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Imobilizado

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Prof. Arthur Lima 
 Aula 00 
 
1 de 109| www.direcaoconcursos.com.br 
Nome do curso 
Aula 05 – Ativo Imobilizado. Depreciação. 
Exaustão. Ativo Diferido. Passivo Exigível. 
Folha de Pagamentos. Resultados de 
Exercícios Futuros. 
Contabilidade Geral para Agente e Escrivão da Polícia 
Federal – 2020 
Prof. Igor Cintra 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 05 
 
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Contabilidade Geral para Agente e Escrivão da Polícia Federal – 2020 
Sumário 
AULA 05 ....................................................................................................................................................2 
ATIVO NÃO CIRCULANTE – IMOBILIZADO ................................................................................................. 3 
MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO ....................................................................................................................... 4 
BAIXA DO ATIVO IMOBILIZADO ................................................................................................................................. 6 
DEPRECIAÇÃO ....................................................................................................................................................... 7 
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO .................................................................................................................................. 15 
EXAUSTÃO ............................................................................................................................................. 41 
ATIVO DIFERIDO ..................................................................................................................................... 44 
PASSIVO EXIGÍVEL .................................................................................................................................. 47 
PASSIVO CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE ............................................................................................................... 49 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PASSIVO .................................................................................................................... 50 
FOLHA DE PAGAMENTOS ....................................................................................................................... 56 
DESCONTOS ........................................................................................................................................................ 57 
SALÁRIO-FAMÍLIA ................................................................................................................................................ 57 
SALÁRIO LÍQUIDO ................................................................................................................................................ 57 
GASTOS EXTRAS .................................................................................................................................................. 57 
DEBÊNTURES ......................................................................................................................................... 63 
CONTABILIZAÇÃO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS ........................................................................................................ 64 
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS.................................................................................................. 66 
QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ..................................................................................................... 71 
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................... 93 
GABARITO ............................................................................................................................................ 101 
RESUMO DIRECIONADO ....................................................................................................................... 102 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 05 
 
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Contabilidade Geral para Agente e Escrivão da Polícia Federal – 2020 
Aula 05 
E aí pessoal, tudo bem? 
Hoje falaremos sobre um assunto extremamente cobrado em provas de Contabilidade Geral, que é o estudo 
do Ativo Imobilizado e aspectos da depreciação. Também vamos falar a respeito da exaustão. 
Além disso, vamos aproveitar e falar sobre o extinto Ativo Diferido, Passivo Exigível, Folha de Pagamentos, 
Debêntures e Resultados de Exercícios Futuros. 
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum do site. 
 
Vamos, então, à aula desta semana! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 05 
 
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Contabilidade Geral para Agente e Escrivão da Polícia Federal – 2020 
ATIVO NÃO CIRCULANTE – IMOBILIZADO 
Segundo o inciso IV do art. 179 da Lei 6404/76, o imobilizado é composto pelos “direitos que tenham por 
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com 
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens” (leasing, por exemplo). 
São exemplos de contas classificadas no Ativo Não Circulante – Imobilizado: 
• Imóveis; 
• Veículos; 
• Móveis e Utensílios; 
• Máquinas e Equipamentos; 
• Terrenos; 
• Benfeitorias em Imóveis de Terceiros; 
• Instalações. 
Seu edital não prevê a cobrança de Contabilidade Avançada, mas é importante saber a definição do CPC 27, 
que dispõe que o Ativo Imobilizado é o item tangível que: 
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou 
para fins administrativos; e 
b) se espera utilizar por mais de um período. 
De início já vamos resolver exercícios! 
(CESPE – Contador – CADE – 2014) Os veículos de uma empresa de transportes e movimentação de 
valores que são utilizados para manutenção da atividade da empresa deverão ser classificados como 
ativos não circulantes. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o art. 179, IV, da Lei n° 6.404/76, são classificados no Imobilizado os direitos que tenham por objeto 
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – Técnico – TRE/BA – 2017) Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, incluídos os 
decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, os riscos e o controle desses bens, 
são classificados 
a) no intangível. 
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b) no ativo circulante. 
c) no ativo realizável em longo prazo. 
d) em investimentos. 
e) no ativo imobilizado. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o inciso IV do art. 179 da Lei 6404/76, o imobilizado é composto pelos “direitos que tenham por objeto 
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens”. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
Pessoal, neste momento eu quero que vocês conheçam algumas disposições básicas do CPC 27 – Ativo 
Imobilizado. Neste curso não quero me aprofundar nos pronunciamentos técnicos, pois não é nosso objetivo. 
Vou apenar passar conteúdos que julgo prováveis de serem cobrados em sua prova... 
Mensuração no Reconhecimento 
A mensuração inicial do Imobilizado deve ser pelo custo de aquisição, que compreende:a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no 
qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do 
ativo imobilizado; 
b) custos de preparação do local; 
c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
d) custos de instalação e montagem; 
e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas 
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e 
condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
f) honorários profissionais. 
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Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: 
a) custos de abertura de nova instalação; 
b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo 
custos de treinamento); e 
d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no 
local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. 
Aliás, geralmente o reconhecimento de custos cessa na data de aquisição fornecida pelo enunciado. Veremos, 
mais adiante, que geralmente é a partir desta mesma data que se inicia a depreciação do item. 
O candidato deve ficar atento, muitas vezes o enunciado deseja saber apenas as definições dadas pela Lei 
6.404/76, que em seu inciso V do art. 183 diz de forma simples e objetiva: “os direitos classificados no 
imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou 
exaustão”. 
(CESPE – Contador – SAD-PE – 2010) Assinale a opção correta em relação aos custos considerados 
diretamente atribuíveis a um item do imobilizado, de acordo com os procedimentos contábeis 
recomendados pelo CFC. 
A) custos de abertura de nova instalação 
B) custos administrativos e outros custos indiretos 
C) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais) 
D) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos 
de treinamento) 
E) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas 
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o CPC 27, item 19, são exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos 
de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
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Perceba que as alternativas A a D trazem exatamente estes exemplos! Com isso, por eliminação restaria a 
alternativa E como gabarito. 
O item 17 do CPC 27 diz que são exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado: 
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do 
ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas 
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição 
(tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
Assim, confirmamos o gabarito da questão! 
GABARITO: E 
 
Baixa do Ativo Imobilizado 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
(a) por ocasião de sua alienação; ou 
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. 
Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reconhecidos no 
resultado quando o item é baixado. 
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser determinados pela 
diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item. 
Zé Curioso: “Professor, como é o lançamento da baixa de um imobilizado?” 
Zé, a entidade tem que dar baixa no custo histórico do item, bem como em sua depreciação acumulada. 
Assim, são dois lançamentos realizados! Suponha, por exemplo, que determinado equipamento possui um 
custo histórico de R$ 100.000 e depreciação acumulada de R$ 65.000. A entidade realizará os seguintes 
lançamentos para baixa-lo: 
Baixa do Item 
D – Outras Despesas R$ 100.000 (Resultado) 
C – Equipamento R$ 100.000 (ANC – Imobilizado) 
 
 
 
 
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Baixa da Depreciação Acumulada do Item 
D – Depreciação Acumulada R$ 65.000 (ANC – Imobilizado) 
C – Outras Receitas R$ 65.000 (Resultado) 
Geralmente, por efeitos práticos, se faz o lançamento simplificado. Ou seja, baixando o item 
diretamente pelo valor contábil, veja: 
D – Outras Despesas R$ 35.000 (Resultado) 
C – Equipamento (valor contábil) R$ 35.000 (ANC – Imobilizado) 
Vamos analisar o conceito de depreciação, que despenca em provas de Contabilidade Geral! 
Depreciação 
Depreciação é o custo ou despesa decorrente do desgaste ou da obsolescência de ativo imobilizado pelo uso 
ou ação da natureza. 
Art. 183, § 2° A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada 
periodicamente nas contas de: 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens 
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da 
propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração 
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo 
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 
A depreciação de ativo imobilizado ocorre tanto em bens destinados à produção de bens ou serviços quanto 
em bens não destinados à produção, sendo tratados, respectivamente, como custo e despesa. 
 
Vamos ver como isso já foi cobrado em prova? 
(IDECAN – Contador – CM Natividade – 2017) Numa indústria de calçados, todo o maquinário de 
produção está contabilizado em $ 1.000.000,00 e anualmente é registrada a depreciação em 10% do seu 
valor contábil. Essa depreciaçãoé registrada na contabilidade como: 
IMOBILIZADO DESTINADO À 
PRODUÇÃO
CUSTO
IMOBILIZADO NÃO 
DESTINADO À PRODUÇÃO
DESPESA
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a) Exaustão. 
b) Custo de produção. 
c) Despesas financeiras. 
d) Perda de valor patrimonial. 
RESOLUÇÃO: 
Em contabilidade geralmente apropriamos a depreciação como despesa, no resultado. No entanto, como o 
enunciado menciona que se trata da depreciação de um maquinário de produção, tal valor é apropriado ao 
custo do produto fabricado. Isso é muito estudado, por exemplo, em Contabilidade de Custos! 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, 
ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando 
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No 
entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero 
enquanto não houver produção. 
 
 
Como eu disse anteriormente, para efeitos de prova a regra geral é que os bens devam ser depreciados a 
partir de sua aquisição. Subentende-se que a partir desta data o ativo imobilizado já esteja disponível para 
uso (a não ser que o enunciado mencione expressamente outra data). 
(CESPE – Analista – SE/DF – 2017) A depreciação de um ativo somente deve ser contabilizada a partir do 
momento em que o ativo estiver efetivamente em uso. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
INÍCIO DA 
DEPRECIAÇÃO
DISPONÍVEL 
PARA USO
FIM DA 
DEPRECIAÇÃO
MANTIDO PARA 
VENDA
BAIXADO
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A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em 
condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
Como o enunciado mencionar “efetivamente em uso”, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(NC-UFPR – Contador – COPEL – 2016) Com relação a amortização, depreciação e exaustão, numere a 
coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda. 
1. Amortização. 
2. Depreciação. 
3. Exaustão. 
( ) Diminuição do valor dos bens do Ativo Imobilizado resultante dos desgastes pelo uso, ação da 
natureza ou obsolescência. 
( ) Perda de valor do capital aplicado em Ativos Intangíveis e em benfeitorias em propriedade de 
terceiros. 
( ) Perda de valor decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos materiais, ou 
florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo. 
a) 2 – 1 – 3. 
b) 2 – 3 – 1. 
c) 3 – 2 – 1. 
d) 3 – 1 – 2. 
e) 1 – 2 – 3. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o § 2° do Art. 183 da Lei n° 6.404/76 a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e 
intangível será registrada periodicamente nas contas de: 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a 
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da 
propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou 
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto 
sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
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Bens Depreciáveis 
Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas naturais ou 
obsolescência normal, inclusive: 
I - edifícios e construções, observando-se que: 
a) a quota de depreciação é dedutível a partir da época da conclusão e início da utilização; 
b) o valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno, admitindo-se o 
destaque baseado em laudo pericial; 
II - projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos. 
Depreciação de Bens Usados 
É bastante raro de ser cobrado em prova, mas é permitida a depreciação de bens usados sendo que a taxa 
anual de depreciação de bens adquiridos usados será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos: 
I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo; 
II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização do bem. 
No entanto, caso o enunciado forneça a vida útil remanescente definida pela administração da entidade, você 
deve utilizá-la para o cálculo da depreciação! Ou seja, só use a regra acima se o enunciado não mencionar 
absolutamente nada a respeito da vida útil definida pela própria entidade para o item. 
(SMTR – Fiscal de Transportes – 2016) Em 31/03/2014 a Companhia ABC adquiriu à vista um equipamento 
usado por R$63.000,00 da Cia Alfa. Este equipamento fora comprado novo pela companhia vendedora 
em 31/03/2007, por R$ 84.000,00. É de praxe no mercado, quando esse equipamento é adquirido novo, 
estimar sua vida útil em 10 anos. Sabendo-se que as duas empresas quando adquiriram o equipamento 
não determinar qualquer valor residual, o montante apropriado em 31/12/2014 como despesa de 
depreciação pela CIA ABS era igual 
(a) R$ 9.450,00 
(b) R$ 12600,00 
(c) R$ 15750,00 
(d) R$ 21000,00 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o artigo 311 do RIR/99, a taxa anual de depreciação de bens adquiridos usados será fixada tendo em 
vista o MAIOR dos seguintes prazos: 
I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo; 
II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização do bem. 
Com isso, temos conclui-se que a vida útil a ser utilizada na depreciação para fins fiscais é de 5 anos (metade 
da vida útil do bem novo). 
Assim, a depreciação anual será de: 
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𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑅$ 63.000,00
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑅$ 12.600,00 
Como o bem foi adquirido em 31/03/2014, a depreciação apropriada no período foi de R$ 9.450,00 (referente a 
9 meses). 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
Vamos analisar os Métodos de Depreciação, lembrando que o método linear é disparado o mais provável de 
ser cobrado em sua prova! 
 Taxa de Depreciação 
A taxa de depreciação é utilizada de acordo com o prazo de vida útil estimada para o bem. O valor residual e 
a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. Quem define a vida útil do 
bem é a própria entidade, que levará em conta os seguintes fatores na determinação de sua vida útil: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos 
durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do 
ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de 
mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de 
arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
Zé Curioso: “Professor, certa vez vi que a legislação fiscaldefine a vida útil, e consequentemente as taxas de 
depreciação, de acordo com classificação de cada bem. No entanto, você disse que é a própria entidade que define 
a vida útil. Estou confuso!” 
Zé, a legislação fiscal (Instrução Normativa DRF n° 1.700/2017) realmente define a vida útil para diversos itens 
do imobilizado (veículos, máquinas, equipamentos, contêineres, imóveis etc). No entanto, a partir de 2010 as 
entidades devem seguir o conceito de Depreciação Econômica, que é aquela em que a própria entidade 
define a vida útil de seus bens depreciáveis, levando em consideração vários fatos, como vimos acima. 
Evidente que a legislação fiscal exige um ajuste se houver divergência entre a Depreciação Fiscal (cuja vida útil 
é definida pela legislação fiscal) e a Depreciação Econômica (cuja vida útil é definida pela própria entidade). Mas 
não se preocupe com isso para provas de Contabilidade Geral, pois este ajuste só é importante para o cálculo 
da base de cálculo do Lucro Real, o que não veremos neste curso e raramente (mas muito raro mesmo) é 
cobrado em prova. 
Desta forma, se o enunciado de determinada questão informar a vida útil determinada pela legislação fiscal e 
outra determinada pela entidade não tenha dúvidas: utilize a vida útil que foi definida pela própria entidade. 
Afinal, conforme disposto no CPC 27 – Ativo Imobilizado, vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo. 
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Em termos percentuais, a taxa de depreciação é dada por: 
𝑻𝒂𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 =
𝟏𝟎𝟎%
𝒗𝒊𝒅𝒂 ú𝒕𝒊𝒍
 
Vamos ver como isso pode cair em sua prova! 
(IADES – Profissional – CFM – 2018) Considere um recurso patrimonial com depreciação linear anual 
equivalente a 5% do respectivo valor contábil no momento da aquisição. Em quantos anos esse bem terá 
valor contábil igual a zero? 
a) 5 
b) 30 
c) 10 
d) 15 
e) 20 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o enunciado a taxa de depreciação do item é de 5%. Assim: 
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 =
100%
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
= 5% 
𝑽𝒊𝒅𝒂 Ú𝒕𝒊𝒍 = 𝟐𝟎 𝒂𝒏𝒐𝒔 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 Valor Residual dos Bens Depreciáveis 
O bem do ativo imobilizado muitas vezes possui um valor de mercado ao final de sua vida útil. Desta forma, 
não seria prudente depreciar todo o valor do bem, de forma que ao final de sua vida útil seu valor contábil 
estivesse zerado. 
Assim, o valor residual representa o valor do bem que não sofre depreciação, sendo, consequentemente, o 
valor do ativo imobilizado ao final da sua vida útil. 
Suponha, por exemplo, que determinada entidade adquiriu um equipamento pelo custo de R$ 100.000. Se ela 
espera vender este item, ao final de sua vida útil, por R$ 18.000, seu valor depreciável é de R$ 82.000. 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 
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O valor residual de um ativo pode variar ao longo do tempo. 
Além disso, a despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior 
ao seu valor contábil. 
 (CESPE – Analista – MPU – 2015) A redução do valor residual de um ativo imobilizado proporcionará 
aumento da cota de depreciação mensal desse ativo, caso sua vida útil seja mantida inalterada. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
A redução do valor residual de um ativo provoca aumento no seu valor depreciável. Consequentemente, a 
taxa de depreciação (ou cota) aumentará. 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 Bens Não Depreciáveis 
Não será admitida quota de depreciação referente a: 
I – terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções; 
II – prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus 
rendimentos ou destinados à revenda; 
III – bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades; 
IV – bens para os quais seja registrada quota de exaustão. 
Vamos analisar questões! 
(FGV – Assistente – COMPESA – 2018) Assinale a opção que indica bens que devem ser depreciados por 
uma entidade. 
a) Terrenos utilizados no negócio da entidade. 
b) Veículos utilizados para transporte de empregados. 
c) Prédios destinados à revenda. 
R$100.000 
R$18.000 
Custo Valor Residual
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d) Obras de arte expostas na sede da entidade. 
e) Marcas formadas internamente. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. Terrenos não são depreciados, salvo em relação aos melhoramentos ou construções. 
b) Correta. Imobilizados devem ser depreciados. 
c) Incorreta. Prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus 
rendimentos ou destinados à revenda não são depreciados. 
d) Incorreta. Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades, 
não são depreciados. 
e) Incorreta. Intangíveis estão sujeitos à amortização (desde que sua vida útil seja definida). 
GABARITO: B 
 
(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017) Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), assinale a 
opção correta, em relação à depreciação, ao valor depreciável e ao período de depreciação. 
A) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja aumentado 
depois de estabelecido. 
B) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são consideradas na 
determinação de vida útil de um ativo. 
C) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo de sua vida 
útil. 
D) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado como ativo 
mantido para venda. 
E) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da dedução de 
seu valor residual. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. 
Sendo assim, o valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o 
valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 
b) Incorreta. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade 
principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e 
desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios 
econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são 
considerados na determinação da vida útil de um ativo: 
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(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos 
durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do 
ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança 
na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de 
arrendamento mercantil relativos aoativo. 
c) Incorreta. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida 
útil estimada. 
d) Correta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no 
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo 
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o 
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou 
é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os 
métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção. 
e) Incorreta. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, 
o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor 
depreciável. 
GABARITO: D 
Métodos de Depreciação 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos 
futuros. Diversos são os métodos de depreciação. A esmagadora maioria das questões de concurso utilizam o 
método linear. De qualquer forma, iremos dar uma passada pelos outros métodos para efeitos de 
conhecimento. 
O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se 
houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado 
para refletir essa mudança. 
Método Linear 
Consiste na aplicação de taxas constantes ao longo da vida útil estimado para o bem. O calculo da 
depreciação anual relaciona o valor depreciável com a vida útil, conforme detalhado abaixo. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍
𝑽𝒊𝒅𝒂 Ú𝒕𝒊𝒍
=
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 − 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒅𝒖𝒂𝒍
𝑽𝒊𝒅𝒂 Ú𝒕𝒊𝒍
 
Se tratar-se, por exemplo, de uma edificação, considerando uma vida útil de 25 anos adotar-se-á uma taxa de 
depreciação de 4% ao ano. 
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Exemplo: Imóvel no valor de R$ 100.000,00. A depreciação anual será de 4%, ou R$ 4.000,00 ao ano. Assim, o 
seguinte lançamento será realizado para apropriar a despesa com depreciação do período: 
 D – Despesa com Depreciação R$ 4.000,00 (Conta de Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 4.000,00 (Retificadora do Ativo) 
Zé Curioso: “Professor, e se o bem tiver valor residual de 20%, é só descontar este valor?” 
Exatamente, Zé! No nosso exemplo, se o bem possuir um valor residual de 20%, terá ao final de sua vida útil o 
valor de R$ 20.000,00. Desta forma, o “Valor Depreciável” total deste bem será R$ 80.000,00, ou R$ 3.200,00 
ao ano (4% ao ano). Os lançamentos seriam: 
 D – Despesa com Depreciação R$ 3.200,00 (Conta de Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 3.200,00 (Retificadora do Ativo) 
Vamos analisar uma questão! 
(CS UFG – Contador – APARECIDAPREV – 2018) Qual é o método de depreciação que resulta em despesa 
constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere? 
a) Unidades produzidas. 
b) Linear. 
c) Saldos decrescentes. 
d) Produção esperada. 
RESOLUÇÃO: 
O Método das Cotas Constantes, ou Método Linear, consiste na aplicação de taxas constantes ao longo da 
vida útil estimado para o bem. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
Método Cole 
Consiste na aplicação de taxas variáveis ao longo da vida útil estimado para o bem de acordo com a soma 
dos algarismos que formam o tempo de vida útil do bem. Neste método a despesa com depreciação é 
decrescente ao longo de sua vida útil (maiores despesas de depreciação no início da vida útil do bem). 
 
Exemplo: veículo de passageiros no valor de R$ 50.000,00, com vida útil de cinco anos, sem valor residual. 
O “Valor Depreciável”, neste caso, é de R$ 50.000,00. Para o cálculo da depreciação anual temos que somar 
os algarismos que formam o tempo de vida útil do bem (cinco anos), ou seja: 1 + 2 +3 + 4 + 5 = 15. Este será 
nosso denominador em todos os cálculos. 
• Taxa de Depreciação do Primeiro Ano = 5/15 
Método Cole Decrescente
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• Taxa de Depreciação do Segundo Ano = 4/15 
• Taxa de Depreciação do Terceiro Ano = 3/15 
• Taxa de Depreciação do Quarto Ano = 2/15 
• Taxa de Depreciação do Quinto Ano = 1/15 
Portanto, a Despesa de Depreciação do período será igual ao “Valor Depreciável” multiplicado por sua 
respectiva taxa anual. Por exemplo: 
𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 𝐴𝑛𝑜 = 𝑅$ 50.000 × 3/15 = 𝑅$ 10.000 
É interessante observar que algumas bancas, como o CESPE, também consideram a existência do método 
das cotas crescentes, onde a taxa de depreciação seria a seguinte: 
• Taxa de Depreciação do Primeiro Ano = 1/15 
• Taxa de Depreciação do Segundo Ano = 2/15 
• Taxa de Depreciação do Terceiro Ano = 3/15 
• Taxa de Depreciação do Quarto Ano = 4/15 
• Taxa de Depreciação do Quinto Ano = 5/15 
Não é muito usual a aplicação do Método Cole pelas cotas crescentes, mas saiba que há esta previsão na 
doutrina, embora na prática seja incomum de se observar. 
(CESPE – Contador – SUFRAMA – 2014) A depreciação de um imobilizado calculada pelo método da soma 
dos dígitos apresenta despesas anuais de depreciação crescentes ao longo do tempo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O método da soma dos dígitos, ou método Cole, consiste na aplicação de taxas variáveis ao longo da vida útil 
estimado para o bem de acordo com a soma dos algarismos que formam o tempo de vida útil do bem. Neste 
método a despesa com depreciação é decrescente ao longo de sua vida útil (maiores despesas de depreciação 
no início da vida útil do bem). 
Exemplo: veículo de passageiros no valor de R$ 50.000,00, com vida útil de cinco anos, sem valor residual. 
O “Valor Depreciável” é de R$ 50.000,00. Para o cálculo da depreciação anual temos que somar os algarismos 
que formam o tempo de vida útil do bem (cinco anos), ou seja: 1 + 2 +3 + 4 + 5 = 15. Este será nosso 
denominador em todos os cálculos. 
Taxa de Depreciação do Primeiro Ano = 5/15 
Taxa de Depreciação do Segundo Ano = 4/15 
Taxa de Depreciação do Terceiro Ano = 3/15 
Taxa de Depreciação do Quarto Ano = 2/15 
Taxa de Depreciação do Quinto Ano = 1/15 
Portanto, a Despesa de Depreciação será igual ao “Valor Depreciável” multiplicado por sua respectiva taxa 
anual. Por exemplo: 
𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 𝐴𝑛𝑜 = 𝑅$ 50.000,00 × 3/15 = 𝑅$ 10.000,00 
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Com isso, conclui-se pela incorreção da afirmativa. 
GABARITO: E 
Método das Horas de Trabalho 
Consiste na aplicação de taxas de acordo com o número de horas trabalhadas no período relativamente ao 
total de horas estimadas durante a vida útil do bem. 
Se, por exemplo, num período trabalhou-se 1.000 horas em determinado bem que possui um total de horas 
estimadas, durante sua vida útil, de 5.000 horas, conclui-se que a Taxa de Depreciação deste ano será de 20% 
(1.000 / 5.000). 
Método das Unidades Produzidas 
É semelhante ao método anterior, mas relaciona-se com a estimativa da quantidade de unidades produzidas 
ao longo da vida útil do bem. Para chegar à Taxa de Depreciação Anual basta dividir a quantidade de unidades 
produzidas no período pela quantidade estimada total para a vida útil do bem. 
Vamos resolver exercícios? São muitos!!! Esta é a parte da aula que você deve ter mais atenção, pois 
provavelmente serácobrada em sua prova ao menos uma questão envolvendo cálculos de depreciação. 
(COVEST – Técnico – UFPE – 2017) Os bens tangíveis sofrem perdas de valor pelo uso, pela ação da 
natureza e por obsolescência. O registro contábil que contempla esta perda é: 
a) Despesas de Amortização 
a Amortização Acumulada. 
b) Despesas de Exaustão 
a Exaustão Acumulada. 
c) Despesas Administrativas 
a Recuperação de Bens. 
d) Despesas de Vendas 
a Receitas Temporárias. 
e) Despesas de Depreciação 
a Depreciação Acumulada. 
RESOLUÇÃO: 
O lançamento da despesa de depreciação tem como contrapartida a conta Depreciação Acumulada, 
retificadora do item depreciado. 
 D – Despesa de Depreciação ( ↓ Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada ( ↓ Ativo) 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
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(IADES – Profissional – CFM – 2018) Suponha um bem patrimonial cujo valor contábil, no momento da 
aquisição, era de R$ 100.000,00 e cuja vida útil é de dez anos. Considerando a depreciação linear, após 
oito anos de uso, qual será o valor contábil desse bem? 
a) R$ 100.000,00 
b) R$ 80.000,00 
c) R$ 20.000,00 
d) R$ 60.000,00 
e) R$ 15.000,00 
RESOLUÇÃO: 
Inicialmente vamos calcular o valor da Despesa Anual de Depreciação. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 100.000
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
Desta forma, anualmente a entidade deverá proceder ao seguinte lançamento: 
 D – Despesa de Depreciação R$ 10.000 ( ↓ Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 10.000 ( ↓ Ativo) 
Com isso, após 8 anos de uso o equipamento será evidenciado pelo seguinte valor contábil: 
 Custo de Aquisição R$ 100.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 80.000) → 8 anos x R$ 10.000/ano 
( = ) Valor Contábil R$ 20.000 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(AOCP – Analista – UEFS – 2018) Considerando as seguintes informações: Valor do Bem R$ 60.000,00; 
vida útil 5 anos; valor residual 20%, é correto afirmar que o valor da depreciação mensal em um 
determinado período será 
a) R$ 600,00. 
b) R$ 800,00. 
c) R$ 880,00. 
d) R$ 1.000,00. 
e) R$ 1.200,00. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos calcular o valor da depreciação mensal, considerando um custo de aquisição de R$ 60 mil, valor 
residual de R$ 12 mil (20% sobre o custo) e uma vida útil de 60 meses (5 anos). 
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𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝑅$ 60.000 − 𝑅$ 12.000
60 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟖𝟎𝟎 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(FGV – Contador – MPE/AL – 2018) Em 01/06/2015, uma sociedade empresária comprou uma máquina 
para produção de canetas por R$ 220.000. Na data, ela estimativa utilizar a máquina por cinco anos e 
vende-la por R$ 20.000. 
A sociedade empresária estimava utilizar a máquina para produzir um milhão de canetas, do seguinte 
modo: 
• 2015: 70.000 
• 2016: 100.000 
• 2017: 250.000 
• 2018: 250.000 
• 2019: 300.000 
• 2020: 30.000. 
Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada da sociedade empresária, em 31/12/2017, 
admitindo que esta usa o método do benefício gerado para depreciar os seus ativos imobilizados e que as 
previsões se confirmaram. 
A) R$ 50.000,00. 
B) R$ 70.000,00 
C) R$ 84.000,00. 
D) R$ 92.400,00. 
E) R$ 100.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o enunciado a entidade usa o método do benefício gerado para depreciar os seus ativos 
imobilizados. Temos, portanto, que calcular a depreciação de acordo com a produção de canetas em cada 
período em relação à produção total esperada, que é de: 
2015 70.000 
2016 100.000 
2017 250.000 
2018 250.000 
2019 300.000 
2020 30.000 
PRODUÇÃO ESPERADA 1.000.000 
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Como de 2015 a 2017 foram produzidas 420 mil unidades, o valor da depreciação acumulada será: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 ×
𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒄𝒖𝒎𝒖𝒍𝒂𝒅𝒂 = (220.000 − 20.000) ×
420.000
1.000.000
= 𝑹$ 𝟖𝟒. 𝟎𝟎𝟎 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(FUNDATEC – Contador – CM Trinfo/RS – 2018) Em 30/11/2016, determinada sociedade empresarial 
adquiriu para a produção uma máquina no valor de R$ 50.000,00, sendo que, para funcionar, foi 
necessária a instalação, que restou realizada, sem custo adicional, no dia 31/12/2016, bem como a vida 
útil foi estimada em 120 meses, e o valor residual foi de R$ 4.000,00. A empresa adota o método das 
contas constantes para calcular a depreciação. Com base nos dados informados, o saldo da conta 
depreciação acumulada, em 30/11/2017, é de: 
a) R$ 4.599,96. 
b) R$ 4.216,63. 
c) R$ 4.583,26. 
d) R$ 4.999,92. 
e) R$ 4.799,96. 
RESOLUÇÃO: 
Para se chegar ao valor da depreciação acumulada em 31/12/2017, 11 meses após o item estar disponível para 
uso (após a instalação), vamos calcular a depreciação mensal. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 50.000 − 𝑅$ 4.000
120 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟑𝟖𝟑, 𝟑𝟑 
Desta forma, a Depreciação Acumulada em 31/12/2017 será de R$ 4.216,63 (11 x R$ 383,33), o que torna 
correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(IBADE – Contador CM Cacoal/RO – 2018) Considere as seguintes informações de um item integrado ao 
Imobilizado de uma empresa e identifique, nas alternativas disponibilizadas, o valor da depreciação 
acumulada ao final de 3 anos de utilização desse item. 
Custo R$ 250.000,00 
Valor residual R$ 30.000,00 
Vida útil econômica 12 anos 
Vida útil fiscal 10 anos 
a) R$ 62.500,00 
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b) R$ 66.000,00 
c) R$ 70.000,00 
d) R$ 55.000,00 
e) R$ 75.000,00 
RESOLUÇÃO: 
Para se chegar ao valor da depreciação acumulada do item ao final de 3 anos vamos calcular sua depreciação 
anual. Lembre-se que a vida útil para fins fiscais não é utilizada em provas de Contabilidade Geral. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 250.000 − 𝑅$ 30.000
12 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟖. 𝟑𝟑𝟑, 𝟑𝟑 
Com isso, o valor da depreciação acumulada ao final do terceiro ano será de R$ 55.000 (3 anos x R$ 18.333,33), 
o que torna correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(IADES – Contador – SES/DF – 2018) Um veículo foi adquirido por R$ 78.000,00. A vida útil estimada do 
bem é de cinco anos com taxa de depreciação linear mensal e valor residual de R$ 6.000,00. No balancete 
de julho/20X2, o valor contábil do bem era de R$ 49.200,00. Com relação ao exposto, é correto afirmar 
que, no balancete de agosto/20X2, o saldo da conta Depreciação Acumulada foi igual a 
a) R$ 1.200,00. 
b) R$ 1.300,00. 
c) R$ 8.400,00. 
d) R$ 28.800,00. 
e) R$ 30.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o enunciado o valor contábil do bem em 07/20x2 era de R$ 49.200. Considerando que seu custo de 
aquisição é de R$ 78.000, conclui-se que sua depreciação acumulada é de R$ 28.800. 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 
𝑅$ 49.200 = 𝑅$ 78.000 − 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒄𝒖𝒎𝒖𝒍𝒂𝒅𝒂 = 𝑹$ 𝟐𝟖. 𝟖𝟎𝟎 
Apenas com isso conseguimos matar a questão, pois a alternativa E é a única que apresenta um valor superior 
a R$ 28.800. Vamosconfirma-la calculando o valor da depreciação mensal. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 78.000 − 𝑅$ 6.000
60 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟏. 𝟐𝟎𝟎 
Desta forma, o saldo da conta depreciação acumulada em 08/20x2 será aumentado em R$ 1.200, passando de 
R$ 28.800 para R$ 30.000, o que confirma a alternativa E como resposta correta. 
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GABARITO: E 
 
(FUNDATEC – Analista – CM Eldorado do Sul/RS – 2018) Uma empresa adquiriu um móvel em 05/02 do 
exercício atual, e esse móvel foi colocado em operação no dia 25/05 do exercício atual. O valor desse 
móvel foi de R$ 40.000,00 e o tempo de vida útil estimado é de 10 anos. O valor residual fixado é de R$ 
4.000,00 e a taxa de depreciação anual é de 10%. Qual o valor da depreciação proporcional desse bem no 
final do exercício atual? 
a) R$ 2.100,00. 
b) R$ 2.400,00. 
c) R$ 2.566,66. 
d) R$ 2.933,33. 
e) R$ 3.080,00. 
RESOLUÇÃO: 
Sabe-se que a depreciação se inicia a partir do momento em que o item está disponível para uso. Nesta 
questão não há esta informação, mas o enunciado menciona que o item em operação no dia 25/05. Sendo 
assim, vamos considerar que a partir de maio o móvel estava disponível para uso. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 40.000 − 𝑅$ 4.000
120 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟑𝟎𝟎 
Desta forma, o valor da Depreciação Acumulada do item será de R$ 2.400 (8 meses x R$ 300). Perceba que a 
entidade deprecia o item de maio a dezembro, mesmo que o item tenha ficado disponível para uso apenas ao 
final de maio. Este é o entendimento adotado pela maioria dos doutrinadores! 
Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(FADESP – Contador – BANPARÁ – 2018) Uma indústria adota o método linear quanto à depreciação de 
sua única máquina, adquirida por R$ 100.000,00, com vida útil estimada de 10 anos e valor residual de 
10%. O valor da depreciação acumulada e o valor contábil desta máquina no terceiro ano após a 
aquisição são, respectivamente, 
a) R$ 30.000,00 e R$ 70.000,00. 
b) R$ 27.000,00 e R$ 73.000,00. 
c) R$ 30.000,00 e R$ 100.000,00. 
d) R$ 20.000,00 e R$ 80.000,00. 
e) R$ 30.000,00 e R$ 60.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
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Vamos calcular o valor da depreciação anual da máquina, considerando que seu custo de aquisição é de R$ 
100 mil, com vida útil estimada de 10 anos e valor residual de 10% (R$ 10 mil). 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 100.000 − 𝑅$ 10.000
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟗. 𝟎𝟎𝟎 
Desta forma, o valor da depreciação acumulada após três anos de uso será de R$ 27.000. O valor contábil 
desta máquina, por sua vez, será de R$ 73.000, conforme detalhado abaixo. 
 Custo de Aquisição R$ 100.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 27.000) → ref. a 3 anos de uso 
( = ) Valor Contábil R$ 73.000 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(FGV – Analista Legislativo – ALERO – 2018) Em 02/01/2016, uma entidade adquiriu um veículo para ser 
utilizado em seu negócio por R$ 30.000. A entidade considerava vida útil de seis anos e valor residual de 
R$ 6.000. 
Em 02/01/2017, a entidade resolveu que, após o período da vida útil, iria doar o veículo. 
Obs.: considere que a entidade utiliza o método da linha reta para depreciar seus ativos e que não há 
indícios de perda de recuperabilidade em nenhum dos anos. 
Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada do veículo, que foi contabilizada no 
balanço patrimonial da entidade em 31/12/2017, e o valor comparativo, referente ao exercício de 
31/12/2016, respectivamente. 
a) R$ 8.000 e R$ 4.000. 
b) R$ 8.800 e R$ 5.000. 
c) R$ 9.200 e R$ 4.000. 
d) R$ 10.000 e R$ 5.000. 
e) R$ 10.400 e R$ 5.200. 
RESOLUÇÃO: 
Perceba que houve revisão do valor residual em 02/01/2017, pois o enunciado afirma que a partir desta data a 
entidade resolveu que, após o período da vida útil remanescente, iria doar o veículo. Sendo assim, temos que 
dividir a resolução em duas etapas: antes e após a revisão. 
Antes da Revisão 
Vamos calcular o valor da depreciação anual do item a partir dos dados do enunciado. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 30.000 − 𝑅$ 6.000
6 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟒. 𝟎𝟎𝟎 
Desta forma, após um ano de uso o item estará apresentado da seguinte forma no ativo da entidade. 
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 Custo R$ 30.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 4.000) → ref. a 2016 
( = ) Valor Contábil R$ 26.000 
Após à Revisão 
Após a revisão temos que ajustar o valor depreciável, que passará a ser o valor contábil atual menos o valor 
residual (que no caso é zero). Como não houve menção à revisão da vida útil, consideraremos que ela 
continuou a mesma (neste caso restam 5 anos para se depreciar o item). Assim: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 26.000 − 𝑅$ 0
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟓. 𝟐𝟎𝟎 
Assim, após mais um ano de uso o item estará contabilizado da seguinte forma: 
 Custo R$ 30.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 9.200) → ref. a 2016 e 2017 
( = ) Valor Contábil R$ 20.800 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – Analista – EBSERH – 2018) Situação hipotética: Uma empresa adquiriu o equipamento 
industrial X, com vida útil estimada de 10 anos e capacidade de processamento de um milhão de peças. X 
custou R$ 350 mil e apresentou a produtividade de 80 mil peças no primeiro ano e 120 mil peças no 
segundo ano. No final do primeiro trimestre do terceiro ano de utilização de X, quando já haviam sido 
produzidas mais 40 mil peças, a empresa resolveu substituir esse equipamento por um mais moderno, 
tendo realizado a venda de X por R$ 270 mil. A depreciação de X foi calculada pelo método das unidades 
produzidas. Assertiva: Nessa situação, a empresa realizou uma perda com a baixa de X. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado diz que a depreciação de X foi calculada pelo método das unidades produzidas. Assim, temos 
que verificar qual é o valor depreciado por unidade produzida, levando em consideração que a capacidade de 
processamento de um milhão de peças. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑼𝒏𝒊𝒕á𝒓𝒊𝒂 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎
=
𝑅$ 350.000
1.000.000 𝑢𝑛𝑖𝑑
= 𝑹$ 𝟎, 𝟑𝟓 
Segundo o enunciado foram produzidas 80 mil peças no primeiro ano, 120 mil peças no segundo ano e mais 
40 mil peças no terceiro ano. Sendo assim, o valor da depreciação acumulada do item será: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒄𝒖𝒎𝒖𝒍𝒂𝒅𝒂 = 𝑅$ 0,35 × 240.000 𝑢𝑛𝑖𝑑 = 𝑹$ 𝟖𝟒. 𝟎𝟎𝟎 
Desta forma, o valor contábil do item na data da venda é o seguinte: 
 Custo R$ 350.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 84.000) 
( = ) Valor Contábil R$ 266.000 
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Considerando que o valor de venda do equipamento foi de R$ 270.000, acima do valor contábil, conclui-se que 
houve um ganho de R$ 4.000 nesta venda. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(VUNESP – Analista Legislativo – CM SJC/SP – 2018) Um equipamento foi adquirido por uma empresa em 
30.06.2014. A empresa pagou R$ 2.000.000,00 à vista, definiu sua vida útil em 8 anos e estimou o valor 
residual do equipamento em R$ 240.000,00. A empresa utiliza o método das cotas constantes para 
cálculo da depreciação.Em 31.12.2017, a empresa vendeu o equipamento por R$ 1.050.000,00, à vista. Assim, o resultado 
apurado na venda, que foi evidenciado na Demonstração do Resultado de 2017, foi um 
a) prejuízo no valor de R$ 180.000,00. 
b) lucro no valor de R$ 60.000,00. 
c) lucro no valor de R$ 1.050.000,00. 
d) prejuízo no valor de R$ 70.000,00. 
e) lucro no valor de R$ 170.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Para saber o impacto causado pela venda do equipamento na Demonstração do Resultado temos que 
comparar o valor de venda, de R$ 1.050.000, com seu valor contábil. Sendo assim, vamos calcular o valor da 
depreciação anual do equipamento. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 2.000.000 − 𝑅$ 240.000
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟐𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
Desta forma, em 31/12/2017, exatamente 3,5 anos após a aquisição do item, seu valor contábil será o seguinte. 
 Custo R$ 2.000.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 770.000) → R$ 220.000 x 3,5 anos 
( = ) Valor Contábil R$ 1.230.000 
Como a entidade vendeu o equipamento por R$ 1.050.000,00, valor abaixo ao valor contábil, houve uma 
perda reconhecida no resultado, de R$ 180.000. 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(FGV – Assistente Legislativo – ALERO – 2018) Uma entidade adquiriu uma máquina, em 01/01/2015, 
para produção de seu principal produto por R$ 80.000. A máquina tinha vida útil de dez anos; no entanto, 
a entidade esperava utilizá-la por oito anos e vendê-la, ao final do prazo, por R$ 8.000. 
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Em 02/01/2017, a entidade constatou que máquinas mais modernas estavam sendo produzidas, de modo 
que reavaliou suas estimativas, passando a considerar a vida útil de três anos e valor residual de R$ 
5.000, a partir desta data. 
Assinale a opção que indica o valor contábil da máquina, em 31/12/2017, admitindo que a entidade 
utilizou o método das quotas constantes para depreciar os seus ativos imobilizados e que não houve 
ajustes decorrentes do teste de recuperabilidade. 
a) R$ 5.000. 
b) R$ 25.000. 
c) R$ 37.000. 
d) R$ 43.000. 
e) R$ 45.400. 
RESOLUÇÃO: 
Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual vamos dividir a resolução da questão em duas etapas: 
antes e após a reavaliação. 
Antes da Reavaliação 
Segundo o enunciado o custo de aquisição foi de R$ 80.000, a máquina tinha vida útil de oito anos e o valor 
residual de R$ 8.000. Assim: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
80.000 − 8.000
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟗. 𝟎𝟎𝟎 
Com isso, em 02/01/2017, dois anos após a compra, o item estará contabilizado da seguinte maneira: 
 Custo R$ 80.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 18.000) → ref. a 2 anos 
( = ) Valor Contábil R$ 62.000 
 
Após a Reavaliação 
Considerando que em 02/01/2017 a entidade reavaliou a vida útil do item para 3 anos e seu valor residual para 
R$ 5.000, vamos verificar qual é o valor da depreciação anual a partir desta data. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
62.000 − 5.000
3 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟗. 𝟎𝟎𝟎 
Desta forma, o valor contábil da máquina, em 31/12/201, será de R$ 43.000, conforme demonstrado abaixo. 
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 Custo R$ 80.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 37.000) → ref. a 3 anos 
( = ) Valor Contábil R$ 43.000 
Com isso, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(FCC – ICMS/SC – 2018) Em 28/02/2017, a empresa Monta e Desmonta comprou uma nova máquina no 
valor de R$ 160.000,00, à vista, com vida útil econômica estimada de 5 anos e valor residual de R$ 
10.000,00. Em 31/12/2017, após utilizar a máquina por 10 meses, a empresa Monta e Desmonta reavaliou 
a vida útil econômica remanescente da máquina em 40 meses e valor residual de R$ 15.000,00. Em 
31/10/2018, a empresa Monta e Desmonta decidiu vender esta máquina por R$ 130.000,00, à vista. Com 
base nessas informações, o resultado obtido pela empresa Monta e Desmonta com a venda da máquina 
foi, em reais, 
(A) 5.000,00, de prejuízo. 
(B) 5.000,00, de ganho. 
(C) 40.000,00, de ganho. 
(D) 25.000,00, de ganho. 
(E) 28.000,00, de ganho. 
RESOLUÇÃO: 
Para saber o resultado obtido pela empresa Monta e Desmonta com a venda da máquina precisamos 
comparar seu valor contábil, em 31/10/2018, com o seu valor de venda. 
Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual vamos dividir a resolução em suas etapas. 
 
Antes da Reavaliação 
No início de utilização odo item a empresa estimou sua vida útil em 5 anos e valor residual de R$ 10.000. 
Considerando que o custo de aquisição foi de R$ 160 mil, vamos calcular o valor da depreciação mensal. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
160.000 − 10.000
5 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟐. 𝟓𝟎𝟎 
Com isso, em 31/12/2017, após utilizar a máquina por 10 meses, o valor contábil do item será de: 
 Custo R$ 160.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 25.000) → ref. a 10 meses de 2017 
( = ) Valor Contábil R$ 135.000 
 
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Após a Reavaliação 
Vamos calcular o valor da depreciação mensal considerando que a empresa reavaliou a vida útil econômica 
remanescente da máquina em 40 meses e valor residual de R$ 15.000,00. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
135.000 − 15.000
40 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟑. 𝟎𝟎𝟎 
Com isso, em 31/10/2018, 10 meses após a reavaliação, o valor contábil do item será de: 
 Custo R$ 160.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 55.000) → ref. a 10 meses de 2017 + 10 meses de 2018 
( = ) Valor Contábil R$ 105.000 
Como o item foi vendido por R$ 130.000, conclui-se que foi apurado um lucro de R$ 25.000. 
Assim, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(FCC – ICMS/GO – 2018) A Cia. Renovável adquiriu um equipamento, em 01/01/2016, por R$ 5.000.000,00 
à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do equipamento em 8 anos e valor residual, no 
final do prazo de utilização, de R$ 800.000,00. O equipamento é utilizado de forma contínua e a Cia. 
utiliza o método das cotas constantes para o cálculo da depreciação. Em 01/01/2017, a Cia. Renovável 
reavaliou a vida útil remanescente do equipamento para 5 anos e o valor residual para R$ 500.000,00. 
Em 31/12/2017, a Cia. Renovável vendeu este equipamento por R$ 3.100.000,00 à vista. O resultado 
apurado em 2017 com a venda do equipamento foi, em reais, 
(A) 80.000,00, negativo. 
(B) 100.000,00, positivo. 
(C) 560.000,00, negativo. 
(D) 400.000,00, negativo. 
(E) 580.000,00, negativo. 
RESOLUÇÃO: 
Para saber o resultado obtido pela empresa com a venda da máquina precisamos comparar seu valor contábil, 
em 31/12/2017, com o seu valor de venda. 
Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual vamos dividir a resolução em suas etapas. 
Antes da Reavaliação 
No início de utilização odo item a empresa estimou sua vida útil em 8 anos e valor residual de R$ 800.000. 
Considerando que o custo de aquisição foi de R$ 5.000.000, vamos calcular o valor da depreciação anual. 
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𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙=
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
5.000.000 − 800.000
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟓𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎 
Com isso, em 31/12/2016, após utilizar a máquina por 10 meses, o valor contábil do item será de: 
 Custo R$ 5.000.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 525.000) → ref. a 2016 
( = ) Valor Contábil R$ 4.475.000 
 
Após a Reavaliação 
Vamos calcular o valor da depreciação anual considerando que a empresa reavaliou a vida útil econômica 
remanescente da máquina em 5 anos e valor residual de R$ 500.000,00. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
4.475.000 − 500.000
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟕𝟗𝟓. 𝟎𝟎𝟎 
Com isso, em 31/12/2017, exatamente 1 anos após a reavaliação da vida útil e do valor residual, o valor 
contábil do item será o seguinte: 
 Custo R$ 5.000.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 1.355.000) → ref. a 2016/2017 
( = ) Valor Contábil R$ 3.680.000 
Como o item foi vendido por R$ 3.100.000, conclui-se que foi apurado um prejuízo de R$ 580.000. 
Assim, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(FCC – Contador – DPE/AM – 2018) A empresa Profile S.A. adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 
420.000,00 à vista. Adicionalmente, a empresa incorreu em gastos para instalação adequada da mesma 
no valor de R$ 60.000,00. Na data da aquisição, a empresa definiu que a vida útil econômica da máquina 
seria 6 anos e o valor residual esperado no final da vida útil seria R$ 30.000,00. A empresa adota o 
método das cotas constantes para cálculo da depreciação. 
Em 30/06/2017, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000,00 à vista. O resultado 
apurado na venda da máquina foi, em reais, 
(A) 57.500,00 positivos. 
(B) 70.000,00 negativos. 
(C) 27.500,00 positivos. 
(D) 17.500,00 negativos. 
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(E) 12.500,00 positivos. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o enunciado a entidade adquiriu uma máquina pelo valor de R$ 420, incorrendo custos de instalação 
de R$ 60 mil. Com isso, conclui-se que o custo total do imobilizado foi de R$ 480 mil. A partir disso vamos 
analisar o valor da despesa anual de depreciação. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
480.000 − 30.000
6 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟕𝟓. 𝟎𝟎𝟎 
Assim, o valor contábil do item será, em 31/06/2017, de: 
 Custo R$ 480.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 112.500) → R$ 75.000 x 1,5 ano 
( = ) Valor Contábil R$ 367.500 
Como, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000, valor inferior ao valor contábil do item, 
conclui-se que houve uma perda de capital de R$ 17.500. 
Com isso, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) Uma entidade adquiriu, em 02/01/2013, um veículo para utilizar em seus 
negócios por R$ 40.000. A entidade estimava que a vida útil econômica do veículo era de dez anos, no 
entanto, só pretendia utilizá-lo por seis anos e doá-lo. O veículo era utilizado para transporte dos 
funcionários na cidade do Rio de Janeiro. 
Em 02/01/2016, a entidade passou a oferecer serviços apenas em alguns bairros da cidade, de modo que a 
entidade reavaliou a vida útil econômica do veículo e estimou utilizá-lo por mais cinco anos. 
Assinale a opção que indica a depreciação acumulada do veículo, em 31/12/2017, admitindo que a 
entidade utiliza o método das quotas constantes e que não houve ajustes decorrentes do teste de 
recuperabilidade. 
a) R$ 20.000,00. 
b) R$ 23.200,00. 
c) R$ 25.000,00. 
d) R$ 28.000,00. 
e) R$ 33.333,00. 
RESOLUÇÂO: 
Quando há reavaliação da vida útil ou do valor residual temos que dividir a resolução da questão em duas 
etapas: antes e após a reavaliação. Isso ocorre pois são dados de entrada para o cálculo da depreciação. 
Assim: 
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Antes da Reavaliação 
Segundo o enunciado a entidade pretende utilizar o veículo por seis anos e depois doá-lo (valor residual igual 
a zero). Assim, vamos calcular o valor contábil do item em 02/01/2016, três anos após a aquisição do veículo. 
 Custo R$ 40.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 20.000) → ref. a 3 anos (metade da vida útil) 
( = ) Valor Contábil R$ 20.000 
 
Após a Reavaliação 
Considerando que em 02/01/2016 a entidade reavaliou a vida útil econômica do veículo e estimou utilizá-lo 
por mais cinco anos vamos verificar qual é o valor da depreciação anual a partir desta data. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
20.000 − 0
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟒. 𝟎𝟎𝟎 
Sendo assim, após dois anos (31/12/2017) a conta Depreciação Acumulada terá um saldo de R$ 28.000 (R$ 20 
mil referente à depreciação dos três primeiros anos e R$ 8 mil à depreciação dos dois anos subsequentes à 
reavaliação), o que torna correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(FCC – Analista – Pref. Recife/PE – 2019) A Cia. Produtora adquiriu, em 31/12/2015, um equipamento por 
R$ 800.000,00, efetuando o pagamento à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do 
equipamento em 10 anos e o valor residual em R$ 80.000,00. Em 1/1/2017, após um ano de uso, a 
empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o 
valor residual era R$ 8.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial da 
Cia. Produtora, em 31/12/2017, foi, em reais, 
a) 680.000,00. 
b) 672.000,00. 
c) 701.000,00. 
d) 693.000,00. 
e) 694.400,00. 
RESOLUÇÃO: 
O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. É comum em 
provas da FCC este tipo de questão, onde há a revisão do valor residual e/ou da vida útil. Neste caso, você 
deverá dividir a questão em duas partes: antes e após a reavaliação. 
Antes da Reavaliação 
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Vamos calcular a despesa de depreciação desde o momento em que o equipamento estava disponível para 
uso (01/01/2012) e a data de sua reavaliação (01/01/2013). 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 =
𝑅$ 800.000,00 − 𝑅$ 80.000,00
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟕𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Com isso, na data da reavaliação o valor contábil do item era de: 
 Custo R$ 800.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 72.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 728.000,00 
Vamos partir para análise da depreciação após a reavaliação da vida útil e do valor residual! 
Após a Reavaliação 
Perceba que a partir de 01/01/2017, na fórmula da depreciação, devemos utilizar o valor contábil do bem, e 
não seu custo (afinal o bem já está parcialmente depreciado). 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 =
𝑅$ 728.000,00 − 𝑅$ 8.000,00
15 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟒𝟖. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Com isso, o valor contábil em 31/12/2017 será de: 
 Custo R$ 800.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 680.000,00 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Considere que uma empresa tenha adquirido um veículo por R$ 
100.000,00 e o tenha vendido por R$ 22.000,00 depois de quatro anos de uso. Nesse caso, se o valor do 
veículo foi depreciado linearmente a uma taxa de 20% ao ano, então o ganho de capital da empresa com 
a operação foide R$ 2.000,00. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Questão praticamente idêntica a anterior, não é? Vamos calcular o valor contábil do item na data da venda 
para comparação com o valor de venda. 
 Custo R$ 100.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 80.000,00) → referente a 4 anos (80%) 
( = ) Valor Contábil R$ 20.000,00 
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Como a venda foi realizada por valor superior ao valor contábil, há que se reconhecer um ganho de capital, no 
valor de R$ 2.000,00. 
Com isso, correta a afirmativa. 
Veja que se o enunciado se cala a respeito do valor residual, consideramos que seja igual a zero. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Considere que determinado ativo imobilizado tenha custo de 
R$ 50.000,00, vida útil econômica estimada de 5 anos e, ao final do terceiro ano, seja alienado pelo valor 
de R$ 25.000,00. Neste caso, a entidade reconhece no resultado do período uma perda de capital no valor 
de R$ 5.000,00. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Para saber se há ganho ou perda de capital temos que verificar o valor contábil no ato da venda, que ocorreu 
ao final do terceiro ano. Assim: 
 Custo R$ 50.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 30.000,00) → referente a 3 anos 
( = ) Valor Contábil R$ 20.000,00 
Como a venda foi realizada por valor superior ao valor contábil, há que se reconhecer um ganho de capital, no 
valor de R$ 5.000,00. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(CESPE – Analista – TRT-MT – 2015) Determinada indústria que opera com uma estimativa de valor 
residual de 10% para todos os itens de seu imobilizado produtivo adquiriu um maquinário produtivo por 
R$ 200.000. A depreciação é realizada pelo método de unidades produzidas e a capacidade produtiva da 
máquina foi estimada em 2 milhões de peças. No primeiro e no segundo exercícios sociais, essa máquina 
produziu 250.000 peças/ano; no terceiro ano, a produção da máquina foi de 300.000 peças. Toda a 
depreciação foi adequadamente contabilizada, de acordo com a competência contábil. 
De acordo com essa situação hipotética, o valor contábil líquido da máquina ao final do terceiro ano de 
atividade, em reais, foi de 
A) 108.000. 
B) 120.000. 
C) 128.000. 
D) 72.000. 
E) 80.000. 
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RESOLUÇÃO: 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos 
futuros. 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, vários métodos de depreciação podem ser 
utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais 
métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades 
produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso 
o seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante 
a vida útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados. A 
entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros 
esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que 
exista alteração nesse padrão. 
No caso em tela o enunciado diz que a depreciação é calculada pelo método das unidades produzidas. Assim, 
a despesa de depreciação apropriada ao longo dos três períodos será de: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 ×
𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎
 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 = (𝑅$ 200.000 − 𝑅$20.000) ×
250.000 + 250.000 + 300.000
2.000.000
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 = 𝑹$ 𝟕𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Assim, o valor contábil do maquinário será de: 
 Custo R$ 200.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 72.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 128.000,00 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – ICMS/RS – 2019) Em 2/1/2015, determinada empresa incorporou ao seu imobilizado um 
equipamento industrial pelo valor de R$ 120.000. O fornecedor informou que a vida útil do equipamento 
é de quinze anos, mas a empresa verificou que revistas especializadas apontam durabilidade de doze 
anos e, assim, pretende utilizar o equipamento por dez anos. A empresa tem por prática considerar um 
valor residual de 10% em todos os seus equipamentos industriais. O equipamento é destinado ao uso em 
dois turnos de oito horas, e a empresa aplica a depreciação contábil acelerada, pelo método da linha 
reta, com quotas constantes. 
No encerramento do exercício de 2017, depois de contabilizada a depreciação do período, o valor 
contábil líquido do bem era 
A) inferior a R$ 70.000. 
B) superior a R$ 70.000 e inferior a R$ 74.000. 
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C) superior a R$ 74.000 e inferior a R$ 78.000. 
D) superior a R$ 78.000 e inferior a R$ 82.000. 
E) superior a R$ 82.000. 
RESOLUÇÃO: 
O examinador tentou induzir o aluno ao erro, fornecendo diversas vidas úteis, como a indicada pelo 
fornecedor (15 anos), indicada por revista especializada (12 anos), assim como a pretensão de utilização pela 
administração da entidade (10 anos). Aparentemente o próprio examinador caiu em sua própria trapaça! 
Segundo o item 6 do Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado: 
Vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do 
ativo. 
Com isso, conclui-se que a entidade deverá depreciar o item utilizando a vida útil de 10 anos. 
Segundo o item 56 do Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado: 
56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por 
meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal 
enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que 
poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na 
determinação da vida útil de um ativo: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos 
durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo 
enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na 
demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo. Reduções futuras esperadas no preço de venda 
de item que foi produzido usando um ativo podem indicar expectativa de obsolescência técnica ou comercial do 
bem, que, por sua vez, pode refletir uma redução dos benefícios econômicos futuros incorporados no ativo; 
(Alterada pela Revisão CPC 08) 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento 
mercantil relativos ao ativo. 
Desta forma, conclui-se que ao determinar a vida útil do equipamento em 10 anos, certamente a entidade já 
levou em consideração o número de turnos em que o item será utilizado (afinal o item 56 é claro ao mencionar 
que todos os fatores são considerados na determinação da vida útil). 
Sendo assim, considerando um valor residual de 10% do custo, que é de R$ 120.000, a depreciação anual do 
item será de: 
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