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transcrição aula 6 processo penal

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Não tinha previsão legal mas tinha a lei 9034 que falava em infiltração de agente mas não dizia como fazer, que que eu fiz eu peguei o procedimento da interceptação telefônica fiz um paralelo entre os dois e fiz uma espécie entre aspas de mandado de injunção criminal, pedi no caso de competência originária pro desembargador relator que usasse o procedimento de um e o procedimento de outro para permitir que a prova fosse realizada o que foi efetivamente feita né, essa prova foi mantida como legal posteriormente,aqui o que se tem é a mesma coisa em que pese o legislador não falar em reconhecimento fotográfico ou fonográfico se adota o procedimento do artigo 226 aquelas três fases né, de descrição comparação e indicação e se aplica nesse material como que nós chegamos no atual estado da arte, de problemas jurisprudenciais, por conta das corrupções no sentido de desvio de procedimento. Se a gente fosse fazer um reconhecimento fotográfico né, no que diz aqui o renato brasileiro teria que ser exatamente o que a gente falou do reconhecimento pessoal, chama o fulano ele narra o conhecimento e pra ele é apresentado uma pluralidade de fotos de maneira simultânea para ele fazer a comparação e então escolher uma dessas fotos, só que voce chega na delegacia, como que funciona o reconhecimento fotografico, o policia aparece lá nao pergunta nada pra voce e fala assim ta vendo essa foto aqui não é esse cara que te roubou? e veja o problema da pergunta né, não é perguntar quem é esse cara, a pergunta é, não é esse que te roubou ?, olha o induzimento da resposta e ai a consequencia é nos temos uma serie de inqueritos policiais isso não e exclusivo da policia não no judiciario acontece a mesma coisa no mp acontece a mesma coisa Número de policiais em que existe Uma erronia condução da apresentação Tô meio de prova eu tenho uma série de provas de fotografias perdão isoladas sendo exibidas ao reconhecedor acarretando como consequência a invalidade Aí sim a invalidade da prova Né mas só para voltar aqui a exposição do Renato brasileiro em que fala da Que fala do fotográfico e fonográfico e ele admitiu um possível reconhecimento fotográfico Dizendo que tem uma qualidade baixa e portanto sozinha de maneira isolada com reconhecimento fotográfico não serve para condenar ninguém vai aparecer aqui o professor Douglas Fischer: 
Pensamos - e assim também a jurisprudência- ser absolutamente frágil uma prova fundada em semelhante reconhecimento e mais: desnecessário argumentar nesse sentido. A fotografia está sempre no passado. Mas no passado do fotografado e não no da Testemunha. Assim, a diferença que pode haver entre o que ela (testemunha) presenciou e a fotografia que lhe é apresentada em juízo não pode ser aferida e nem controlada. Condições do tempo (clima) da máquina fotográfica da pose fotografada, e, enfim, a diversidade entre o real, o passado da foto e o passado da memória da Testemunha recomendam a imprestabilidade de semelhante meio de prova.
e veja porque o Douglas tá falando aqui ele é aqui a qualidade É uma qualidade muito baixa o Douglas para quem não sabe além de procurador da república e de professor de processo penal ele é fotógrafo profissional Então essa história toda de diferença entre as imagens captadas e apresentadas ele tira de letra S aqui o professor Eugênio pacelli de Oliveira vai seguindo na mesma linha Não vemos aqui qualquer necessidade demais explicações ou especificações. 
trata-se de um mega procedimento de identificação de pessoas de alguma maneira envolvidas em fato delituoso E de coisas, cuja prova da existência e individualização seja relevante para apuração das responsabilidades o reconhecimento fotográfico não poderá, jamais, ter o mesmo valor probatório do reconhecimento de pessoa, tendo em vista as dificuldades notórias de correspondência entre uma fotografia e outra pessoa devendo ser utilizado este procedimento somente em casos excepcionais, quando puder servir como elemento de confirmação das demais provas a decisões na Suprema corte admitindo o reconhecimento fotográfico RT nº 739/ 546 já o reconhecimento de pessoa por meio de fitas de vídeo deve merecer maior força de vidência diante da possibilidade concreta de reconhecimento da imagem da pessoa, em posições diferentes, tudo a depender, porém, do caso concreto. Disponível existe uma série disponível na Netflix que é bastante interessante para a gente na área penal que se chama line of jury, Dia da Corregedoria da Polícia em inglês e aí É bastante interessante e lá mostra Esse reconhecimento como é feito É um dado bastante interessante é o seguinte, o policial responsável pela investigação não pode presenciar a exibição da prova para pessoa que vai reconhecer. Justamente para evitar a influência dele em quem tá reconhecendo quanto um terceiro policial Imparcial é responsável para quando são daquele procedimento para que não haja uma contaminação ou influência em relação a pessoa que vai reconhecer e aí aparece nosso querido professor Aury Lopes Júnior, e veja a mudança de discurso em relação a todos os outros que já apresentei sendo eles o Renato brasileiro o Douglas Fischer e Eugenio pachelle E aí o professor professor Auri começa o seguinte exemplo típico de prova inadmissível E aí eu vou permitir voltar admissível do campo da validade não tem nada a ver com a qualidade da prova inadmissível é que
aury Lopes Jr. 
 Exemplo típico de prova inadmissível é o reconhecimento por fotografia, utilizado, em muitos casos, quando o Real se recusa a participar do reconhecimento pessoal, exercendo seu direito de silêncio (Nemo tenetur se detegere) o reconhecimento fotográfico somente pode ser utilizado como um ato preparatório do reconhecimento pessoal, nos termos do artigo 226,1 inciso 1, do CPP nunca como substitutivo àquele ou como uma prova inominada. 
Ele prossegue falando: Deve-se considerar, ainda, a advertência de Martin (da Martin, Maria Isabel ( El Sujeto Pasivo del Proceso Penal como Objeto de la Prueba. Barcelona, Bosch, 1999, p. 243), De que o reconhecimento fotográfico deve ter sempre escassa validade probatória, pois a experiência judicial demonstra que é um instrumento com grande propensão a erros. A situação é agravada quando a fotografia do suspeito passa a ser amplamente difundida pelos meios de comunicação, criando um clima de induzimento extremamente perigoso (prova disso é a quantidade de pessoas que após a divulgação passam afirmar terem visto a gente ao mesmo tempo em lugares completamente distantes e diversos). Aqui é uma divergência que eu sou obrigado a fazer O que é a conclusão da exposição do professor Aury Lopes Jr. :
Nosso objetivo não é apontar "soluções" (até porque não existem soluções simples para problemas complexos vírgulas pois isso demandaria um amplo estudo interdisciplinar para muito além do Saber jurídico), mas problematiza para despertar a consciência do imenso perigo que encerra o reconhecimento, pois, na mesma forma que a prova testemunhal, é de pouquíssima confiabilidade.
 E aí com todo respeito conheço a origem é somente me parece que a exposição dele é feito em um sentido de se inutilizar a prova e veja a conclusão dele Como confundir com os problemas da prova testemunhal e aí eu vou mostrar qual é o paralelo que ele faz mais potencializando esse discurso dele Nós chegaríamos ao absurdo de não admitir você quer a prova testemunhal pois ela pode produzir erros Salvo melhor juízo eu comecei a A exposição desse tema de provas com vocês Demonstrando que não tem prova 100% certa inclusive o DNA tem 0,003% de chance de erro. 
STF-HC157007- REL. MIN. MARCO AURÉLIO-PRIMEIRA TURMA. J. 11/05/2020. 
° NULIDADE- CERCEAMENTO DE DEFESA - DEFENSOR PÚBLICO - NOMEAÇÃO. Reação de Defensor Público, ocorrida ante a inércia da Defesa constituída e após a regular intimação do acusado para que indicasse novo advogado, não constitui cerceamento de defesa a implicar nulidade. RECONHECIMENTO PESSOAL - ARTIGO 226 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - VALOR PROBATÓRIO. 
°O valor probatório do reconhecimento pessoaladiciona alisado considerado atendimento as formalidades do artigo 226 do Código de Processo Penal, bem assim O Confronto da descrição fornecida com os atributos físicos da pessoa identificada, de modo que A discrepância da narrativa com as verdadeiras características do acusado reduz significativamente a relevância probatória do reconhecimento. RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO- FUNDAMENTO- DECISÃO CONDENATÓRIA. a utilização do reconhecimento fotográfico na condenação pressupõe existirem outras provas, obtidas sob o crivo do contraditório, atas a corroborar o, revelando-se Desprovida de fundamentação idônea decisão lastreada, unicamente, nesse meio de prova. 
Resultado o resumo da brincadeira É tem pelo menos essa decisão do ministro marco Aurélio o STF admite o reconhecimento fotográfico Desde que não seja utilizado como único elemento de prova. 
STF - HC 160842 AgR - RELATOR MIN. ALEXANDRE DE MORAES PRIMEIRA TURMA - J. 05/10/2018 - DJe 16/10/2018. 
° Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. LATROCÍNIO (ART. 157 § 3º, SEGUNDA PARTE, DO CÓDIGO PENAL). NULIDADE DA CONDENAÇÃO, PORQUE BASEADA UNICAMENTE NO RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO REALIZADO EM SEDE POLICIAL INOCORRÊNCIA. AUTORIA DO CRIME COFIRMADA POR OUTROS MEIOS DE PROVA. REEXAME DO CONJUNTO PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. 
°1 Condenação do paciente, ao contrário do alegado pela defesa, não foi baseada isoladamente no reconhecimento fotográfico realizado em sede policial as instâncias antecedentes assentaram existência de outras provas, especialmente em declarações de Testemunhas aptas a subsidiar a manutenção da sentença condenatória.
°2 O exame do suporte probatório, de forma a infirmar o entendimento das instâncias Ordinárias é Providência incompatível com os estreitos limites do habeas corpus.
°3 Regimental a que se nega provimento. 
STF - HC 107437 - RELATOR MIN. RICARDO LEWANDOWSKI - PRIMEIRA TURMA - J. 02/08/2011- DJe 18/08/2011. 
Ementa: HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. PACIENTE CONDENADO POR ROBO DUPLAMENTE QUALIFICADO. AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO CONFIRMADO PELOS DEMAIS ELEMENTOS PROBATÓRIOS. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE NA VIA DO HABEAS CORPUS. IMPOSSIBILIDADE DE ADMITIR-SE O WRIT CONSTITUCIONAL COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL. ORDEM DENEGADA. 
°1 O reconhecimento fotográfico feito inicialmente policial e, depois, em juízo, foi corroborado pelas demais evidências colhidas no transcorrer da ação penal especialmente pela compreensão de todos os envolvidos na prática deliciosa e pela foto do paciente encontrada no interior do veículo roubado.
°II Nessas circunstâncias não há como afirmar que a condenação tenha se dado sem o suficiente lastro probatório.
°III As alegações do impetrante mostram o nítido propósito de rediscutir os fatos da causa e o rei julgamento da ação penal, o quê, como se sabe, não é possível nesta Estreita via do habeas corpus cabendo ao juiz natural o exame aprofundado do conjunto fático-probatório, como ocorreu na espécie
°IV O habeas corpus, em que Pese configurar remédio constitucional de Largo espectro, sobretudo cuidando-se de sentença condenatória transitada em julgado, não pode ser utilizado como sucedâneo da revisão criminal, salvo em situações nas quais se verifica em flagrante ilegalidade ou nulidade, Por que não é o caso dos Autos.
°V Ordem denegada. 
STF - RHC 125026 AgR - RELATOR MIN. ROSA WEBER PRIMEIRA TURMA - J. 23/06/2015 - DJe 13/08/2015.
Ementa; AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.PROCESSUAL PENAL. IMPETRAÇÃO DENEGADA NO STJ POR INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. SUBSTITUTIVO DE RECURSO CONSTITUCIONAL. NULIDADE PROCESSUAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. REEXAME DE FATOS E PROVAS. PREJUÍZO NAO DEMONSTRADO. 
°1 O Superior Tribunal de Justiça observou os precedentes da primeira turma desta Suprema corte em que não admita a utilização de habeas corpus Em substituição a recurso constitucional.
°2 Enviável o exame da tese defensiva não analisada pelo Superior Tribunal de Justiça e pela corte Estadual, sob pena de indevida supressão de instâncias.
°3 Incursão mais aprofundada na matéria, imprescindíveis o resame e a valoração de fatos e provas, para o que não se presta a via eleita.
°4 Consoante jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, o artigo 226 do Código de Processo Penal "não exige, mas recomenda a colocação de outras pessoas junto ao acusado, devendo tal procedimento ser observado sempre que possível" (rhc 119.439 /PR, REL . MIN. GILMAR MENDES, 2ª TURMA, DJe. 05/09/2014). 
°5 Ausência de prejuízo obstaculiza no reconhecimento de nulidade do ato.
°6 Agravo regimental conhecido e não provido. 
Aí Nós entramos no atual problema que é a atual posição do STJ e vejam ao contrário do que tem sido divulgado à exaustão nos blogs especializados nas redes sociais e etc a posição do STJ é exatamente igual ao do STF, tendo assim um voto do relator Ministro nefi Cordeiro da 6ª Turma.
STJ - HC 631706/RJ - REL. MIN. NEFI CORDEIRO - SEXTA TURMA - J. 09/02/2021 - DJe 18/02/2021. 
Ementa: HABEAS CORPUS.ROUBO. CORRUPÇÃO DE MENORES. RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO NÃO CONFIRMADO EM JUÍZO. CONDENAÇÃO FUNDADA EXCLUSIVAMENTE EM RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO.IMPOSSIBILIDADE. HABEAS CORPUS CONCEDIDO. 
°1 A jurisprudência desta corte é firme no sentido de que é possível a utilização das provas colhidas durante a fase inquisitiva "reconhecimento fotográfico" para embasar a condenação, desde que corroboradas por outras provas colhidas em juízo.
°2 A prova utilizada para fundamentar a condenação do paciente reconhecimento fotográfico em sede policial" fragilidade, haja Vista a observância das recomendações de gás dispostas no artigo 226 do Código de Processo Penal.
°3 Hipótese em que a condenação se fundou unicamente no reconhecimento fotográfico realizado de maneira inadequada na fase inquisitorial e não confirmado pelas vítimas no âmbito judicial, verificando se manifesta ilegalidade.
°4 Nos termos da jurisprudência desta corte superior, o reconhecimento de pessoas deve, portanto, observar o procedimento previsto no artigo 226 do Código de Processo Penal cujas formalidades constituem garantia mínima para quem se vê na condição de suspeito da prática de um crime, não se tratando, como se tem compreendido, de " mera recomendação" Do legislador Quanto é verdade, na inobservância de tal procedimento em seja a nulidade da prova e, portanto, não pode servir de lastro para sua condenação, ainda que confirmado em juízo, o ato realizado na fase inquisitorial, a menos que outras provas, por si mesmas, Conduzam o magistrado a convencer-se acerca da autoria delitiva. Nada obsta que o juiz realize em juízo, o ato de reconhecimento formal, desde que observado o devido procedimento probatório. (HC 598.886 /SC, REL. MIN. ROGÉRIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, JULGADO EM 27/10/2020, DJe 18/12/2020). 
°5 A ordem concedida para, com fundamento no artigo 386, inciso VII do código Penal Penal, absolver o paciente JEFFERSON DA SILVA NOGUEIRA, Número 0009064-81 .2019.8.19.0028, da 2ª Vara Criminal de Macaé-RJ, da prática dos crimes previstos no art. 157, § 2º, incisos I, II e V do Código Penal e no art. 244-b da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
Por favor Observe isso que ele fala do ministro nefi Cordeiro conclui que é possível o juiz depois realiza o ato de reconhecimento formal Você já viram isso mesmo sem saber foi quando a gente conversou sobre Prova ilícita por derivação e teoria dos estudos da árvore envenenada, se eu posso renovar a fonte de prova eu não preciso descartar a prova que seja ligada, a prova que era ilicita por derivação, então eu posso salvar a prova de uma fonte independente Cuidado que daqui a pouco tem um problema em relação a isso.
STJ - HC 545118/ES - REL.MIN. LAURITA VAZ - SEXTA TURMA - J. 15/12/2020 - DJe 18/12/2020 
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. CONDENAÇÃOFUNDAMENTADA EM RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO. INOBSERVÂNCIA DODISPOSTO NO ART. 226DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. ANTERIORCOMETIMENTO DE DELITOS. ARGUMENTO INIDÔNEO. FRAGILIDADE PROBATÓRIA.ART. 386, INCISO VII, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. CONSTRANGIMENTOILEGAL EVIDENCIADO. ORDEM DE HABEAS CORPUS CONCEDIDA.
°1. Na hipótese, a prova utilizada para fundamentar a condenação do Paciente - reconhecimento fotográfico em sede policial - é de extrema fragilidade, haja vista a inobservância das recomendações legais dispostas no art. 226 do Código de Processo Penal, as quais,inclusive, também não foram observadas em juízo.
°2. As instâncias ordinárias, ao fundamentarem a condenação do Paciente, consignaram que o reconhecimento fotográfico foi utilizado juntamente com a prova testemunhal para determinar a autoria do delito. Entretanto, o depoimento prestado pelo Policial Civil em juízo limitou-se a, tão somente, afirmar que o reconhecimento fotográfico na fase investigativa de fato existiu, não acrescentando nenhum elemento sobre a autoria do crime ocorrido. Assim sendo, é evidente que a condenação imposta ao Paciente foi baseada unicamente no reconhecimento fotográfico, que nem sequer foi confirmado judicialmente.
°3. Salienta-se que a única vítima ouvida em juízo apenas ratificou o'que já havia afirmado em sede policial, não tendo sido observadas as formalidades mínimas previstas no aludido art. 226 do Código de Processo Penal, nos termos da interpretação conferida a tal preceito por esta Corte.
°4. Dessa forma, não há como concluir, como o fez o Tribunal de origem, pela manutenção da condenação, valendo ressaltar, ainda, que"a longa ficha de furtos e roubos praticados pelo apelante", a que se refere aquele Sodalício, não é fundamento idôneo para se impor ao Paciente uma nova condenação, se não houver provas robustas para tanto.
°5. Ordem de habeas corpus concedida para absolver o Paciente Condenado pela prática do crime previsto 157, § 2.º, incisos I e II,do Código Penal, com fundamento no art. 386, inciso VII, do Código De Processo Penal e, por conseguinte, determinar a expedição de alvará de soltura, se por outro motivo não estiver preso.
É que eu tô batendo isso com vocês de maneira insistente, porque o que tá sendo divulgado pelo trabalho louvável da Defensoria Pública é de que no reconhecimento fotográfico Não é possível, eu insisto o reconhecimento fotográfico É sim possível desde que Observados os protocolos do artigo 226 o que vem acontecendo a exaustão é chegar com uma foto isolada e perguntar se a pessoa e o juízo não produz prova e se Condena com base nesse ícone de reconhecimento feito em sede policial Realmente é pedir para ser esculachado. 
 Leitura do STJ - AgRg no HC 634472/TO - REL.MIN. NEFI CORDEIRO - SEXTA TURMA - J. 09/02/2021 - DJe 18/02/2021. 
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. LATROCÍNIO. REITERAÇÃO DO RHC 125.931 E DO HC 530. 944.ESTA CORTE JÁ SE MANIFESTOU SOBRE A VALIDADE DO DECRETO CONDENATÓRIO. OBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E AMPLA DEFESA. PEDIDO DE SUSTENTAÇÃO ORAL. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO REGIMENTAL ( ART. 159, INCISO IV, RISTJ). PEDIDO INDEFERIDO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
°1 O pedido, a causa de pedir e as partes são as mesmas do RHC 125.931 e do HC 530.944, então deve o presente writ não se conhecido por ser reiteração de outros processos 
°2 Este Tribunal Superior já entendeu que é higido o decreto condenatório , resultado de um processo calçado nas garantias do contraditório e da ampla defesa, sendo Poderia por meio de reconhecimento fotográfico, construção dos reais e depoimentos testemunhais, não à venda em que se falar em EVA processual apta a ensejar a nulidade processual.
°3 Não há previsão no Regimento Interno desta corte superior para sustentação oral em agravo (artigo 159,1 inciso IV, RISTJ). Portanto, o pedido de sustentação oral deve ser indeferido.
°4 Agravo regimental improvido. 
De dezembro de 2020 do ministro Sebastião Reis Júnior: 
STJ - RHC 133408/SC - REL.MIN. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR - SEXTA TURMA - J. 15/12/2020 - DJe 18/12/2020 
RECURSO EM HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA (ART. 288, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CP). ROUBO CIRCUNSTANCIADO (ART. 157, § 2º, II, V E VI, E § 2º-A, DO CP). RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO REALIZADO EXCLUSIVAMENTE PELO ENVIO DE FOTOGRAFIAS DOS ACUSADOS AO TELEFONE CELULAR DAS VÍTIMAS POR APLICATIVO DE MENSAGENS. AUSÊNCIA DE CORROBORAÇÃO POSTERIOR. OFENSA AO ART. 226 DO CPP. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. DEMAIS VÍCIOS NO INQUÉRITO POLICIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.
1. No caso, verifica-se que o reconhecimento fotográfico foi realizado por meio do envio, pela polícia, de fotografias dos suspeitos às vítimas por meio de aplicativo de mensagens - uma vez que o crime foi praticado contra turistas argentinos que visitavam o litoral catarinense e retornaram ao país de origem no dia seguinte ao roubo.
2. Não obstante a conclusão da Corte estadual tenha sido no sentido de que o reconhecimento fotográfico não foi ato isolado no caso em comento, destacando-se que ele apenas teria confirmado as diligências investigativas empreendidas pela polícia, não ficou demonstrado que o ato realizado na fase do inquérito policial tenha sido corroborado por outros elementos de prova amealhados no feito.
3. Segundo os autos, no momento dos fatos, os acusados estavam com rostos parcialmente cobertos, não sendo possível ver totalmente suas faces, apenas detalhes de cor de pele, olhos, compleição física Sendo certo, ainda, que, quanto ao ora recorrente, a despeito do seu histórico criminal, consta apenas a apreensão de um cartão bancário em seu nome no local onde foi realizada diligência que resultou na prisão de um dos corréus e o suposto vínculo de afetividade do ora acusado com algumas pessoas que lá residiam, já tendo uma delas, inclusive, relacionado-se com o réu.
4. O reconhecimento fotográfico com inobservância das regras procedimentais do art. 226 do Código de Processo Penal, realizado exclusivamente pelo envio de fotografias ao telefone celular das vítimas por aplicativo de mensagens - WhatsApp - não corroborado posteriormente por mais elementos capazes de demonstrar o envolvimento do recorrente
aos fatos, não é suficiente para validar a custódia cautelar que lhe foi imposta.
5. As demais alegações de vícios no inquérito policial, como ausência de assinatura do boletim de ocorrência pelas vítimas, inadequação na perícia realizada e armazenamento das provas, não foram debatidas pelo Tribunal a quo, o que impede a análise por esta Corte, sob pena de supressão de instância.
6. Recurso em habeas corpus parcialmente conhecido e, na parte conhecida, provido para revogar a prisão preventiva decretada em desfavor do recorrente, na ação penal de que tratam os presentes autos, salvo se por outra razão estiver preso e ressalvada a possibilidade de haver decretação de nova prisão, caso se apresente motivo novo e concreto para tanto.
Aqui é uma situação de vítimas estrangeiras em teu contato foram todos feitos pelo WhatsApp. 
E aí é que tá o motivo da celeuma o HC 598.886/SC, Thc aí é o HC do ministro Rogério Schietti Em outubro de 2020 e eu vou botar aqui tá , em dezembro de 2020 fevereiro de 2021 e dezembro de 2020 essas três posturas aqui foi um Depois dessa decisão do Schietti Inclusive aceitado especialmente nessa aqui de fevereiro de 2021 que eu tô querendo destacar para vocês ao seguinte foi divulgado que houve um giro de entendimento do STJ Em relação ao conhecimento fotográfico não se admitindo conhecimentos fotográficos e eu tô mostrando para vocês que é mentira relacionei a você três decisões depois e as três reconhece como possível o reconhecimento fotográfico o que não pode, insisto, o que não pode é ao reconhecimento fotográfico como único meio de prova, só que aqui nesse voto que acabou tomando uma grande proporção, nós temos algum outros problemas e aí é o que eu vou destacar aqui o ministro começa falando: 
HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO DE PESSOA REALIZADO NA FASE DO INQUÉRITO POLICIAL. INOBSERVÂNCIA DO PROCEDIMENTO PREVISTO NO ART. 226 DO CPP. PROVA INVÁLIDA COMOFUNDAMENTO PARA A CONDENAÇÃO. RIGOR PROBATÓRIO. NECESSIDADE PARA EVITAR ERROS JUDICIÁRIOS. PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.
1. O reconhecimento de pessoa, presencialmente ou por fotografia, realizado na fase do inquérito policial, apenas é apto, para identificar o réu e fixar a autoria delitiva, quando observadas as formalidades previstas no art. 226 do Código de Processo Penal e quando corroborado por outras provas colhidas na fase judicial, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa.
2. Segundo estudos da Psicologia moderna, são comuns as falhas e os equívocos que podem advir da memória humana e da capacidade de armazenamento de informações. Isso
Superior Tribunal de Justiça
porque a memória pode, ao longo do tempo, se fragmentar e, por fim, se tornar inacessível para a reconstrução do fato. O valor probatório do reconhecimento, portanto, possui considerável grau de subjetivismo, a potencializar falhas e distorções do ato e, consequentemente, causar erros judiciários de efeitos deletérios e muitas vezes irreversíveis.
3. O reconhecimento de pessoas deve, portanto, observar o procedimento previsto no art. 226 do Código de Processo Penal, cujas formalidades constituem garantia mínima para quem se vê na condição de suspeito da prática de um crime, não se tratando, como se tem compreendido, de "mera recomendação" do legislador. Em verdade, a inobservância de tal procedimento enseja a nulidade da prova e, portanto, não pode servir de lastro para sua condenação, ainda que confirmado, em juízo, o ato realizado na fase inquisitorial, a menos que outras provas, por si mesmas, conduzam o magistrado a convencer-se acerca da autoria delitiva. Nada obsta, ressalve-se, que o juiz realize, em juízo, o ato de reconhecimento formal, desde que observado o devido procedimento probatório.
4. O reconhecimento de pessoa por meio fotográfico é ainda mais problemático, máxime quando se realiza por simples exibição ao reconhecedor de fotos do conjecturado suspeito extraídas de álbuns policiais ou de redes sociais, já previamente selecionadas pela autoridade policial. E, mesmo quando se procura seguir, com adaptações, o procedimento indicado no Código de Processo Penal para o reconhecimento presencial, não há como ignorar que o caráter estático, a qualidade da foto, a ausência de expressões e trejeitos corporais e a quase sempre visualização apenas do busto do suspeito podem comprometer a idoneidade e a confiabilidade do ato
Quais problemas existe uma divergência e eu li para vocês o voto da Da Ministra Rosa Weber STJ em relação a obrigatoriedade da observância 226, Mas vamos partir da ideia e as meninas Daí eles caminho 226 tem-se observado, tudo bem mas a que eu tenho segundo problema né Ele diz que reconhecimento incluído, mesmo que seguindo protocolo 226, não válida a prova e essa posição todas as vênias ao ministro Schietti, viola o entendimento relacionado as exceções Artigo 157 parágrafo 1º do Código de Processo Penal da teoria dos frutos da árvore envenenada Né, eu tenho Fontes independentes Esse é uma fonte independente for produzida de maneira válida a informação que ela contém salva aquela informação que foi obtida de maneira inválida, me parece, com todas as vênias ao voto do ministro que seu reconhecimento pessoal foi realizado de maneira conforme ao 226, não deveria ser anulado mas insisto, na decisão do STJ nesse precedente que levou fama, é no Sentido da anulação do processo ele prossegue, leitura do item 3. 
 então, aqui tá expressamente negando aplicação da teoria da fonte independente, leitura do item 4.
E aí a conclusão desse item 4 do ministro Schietti, é a seguinte, ele entende da mesma Forma que o Aury, que o reconhecimento fotográfico é etapa Preparatória do reconhecimento pessoal e não tem eficácia probatória autônoma, só que eu vou insistir pela enésima vez, juro que estou terminando a minha insistência, esse voto aqui com todas as vênias, me parece ser isolado, não vi a replicação desse conteúdo posteriormente.
Na divergência do ministro nefi Cordeiro, leitura do item abaixo: 
Não chego como o Relator a admitir que qualquer descumprimento do rito probatório leve à inadmissão do reconhecimento, mas sim que quanto maior seja o grau desse descumprimento, menor será a confiança na prova, de modo que graves defeitos ao procedimento impeçam valorar como suficiente à admissão da autoria para a condenação, como regra objetiva e de critério de prova, sem corroboração probatória adequada – independente e idônea.
O descumprimento ao procedimento de identificação de pessoas e coisas reduz a confiabilidade na prova e graves defeitos impedem valorar como suficiente à admissão da autoria para a condenação, como regra objetiva e de critério de prova, sem corroboração probatória independente e idônea.
O reconhecimento fotográfico merece oportuna ratificação por reconhecimento pessoal, sendo incapaz de permitir a condenação, como regra objetiva e de critério de prova, sem corroboração independente e idônea.
E aí Caso vocês queiram aprofundar, ou Ministério Público do Paraná, disponibilizou Esse estudo de caso sobre reconhecimento de pessoas e a observância do procedimento descrito no artigo 226 do Código Processo Penal. 
Aqui que eu passei para vocês se vocês jogarem no buscador, PR o reconhecimento de pessoas e eu elaborei um quadro no finalzinho aqui para a gente trabalhar.
 outro item que importante para gente no nosso concurso, é a obrigatoriedade do reconhecimento pessoal e não auto incriminação, vocês viram atrás quando eu citei a doutrina que todo mundo passou batido, vou fazer ressalva em relação ao Douglas, mas o Aury Lopes Júnior foi na canela dizendo que o reconhecimento fotográfico ele é utilizado quando o sujeito se recusa a fazer o reconhecimento pessoal vamos assimilar uma informação importante, reconhecimento pessoal procedimento 226, não está na esfera de disponibilidade do réu, Porque não importa em produção de prova contra si mesmo, Quem vende essa informação de forma Tá vendendo errado por que para o reconhecimento o réu não precisa de atitude positiva, ele não tem que falar, fornecer nada ele tem que ficar paradinho la, ponto e acabou Para Além disso existe uma orientação jurisprudencial de que aquilo que a lei determina que seja feito o réu não pode invocar o privilégio contra a autoincriminação E aí, quando a gente viu lá o interrogatório como prova, a gente viu a questão da impossibilidade na utilização de condução coercitiva do réu para fins de interrogatório, mas se vocês abrirem lá o 260 Além do interrogatório o passo seguinte como reconhecimento pessoal, E aí, para não dizer que o omiti, aparece o Douglas Fischer, dizendo exatamente isso que eu acabei de falar para vocês.
colocar o print . 
E aí a mesma coisa o Pacelli, leitura do print a seguir. 
E aí o que também portante o que o que é omitido na divulgação desses precedentes Quando a gente fala na ADPF 395 e 444, As duas tratam diretamente da possibilidade de condução coercitiva do réu para a finalidade de interrogatório Que que foi objeto principal, E aí vários ministros falaram sobre reconhecimento pessoal. 
 Aqui tá um trecho do voto do Ministro Roberto Barroso e ele fala lá no final o seguinte; 
 E, em segundo lugar, a atos processuais em que a presença do acusado em dispensável até porque envolve reconhecimento pela testemunha. Como é que o sujeito pode se recusar a participar de um ato em que a presença dele é indispensável?
Aqui no voto do Ministro Celso de Mello, 
O entendimento de que a pessoa sujeita a atos de persecução penal não pode sofrer condução coercitiva, para efeito de interrogatório ou de produção de provas contra si própria, exceto em casos de reconhecimento pessoal (CPP, art. 226) ou de identificação criminal (Lei nº 12.037/2009 , art. 3º), tem o beneplácito do magistério da doutrina (DIOGO MALAN, “Condução Coercitiva do Acusado (ou investigado) no Processo Penal”, “in” Boletim IBCCrim, n. 266, p. 02/04, jan/2015; MARCO ANTONIO MARQUESDA SILVA e JAYME WALMER DE FREITAS, “Código de Processo Penal Comentado”, p. 408, 2012, Saraiva; RENATO BRASILEIRO DE LIMA, “Código de Processo Penal Comentado”, p. 740, 2ª ed., 2017, JusPODIVM; ROBERTO DELMANTO JUNIOR, “Inatividade no Processo Penal Brasileiro”, p. 164, item n. 5.8.2, 2004, RT, v.g.).
A conclusão daqui é o réu não pode se ausentar , não se fazer presente, obstar a realização dessa prova e por um comportamento exclusivo seu.
 a Camila perguntou aqui no chat sobre o reconhecimento fonográfico, se o reconhecimento for realizado dessa forma Como exibir para vocês, a pessoa foi exposta a uma determinada voz e eu enfileiro as pessoas para que as pessoas se manifestem para serem ouvidas, Realmente eu preciso de um comportamento positivo do réu, e portanto eu não posso obrigá-lo a falar, mas até porque do reconhecimento pessoal não tem uma lei dizendo que ele é obrigado a fazer uma determinada coisa com reconhecimento fonográfico mas eu posso fazer o reconhecimento de outras formas. 
 e aí sim, na segunda etapa E eu espero ter demonstrado para vocês que o reconhecimento fotográfico é possível, ou conhecimento pessoal eu acho Que vocês não tem nem que ter dúvida instalar no CPP e foi declarado inconstitucional, O reconhecimento fotográfico não tem previsão expressa e me parece também que a gente conseguiu superar essa etapa. 
 o grande problema que não diz respeito é sobre a qualidade da prova, e por isso eu comecei e essa exibição com aquela brincadeira Da percepção da perspectiva para que vocês entendam que o problema aqui é a aquilo que vai ser apresentado Quais são esses: 
E o catálogo aqui para vocês os problemas relacionados ao reconhecimento E aí pessoal fotográfico né, e o primeiro aqui em relação a mentira , o sujeito pode falsear a realidade, dizer que não reconhece o que reconhece Por que tem algum interesse específico, já cansei de ver em processo envolvendo a milícia, um sujeito que foi ao meu gabinete falar e foi à justiça negar que tenha reconhecido aquele cara como responsável porque tava com medo e depois quis alterar.
 eu tenho aqui um segundo problema que também é grave que são as falsas memórias, que é induzimento a formação ou a falha na formação de uma determinada memória e essa falsa memória pode ser determinada por uma série de consequências de uma série de itens , tempo de exposição ao Crime, gravidade do fato natureza do delito, intervalo de tempo para o reconhecimento, condições ambientais, características marcantes da agressor, Características que podem afetar a formação da memória.
 Outro item interessante o efeito foco por exemplo com uso de arma de fogo os relatos psicológicos De uso de arma de fogo, a vítima tem de concentrar a atenção dela no instrumento para evitar de ser alvejada E fica naquela atenção de ser alvejado ou não E aí O entorno fica borrado o cara foca na, existe um caso bastante curioso Salvo engano na Inglaterra De um sujeito que foi roubar um banco, com ganso, o cara não entrou armado entrou com um ganso em baixo do braço e anunciou o roubo e o banco tinha os caixas segurança os clientes, e após o crime As pessoas só conseguiram falar do ganso, pois, não tinham memória visual do roubador, pelo efeito foco, quando ele anunciou assalto todo mundo achou tão inusitado a presença do ganso que todo mundo só prestou atenção do ganso E aí ele passou batido em relação a ocorrência. 
 tem aqui a expectativa da Testemunha ou vítima sendo estes os estereótipos culturais, determinados crimes culturalmente a gente projeta que algumas pessoas possam cometê-los. 
Temos a transferência inconsciente, com reconhecimento de pessoa que estava na proximidade, então reconhece uma testemunha ou reconhece uma vítima achando que possa ser o suposto autor da infração penal.
 o efeito compromisso eu disse alguma coisa no passado a tendência de repetir isso é muito grande para me auto contradizer.
Forma de montagem do reconhecimento também afeta, e olhando na instrução que eu passei para os colegas, eu lembro que uma delas, me contou o seguinte, defensora pública além de fazer não sei o quê, ela que apresenta as pessoas que vão ser reconhecidas, as pessoas que vão perfilar o reconhecimento, E ela faz de um jeito que confunda O reconhecedor, Porque são todos muito parecidos e eu falei lá atrás , quando falei 226, em semelhança e não identidade.
 Se as pessoas expostas ao reconhecimento são iguais, idênticas, tanto faixa conhecer qualquer um, porque a narrativa da descrição vai bater com aquele sujeito que foi reconhecido, Então a etapa do 226 está cumprida perguntou então eu falei para ela tirar foto Das pessoas enfileiradas, e junta falta no processo e fala Olha, aqui não é tentativa de reconhecimento aqui é tentativa de iludir O reconhecedor e não teve sucesso.
 E aí tem as práticas relacionadas ao reconhecimento pessoal ou por fotografia. 
De reconhecimento fotográfico ou pessoal, eu tenho aqui essas possibilidades que estão na tela, o reconhecimento simultâneo é sucessivo e com distratores, que nós praticamos através dos 226 é o reconhecimento simultâneo, esse que eu mostrei para vocês da brincadeira todo mundo enfileirado um do lado do outro, O sujeito é convidado narrar, reconhecer e apontar, comparar na verdade e apontar o que acontece é o seguinte Parte da doutrina reclama que nesse modelo simultâneo a pessoa que vai reconhecer já chega meio que com o dever de saber que uma daquelas pessoas ali está envolvida, então, por mais que ele não reconheça ele vai ficar se esforçando para apontar um suposto responsável, o que na prática acaba sendo desmentido, eu já Participei de uma cacetada de reconhecimentos pessoais, tem hora que a vítima testemunha fala que olha não consigo reconhecer e não aponta, não tá mentindo não tá nada simplesmente não aponta.
O Professor Aury, ele sugere que o modelo que deveria ser adotado é o modelo sucessivo, como é que funciona isso, ao invés de enfileirar todo mundo eu vou apresentando as pessoas uma a uma, tem um probleminha desse modelo sucessivo vírgulas e por exemplo o primeiro cara apresentado é o responsável e a vítima Fiquei em dúvida e ver o segundo, esse aqui já está descartado, ele não pode voltar atrás, é tiro único, se ele tá em dúvida a tendência dele não reconhecer a grande e isso prejudica a prova e o último item que também é sugerido pela Aury, como Alexandre de Moraes E também da Rosa weber , ou conhecimento com distratores quer dizer o seguinte, eu faço o reconhecimento que o suposto autor da infração penal não tá presente, Então bota lá cinco pessoas enfileiradas e nenhuma delas é o réu do processo que é para testar as sugestões em relação a vítima, insisto pega esse modelo sugerido pela colega, de cinco pessoas que são idênticas, obviamente alguma pessoa vai ser reconhecido no modelo desses, me parece que esse modelo aqui é o mais adequado. 
E por último, aliás penúltimo para a gente fechar esse tema Daí a questão nas práticas de como se realizar o reconhecimento, esse material vai ficar para vocês aqui mas é um resumo daquele material lá do MP Paraná, então na medida do possível reconstruções faciais com desenhos que devem ser limitados, reconhecimento devem ser realizados suspeito simultaneamente com outras pessoas inocentes em uma lineup, evitando apresentações sucessivas de suspeitos dos demais sujeitos, lineups em vídeos ou reais devem ser imagens fotográficas suspeitos devem ser submetidos a lineups, somente se pairar alguma suspeita concreta sobre eles e por aí vai, como fazer o reconhecimento pessoal.
E o último item aqui que a gente vai conversar a questão dos alguns policiais, aqui essas oito imagens são da mesma pessoa mas se vocês pararem para se atentar se eu comprar esse aqui com esse aqui do lado Possivelmente a pessoa pode se equivocar achando que não é a mesma pessoa, se eu comparar esse aqui, com esse aqui É a mesma situação, porque esse sujeito aqui por conta da Luz da posição 2 cortes de cabelo até da postura corporal dele acaba influenciando na apresentação.E aí Nós entramos na questão aqui da formação do álbum policial, existe um questionamento que a válido, sobre como que é formado o álbum policial, como é que aquelas pessoas vão parar no alvo policial, são porque já praticaram crime São porque os policiais não gostam etc uma série de fatores, e não há um critério para essa utilização e existe por incrível que pareça uma controvérsia em relação ao uso de fontes abertas, o que são fontes abertas, se eu pesquisar aqui Camila Peixoto, O buscador vai aparecer uma série de resultados, como interagem com Camila nas redes sociais, isso não é problema, porque, uma das melhores amigas da minha namorada se chama Camila Peixoto. 
 Se a pessoa que tá aqui ou se é cunhada até que eu abra a foto da pessoa, Beleza, o que acontece não sei se é o caso de vocês, muitas de vocês já foram loiras, morenas, ruivas, de cabelo curtos, compridos e etc, Se eu pegar uma foto e eu vou me expor ao ridículo se eu pegar a minha carteira que é da época Ainda que eu tomei posse eu nunca troquei de carteira mesmo tendo trocado o estado civil duas vezes, E aí se eu receber a minha foto eu tô lá cabeludo com cavanhaque, olha eu aqui e olha eu aqui, Óbvio que eu tenho essa cara de bolacha então é fácil de reconhecer, se eu pegar cabelo barba gordura etc tudo isso mudou tudo isso eu tenho alterou, me parece que o recurso, às fontes abertas, permitem equacionar as informações mais próximas da época do cometimento do crime, portanto, quando a vítima teve acesso aquela pessoa, então para não pegar ninguém de exemplo eu vou me pegar de exemplo, e é o seguinte eu cometi um crime em dezembro de 2018, e eu tava com 40 Kg a mais resumo da brincadeira se fosse a minha foto agora eu estou mais magrinho, se abre meu Instagram e foi dezembro de 2018 você vai pegar uma foto minha que as características que aquela vítima teve acesso e a testemunha ter acesso, então posso me valer disso por incrível que pareça aquém diga que não pode ter um controle sistemológico, etc. 
 eu acho que esse discurso todo é para estragar a utilização da prova, tentei demonstrar isso de maneira delicada aqui e falar abertamente isso, só que nessa prova que para MP, me parece aqui sim que é possível essa utilização. 
 Encerrei a parte de teoria da prova e agora, deixa eu compartilhar com vocês o outro slide, para a gente poder conversar sobre aspectos atuais da colaboração premiada.
O primeiro item que vai aparecer para gente aqui é o conceito de colaboração premiada, isso tudo que tá na tela para vocês, é um conceito só. 
Professor Luiz Flávio Gomes Marcelo Rodrigues da Silva parece um mais completo e na verdade eu não espero que vocês decorrem isso, trabalho com esse material desde 2015 e não decorei, serve como resumo da matéria porque ele tem todos os dados que vamos trabalhar para frente, como meio de obtenção de prova, especial investigação que é uma espécie de natureza jurídica: Leitura do conceito dado em aula. 
Esse conceito tem uma série de questionamento que eu poderia fazer mas me parece que ele é bastante completo que me permite , que a gente desenvolve, aqui a conversa, primeiro problema, né e ele tem Aparecido de maneira recorrente para gente, é a como é que funcionava a delação premiada antes de 2013, o procedimento da delação surgiu com a criação da Lei 12.850 de 2013 , a colaboração premiada ela está entre nós na era moderna pelo menos desde 1990 , na lei 8072 e depois através de intervenções pontuais esgoto na lei de crimes contra a ordem tributária alteração do Código Penal lei de crime organizado, lei de drogas Enfim uma série de intervenções, foram pontuados conceito de colaboração premiada mas procedimento eu só tenho a partir de 2013 com a lei 12.850 E aí eu tenho questionamento, Como funcionava antes de 2013 Se eu quisesse fazer um acordo, um contrato, eu tenho dois momentos, eu tenho de 1990 a 1999 completa descalabros não tem nada Cada um faz do seu jeito, então se você pegar por exemplo hoje no desenbargador Fausto de Santis do TRF de São Paulo da 3ª Região menciona que ele a caminha de lá são e eu questionei ele em um evento, o senhor era juíz E Agora continua magistrado mas é Desembargador e o senhor fica falando a sua delação, E aí é que tá seu equívoco, eu fazia da minha forma no meu juízo e Era exatamente isso, era nesse hiato que tinha de leis, posteriormente surgiu a lei 9807 de 99, que virou uma espécie de Norma geral para delação, é aquela lei que cuida dos Réus colaboradores, vítimas e testemunhas ameaçadas, Lei de proteção, e ela tinha uma espécie de requisitos Gerais previstos nela, ou seja, de 99 em diante que passou a reger os acordos foi a Lei 9807, E aí só com a superveniência da lei de organização criminosa a 12850 foi que passou a ter um protocolo específico de procedimento de como se realizar o acordo de colaboração premiada.

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