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Aula 2 Políticas públicas para controle do câncer

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Assistência em enfermagem oncológica
Aula 2: Políticas públicas para controle do câncer
Apresentação
A luta pelo câncer vem de uma trajetória antiga e árdua, que nem sempre teve envolvimento pleno do poder público.
Muitas causas resultaram do trabalho de Organizações Não Governamentais (ONG).
Nesta aula, identi�caremos o processo de organização das políticas públicas de saúde até a formação da Política
Nacional de Atenção Oncológica e o avanço da assistência do sistema único de saúde para controle e tratamento do
câncer.
Objetivo
Identi�car as políticas de controle do câncer;
De�nir as ações de enfermagem no controle do câncer;
Reconhecer as recomendações para detecção precoce.
História da luta contra o câncer
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar
Gomes da Silva (INCA/MS), realiza as recomendações de
prevenção do câncer a partir das incidências.
A luta para o controle do câncer começou no século XVIII. O
câncer passou a ser visto como uma doença de caráter
local. No século XIX, o desenvolvimento da teoria celular
possibilitou a vinculação da doença às células e ao seu
processo de divisão.
 Cartaz do filme A luta contra o câncer na história da medicina – 1942. | Fonte: INCA,
2019.
Criação do Sistema Único de Saúde
Podemos recordar a história da criação do SUS em uma breve linha do tempo.
1988
A Constituição da República Federativa do
Brasil instituiu a saúde como direito de todos
e dever do Estado. Desde então, o SUS tem
sofrido diversas transformações.
1990
A Lei Orgânica da Saúde (LOS), dispõe sobre
�nanciamento, planejamento e organização,
princípios e diretrizes do SUS. A lei
complementar 8.142, dispõe sobre a
participação da comunidade no SUS e das
transferências intergovernamentais de
recursos �nanceiros.
1991
Surge a Norma Operacional Básica – NOB
com a necessidade de criar uma política de
�nanciamento do SUS para assegurar o
acesso universal, igualitário e progressivo da
população e ações de saúde.
1992
Surge a descentralização das gestões e
ações do SUS.
1993
Têm início as pactuações entre as esferas
acontecem como reorganização da gestão.
1996
Criação do Piso Assistencial Básico (PAB),
que consiste em recursos �nanceiros aos
custeios da atenção básica. Surge, então, o
incentivo aos Programas de Saúde da Família
(PSF) e aos Agentes Comunitários de Saúde
(ACS).
2001/2002
Surge a Norma Operacional da Assistência à
Saúde (NOAS), com a hierarquização dos
serviços de saúde e ampliação da atenção
básica sob responsabilidade dos municípios e
a organização dos serviços de média
complexidade sob responsabilidade Estadual
e sob responsabilidade Federal as políticas de
alta complexidade. Para essa organização
funcionar, foram criados documentos de
habilitação, desabilitação e quali�cação dos
serviços de forma sistematizada pela
Programa de Pactuação Integrada (PPI).
2005
Nasce a Política Nacional de Atenção
Oncológica, cuja portaria é nº 2.439/GM, de 8
de dezembro de 2005, que constitui a
promoção, prevenção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e cuidados paliativos.
Essa política tem seus objetivos entrelaçados
aos princípios do SUS e da Política Nacional
de Humanização (PNH), visando a
integralidade na assistência oncológica e
tendo como premissa uma assistência
quali�cada a partir da educação permanente.
2006
Os gestores assumem compromissos,
construindo o Pacto pela Saúde, cujas
prioridades passam a ser: atenção integral à
saúde do idoso, redução da mortalidade pelo
câncer de colo de útero e mama, redução da
mortalidade infantil e materna, doenças
emergentes e endemias (tuberculose,
malária, dengue, in�uenza e hanseníase),
promoção da saúde e atenção básica à
saúde. 
Política Nacional de Humanização na Oncologia
A Política Nacional de Humanização na Oncologia visa a melhoria da qualidade e e�cácia do serviço através dos grupos de
trabalho (GT), gestão compartilhada e participativa, garantia dos direitos dos usuários com cartilha, o�cinas de comunicação
de notícias difíceis com utilização do protocolo S.P.I.K.E.S.
O protocolo S.P.I.K.E.S descreve de maneira didática os seis passos para comunicar más notícias, onde:
S. P. I . K. E. S
A Política de Atenção Oncológica aponta a alta complexidade da oncologia. Por esse motivo, é necessário que os pro�ssionais
e serviços saibam trabalhar questões como:
1
• Notícias difíceis;
2
• Finitude;
3
• Morte e mutilações, que desencadeiam reações graves para
paciente, família e pro�ssional.
Atenção
Na tentativa de garantir uma assistência de qualidade com integralidade dos serviços, foi estabelecida uma rede de
atendimento hierarquizada com critérios mínimos que passariam a reconhecer determinados estabelecimentos como centros
de alta complexidade. Foram, então, instituídos os Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACONS), que constituem a
rede de cuidados em oncologia.
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0096/aula2.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0096/aula2.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0096/aula2.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0096/aula2.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0096/aula2.html
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0096/aula2.html
Modalidades
de Atenção
ATENÇÃO BÁSICA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Níveis de
Atenção
DE MÉDIA COMPLEXIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE
PROMOÇÃO
DA SAÚDE
Ações transversais dirigidas aos determinantes do processo saúde-doença visando a promover a qualidade de vida,
melhorar a saúde da população e controlar as 
doenças e os agravos á saúde.
PREVENÇÃO Consulta ginecológica para coleta de
exame preventivo, também conhecido
como exame de Papanicolaou.
Coleta do exame preventivo, também conhecido como exame de
Papanicolaou. 
Por ser de baixa densidade tecnológica, quando realizado em níveis de
atenção de maior complexidade e densidade 
tecnológica, além de elevar o custo indireto do procedimento,
descaracteriza o perfil de atendimento do serviço assistencial.
DIAGÓSTICO A prevenção do câncer do colo do útero
só poderá ser feita neste nível de atenção 
se houver como encaminhar a lâmina do
exame preventivo para um laboratório de 
citopatologia (serviço classificado como de
média complexidade).
- Exame de citopatologia, 
- Exame de colposcopia, 
- Exame anatomopatológico do colo uterino n(peça cirúrgica ou biópsia).
TRATAMENTO Não há modalidades de tratamento
disponível na atenção básica
Retirada cirúrgica da lesão
precursora do câncer do colo do
útero, por meio da Exérese 
da Zona de Transformação (ou por
Cirurgia de Alta Frequência – CAF),
de 
preferência, em nível ambulatorial.
- Cirurgia oncológica 
- Radioterapia 
- Braquiterapia 
- Quimioterapia
REABILITAÇÃO Consultas individuais após o tratamento oncológico, realizadas por equipe
multiprofissional, não necessariamente especialista em câncer, porém com 
capacitação na área oncológica.
Consultas individuais realizadas por
equipe multiprofissional
especializada em oncologia, 
durante todo o período de
tratamento.
CUIDADOS
PALIATIVOS
- Consultas individuais e com os
cuidadores, 
- Visitas domiciliares, 
- Procedimentos de baixa complexidade,
como por exemplo: curativos, punção,
recolocação de 
sonda, entre outros. 
- Punção abdominal, 
- Controle de intercorrências. 
- Radioterapia anti-hemorrágica e
antialérgica, 
- Dispensação de medicamentos
para controle da dor, classificados
como excepcionais.
Legenda: Modalidades de atenção oncológica | Fonte: ABC do câncer.
Nota importante: os pro�ssionais que cuidam dos paciente com câncer na atenção básica ou na média complexidade devem
atuar em consonância com as equipes dos UNACONs, CACONs ou de Centros Especializados, que são responsáveis pela
elaboração do plano de cuidados dos pacientes com câncer avançado.
Observação: mesmo cientes de que determinados procedimentos foram consensuados entre várias constituições envolvidas
como tema em questão, alguns dependem da decisão individual do pro�ssional de saúde ou da equipe multipro�ssional.
A�nal, quem são esses CACONS? Como são identi�cados?
Elessão classi�cados por níveis.
1
CACON I
Hospitais gerais que prestam atendimentos com diagnósticos
e tratamento as neoplasias.
2
CACON II
Instituições com dedicação à prevenção, detecção precoce,
diagnóstico e tratamento das neoplasias.
3
CACON III
Instituições exclusivas ao tratamento, detecção precoce,
diagnóstico e tratamento, trazendo como característica
adicional a exclusividade com recursos, equipamentos e
equipes próprias para atendimento aos pacientes oncológico.
Como forma de integralidade, essa portaria também trouxe
as Unidades de Assistência de Alta Complexidade em
Oncologia (UNACON) e os Centros de Referência de Alta
Complexidade em Oncologia.
Os UNACON prestam assistência diagnóstica e de
tratamento ao câncer parcial por não possuírem aparelhos
de radioterapia, justi�cando-se como unidades, enquanto os
centros de referências possuem, em sua totalidade, a
composição de equipamentos, recursos humanos e apoios
diagnósticos e de tratamento.
 Fonte: https://www.facebook.com/unaconPA/
Saiba mais
Somente no Rio de Janeiro, temos CACON: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho.
O Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da Silva (INCA), sendo um Centro de Referência de Alta Complexidade em
Oncologia e como UNACON, com serviço de radioterapia, temos:

Hospital Geral do Andaraí;

Hospital Geral de Bonsucesso;

Hospital Cardoso Fontes;

Hospital Geral de Ipanema;
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
Hospital Geral da Lagoa;

Hospital Universitário Gaffrée Guinle;

Hospital Mario Kroeff;

Hospital Universitário Pedro Ernesto.
De acordo com o Decreto Presidencial nº 7.336, de 19 de outubro de 2010,
compete ao INCA, entre outras atribuições, participar da formulação da
Política Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer.
Até aqui, você conheceu as estimativas do câncer, agora você vai conhecer as políticas para controle do câncer
recomendadas pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, baseadas em consensos com estudos
realizados por entidades internacionais.
Dessa forma, as principais políticas são:
Controle do câncer de mama;
Controle do câncer de colo de útero;
Controle do tabagismo;
Controle do câncer colorretal;
Controle do câncer de próstata;
Controle do câncer de pele.
 Fonte: Por ARLOU_ANDREI / Shutterstock.
Conheça cada uma delas:
 Principais políticas
 Clique no botão acima.
Câncer de mama
Esse é o tipo de câncer mais temido entre as mulheres, pois é o mais incidente e apresenta alta taxa de mortalidade.
Vale salientar que o câncer de mama atinge 1% dos homens. O Pacto pela Saúde traçou metas para o controle do
câncer de mama, com ampliação em 60% da cobertura de mamogra�a, conforme protocolo. É importante ressaltar
que, até 2018, o Brasil atingiu uma taxa de cobertura de 24,1%.
A Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF), em 100% dos casos necessários, conforme protocolo, é uma das metas.
Em 2010, foram de�nidas as metas e as estratégias para as ações do Pacto pela Vida para o controle do câncer de
mama.
A atenção à saúde da mulher sempre esteve em diversos cenários. Em 1983, surgiu o Programa de Atenção Integral à
Saúde das Mulheres (PAISM). Em 2008, teve início o Subsistema de Informação do Sistema de Informação
Ambulatorial, cujo objetivo é gerenciar as ações de detecção precoce do câncer de mama, ofertando aos gestores o
monitoramento de outros indicadores, assim como a oferta de exames. Em 2014, foram criadas as Diretrizes para a
Detecção Precoce do Câncer de Mama.
O câncer de mama evolui de diferentes formas por existirem diversos tipos e por terem comportamentos diversos.
Dessa forma, o objetivo é o diagnóstico precoce, com conscientização da população e dos pro�ssionais de saúde. A
atenção com os sinais e sintomas e com a avaliação clínica facilita o encaminhamento para o rastreamento com
investigação apropriada.
Recomendações das diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer de
mama com mamogra�a
Intervenções avaliadas para a detecção precoce do câncer de mama
Ações de rastreamento: Ações de diagnóstico precoce:
• Mamografia. 
• Autoexame das mamas (AEM). 
• Exame clínico das mamas (ECM). 
• Ressonância nuclear magnética (RNM). 
• Ultrassonografia. 
•Termografia. 
• Tomossíntese.
• Estratégias de conscientização. 
• Identificação de sinais e sintomas. 
• Confirmação diagnóstica em um único serviço.
Fonte: Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama.
É muito importante que a imagem da mamogra�a tenha qualidade da mamogra�a, sendo necessário equipamento
adequado, técnica radiológica correta, ou seja, conhecimento e prática. A auditoria contribui para um programa de
rastreamento com coleta e análises sistemáticas dos dados de cada paciente e dos resultados mamográ�cos. A
avaliação de desempenho das mamogra�as como indicadores, estimulam a con�ança e permitem uma auditoria
precisa do serviço.
Câncer de colo de útero
O SISCOLO é um programa da política de controle do câncer de colo de útero, que, desde 1996, era fortalecido pelo
Programa Viva Mulher, cujo objetivo era a redução da mortalidade. Desde daquela época, as estratégias principais para
o controle da doença é o exame citopatológico (Papanicolau). Na época, a cobertura abrangia as mulheres entre 25 e
59 anos de idade. Atualmente, a abrangência vai até 64 anos.
Ainda temos grandes problemas com cobertura, com baixa qualidade da amostra coletada. Os programas de
educação permanente com atualização dos pro�ssionais envolvidos no sentido de melhoria e garantia da qualidade
desse exame.
Controle do tabagismo
A política de controle do tabaco visa reduzir a prevalência de fumantes, principalmente entre os jovens, diminuindo a
exposição ambiental e a morbimortalidade. As diretrizes do programa envolvem a equidade, integralidade e
intersetorialidade nas ações.
O câncer de pulmão é o segundo mais incidente entre homens e mulheres. Vale ressaltar que o surgimento do câncer
por risco ocupacional é muito comum em nosso país. Os fatores contribuintes: poluição do ar, benzeno, sílica, carvão,
tabaco, amianto e outros.
O tabaco é fator de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, incluindo o de pulmão. Trabalhar
arduamente na prevenção é o objetivo, cujo indicadores são a promoção a cessação do fumo através de reuniões
mensais com grupos, projetos pilotos e estratégia de ações descentralizadas.
A ação de promoção de apoio à cessação do fumo objetiva divulgação ampla, reuniões com as comunidades
cienti�cas, ampliação do disque-fumo, disponibilização de medicamentos e materiais de apoio aos municípios e
estados com unidades credenciadas.
Condição Recomendação
> De 50 anos O Ministério da Saúde recomenda contra o rastreamento com mamografia em mulheres com menos de 50
anos (recomendação contrária forte: os possíveis danos claramente superam os possíveis benefícios)
DE 50 a 59
anos
O Ministério da Saúde recomenda o rastreamento com mamografia em mulheres com idade entre 50 a 59
anos (recomendação favorável fraca: os possíveis benefícios e danos provavelmente são semelhantes)
De 60 a 69
anos
O Ministério da Saúde recomenda contra o rastreamento com mamografia em mulheres com idades entre
60 e 69 anos (recomendação favorável fraca os possíveis benefícios provavelmente superam os possíveis
danos)
De 70 a 74
anos
O Ministério da saúde recomenda contra o rastreamento com mamografia em mulheres com idades entre 70 a
74 anos (recomendação contrária fraca: o balanço entre possíveis danos e benéficos é incerto)
75 anos ou
mais
O Ministério da Saúde recomenda contra o rastreamento com mamografia em mulheres com 75 anos ou mais
(recomendação contrária forte: os possíveis danos provavelmente superam os possíveis benefícios)
Periodicidade O Ministério da Saúde recomenda que a periodicidade do rastreamento com mamografia, nas faixas
etárias recomendadas, seja bienal (recomendação favorável forte: os possíveis benefícios provavelmente
superam os possíveis danos quando comprada ás periodicidades menores)
Fonte:Diretrizespara detecção precoce do câncer de mama
As ações legislativas e econômicas envolvem leis, decretos e portarias, que vão desde recomendações e medidas
restritivas do fumo em local de trabalho até a proibição da venda do tabaco pela internet.
O tabagismo causa dependência física e psicológica, além de poluição ambiental. A atuação do enfermeiro nas ações
educativas é de multiplicador, facilitador no processo de mudança de hábitos. A metodologia recomendada para isso é
denominada PAAPA, que quer dizer Pergunte, Avalie, Aconselhe, Prepare e Acompanhe o fumante no processo de
cessação.
Câncer colorretal
Terceiro tipo de câncer mais incidente entre homens e mulheres. Sedentarismo, obesidade, má alimentação e o
consumo de alimentos enlatados e defumados são os grandes contribuintes para o desenvolvimento desse câncer,
além da predisposição genética e fatores étnicos.
O Ministério da Saúde se preocupou em realizar recomendações à população sobre a detecção precoce do câncer
colorretal. Esses tumores podem ser detectados precocemente por meio dos seguintes exames:
Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
Colonoscopia;
Retossigmoidoscopia .
Recomenda-se que pessoas com mais de cinquenta anos devem realizar anualmente, a pesquisa de sangue oculto
nas fezes. Caso o resultado seja positivo, é recomendável fazer a colonoscopia ou retossigmoidoscopia.
Uma alimentação rica em vegetais e laticínios e pobre em gordura (principalmente a saturada) e a prática de atividade
física regular previnem o câncer colorretal.
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como idade acima de cinquenta anos, história
familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), baixo consumo
de cálcio, além de obesidade e sedentarismo.
Deve-se ainda evitar o consumo exagerado de carne vermelha.
Câncer de próstata
Sobre o câncer de próstata, também existem recomendações e orientações para detecção precoce, pois esse é o tipo
mais incidente no sexo masculino. A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que a
incidência e a mortalidade aumentam signi�cativamente após os cinquenta anos.
A prevenção do câncer de próstata começa com hábitos de vida saudável.
Homens entre cinquenta e setenta anos de idade, na oportunidade de uma consulta médica, devem ser orientados
sobre a necessidade de investigação do câncer da próstata (diagnóstico precoce).
Homens acima de quarenta e cinco anos, com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata, antes dos
sessenta anos, devem realizar consulta médica para investigação de câncer da próstata (rastreamento seletivo).
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0096/aula2.html
Atividade
1. Quando passou a existir a luta contra o câncer?
2. Como visto na linha do tempo, o SUS passou por diversas transformações. Em qual momento começou o Pacto pela Vida
(Pacto pela Saúde)?
3. O que foi o PAISM?
4. O que é considerado comunicação de más notícias?
5. Quais são as principais políticas de controle do câncer?
Notas
Setting Up the Interview
Signi�ca planejar a situação de comunicação, identi�cando um ambiente privado;
Perception
Signi�ca percepção do paciente sobre a doença, identi�cando as informações que o paciente ou familiar sabem para corrigi-las
e ajusta-las.
Invitation
Convida o paciente a expor suas dúvidas.
Knowledge
Busca a clareza de forma delicada, sendo claro e preciso.
Emotions
Ser emocionalmente solidário e abordar as emoções dos pacientes com respostas afetivas.
Strategy and Summary
Aponta os próximos passos, repassa o que foi dito, veri�ca se a pessoa se sente pronta para discutir o que será feito e
apresenta possibilidades de cuidados e tratamentos.
Retossigmoidoscopia 1
Exame de imagem que vê o intestino por dentro.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. 2. ed. Rio de Janeiro: Inca, 2012.
Disponível em: https//www.inca.gov.br/abc_do_cancer_2ed.pdf. Acesso: 16 jul. 2019.
LOPES, A. Oncologia para graduação. 2. ed. São Paulo: Tecmedd, 2008.
Próxima aula
Fatores de risco para o desenvolvimento do câncer;
Mecanismos que a célula sofre para tornar-se cancerígena;
Diferenças entre tumores benigno e maligno.
Explore mais
Pesquise na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor
online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
Assista o vídeo:
SUS: a democracia faz bem à sua saúde
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