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HAM III - EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

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Exame físico 
 
 
Ordem semiológica do exame 
1. Inspeção 
2. Palpação 
3. Percussão 
4. Ausculta 
Inspeção 
Estática: forma do tórax e suas anomalias 
- Chato, tonel, cifótico, infundibuliforme, 
cariniforme. 
- Devem ser observadas deformidades 
torácicas (escoliose, cifose ou lordose), 
coloração da pele e cicatrizes. 
 Avalia-se o uso da musculatura acessória 
e presença da tiragem intercostal. 
Palpação 
Tem o intuito de avaliar melhor s lesões 
superficiais – forma, volume e consistência. 
Buscam-se pontos álgicos. 
Expansibilidade: avaliação feita em ápice e 
base (simetria e volume). 
- Ápices: ambas as mãos espalmadas, 
bordas internas tocando na base do pescoço, 
polegares apoiados na coluna vertebral e os 
outros nas fossas claviculares. 
- Bases: polegares nas linhas paravertebrais 
e os outros dedos recobrem o último arco 
costal. 
* Em ambas o médico deve ficar atrás do 
paciente, pedindo para que ele inspire e 
expire. 
* A expansibilidade pode estar: preservada, 
aumentada ou diminuída / abolida. 
Frêmito Toracovocal (FTV): vibrações das 
cordas vocais do paciente transmitidas à 
parede torácica. 
 
- O médico deverá colocar sua mão direita 
espalmada no tórax e comparando a 
intensidade das vibrações nas regiões 
homólogas. 
- Paciente deve pronunciar a palavra “trinta e 
três” sussurrando para analisar tais vibrações 
(ressonância vocal). 
- São analisados quatro pontos de cada lado. 
Pneumonia: aumenta a transmissão/ o FTV 
aumenta, pois o liquido se encontra dentro 
dos alvéolos. 
Derrame pleural: os líquidos, por afastarem o 
pulmão da parede, diminui a transmissão das 
vibrações até a superfície, com a redução ou 
abolição do FTV. 
Percussão 
Com o paciente sentado ou deitado. Percute-
se separadamente cada hemitórax. Logo 
depois, percutir de forma comparativa e 
simétrica as várias regiões. 
- A mão esquerda, com os dedos ligeiramente 
separados, deve apoiar-se suavemente sobre 
a parede torácica do paciente, e o dedo 
médio, sobre o qual se percute, exerce 
apenas uma leve pressão sobre o tórax. 
- Deve ser iniciada pela face posterior de cima 
para baixo. 
 
*A percussão é feita na linha paravertebral ou 
paraespondiléia. 
Sons obtidos: 
 Claro pulmonar: em áreas de projeção do 
pulmão. 
 Timpânico: espaço de Traube. (ex.: 
pneumotórax) 
 Submaciço: região inferior do esterno. 
Maciço: região inframamária direita 
(macicez hepática) e na região precordial. 
(ex.: derrame pleural e pneumonia) 
Ausculta 
É o método mais importante, pois possibilita 
analisar o funcionamento pulmonar. Deve ser 
feito com o tórax do paciente descoberto 
(totalmente ou parcialmente), respirando 
pausadamente e profundamente, com a boca 
aberta, sem ruído. 
- Deve ser feito em um lado do hemitórax e 
depois no outro, para comparação. 
 
Sons normais: 
 Som traqueal: caráter tubular e soproso, 
mais intenso na expiração. 
- Traqueia, pescoço e externo. 
 Som brônquico: corresponde ao som 
traqueal, mas é menos intenso na 
expiração. 
- Zona de projeção de brônquios de maior 
calibre, face anterior do tórax, próximo ao 
esterno. 
 Murmúrio vesicular: suave e menos 
intenso que o som brônquico. O tempo de 
inspiração é maior que de expiração. 
 Som broncovesicular: características do 
som brônquico + murmúrio vesicular. 
Ausculta-se de forma semelhante durante 
a inspiração e expiração. 
- No 1º e 2º espaços intercostais e na 
região interescapular. 
Sons pulmonares anormais contínuos: 
 Estridor: regiões superiores das vias 
aéreas inferiores. 
- Etiologias: obstrução, laringite, edema de 
glote. 
- Som intenso e agudo. 
- Aparece em qualquer fase da respiração. 
 Roncos: som mais grave e rude ocorre 
mais na expiração. 
 Sibilos: som mais agudo e musical ocorre 
na inspiração e/ou expiração. 
 Grasnido: ocorre pela abertura súbita das 
vias aéreas de menor calibre. 
- doenças intersticiais pulmonares e 
bronquiolites. 
- regiões periféricas pulmonares. 
Sons pulmonares anormais descontínuos: 
 Estertores finos: abertura súbita de vias 
aéreas de menor calibre. 
- Som semelhante ao se friccionar os fios 
de cabelo. 
- Aparece do meio para o final da 
inspiração. 
- Edema pulmonar, pneumonia e fibrose 
pulmonar. 
 Estertores grossos: abertura súbita de 
vias aéreas de maior calibre. 
- Semelhante ao som de liquido 
borbulhando. 
- Pode ocorrer na inspiração e/ou 
expiração. 
- Bronquite crônica, bronquiectasias e 
edema pulmonar. 
Sopros: quando auscultamos certas regiões 
do tórax (7ª vertebra cervical no dorso, 
traqueia, região interescapular), podemos 
perceber um sopro brando, mais longo na 
expiração que na inspiração. Essa é uma 
verificação normal. 
- Perda da textura normal do pulmão-
pneumonias bacterianas (hepatização), nas 
grandes cavernas (brônquios de drenagem 
permeável) e no pneumotórax hipertensivo. 
Tais sopros são chamados, respectivamente, 
de tubários, cavitário e anfóricos. 
Referencias 
Porto & Porto, Exame clínico 7ª. Edição 
Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011.

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