos que a alternativa “C” é FALSA. 
 
A NBC TG 28 – Propriedade para Investimento, no item 23 define que o custo de uma propriedade NÃO é 
aumentado por “perdas operacionais incorridas antes de a propriedade para investimento ter atingido o 
nível de ocupação previsto”. 
 
Portanto, concluímos com base na NBC que a alternativa “D” é FALSA.

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