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Epidemiologia dos Agravos Oncológicos

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Políticas Públicas, Epidemiologia e Indicadores em Saúde I
Epidemiologia dos Agravos Oncológicos
· HISTÓRIA:
- A palavra câncer vem do grego karkínos, que significa caranguejo.
-Na literatura médica, foi por volta de 400 a.C. o termo para câncer apareceu pela primeira vez, como um tumor com vasos sanguíneos inchados à sua volta, que fez o médico Hipócrates, lembrar de um caranguejo enterrado na areia.
- Atualmente, câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos.
· EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER:
- 2ª principal causa de morte no mundo.
- 70% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda.
- 1/3 dos óbitos estão relacionados à fatores de risco comportamentais e alimentares.
- Tabagismo é o maior fator de risco para câncer
- Apresentação tardia, diagnóstico e tratamento inacessíveis são comuns
- Impacto econômico do câncer.
 DETERMINANTES DO CA:
 Agentes que são considerados cancerígenos:
- Tabaco, genética, fatores relacionados à alimentação, agentes infecciosos, substâncias ocupacionais e ambientais, obesidade, sedentarismo, álcool e outros...
 EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER:
- Transição Epidemiológica.
- 1930 – Estudos envolvendo tabagismo e CA de pulmão.
- 1935 – I Congresso Brasileiro de Câncer.
- Após 2ª GM – estudos à cerca do CA.
- 1950 – Estudo de Doll e Hill na Inglaterra.
- Epidemiologia do tabagismo
- O conhecimento vigente na época associava tais ocorrências a, sobretudo, armas químicas, alimentação deficiente e poluição. Mesmo com esses conhecimentos, as políticas de saúde para diminuir a ocorrência do câncer de pulmão não mostravam resultados significativos (RICHMOND, 2005).
- Richard Doll e Austin Hill, ao visitarem, nos hospitais, pacientes com câncer de pulmão, perceberam que quase todos relatavam o hábito de fumar. Posteriormente, eles acompanharam os hábitos de vida de mais de 40.000 médicos britânicos e perceberam que no grupo de fumantes havia muito mais casos de câncer de pulmão que no de não fumantes (DOLL e HILL, 1999).
- Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC, -International Agency for Research on Cancer) / OMS – 1965- estabelecida pela resolução na 18ª Assembleia Mundial da Saúde, em 20 de maio de 1965.
- 2018: 18 milhões de casos novos de CA / 9,6 milhões de óbitos.
- 2020 terminará com 19,3 milhões de novos casos registrados e 10 milhões de óbitos. (IARC).
 Panorama:
- Aumento da população e envelhecimento.
- Desenvolvimento social e econômico.
- CA relacionado a pobreza e a estilo de vida dos países industrializados.
- Declínio cânceres associados a infecções e aumento de CA associado à melhoria de condições socioeconômicas com a incorporação de hábitos e atitudes associados à urbanização (INCA, 2019).
- Segundo a OMS/ OPAS 30 a 50% dos CAs podem ser prevenidos.
- Reduzidos e controlados por meio de uma implementação de medidas para promoção da saúde, prevenção, detecção precoce e tratamento de pacientes com a doença.
- Maioria dos CA tem alta chance de cura se detectados precocemente.
 MAGNITUDE DAS DCNTS/DANTS (DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS):
- É a partir das informações sobre o número de casos novos (incidência), de casos existentes (prevalência) e de óbitos (mortalidade) por câncer que se define sua importância epidemiológica para a coletividade e que ele é classificado como um problema de saúde pública.
- Somente a partir de informações de qualidade sobre a morbidade e a mortalidade de uma doença é que medidas efetivas para seu controle podem ser estabelecidas. 
 DADOS SOBRE INCIDÊNCIA DO CÂNCER:
 - 1921 → Departamento Nacional de Câncer (estabelecer estatísticas sobre a doença).
- 1968 → Campanha Nacional de Combate ao Câncer Objetivo: Implementar Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP).
- Registros de Câncer no Brasil - 1993 → Sistema Integrado de Controle do Câncer.
- Vigilância do câncer é realizada por meio da implantação, acompanhamento e aprimoramento dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBPs) e dos Registros Hospitalares de Câncer (RHCs). Os registros possibilitam conhecer os novos casos e realizar estimativas de incidência do câncer, dados fundamentais para o planejamento das ações locais de controle do câncer de acordo com cada região.
- 1998 → Registro Hospitalar deve ser implementado em todos os hospitais credenciados como centro de alta complexidade em câncer. Responsável INCA.
- ESTIMATIVA 2020 (Publicação a cada triênio).
 REGISTROS DE CÂNCER:
- Registros de Câncer - ferramenta para a vigilância epidemiológica do câncer no país. – de base populacional – RCBP – e hospitalares – RHC.
- Informações padronizadas, – atualizadas, – com boa qualidade, – representativas da população – e disseminadas de forma oportuna.
- 27 Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), integrando as informações de 321 Registros Hospitalares de Câncer (RHC) e uma série histórica de 38 anos de informações sobre mortalidade, foi possível produzir as informações desse novo volume das Estimativas de incidência: Incidência de Câncer no Brasil, para 2020-22, no qual foram consideradas 19 localizações específicas de câncer.
 ESTIMATIVA 2020-2022:
	2018 – Estimativa mundial
	2020 -2022 Estimativa Brasileira
	A mais recente estimativa mundial, ano 2018, aponta que ocorreram no mundo 18 milhões de casos novos de câncer (17 milhões sem contar os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de pulmão é o mais incidente no mundo (2,1 milhões) seguido pelo câncer de mama (2,1 milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão).
	Para o Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de pele não melanoma será o mais
incidente (177 mil), seguido pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil).
 NÍVEL DE PREVENÇÃO SECUNDÁRIA:
- Detecção Precoce.
-Diagnóstico Precoce.
- Rastreamento
· RASTREAMENTO:
- O teste de rastreamento para doença – ou fatores de risco que predizem doenças – é motivado pelo potencial benefício de prevenção secundária através da detecção precoce e do tratamento.
 CRITÉRIOS PARA RASTREAMENTO:
- Além dos critérios, várias questões necessitam ser resolvidas, antes de se estabelecer um programa de rastreamento.
- CUSTO.
- PERIODO DE LATÊNCIA.
- VIÉS DE DURAÇÃO: tratamento precoce, mais efetivo na redução de morbidade e mortalidade.
- TESTE DE RASTREAMENTO: deve ser rápido, fácil aplicação e aceitável pela população. Trabalha-se com teste de sensibilidade e especificidade.
- O câncer de mama feminina ocupa a primeira posição mais frequente em todas as Regiões brasileiras, com um risco estimado de 81,06 por 100 mil na Região Sudeste; de 71,16 por 100 mil na Região Sul; de 45,24 por 100 mil na Região Centro-Oeste; de 44,29 por 100 mil na Região Nordeste; e de 21,34 por 100 mil na Região Norte.
- Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes - Breast Cancer BRCA1 e BRC2) e fatores hereditários (câncer de ovário na família) (BRAY et al. 2018; FERLAY et al., 2018), além da menopausa tardia (fatores da história reprodutiva e hormonal), obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes (fatores ambientais e comportamentais) (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2019).
· PACTOS PELA SAÚDE/2006 – PACTO PELA VIDA:
- O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. São seis as prioridades pactuadas:
A. Saúde do Idoso;
B. CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO E DE MAMA; 
C. Redução da mortalidade infantil e materna;
D. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza;
E. Promoção da Saúde;
F. Fortalecimento da Atenção Básica.MINISTÉRIO DA SAÚDE RECOMENDA:
- O Instituto Nacional do Câncer (INCA) preconiza ações para o controle do câncer nos seguintes segmentos:
I. Promoção da Saúde.
II. Prevenção.
III. Detecção Precoce.
IV. Tratamento.
V. Cuidados Paliativos.
 RASTREAMENTO CÂNCER DE COLO DE ÚTERP E DE MAMA:
- De acordo com a revisão das Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama a mamografia é o método preconizado para rastreamento na rotina da atenção integral à Saúde da mulher.
- No rastreamento organizado as mulheres na faixa etária preconizada para rastreio devem ser convidadas formalmente para os exames periódicos. A faixa preconizada para a mamografia de rotina é para as mulheres de 50 a 69 anos de idade, a cada dois anos.
- O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame Citopatológico (exame de Papanicolau), que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.
- Método preconizado para rastreamento de câncer de colo de útero: a repetição do exame Papanicolau a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano.
 CÂNCER DE PROSTÁTA:
1. O câncer de próstata ocupa a primeira posição no país em todas as Regiões brasileiras, com um risco estimado de 72,35/100 mil na Região Nordeste; de 65,29/100 mil na Região Centro-Oeste; de 63,94/100 mil na Região Sudeste; de 62,00/100 mil na Região Sul; e de 29,39/100 mil na Região Norte.
2. O principal fator de risco é a idade e sua incidência aumenta significativamente a partir dos 50 anos (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR 2 GOMES DA SILVA, 2019).
3. Outros fatores de riscos conhecidos que aumentam o risco da doença são: história familiar, fatores genéticos hereditários (por exemplo as mutações no BRCA1 e BRCA2) (AMERICAN CANCER SOCIETY, 2019a), tabagismo e excesso de gordura corporal (MAULE; MERLETTI, 2012) e exposições a aminas , arsênio e produtos de petróleo (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2019).
 RASTREAMENTO DE CÂNCER DE PRÓSTATA (2018-2019):
- A Sociedade Brasileira de Urologia mantém sua recomendação de que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada.
- O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente. Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de 10 anos.
- Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.
- O rastreamento universal de toda população masculina (sem considerar idade, raça e história familiar) apresenta controvérsias, pois pode diagnosticar, entre outros, câncer de próstata de baixa agressividade, que não necessita de tratamento, cujos pacientes são submetidos a biópsias, que têm potencial de complicações (infecção local), e, eventualmente, tratamentos radicais com potencial impacto na qualidade de vida.
- Parâmetros clínicos ou laboratoriais, podem ajudar a individualizar a indicação e frequência do rastreamento.
- Por existirem evidências científicas de boa qualidade de que o rastreamento do câncer de próstata produz mais dano do que benefício, o Instituto Nacional de Câncer mantém a recomendação de que não se organizem programas de rastreamento para o câncer da próstata e que homens que demandam espontaneamente a realização de exames de rastreamento sejam informados por seus médicos sobre os riscos e benefícios associados a esta prática.
· SOBREVIDA DE PACIENTES COM CÂNCER:
- Variação entre a diferentes regiões do mundo e até dentro de países.
- Dados obtidos nos registros de CA.
- Acesso ao diagnóstico e ao tratamento .
- Progressos no controle do CA.
- Rastreamento.
 AVANÇOS NO SUS:
 Política Nacional de Atenção Oncológica (2005):
- Promoção da Saúde, Detecção Precoce, Tratamento e Cuidados Paliativos.
- Necessidades e ampliar a capacidade de cirurgias, quimioterapia e radioterapia pelo SUS.
- Alerta para as deficiências de profissionais em todos os níveis de atenção.
- Necessidade de profissionais de suporte.
- Pacto pela Saúde (2006).
- Indicadores de Saúde (SISCOLO e SISMAMA).
- Leis para atendimento oncológico (LEI 12. 732 de 2012).
- SISCAN (2013 – Sistema de Informação de Câncer no âmbito do SUS).
- Saúde Suplementar.
- Desafios para o controle do Câncer.
 Leis para atendimento oncológico (LEI 12. 732 de 2012):
Importância epidemiológica do câncer
Magnitude como problema de saúde pública
Estratégias preconizadas pelo Plano de Ações estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil 2011-2022
Política Nacional Para prevenção e Controle do Câncer (reorientar o modelo de atenção das pessoas com câncer)
 Organização da Rede de Atenção Oncológica:
- Plano de atenção às pessoas com câncer:
	Instrumento de gestão que visa organizar as ações e os servidões de saúde ofertados, bem como os fluxos assistenciais, em todos os níveis de atenção á saúde para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer.
- Análise crítica da situação de saúde no território.
- Mapeamento dos pontos de atenção à saúde.
- Posição de estratégias de enfrentamento. 
- O SUS garante assistência integral à pacientes com neoplasia malignas, por meio da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, cujo planejamento, organização e controle são de responsabilidade das Secretarias de Saúde.
- Assistência Integral: diagnóstico diferencial e definitivo de câncer, consultas e exames complementares, tratamento e cuidados paliativos.
· ONDE SE TRATAR DE CÂNCER PELO SUS:
- O câncer pode ser tratado nos hospitais gerais credenciados pelos gestores locais e habilitados pelo Ministério da Saúde como Unidades de Assistência de Alta Complexidade (UNACON) e Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON).
 UNACON:
- Unidades hospitalares que possuem condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes . Estas unidades hospitalares podem ter em sua estrutura física a assistência radioterápica ou então, referenciar formalmente os pacientes que necessitarem desta modalidade terapêutica.
 CACON:
- Unidades hospitalares que possuem condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de Alta Complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos de câncer . Estes hospitais devem, obrigatoriamente, contar com assistência radioterápica em sua estrutura física.
· DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE BASEADO EM EPIDEMIOLOGIA DOS AGRAVOS ONCOLÓGICOS:
- O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo.
- Existem mais de 100 tipos diferentes de câncer, cada um com características clínicas e biológicas diversas, que devem ser estudadas para que o diagnóstico, o tratamento e o seguimento sejam adequados.
- Ainda existem muitas ideias erradas sobre a doença. A palavra câncer traz em si alguns mitos.
- Muitas vezes, a má interpretação de fatos relacionados ao câncer ou uma generalização de um caso isolado da doença, assim como especulações, acabam por fazer com que essas ideias, e até mesmo crenças, se apresentem como verdades.
- Todo profissional de saúde deve ter conhecimentos sólidos sobre o câncer para que possa informar, cuidar e encaminhar corretamente seus pacientes.
- Face à gravidade da situação do câncer como problema de saúde que atinge toda a população, todos os profissionais de saúde, em maior ou menor grau, são responsáveis pelo sucesso das ações de controle da doença.
 DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE:
- Diferenças socioeconômicas refletem em diversos aspectos uma relação com o perfil epidemiológico do câncer de forma geral. Estudos demonstram que populações com baixos níveis socioeconômicos apresentam maior incidência de câncer em geral, uma maior proporção de diagnóstico tardio, maior dificuldade de acesso aos serviçosde saúde e por consequência um pior prognóstico, menor sobrevida após o diagnóstico e maior risco de óbito.
· EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER:
TIPOS
Rastreamento em massa:
envolve toda população.
Rastreamento múltiplo ou em multi fase:
envolve o uso de vários testes na mesma ocasião.
Rastreamento em massa: envolve rastreamento em alvo: rastreamento de grupos que sofrem exposições específicas (pessoas que trabalham em fundições). Esse tipo é geralmente utilizado em saúde ocupacional e ambiental da população.
Procura de caso ou rastreamento oportunístico: é restrito a pacientes que consultam um médico por algum motivo.

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