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20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 1 Ei Di tEixo Direto O enrolamento de excitação produz a indução no entreferro, que está i d fl t d associada ao fluxo concatenado f. O fluxo de excitação f está associado à posição espacial da cabeça l tá di t d d t ã d E 90ºpolar e está adiantado da tensão gerada Eaf em 90º. Admitindo que a corrente de armadura esteja 90º defasada de Eaf, di fl ã li h d i di ãdizemos que os fluxos estão alinhados com o eixo direto e a tensão gerada está alinhada com o eixo em quadratura. Fundamental devido à corrente de armadura 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 2 Ei Di tEixo Direto Neste caso, a corrente de armadura produz fluxo apenas no eixo di t t t ã t i l iddireto, e, para encontrar a tensão terminal, considera-se que apenas uma reatância de eixo direto Xd está presente. X tá i d d fl li h d b lXd está associada ao percurso de fluxo alinhado com a cabeça polar. Para o gerador, escrevemos: Para o motor: dd adaaaf IjXRV IjXRVE ddaaaf IjXRVE ddaa IjXRV 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 3 Ei Q d tEixo em Quadratura Admitindo que a corrente de armadura esteja em fase com Eaf, o q j af fluxo de excitação está alinhado com o eixo direto e a corrente de armadura está produzindo fluxo no eixo em quadratura. Assim, o eixo quadratura está associado ao eixo de simetria entre as cabeças polares. 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 4 Ei Q d tEixo em Quadratura Neste caso, a corrente de armadura produz fluxo apenas no eixo em d t t t ã t i l idquadratura, e, para encontrar a tensão terminal, considera-se que apenas uma reatância de eixo em quadratura Xq está presente. X tá i d d fl t b lXq está associada ao percurso de fluxo entre as cabeças polares. Para o gerador, escrevemos: Para o motor: qqaa aqaaaf IjXRV IjXRVE qqaaaf IjXRVE qqaa j 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 5 Ei Di t Ei Q d t G dEixo Direto e Eixo em Quadratura — Gerador Corrente de armadura apenas Corrente de armadura apenas p com componente em eixo direto p com componente em eixo quadratura adaaaf IjXRVE aqaaaf IjXRVE q ddaa IjXRV qqaa q IjXRV 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 6 Ei Di t Ei Q d t M tEixo Direto e Eixo em Quadratura — Motor Corrente de armadura apenas Corrente de armadura apenas p com componente em eixo direto p com componente em eixo quadraturaq adaaaf IjXRVE aqaaaf IjXRVE ddaa adaaaf IjXRV j qqaa aqaaaf IjXRV j 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 7 Ei Di t Ei Q d tEixo Direto e Eixo em Quadratura Em uma situação real com a máquina trabalhando por exemplo ç q p p como gerador, a corrente Ia está defasada da tensão gerada Eaf de um certo ângulo . Projetando o fasor da corrente Ia nos eixos direto e em quadratura, obtemos os fasores Id e Iq, respectivamente. 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 8 Ei Di t Ei Q d tEixo Direto e Eixo em Quadratura Nesta situação, com a máquina trabalhando como gerador, Ia está d f d d ã i l V d â l Edefasada da tensão terminal Va de um ângulo . Esta, por sua vez, está defasada da tensão gerada Eaf do ângulo de potência . A i ( d )Assim, escrevemos (gerador): qqaddaaaf IjXRIjXRVE qq qqddaaaqqddqdaa IjXIjXIRVIjXIjXIIRV qqddaaafa IjXIjXIRVE No caso motor: 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 9 Determinação do Ângulo Determinação do Ângulo Normalmente, conhecemos o ângulo de fator de potência . Para determinar as componentes de eixo direto e quadratura de I édeterminar as componentes de eixo direto e quadratura de Ia, é necessário encontrar o ângulo de potência , ou seja, é necessário encontrar a posição relativa do fasor da tensão gerada Eaf.encontrar a posição relativa do fasor da tensão gerada Eaf. Para encontrar o ângulo , reconhecemos, inicialmente, que Xq < Xd. No diagrama fasorial identificamos os triângulos oab e o'a'b'No diagrama fasorial, identificamos os triângulos oab e o a b . qq I IX I ao ab ab oa ao qa IIaboa aqIXao aq Assim, a soma IjXIRV fornece a posição angular da tensão gerada E f (gerador) aqaaa IjXIRV tensão gerada Eaf (gerador) motoraqaaa IjXIRV 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 10 Exemplo 20.1. As reatâncias Xd e Xq de um gerador síncrono de pólos salientes são 1,00 e 0,60 pu, respectivamente. Desprezando asalientes são 1,00 e 0,60 pu, respectivamente. Desprezando a resistência da armadura, calcule a tensão gerada, quando o gerador fornece potência nominal com fator de potência 0,8 indutivo a uma p p , carga em tensão nominal. 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 11 Exemplo 20.2. Uma máquina síncrona de polos salientes de 2 polos, trabalha com tensão terminal nominal de 6,6 kV e fornece 2 MW a umatrabalha com tensão terminal nominal de 6,6 kV e fornece 2 MW a uma carga com fator de potência de 0,8 atrasado. As reatâncias de eixo direto e de eixo em quadratura são de 16,4 e 10,0 , q , , , respectiva-mente. Desprezando a resistência da armadura, calcule a tensão gerada em pu.g p Entregar na segunda 28/05 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 12 P tê i F id l Má iPotência Fornecida pela Máquina Potência por fase associada ao eixo em quadratura (desprezando Ra)p q ( p a) * qaq IV S qaq 00 aaa jVVV sencosqq jII qqsen IX aq senVI aV 2V q q X 2 q a q sencossen jX V S 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 13 P tê i F id l Má iPotência Fornecida pela Máquina Potência por fase associada ao eixo direto (desprezando Ra)p ( p a) * dad IV S dad 00 aaa jVVV cossendd jII fddcos EIXV aafd cosVEI afddacos EIXV d d X I cossencos2aafad jX VEV S dX 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 14 P tê i F id l Má iPotência Fornecida pela Máquina Potência complexa por fasep p d SSS qd SSS d XXEV 2sen 2 sen 2a qd qd d afa V XX XX X EVS 2cos 2 cos qdqd 2 aafa XXXX XX V X EVj 2 qqqdd XXX 23 2qdafa VXXEVP i i l ( ) 2sen 2 sen3 2a qd qd d afa V XXX PPotência ativa total (W) 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 15 Potência Ativa Total e Torque em Função do ÂnguloPotência Ativa Total e Torque em Função do Ângulo 23 2qdafa VXXEVPP ê i i l (W) 2sen 2 sen3 2a qd qd d afa V XXX PPotência ativa total (W) Torque (N·m) 2sen 2 sen3 2a qdafa V XX XX X EVPTm 2 qdd XXXss P, Tm Total Interaçãoç Relutância GeradorMotor 200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 16 Potência Ativa e Torque em puPotência Ativa e Torque em pu XXEV 2sen 2 sen3 2a qd qd d afa V XX XX X EVPPotência ativa total (W) q 2sen 2 sen 2a qdafa V XX XX X EVP Potência ativa (pu) 2 aqdd XXX Torque (N·m) 2sensen3 2qdafa VXXEVPTTorque (N m) 2sen2sen aqdd VXXXT ssm Torque (pu) 2sen 2 sen 2a qdafa V XX XX X EVPTm 2 qdd XXX 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 17 Exemplo 20.3. Um motor síncrono de pólos salientes de 2000 HP e 2300 V tem reatâncias Xd = 1,95 /fase e Xq = 1,40 /fase.2300 V tem reatâncias Xd 1,95 /fase e Xq 1,40 /fase. Desprezando todas as perdas, calcule a potência mecânica disponível no eixo em função do ângulo . Calcule a potência máxima e o ângulo ç g p g de potência correspondente. Considere que o motor é alimentado em tensão nominal com fator de potência unitário a partir de um p p barramentoinfinito. 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 18 Exemplo 20.3. Gráfico da potência versus ângulo de potência. 3000 4000 2000 0 1000 i a ( k W ) Interação -1000 0 -180 -150 -120 -90 -60 -30 0 30 60 90 120 150 180 P o t ê n c i Relutância Resultante -2000 -4000 -3000 Â l Ângulo 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 19 Medição de X — Teste de EscorregamentoMedição de Xq — Teste de Escorregamento O teste de escorregamento serve para determinar a reatância de eixo q adrat ra Xquadratura Xq Alimentam-se os enrolamentos de estator com tensões trifásicas ilib d d l d id i it d it ãequilibradas de valor reduzido e com o circuito de excitação em aberto F á i i di ã i tFaz-se a máquina girar na mesma direção que o campo girante, em velocidade levemente inferior ou superior à velocidade síncrona. Assim o rotor escorrega em relação ao campo giranteAssim, o rotor escorrega em relação ao campo girante. Registram-se as formas de onda da tensão terminal, da corrente de armadura e da tensão de campo em circuito aberto Calculam se:armadura e da tensão de campo em circuito aberto. Calculam-se: tensão aplicada por fase corrente de armadura por fase (na posição de eixo direto) tensão aplicada por fase corrente de armaduratensão aplicada por fase corrente de armadura por fase (na posição de eixo em quadratura) 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 20 M di ã d X O ilMedição de Xq — Oscilogramas Tensão de campo em circuito aberto Eixo d Eixo q Vmax o q A tmax maxV Tensão de armadura Anotar: minI Tensão de armadura Corrente de armadura Imin 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 21 M di ã d X O ilMedição de Xq — Oscilogramas Tensão de campo em circuito aberto Eixo d Eixo qo q A t Tensão de armadura minV Vmin ;maxV Anotar: Tensão de armadura maxI ; minI Imax Corrente de armadura IV IV X X minmaxd maxmin IVXq 20 – A máquina síncrona – efeito dos pólos salientes 22 E l 20 4 O t t d t d í dExemplo 20.4. O teste de escorregamento em um gerador síncrono de 5 kVA, 240 V e 60 Hz obteve os seguintes resultados para uma conexão Y:conexão Y: Tensão de linha: 200 V máximo; 180 V mínimo Corrente de linha: 11,25 A máximo; 7,20 A mínimo Dada a reatância de eixo direto de 1,39 pu, determine o valor da reatância Xq em pu por fase.
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