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Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial (Cod.:686968)Linguagem Jurídica (16785) Prova41245358 Período para responder22/11/2021 - 15/12/2021 1A refutação é uma técnica que possibilita a contraposição à uma premissa ou conclusão jurídica. Disserte sobre os mecanismos utilizados em sua aplicação. RESPOSTA GABRIEL: A refutação é uma técnica que exige a utilização de um método de forma a estabelecermos uma sequência e estrutura lógica, para possibilitar a conclusão razoável, distinta e oposta ao ser refutado. A situação problema deverá ser dividida em partes, de modo a levar a compreensão e visibilização mais ampla das questões envolvidas. Cabendo ainda, como técnica da refutação a demonstração de entendimentos doutrinários e jurisprudenciais sobre a matéria ou tema em discussão . Temos portanto, que a refutação é uma técnica que exige sempre a utilização de um método formal, que faz parte do ambiente jurídico, seja na contraposição de fato ou na conclusão do tema, sendo assim a qual que ela consiste em uma contradição clara sobre aquilo que foi exposto por outro indivíduo e é completamente derrubada. 2A retórica, segundo a clássica definição de Aristóteles, é a capacidade de persuadir, convencer, utilizando meios adequados. Atualmente, o conceito de retórica tornou-se um pouco mais complexo, preferindo-se utilizar a denominação "Nova Retórica". Disserte sobre o conceito da Nova Retórica e sua função no direito. RESPOSTA GABRIEL: Após o estudo da nova retórica, pude observar que a mesma é o estudo das técnicas discursivas que visam a provocar ou a intensificar a adesão de certo auditório às teses apresentadas ou demonstradas. Sendo que a mesma é dividia a retórica em três gêneros, com base no tipo de discurso, no tempo e no fim, a nova retórico pode ser: deliberativa, judicial e epidíctica. Sendo a deliberativa tendo como principal característica ser composta por conselhos, no particular, e dissuasão, no público, com foco no futuro e por ter como finalidade o conveniente ou o prejudicial; a judicial, é marcada pela existência de duas partes – a acusação e a defesa – que pleiteiam de forma opostas, mas sobre atos passados e objetivam o justo e o injusto; e a epidíctica, a qual se destaca nos elogios e nas censuras que estão no tempo presente e tem como finalidade o belo e o feio. Portanto, a nova retórica não abrevia a atividade de convencimento à argumentação, ela dispõe a argumentação como foco em produzir o convencimento, que tem como preocupação o caráter racional da adesão a este convencimento, então deve-se definir como convincente a argumentação que busca atingir o raciocínio, ou seja, quando o orador pretende obter a adesão racional dos ouvintes, apelando para convicção crítica deles, independente de qualquer que seja o apelo emocional e coercitivo.