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resumo de homeostase metabolica - bioquimica

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Homeostase Metabólica 
Prioridade do meio interno (um sistema aberto) em se manter (com suas estruturas e funções) em equilíbrio 
dinâmico com o meio externo, ou seja, refere-se a capacidade dos organismos de manter estabilidade estrutural e 
funcional. Lembramos, assim, da reação de quase equilibrium de briggs haldane, a qual representa a homeostase 
por meio de uma equação. No mesmo tempo que gastamos muito produto e enzimas, somos o tempo todo 
“reabastecidos”, não gerando prejuízos para o organismo e, assim, podendo cumprir as demandas. Sendo assim, 
temos a homeostase metabolica, a qual diz respeito sobre as reações metabólicas. 
Portanto, podemos observar que o metabolismo de diferentes componentes no organismo está constantemente 
interligado, promovendo a regulação da homestase metabolica e, assim, permitindo a manutenção da vida. Para que 
o fluxo flua da forma que deve, precisamos de uma regulação efetiva, que faça o controle de cada reação para que 
uma não prejudique a outra. Sebdo assim, temos que os componentes que regulam a homeostase metabolica são: 
1. Integração do metabolimsmo 
Todas as vias estao integradas, sem que haja uma via que seja mais importante do que a outra, todas são 
interdependentes. A partir do metabolismo de carboidratos sintetizamos aminoacidos, ou o contrario. A partir de 
carboidratos, aminoacidos, etanol, podemos produzir acidos graxos para formar energia, podendo ser formados 
corpos cetonicos a partir dos acidos graxos, e por ai vai. 
2. Compartimentação do organismo em órgãos, tecidos e células 
3. Compartimentação da célula em ambientes subcelulares 
4. Especialização metabólica 
O tecido adiposo, como podemos ver, não faz a beta oxidação, mas tambem faz, o que seria isso? 
Bom, o tecido adiposo unilocular não consegue utilizar os ácidos graxos, mas o multilocular sim. Já 
os músculos, fazem a glicolise anaeróbia e, princ ipalmente por isso, é indicado para pessoas com 
diabetes, pois aumenta o consumo de glicose podendo reduzir uma hiperglicemia. 
5. Diversidade de destinos metabólicos para o substrato 
6. Complexidade das estruturas de substratos e de produtos 
7. Complexidade das vias metabólicas 
8. PH 
A oferta de oxigênio pela hemoglobina varia de acordo com o pH, quanto mais ácido menor a afinidade da 
hemoglobina pelo oxigênio e, assim, mais fácil ela libera o oxigênio para o tecido. 
9. Velocidade da reciclagem das enzimas 
A velocidade de turnover das enzimas depende de fatores como estabilidade, sendo as enzimas “programadas” para 
viver por determinado tempo de acordo com a estabilidade de suas estruturas, e expressão de genes de enzimas do 
metabolismo 
10. Vias metabólicas independentes para catabolismo e anabolismo 
11. Regulação da atividade enzimática 
Compreende a lei de ação das massas, principalmente. 
Mas também a regulação alostérica, que também está sujeita a lei de ação das massas. E por último, a regulação 
covalente, nesse caso um hormonio favorece a ativação de determinada enzima, enquanto que outro favorece a 
inativação. É um exemplo de ação covalente a enzima que fosforila na relação de ativação para o colesterol, ativada 
pela insulina e inibida pelo glucagon. Esses hormonios não entram nas celulas, els apenas enviam sinais para que 
determinado composto seja produzido e, assim, ative a enzima ou inative. Por exemplo, a adenilato ciclase é ativada 
por adrenalina e por glucagon, fazendo com que seja produzido AMP ciclico e esse aumento de AMP irá ativar 
algumas enzimas. Outro exemplo é a ativação da cAMP fosfodiestease(FDE). 
Os três tipos podem atuar em conjunto, por exemplo, em casos de luta ou fuga quando é necessária toda a energia 
possível. Então são usados os três, ou dois mecanismos ao mesmo tempo para que determinada enzima tenha sua 
máxima atividade e gere o máximo de energia. 
12. Regulação hormonal 
A insulina é um hormônio anabolizantes, estimula o anabolismo. Anabolismo é, a partir de moléculas menores, 
formar compostos maiores. Sendo assim, é um agente hipoglicemiante. Inibe as vias hiperglicemiantes. Por isso 
quando a pessoa tem resistência à insulina, como em diabetes, vemos um aumento na glicemia. 
Sendo assim, podemos dizer que a insulina estimula os processos anabólicos, ou seja, de estoque de energia, 
enquanto que o glucagon estimula os processos catabólicos, ou seja, de degradação para uso dessa energia. 
13. Nutrição 
DEFICIÊNCIA DE CARBOIDRATOS EXCESSO DE CARBOIDRATOS 
Deficiência energética 
cetoacidose 
Dislipidemia 
Glicação 
Glicoxidação 
Enrijecimento de membranas 
 
 
LIPÍDEOS DEFICIÊNCIA EXCESSO 
 
 
Acilglicerois em geral 
 
Deficiencia energetica 
Deficiencia de vitaminas 
lipossoluveis 
Obesidade 
Elevação da triacilglicerolemia 
Elevação do LDL-C 
Atetoesclerose 
Hipertensao 
Diabetes melitus tipo 2 
 
Acilglicerois com acidos 
graxos livres (UFA) 
Enrijecimento de membrana 
Prejuizo a transdução de sinais 
Diabetes mellitus do tipo 2 
Precocidade da menopausa e 
andropausa 
 
Alta fluidez de membranas 
Prejuizo a transdução de sinais 
 
Acilglicerois com omega 3-
UFA 
Diminuição de HDL – C 
Deficiencia da imunomodulação 
 
 
 
AS FIBRAS ACELERAM A digestão DO AMIDO, DESACELERA A ABSORÇÃO DA GLICOSE. PORTANTO, AS FIBRAS DIMINUEM O INDICE 
glicêmico, MELHORANDO O CONTROLE DA GLICEMIA.ALEM DISSO, AS FIBRAS RELACIONAM-SE A ADSORÇÃO DE SAIS DE ACIDOS 
BILIARES(SABS), DIMINUINDO A ABSORÇÃO DE GORDURAS E O RETORNO DE SABS AO FÍGADO, AUMENTANDO A EXPRESSAO DE 
RECEPTORES DE LDL-C (LDL COLESTEROL) E, ASSIM, DIMINUINDO A expressão DE LDL-C. 
 
14. Atividade física 
Promove a homeostase da energia, mantendo um equilíbrio entre a energia ingerida e a 
energia gasta durante o desenvolvimento, a manutenção estrutural, o metabolismo basal e em 
atividades físicas. 
15. Adaptações metabólicas 
O organismo bem nutrido age de determinada forma, enquanto que, na falta desses 
nutrientes, ele passa por adaptações para manter a vida. 
Fase 1 - até o primeiro dia 
A pessoa deve ficar em repouso, para que a energia gerada pela cetogenese possa ser usada 
apenas para manter o estado basal (metabolismo do corpo em repouso) e manter as reservas 
de glicose. Caso a pessoa faça exercício em jejum a glicemia será afetada, reduzida. Portanto, 
em jejum vemos os níveis de glicose sanguínea reduzidos, consequentemente temos uma 
diminuição da insulina (já que a insulina ativa processos para a redução da glicemia) e um 
amento do glucagon (já que o glucagon ativa processos para aumento da glicemia). 
Fase 2 – até o quinto dia 
Aumento da proteólise, gliconeogênese e da glicólise para consumo cerebral 
Aumento da lipólise e da beta-oxidação 
Aumento da expressão de enzimas da cetólise (no cérebro) - no jejum prolongado os 
neurônios passam a ser capazes de utilizar corpos cetonicos para a produção de energia. 
 
Fase 3 - além do quinto dia 
• Queda de pressão, diminuição dos batimentos cardíacos e da temperatura corporal. 
• Diminuição da proteólise, gliconeogênese e glicólise - a gliconeogênese deve continuar, 
mas em baixos níveis para que seja reservada ao máximo, uma vez que os eritrócitos 
fazem uso exclusivamente da glicose. 
• Aumento da lipólise e da beta-oxidação 
• Aumento da cetólise cerebral 
Nessa fase, a sobrevivência se dará pelos estoques de gordura dessa pessoa 
 
Fase 4 - após a exaustão das reservas de gordura 
• Aumento da proteólise, gliconeogênese e glicólise, com danos de natureza irreversível. - 
perdendo proteínas musculares, plasmáticas, tendo danos de natureza cerebral, etc. 
 
UMA DIETA COM POUQUÍSSIMO CARBOIDRATO, APENAS, É MAIS PREJUDICIAL DO QUE A FALTA TOTAL DE 
ALIMENTOS, UMA VEZ QUE A INGESTAO DE CARBOIDRATOS, MESMO QUE INSUFICIENTE PARA MANTER AS 
NECESSIDADES DO ORGANISMO, IMPEDE QUE OS PROCESSOS ADAPTATIVOS DA EXPRESSAO DE ENZIMAS DA 
CETÓLISE NO CEREBRO. ASSIM, O INDIVIDUO PERMANECE NA FASE 2, USANDO PROTEÍNAS MUSCULARES E, AO 
MESMO TEMPO, OS ESTOQUESDE GORDURA, OU SEJA, AS CHANCES DE MORTE ADIANTAM-SE. PORTANTO, UM 
CONSUMO SUB-OTIMO DE CARBOIDRATOS É MAIS PREJUDICIAL DO QUE NENHUMA INGESTÃO DE ALIMENTOS.

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